Duplo Expresso de Domingo 18/nov/2018
Destaque:
– Romulus Maya e o ativista e artista gráfico Sama recebem a ex-Ministra da Cultura Ana de Hollanda para falarem de Cultura e resistência.
Destaque:
– Romulus Maya e o ativista e artista gráfico Sama recebem a ex-Ministra da Cultura Ana de Hollanda para falarem de Cultura e resistência.
A guerra comercial entre China e Estados Unidos pode trazer consequências catastróficas ao agronegócio brasileiro. Exportando grãos diretamente para a China, sem passar pelas tradings americanas, a Amaggi – a única super trading brasileira de soja – vem inadvertidamente e indiretamente atrapalhando os movimentos estratégicos de chantagem econômica dos EUA contra os chineses. A equação para entender a situação é bem simples: Brasil e EUA são concorrentes nas exportações de produtos agropecuários para o gigante asiático, e a mera ameaça de corte do fornecimento de soja à China colocaria essa hiperpotência asiática, com o seu quase 1.4 bilhão de habitantes, de joelhos.
Isto é, caso não houvesse a alternativa de substituir as importações que antes vinham dos EUA pelas do Brasil. E é exatamente para esse fim que trabalha o Deep State americano e os seus operativos locais no Judiciário e na mídia brasileiros.
No 100º aniversário do Armistício da Primeira Grande Guerra, em Paris, Putin e Trump ocupam o centro do palco, esvaziando o anúncio do anfirtrião, François Macron, da eventual criação de um exército europeu autônomo e fora da estrutura da OTAN. Putin vê a medida com bons olhos, pois fortalece um mundo multipolar.
Putin parece ter deixado claro para Trump que, com o advento do Avangard, o veículo planador hipersônico, a Rússia passa a contar com um armamento que a livra de pressões por parte de Washington.
Além disso, Rússia e China não permitirão nenhum avanço por parte dos EUA no sentido de estrangular economicamente o Irã, país fundamental para a integração eurasiana. Qualquer medida mais temerária por parte de Trump contra o Irã poderá levar a um conflito mundial de consequências catastróficas.
Por que ser “deselegante”?
Porque precisamos saber quem é quem na resistência democrática. Quem efetivamente luta pelas emancipações “gêmeas”: da nação e do povo brasileiro.
Ora, estamos em guerra!
Ainda por cima, híbrida! Forma na qual estratégia de comunicação e táticas diversionistas exercem papel central. Assim como infiltração e falsa bandeira.
Lembremos Sun Tzu!
Em 2016, com o processo de impeachment, parecia que a tampa do esgoto político-institucional brasileiro fora aberto e que, “de uma vez por todas”, iniciaríamos um movimento de purgação e melhoria de nossos quadros. De forma forçada, é claro, pois não seria através da vontade popular direta. Ledo engano (nosso); larga estratégia (deles). Vejamos como será o comportamento desta nau que nos leva ali adiante, se passarmos da rebentação…
Ler maisDestaques:
– O artista visual e ativista Sama comenta: “Vai pra Cuba!”
– O politólogo e analista internacional Eduardo Jorge Vior fala sobre: “Participação de Bolsonaro na reunião do G20 em Buenos Aires”
– Exclusivo: o jurista Luiz Moreira analisa as entrelinhas do depoimento de Lula
– Romulus Maya e Carlos Krebs fazem a análise da conjuntura política.
Nas palavras do autor: “Este artigo é dirigido para os expressonautas. Expande a notável palestra de terça-feira, 13/11, deste genial Felipe Quintas, para a conformação da banca – a dona do Brasil.” O que se coloca na mesa é a discussão das velhas ordens internacionais travestidas como algo novo neste momento, com o incremento de que agora o que chega no Brasil de Bolsonaro é o sistema financeiro transnacional, um apátrida patrimonialista que chega dizendo “…dane-se o Estado Nacional!”
Ler maisDestaques:
– O escritor, sociólogo e analista internacional Lejeune Mirhan comenta: “Novas e velhas ordens internacionais: para onde vai o Brasil de Bolsonaro? Parte 2”
– O Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães comenta a atualidade política do Brasil e do mundo.
– Romulus Maya e Carlos Krebs fazem a análise da conjuntura política.
Destaques:
– O presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC, monto doutor pela Universidade Autônoma Nacional do México – UNAM Nildo Ouriques e o advogado Samuel Gomes comentam: “Basta! A crítica é a nossa companheira!”
– A arquiteta, mestra em Engenharia Civil e doutora em Administração de Empresas Patrícia Vauquier fala sobre: “Empunhar a bandeira que importa”
– Romulus Maya e Carlos Krebs fazem a análise da conjuntura política.
Destaques:
– O cientista político Felipe Quintas comenta: “”Patrimonialismo corporativo e o fim do “populismo” no Brasil golpeado”
– A socióloga Thais Moya fala sobre: “Bolsonaro é “gente como a gente”? – Apontamentos sobre como um capitão fracassado se tornou um “mito” popular”
– Romulus Maya e Carlos Krebs fazem a análise da conjuntura política.
A partir da provocação feita pelo The saker, enviada em forma de trovão da matéria da Russian Today que mostrava ao mundo uma dupla de brasileiros fuleiros fazendo pose de sionistas, Pepe Escobar chafurda no pântano tropical e comenta com seu olhar acurado o que representa este desejo de alinhamento sionista-cristão.
Ler maisDestaques:
– O especialista em Minas e Energia, PhD em Engenharia na área do petróleo, Paulo César Ribeiro Lima comenta: “Educação e Saúde perdem 50% dos recursos do regime de partilha de produção do Pré-Sal”
– A Economista, doutora em Políticas Públicas e mestre em Planejamento e Desenvolvimento Econômico Ceci Juruá fala sobre: “Soberania nacional frente aos resultados eleitorais”
– O jurista Luiz Moreira comenta: “Eleições majoritárias, esquerda identitária e sistema de justiça”
– Romulus Maya e Carlos Krebs fazem a análise da conjuntura política.
Este artigo trata do Substitutivo ao Projeto de Lei nº 209, de 2015. Este PLS (não confundindo com o PSL…) é um verdadeiro assalto ao Fundo Social. Esse Substitutivo representa um corte brutal de metade dos recursos oriundos das receitas previstas na comercialização do petróleo e do gás natural da União destinadas às áreas de educação e saúde. A quem serve isso? Quem serve-se disso?
Ler maisDesperdiçar apoios, bem como gestos de aparente “magnanimidade”, “desprendimento” e “respeito ao povo e à democracia” não é bom para um governo prestes a enfrentar tantas dificuldades. Especialmente porque atender o Nordeste, e seus governadores vermelhos, é relativamente muito barato em termos orçamentários. Além disso, será que o novo governo vai desperdiçar também uma chance de dividir sua oposição?
Ler maisTenho plena consciência das melhoras sociais e econômicas que testemunhei na sociedade como um todo durante o período de governo dos presidentes Lula e Dilma. Também sei que mais de 60% da população brasileira pensa como eu e queria o presidente Lula de volta em 2018. E por isso temos que lutar pela vida e pela libertação do presidente Lula, pois é ele quem representa os anseios de todos nós, brasileiros.
Ler mais“Quer entender o que aconteceu na chamada “ascensão evangélica” nos últimos 20 anos e como retornar o diálogo de esquerda com evangélicos? Em alguns minutos farei um esboço breve.”
Publicamos, a seguir, mais uma importante reflexão proposta por um expressonauta. Desta vez, um que assina “Filósofo da Colina”. E que reage à segunda parte do Duplo Expresso da última terça-feira (“nerd”). Nela, a sociólogo Thais Moya discorreu sobre o tema “Evangélicos: o que são, de onde vieram, o que querem e para onde vão nos levar”.
A festinha hacker na cobertura do homem mais poderoso do Brasil, será suficiente para que o TSE se curve ao povo, de onde todo o poder emana e em nome de quem será exercido?
Ou será necessário um levante armado com os fuzis do Bolsonaro? Ou será que o Bolsonaro, agora eleito, mudou de ideia quanto à imprestabilidade do escrutínio exclusivamente eletrônico – logo, secreto – dos votos?
Quem viver, verá.
A transcricão da fala de Felipe Quintas apresenta como os financistas, as forças armadas (FFAA), a Lava-Jato e evangélicos (ou uma parte expressiva de todos esses), fazem parte dessa grande coalizão que, no final das contas, está levando o Brasil ao caos. As forças que estão no governo Bolsonaro já estavam no governo Temer, e estão aí na política desde o impeachment. E todos ou foram aliados de governos do PT, ou foram favorecidos pelos governos do PT – como no caso da Lava-Jato –, ou então começaram como aliados do governo do PT mas progressivamente, por uma série de razões, se descolaram e tornaram-se oposição a eles.
Ler maisO mercado criou empresas de investimento, poderosos fundos de aplicação, coletando desde fortunas de famílias, lucro de traficantes, subornos de dirigentes privados e públicos, salários de magistrados e barnabés, e, se for possível, as esmolas caridosamente dadas, para estes trilionários, em dólares, fundos de investimentos.
Ler maisO “expressonauta” O.G.M. é acadêmico de exatas que conhece o PT desde o seu nascimento. E que vem observando, desde então, as implicações políticas da tensão ideológica existente entre, de um lado, os elementos sindicais do partido – capitaneados por Lula, é claro – e, do outro, os pequeno-burgueses. A seguir, ele explica como o desequilíbrio nessa soma de vetores a partir do governo Dilma seria DETERMINANTE para o fim, de fato, do Estado nacional brasileiro (a partir de 2016).
Partindo dos comentários do antropólogo Piero Leirner sobre o posicionamento dos militares brasileiros na quadra atual, OGM faz um belo apanhado de como a moralidade pequeno-burguesa de boa parte do PT – e da esquerda brasileira em geral –, bem como a sua proximidade (inclusive pecuniária) com a China, contribuiu de forma decisiva para o estranhamento dos militares com relação ao partido. E mais: também com relação aos próprios chineses.
Destaques:
– O escritor, sociólogo e analista internacional Lejeune Mirhan comenta: “Novas e velhas ordens internacionais: para onde vai o Brasil de Bolsonaro?”
– O Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães comenta a atualidade política do Brasil e do mundo.
– Romulus Maya e Patrícia Vauquier fazem a análise da conjuntura política.
Na entrevista da Professora Maud Chirio há prognóstico sombrio sobre a democracia brasileira, em particular sobre o que será o governo Bolsonaro.
A Professora Chirio chega a projetar que MST e MTST serão declarados, já em janeiro de 2019, organizações terroristas e que haverá interdição do PT.
O que a Professora Maud Chirio não disse, entretanto, é como Bolsonaro declarará terroristas o MST e o MTST, ou seja, quais seriam os instrumentos jurídicos que permitirão a Bolsonaro criminalizar os movimentos sociais.
Destaques:
– A Senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e o advogado Samuel Gomes comentam: “O Brasil que surge das urnas: o desafio nacionalista, popular e democrático.”
– Romulus Maya e Sama fazem a análise da conjuntura política.
Destaques:
– O cientista político Felipe Quintas comenta: “A Coalizão do Caos: a articulação entre financistas, Lava-Jato, militares e evangélicos para desmontar o país”
– A socióloga Thais Moya fala sobre: “Evangélicos: o que são, de onde vieram, o que querem e para onde vão nos levar?”
– Romulus Maya e Patrícia Vauquier fazem a análise da conjuntura política.
No Rio de Janeiro, o governador eleito, Wilson Witzel, solicitou uma pesquisa às tropas das polícias do Estado que apresente o número de atiradores de elite a disposição para trabalhar no que ele chamou de “abate de criminosos”. Wilson Witzel pretende autorizar a policia a assassinar pessoas nas favelas que estejam portando fuzis, sem que os policiais respondam penalmente por homicídio, mas enquadrados na legítima defesa, resgatando a proposta de segurança pública feita pelo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, que é “metralhar a favela inteira”.
Ler maisDizer que esperávamos a vitória do fascismo nas eleições seria um erro. Muito ao contrário. Estávamos confiantes na virada, como apontavam todos os institutos de pesquisa, com a queda de Bolsonaro e a subida de Fernando Haddad. No entanto, a legitimação do fascista veio pelas urnas. Neste primeiro artigo sobre eleições, pretendo apenas apresentar dados numéricos sobre o resultado em si nas eleições presidenciais. Comentar sobre um tema que tenho introduzido na Sociologia que é a relação com a representatividade do eleito/a no conjunto dos eleitores inscritos. Ao final, algumas breves conclusões, tecendo comentários específicos sobre as formas de como um fascista ascende ao poder.
Ler maisPode ser votado no Senado Federal, na terça-feira, dia 6 de novembro de 2018, requerimento de urgência para votar o Projeto de Lei da Câmara – PLC nº 78, de 2018, que altera a Lei nº 12.276/2010 e viabiliza a licitação dos excedentes da cessão onerosa. Aprovada a urgência, a proposição não tramitará por nenhuma comissão de mérito do Senado, a exemplo do que já ocorreu na Câmara dos Deputados.
A Lei nº 12.276/2010 autorizou a União a ceder onerosamente à Petrobras o exercício das atividades de pesquisa e lavra de petróleo e gás natural em áreas não concedidas localizadas no Pré-Sal. A estatal tem a titularidade dos volumes de petróleo e gás cedidos pela União, sendo o exercício das atividades de pesquisa e lavra realizado apenas pela Petrobras, por sua exclusiva conta e risco, nos termos do Contrato de Cessão Onerosa.
As diferenças entre Ciro Gomes e Fernando Haddad podem ser sintetizadas em suas opiniões sobre a criminalização da política promovida por alguns dos membros do Judiciário.
Ciro sempre condenou a criminalização da política, referindo-se à necessidade de respeito à divisão dos poderes como retorno às respectivas atribuições, como retorno às “caixinhas”.
Bem, já Haddad não se limitou a elogiar Joaquim Barbosa, mas reiterou que ele, caso eleito, seria seu conselheiro. Ora, o que tornou Joaquim Barbosa célebre foi sua atuação contra quadros dirigentes de seu partido, inaugurando a narrativa segundo a qual seria o PT “organização criminosa”.