(Paulo) ?Pimenta? no rabo dele mesmo: quem ri por último?

Publicado 28/jan/2019 – 15:12
Atualizado 29/jan/2019 – 21:00

  • A verdade chegou primeiro no Duplo Expresso – de novo! Avisamos que o Deputado Paulo Pimenta, inexplicavelmente reconduzido à Liderança do PT na Câmara, tinha o rabo preso. Que era, por isso, mais um refém da Juristocracia.
  • Daí o acordo que celebrou com a Lava Jato, junto com Wadih Damous, para trair Lula. Fingia defendê-lo, mas enterrava qualquer iniciativa que pudesse, de fato, ajudar a desmascarar Sergio Moro.
  • Agora, um ano depois – quando o farsante já perdeu a utilidade para o Golpe –, seus “esquema$” começam a vir à tona. Anotem: é só o começo…
  • Atualização 21:00e por que agora?

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Do G1:

Primo de Paulo Pimenta acusa o deputado de operar esquema de fraude na fronteira do RS

Médico veterinário Antônio Mário Pimenta, o Maíco, diz que o deputado federal era operador de um sistema que lesou produtores rurais da cidade de São Borja em pelo menos R$ 12 milhões. Parlamentar nega as acusações.

Vídeo:

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Comentário – do perfil de Romulus Maya no Facebook:

?PIMENTA, PAULO: NO RABO DELE MESMO!?
A verdade chegou primeiro no
Duplo Expresso – DE NOVO!
Avisamos que Paulo Pimenta tinha rabo preso. Que era mais um refém da Juristocracia. Daí o acordo que celebrou com a Lava Jato, junto com Wadih Damous, para trair Lula. Fingia defendê-lo, mas enterrava qualquer iniciativa que pudesse, de fato, ajudar a desmascarar a Lava Jato.
Nós do Duplo Expresso avisamos o PRÓPRIO LULA, inclusive. Como os “expressonautas” bem sabem, fomos a maior vítima da parceria Pimenta/ Moro.
(Ver provas no artigo “O elo entre Eduardo Cunha, Paulo Pimenta, Wadih Damous e Luis Nassif: xeque do Duplo Expresso” – link: https://duploexpresso.com/?p=101872)
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Pois agora, com Lula já preso e com o “parceiro” Moro no Ministério da Justiça!, o canastrão Pimenta e suas simulações perderam a utilidade para o Golpe. Daí começam a vazar suas estripulias… hmmm… “comerciais”, digamos.
Anotem: muito pouco, ainda!
Para terem uma ideia: fontes no RS relatam que essa tal companhia “arrozeira” de Pimenta, que – como visto no vídeo – armazenava nos seus silos e exportava apenas vento, serviria em realidade para esquentar dinheiro frio de coisa muuuito mais cabeluda…
?
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No matéria no link abaixo, apenas a ponta do iceberg, com o próprio PRIMO de Paulo Pimenta abrindo o jogo, em vídeo:
Na hora de pagar o pato, não quis mais ser o “Queiroz” do seu primo.
“DJ Paul Pepper” perdeu o laranja!
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Em suma: entendeu agora por que o Golpe foi – e continua sendo – um passeio no parque?
A suposta “resistência” está cheia de reféns de dossiês, resultando em infiltração e cooptação nas nossas fileiras!
Em tempo: Paulo Pimenta segue sendo líder do PT na Câmara (!)
Rabo preso coletivo??
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P.S.: A “Central do Plano B” (ou Brasil 171), que todo dia estampa o DJ na sua capa ($$$), com ele repercutindo e comentando até bordado de ponto de cruz, desta vez sumiu com ele do site. rs
Minha gente, tá tudo dominado.
Rabos presos recíprocos!
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P.P.S.: A prova do pudim: se Pimenta, de fato, incomodasse a Lava Jato com a sua “atuação” em favor de Lula (com duplo sentido mesmo), não teriam pautado esse julgamento no STF no ano passado?
E impedido ele de disputar a eleição com a Ficha Limpa?
Lembrem: é “com STF, com tudo”…
Esse “embargo de gaveta” dado pelo STF – de 10 anos! – é mais batom na cueca do DJ: operador do Golpe dentro do PT!
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Comentário de Marc Nt, jurista de esquerda do RS: “A ZH-RBS não é a melhor fonte para nada. Mas o repórter dessa matéria se especializou em matérias investigavas de corrupção….todas com algum grau de sensacionalismo mas nenhuma com ausência de provas suficientes. Mais de um processo criminal ou por improbidade foi iniciado com base em reportagens dele e todas resultaram em condenações corretas. Ele tem boas fontes na área policial pelo que se diz por aqui”.
Outra fonte no RS, também do meio jurídico – e que já passou inclusive denúncias ao repórter em questão -, confirma o relato de Marc NT sobre a seriedade do seu trabalho, em áudio enviado ao Duplo Expresso.

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ATUALIZAÇÃO 21:00: mais algumas reações (na seção de comentários), que vão ao ponto

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João de Paiva Andrade
E o Duplo Expresso, mais uma vez, mostra por que está muuuito à frente dos demais blogs, que se dizem progressistas. Não dá para acreditar em toda essa história do ZH-RBS/Globo, mas que o deputado Paulo Pimenta está enrolado e comprometido com esquemas nebulosos, ah, isso está claro como o sol do meio dia. A depuração foi iniciada.
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Romulus
Rapaz, e se o “arroz fantasma tipo exportação” for só pra justificar contabilmente o ingresso de dólares frios? Só a lavanderia de dinheiro sujo, oriundo de atividade criminosa? Se esse jornalista quiser, ele pode ir atrás e encontrar coisa MUITO mais cabeluda. O “core business” do DJ. Mas ele tem que correr. Tem mais gente indo atrás… rs
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Tiago O problema é que ao desencavar os podres dele, sempre vão tratar de relacioná-lo ao Lula. Até quando cai, ele prejudica o Lula. Aliás, por que resolveram abatê-lo neste momento? Mais uma gentileza da Globo aos Bolsonaros, tal como a reportagem sobre a “namorada secreta” do Carluxo?
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Romulus
(1) Com Lula preso, Bolsonaro eleito e Moro na Esplanada, Paulo Pimenta perdeu a serventia como simulador e operador do Golpe dentro do PT. Perdeu a blindagem;
(2) Mais importante: Plano B – o episódio se insere na briga interna dentro do PT entre os que querem manter Gleisi na presidência e os que querem colocar Haddad imediatamente nela, já o anunciando inclusive como o candidato do partido pra 2022.
Muita gente no PT, especialmente no RS, sabe há muito das “estripulias” de Pimenta. É bastante coisa. E pesada.
Além disso, ele fez muitos inimigos no seu caminho. Vários nos procuraram, voluntariamente, para contar o que sabem inclusive.
Era só questão de timing: (A) surgir alguém que queria ouvir as denúncias e apurar; e (B) Pimenta perder a serventia à Juristocracia e, portanto, a blindagem. Parece que a hora chegou.

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Matéria, na forma escrita, com a denúncia do primo do “DJ”, também no G1:

Primo de Paulo Pimenta acusa o deputado de operar esquema de fraude na fronteira do RS

Médico veterinário Antônio Mário Pimenta, o Maíco, diz que o deputado federal era operador de um sistema que lesou produtores rurais da cidade de São Borja em pelo menos R$ 12 milhões. Parlamentar nega as acusações.

Por Giovani Grizotti, RBS TV

28/01/2019 07h52  Atualizado há 5 horas

Primo de Paulo Pimenta acusa o deputado de operar esquema de fraude na fronteira do RS
Primo de Paulo Pimenta acusa o deputado de operar esquema de fraude na fronteira do RS
Bom Dia Rio Grande

Primo de Paulo Pimenta acusa o deputado de operar esquema de fraude na fronteira do RS

O primo do deputado federal Paulo Pimenta (PT) acusou o parlamentar de operar um esquema de fraude na fronteira do Rio Grande do Sul. Em entrevista à RBS TV, o médico veterinário Antônio Mário Pimenta, o Maíco, diz que o deputado era operador de um sistema que lesou produtores rurais da cidade de São Borja em pelo menos R$ 12 milhões.

Arrozeiros do município alegam ter sofrido o golpe após vender a produção para uma arrozeira. Entregaram os cereais, mas não receberam o pagamento.

O agropecuarista Odon Motta dos Santos foi atrás do administrador da empresa, o veterinário Antônio Mário Pimenta e ouviu que o verdadeiro dono era o primo de Maíco, o deputado federal Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara.

“Eu vasculhei Rio Grande, vasculhei Porto Alegre, vasculhei tudo que é parte que eu podia. Pedi ajuda, e o arroz não apareceu, simpelsmente sumiu. Se eu nao vendi e sumiu isso, é puro mérito do roubo”, diz o agripecuarista.

“Eu sou de uma leva de uns seis ou mais que perdemos de 7 a 10 mil sacos de arroz. E teve dois ou três que levaram prejuízo de 90 mil sacos, outro de 150 mil sacos”, afirma um dos agropecuaristas afetados, que preferiu não se identificar.

Pimenta é investigado por estelionato no Supremo Tribunal Federal desde 2012. Parecer da Procuradoria Geral da República afirma existir “indícios que apontam para o deputado federal como o verdadeiro proprietário da arrozeira, ou, ao menos, como quem mantenha com a citada empresa algum grau de vinculação que o faça também responsável pelas fraudes noticiadas”.

Localizado pela RBS TV na cidade de São Francisco de Assis, Maíco admitiu ligações do primo com a empresa. Disse ter assumido a arrozeira ao ser convencido pelo deputado de que seria um bom negócio, já que a empresa recém teria realizado uma negociação de arroz avaliada em R$ 8 milhões, o que demonstraria um boa situação financeira do negócio.

“De fato, era um negócio fantástico, um negócio de 200 mil sacos de arroz, pegando uma empresa capitalizada. É praticamente um ano inteiro sem ter que comprar arroz”, afirma Maíco.

O primo diz que o parlamentar seria o “operador” de um esquema do qual também fariam parte um advogado e lobista de Brasília e o ex-diretor de Infraestrutura do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Hideraldo Caron, afilhado político de Pimenta, que deixou o governo Dilma em 2011 por suspeitas de corrupção. Maíco diz que participou de uma reunião com ambos.

Maíco: “Foi explicado (na reunião) como seria a operação da empresa, que o negócio era bom, estava andando. Até eu acreditei”.

Repórter: “Isso levava o senhor a crer que o dono do dinheiro era Caron?”

Maíco: “É, porque prestava conta para ele”.

No entanto, o negócio supostamente lucrativo virou frustração. O primo do deputado descobriu que a carga de R$ 8 milhões de arroz não existia. E, ao checar a autenticidade de laudos usados para atestar a quantidade e qualidade do cereal, descobriu que os papéis eram falsos. Alertada por Maíco, a empresa certificadora, a Clacereais, com sede em Pelotas, denunciou o caso à Polícia Federal em 2009.

“Vimos que os documentos não eram legítimos e que tinha sido furtado documento interno da empresa, com falsificação dos resultados que até não condizem que as especificações técnicas do produto em questão”, afirma o dono da Clacereais, Edemundo Rodrigues Garcia.

O inquérito ainda não esclareceu o que estaria por trás da negociação do arroz, se o dinheiro de fato, existiu, e qual a origem. Depois da entrevista à reportagem, o primo do deputado Paulo Pimenta prestou depoimento à Polícia Federal. O relato deve ser encaminhado ao Supremo, para ser anexado ao inquérito no qual o parlamentar já teve o sigilo bancário quebrado. Decisão do STF publicada no mês passado impôs uma dupla derrota ao deputado: além de negar o arquivamento da investigação, os ministros decidiram remeter o processo à Justiça Federal de Uruguaiana, contrariando pedido de sua defesa.

Remessas de dinheiro a posto de gasolina

Apesar das dificuldades em tocar o negócio, Maíco diz que, algumas vezes, a arrozeira chegou a dar lucro. E que fez transferências bancárias e depósitos em dinheiro na conta de um posto de gasolina que pertence ao deputado, que fica na Zona Norte de Porto Alegre. Avaliado em R$ 485 mil, a empresa aparece na relação de bens de Paulo Pimenta, declarada à Justiça Eleitoral. Em 2014, fez doação de R$ 15 mil para a campanha do petista.

“Ele [deputado] pediu para fazer umas remessas, não sei se ligada a ele, para um posto de gasolina em Porto Alegre. Umas três ou quatro remessas, talvez mais, faz muito tempo, no valor de R$ 30 mil, R$ 40 mil, na época”, recorda Maíco.

Ele conta que as remessas eram feitas de forma fracionada, sempre em pequenas quantias, por orientação do deputado. O veterinário diz que não teve intenção de enganar os produtores. Ele admite, no entanto, que houve má gestão e que as operações da empresa se transformaram em uma espécie de “pirâmide”, na qual novas transações eram feitas para cobrir rombos anteriores.

“Quando tu estás no negócio, tu não estás pensando, tu não faz de sã consciência, tentando dar golpe. Caso contrário, nem estava aqui, tentando reverter o prejuízo”, afirma.

Maíco diz que foi orientado pelo primo a deixar a cidade de São Borja após o calote. Mas decidiu permanecer no município. Mudou-se apenas há poucos meses, para cuidar das terras da família em São Francisco de Assis.

“Só do meu próprio bolso já perdi pra mais de R$ 300 mil, R$ 400 mil entre [ações] trabalhistas e coisa que foram pagas. Eu paguei [algumas dívidas] vendendo gado, eu sou produtor, minha origem é dentro de uma cooperativa, eu sou veterinário de formação, eu sei onde é que arde”, afirma.

O deputado Paulo Pimenta negou todas as acusações. “Esse assunto não me diz respeito, não existe nada no processo que me vincule a essas denúncias, essa investigação tem mais de 10 anos. Nós temos certeza da nossa absoluta inocência nesse processo, da manipulação que está sendo feita envolvendo o meu nome e o nome de outras pessoas. E ninguém mais do que eu quer que esse processo seja concluído o mais rapidamente possível”, afirma.

A reportagem tentou entrar em contato com o Hideraldo Caron, mas não o encontrou.

Primo do deputado federal Paulo Pimenta (PT), o médico veterinário Antônio Mário Pimenta, diz que o deputado era operador de um sistema que lesou produtores rurais da cidade de São Borja — Foto: Giovani Grizotti/RBS TV
Primo do deputado federal Paulo Pimenta (PT), o médico veterinário Antônio Mário Pimenta, diz que o deputado era operador de um sistema que lesou produtores rurais da cidade de São Borja — Foto: Giovani Grizotti/RBS TV

Arrozeiros do município alegam ter sofrido o golpe após vender a produção para uma arrozeira. — Foto: Reprodução/RBS TV
Arrozeiros do município alegam ter sofrido o golpe após vender a produção para uma arrozeira. — Foto: Reprodução/RBS TV

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P.S.: testemunhando o rabo preso de Paulo Pimenta e Wadih Damous, em vídeo:

 

 

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Em tempo:

Xeque-mate do Duplo Expresso: o elo entre Eduardo Cunha, Paulo Pimenta, Wadih Damous e Luis Nassif

Publicado 31/dez/2018 – 16:03
Atualizado 2/jan/2019 – 13:55

Parte II (de II)

  • Tudo começou quando, no final de 2017, Wellington Calasans e Romulus Maya abordaram com bastante ceticismo um pequeno “artigo” de Luis Nassif publicado com toda a discrição (sem qualquer destaque em seu site) em que esse reforçava algo que ambos os apresentadores sabiam – e provaram (com documentos e imagens) – ser mentira: Eduardo Cunha estaria, naquele momento, “preso” em Curitiba. Mais que isso, “humilhado e ofendido”, não mandaria mais nada na política brasileira (segundo Nassif!).
  • Foi justamente diante de pressões – vindas de onde menos esperávamos! – para que não mais abordássemos o tema da “prisão” (fake) de Eduardo Cunha – e também o “Caixinha unificado suprapartidário da ALERJ” – que Wellington Calasans e Romulus Maya, um par de semanas depois, criaram página própria: este Duplo Expresso. Com total independência e ausência de rabo preso.
  • E, nessa mesma pegada, que venha 2019! Estamos todos juntos, na mesma trincheira. E já sabemos quem, nela, está na realidade trabalhando para o outro lado. Pelo menos para isso valeu 2018, não é mesmo?

(link para a Parte I: Documento da ONU sepulta Luis Nassif: o caso Duplo Expresso/ Romulus Maya” – 24/dez/2018)

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(1) O Início

Tudo começou quando, no antigo programa “Expresso da Manhã” (ainda hospedado na página do blog O Cafezinho), Wellington Calasans e Romulus Maya abordaram com bastante ceticismo um pequeno “artigo” de Luis Nassif publicado com toda a discrição (sem qualquer destaque em seu site) em que se reforçava algo que ambos os apresentadores sabiam – e provaram (com documentos e imagens) – ser mentira: Eduardo Cunha estaria, naquele momento, “preso”. Mais que isso, um certo “relato anônimo”, ali “transcrito” por Nassif, dava conta de que Cunha, o homem que tem dossiês sobre tudo e sobre todos em Brasília, agora “humilhado e ofendido”, passaria seus dias a limpar latrinas, expiando seus pecados.

– Ah, e também a entoar salmos bíblicos, não esqueçamos!

O estranho “artigo” tinha o propósito, explicitado lá pelo final, de afirmar que Eduardo Cunha não mandaria mais nada na política brasileira, ao contrário do que afirmou Romulus Maya em artigo de grande repercussão, de apenas 3 dias antes.

  • Duplo Expresso:

 

  • Luis Nassif (& Eduardo Cunha):

 

– Notar: “pressão”, diz a tag do “artigo” de Nassif.
Pedido se socorro?
Senha para os mais atentos?

O próprio Luis Nassif registrara no seu site, menos de 3 meses antes, condenação que sofrera no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro – onde urubu voa de costas, diga-se – por alegados “danos morais” impingidos ao mesmo Eduardo Cunha.

De se notar a pegada irônica – justa – não apenas no texto mas também na própria ilustração feita por Nassif para o post, em completo contraste com o que o próprio afirmaria, pela boca de “um anônimo”, semanas depois:

(…)

 

Montagem com Eduardo Cunha de “freirinha”?

 

Deve ter sido daí que saiu, semanas depois, a ideia de Cunha “entoando salmos bíblicos por entre uma latrina e outra”. O inconsciente traiu Nassif?

Diante de tudo isso, Wellington Calasans e Romulus Maya somaram dois e dois e aventaram, ainda como hipótese, em artigo e em seu programa, a ideia de que a publicação – posterior – de Nassif reforçando o álibi de um Eduardo Cunha “pio”, “sem qualquer brio” (ou poder!), “preso exemplar”, pudesse ser fruto de pressões de Cunha e de seus parceiros no Judiciário:

 

 

Diante do nosso alerta, solidário!, o “jornalista”, ficou irado. Resolveu apelar. E “carteirar”. Não apenas colocando na boca dos apresentadores uma mentira sua, uma suposta “ameaça de morte” – nunca mencionada por nós –, mas também pressionando seus pares de “Blogosfera (dita) Progressista” para que nos proscrevessem:

 

O recurso a José Dirceu, expondo indivíduo então na mira prioritária da meganhagem, para que assumisse – a posteriori – a paternidade da hagiografia do “Santo Cunha Lava-Latrinas” é capítulo à parte. Exatamente naquele dia Dirceu retornava, de carro, a Brasília vindo de Curitiba, para onde se dirigira para que fosse trocada a bateria da sua tornozeleira eletrônica. Alcançado no celular do assessor que o acompanhava, Dirceu, que de nada sabia, tomou ciência – através de não outro que o próprio Romulus Maya – de que seu nome fora jogado por Luis Nassif numa fogueira, bastante midiatizada.

Após o relato do que se passava, Dirceu encontrou-se em uma sinuca de bico: ao mesmo tempo em que não fora mesmo o autor da tal “hagiografia” relatada por Nassif, não queria trocar com esse o “favor” de expô-lo. Ainda mais como mentiroso. Afinal, ambos têm relações há décadas.

Chegando a Brasília, havia recado em casa para que Dirceu retornasse ligação de Nassif assim que possível. Nela, o “jornalista” apelou para as décadas de amizade, pedindo não apenas para que Dirceu (i) se afastasse daqueles que viriam a criar, um par de semanas depois, o Duplo Expresso; mas também para que o ex-Ministro (ii) assumisse, mesmo, a paternidade da ridícula “hagiografia de Santo Cunha limpa-bosta”.

Com relação ao último pedido, não havia como Dirceu cumpri-lo. Nem que quisesse. Nassif chegara tarde: ao longo de todo aquele dia mensagens e áudios, em abundância, foram trocados entre, de um lado, Dirceu e seu assessor e, do outro, Romulus Maya. Como corolário dessa conversa – e da sinuca de bico em que Nassif colocara Dirceu – chegou-se à redação de uma nota conjunta. Nota essa que, para bom entendedor, é tratado:

(do min. 1:22:54, já marcado no link abaixo, ao min. 1:26:22)

 

Procurado ontem, José Dirceu estava em trânsito. A comunicação com a assessoria era intermitente, com quedas sucessivas de sinal.
Portanto, ele sequer sabia do envolvimento do seu nome no noticiário.
Na verdade, quem passou a citação em questão fui eu (Romulus Maya)!
Segundo a assessoria que o acompanhava, Dirceu, mantendo a discrição habitual, preferiu não se pronunciar oficialmente. Defende que o momento é de união entre os canais de comunicação da resistência.
O que foi relatado fora dessa diretriz, não repetirei sem autorização expressa.
Respeito o sigilo de fonte.
E entendo, evidentemente, as circunstâncias por que passa Dirceu diante do Estado de exceção.
Dirceu é um troféu para a meganhagem.
Um alvo fácil a quem se pode recorrer quando em dificuldades perante a opinião pública, como no presente.

 

Era tamanha a mentira do “caneta” que o advogado Rubens Rodrigues Francisco, comentarista daquele programa, visitou diversos presídios e provou – com documentos e imagens – que Nassif mentira ao afirmar que Cunha estaria preso em Curitiba. O ex-deputado estava, há tempos, incógnito. E em Brasília. Pior: com comportamento nada “exemplar”, em nada condizente com a narrativa de um homem “pio”, sem qualquer resquício de brio ou poder. Alguém “insignificante”, como tentava pintar Nassif:

 

Ora, conforme decisão – colegiada – do STF, reproduzida no artigo de Rubens, tanto os Ministros que a assinam como também a PGR reconheciam não apenas que (i) Eduardo Cunha estava então em algum lugar – até hoje não determinado – de Brasília; como (ii) mantinha sua influência na política nacional.

Se não bastassem os documentos e imagens reunidos, jornalista do Grupo Globo foi ao twitter contar que o rei estava nu. Ou melhor – que estava solto e clandestino em Brasília (onde Dirceu não ficou preso, mas sim no Paraná):

 

Mais: além de pronunciamento da Procuradoria Geral da República e de uma Turma do STF reconhecer por escrito não apenas que (i) Eduardo Cunha estava em Brasília – e não “em Curitiba” conforme o “relato” de Nassif – e que (ii) seguia, sim, mandando e desmandando na política nacional – mais uma vez em contraste com a “narrativa” Nassif/ Cunha –, sequer prontuário com o histórico de Cunha enquanto “detento” existe! Quando o requisitamos, fomos informados de que “seria preparado” (?!). I.e., depois do nosso pedido (!)

  • Pedido do Duplo Expresso, junto ao Provítimas, do início de 2017, ao Departamento de Controle e Custódia de Presos de Brasília pelo prontuário do “detento” Eduardo Cunha:

https://www.duploexpresso.com/wp-content/uploads/2018/02/word-image.jpeg

 

Piada pronta: prontuário, com entradas corriqueiras de cada movimentação de um detento, não “se prepara” retroativamente: ou – já – existe ou não existe!

*

(2) Um padrão? O reforço da tese de aluguel de pena por Luis Nassif: o caso de Gilmar Mendes

Meses antes, Luis Nassif publicara outro texto “enigmático”, também com recados cifrados dirigidos a “bons entendedores”. Sabendo o que hoje sabemos, torna-se quase certo o objetivo de trocar uma publicação que fora pedida por Gilmar Mendes pelo perdão de indenizações devidas por Luis Nassif ao Ministro do STF. Uma mão lavaria a outra. Vejamos:

“Dica” (!) a Gilmar Mendes:

Prezado Ministro Gilmar Mendes,
desculpe pelo “prezado”, mas depois de três processos que me move, já me sinto quase íntimo de V. Exa.
Tomo a liberdade de, sem que me fosse pedido, dar-lhe alguns conselhos. E nem pretendo descontar das condenações que, por sua influência, certamente os tribunais  superiores me aplicarão, até que o caso chegue ao Supremo e eu possa ser defendido pelo campeão do garantismo, Ministro Gilmar Mendes.
Discussões jurídicas são complexas. Não são pau pau, pedra pedra, como nas partidas de futebol. E quando o tema são os limites do poder jurisdicional e o controle dos atos administrativos, a discussão é mais complexa ainda. Não há uma fórmula que resolva, como uma mágica de cabeça-de-planilha, mas um conjunto de princípios que necessitam ser interpretados. E neles cabem interpretações variadas, razão pela qual o STF (Supremo Tribunal Federal) não foi substituído, ainda, por um bigdata.
(…)
Não é ridículo um jornalista, sem formação jurídica, se prestar a dar lições de direito a um Ministro do Supremo? Tenho certeza que é. Por isso o texto acima não tem nenhuma intenção jurídica, apenas um sentido pedagógico, para mostrar como jornalistas abordam temas especializados. No meu caso, me baseei em uma simpática conversa no café da manhã.
(…)
Não dá, nem em nome da amizade mais desinteressada (!), um jornalista se apresentar como alto especialista em direito, assumindo ideias que são obviamente transmitidas por Gilmar Mendes e exercitá-las de maneira taxativa, fuzilando outros Ministros, adversários de Gilmar Mendes, e defendendo políticos aliados de Gilmar Mendes.
(…)
Um abraço. De nada.

 

Contexto:

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(3) Grito de independência: surge o Duplo Expresso, em janeiro de 2018

Foi justamente diante de pressões para que Wellington Calasans e Romulus Maya não mais abordassem o tema da “prisão” (fake) de Eduardo Cunha – e também o “Caixinha unificado suprapartidário da ALERJ” – que ambos, um par de semanas depois, criaram página própria: este Duplo Expresso. Com total independência e ausência de rabo preso.

Logo chegou o primeiro malandro, Paulo Pimenta:

 

Seguiu-se ligação telefônica em que o Deputado insistiu em saber como Romulus Maya chegara à informação de que houvera um acordo entre Sergio Moro e Eduardo Cunha – e mais ele e Wadih Damous, o que fora omitido no texto publicado – para a exclusão de Tacla Durán do Relatório da CPMI da JBS.

Evidentemente, Romulus Maya desconversou.

Não é “inusitado”?

Um (i) representante do povo, ainda por cima com (ii) formação de jornalista, tentando levantar o sigilo de fonte?

Na sequência chegou o segundo, Wadih Damous, mais malandro ainda que Pimenta, usando interposta pessoa para diminuir o grau de exposição. Como o próprio Miguel do Rosário declinou, em artigo, do sigilo quanto à sua identificação como o mensageiro do “enrolado” Wadih Damous, não há mais necessidades de tarja:

  • “Prisão” fake de Eduardo Cunha – mensagem de Wadih Damous, via Miguel do Rosário:

 

  • “Caixinha da ALERJ” – áudio de Miguel do Rosário, mais uma vez – certamente – passando recado de Damous:

(tem mais de onde vieram esse print e esse áudio. Mas, como um deles envolve terceira pessoa ainda preservada – alucinada gritando ao fundo –, prefiro guardar por ora)

Quanta “previdência” jornalística! Imagino o tipo de “documento” que Wadih e Rosário exigiam para a publicação dessas importantes denúncias. Isso, na iminência de Lula ser preso pelo mesmo Sergio Moro (!)

– Ata lavrada em cartório do pacto?

– Com as firmas de Eduardo Cunha, Sergio Moro, Paulo Pimenta e Wadih Damous reconhecidas?

– A avença dos termos da traição a Lula e o que os dois “petistas” (?) receberiam em troca?

– Os recibos, assinados, dos pagamentos do “Caixinha” aos deputados da ALERJ?

– E também a deputados FEDERAIS (opa!) do Rio de Janeiro?

Ora, por favor…

Só trabalhamos com fontes seguras, sérias. Nunca demos um tiro n’água aqui. E não foi diferente dessa vez. No Duplo Expresso, a verdade chegou primeiro: um ano antes. Não apenas com relação à situação “prisional” (sic) de Eduardo Cunha, mas também com relação ao Caixinha da ALERJ. Se o “enrolado” Wadih Damous queria “documentos”, o COAF chegou agora para ajudar – ainda que apenas um ano depois do Duplo Expresso.

E, convenientemente, com (i) Lula já preso; (ii) Bolsonaro já eleito; e (iii) o corrupto Sergio Moro ocupando o Ministério da Justiça (!)

Chave “Elisângela” – a “Queiroz” do PT do Rio de Janeiro (de Wadih Damous):

Ei, você que está compartilhando as tags #OndeEstáQueiroz e #FalaQueiroz:
-Cuidado porque, daqui a pouco, quem chega é a *Elisângela*!
Não sabe quem é?
Pois é.
Informe-se.
Assessora na ALERJ – do PT.
Movimentou 22 vezes mais: R$ 26,5 milhões!
Nós explicamos, ainda em 2017:
– O “Caixinha” na ALERJ é unificado. E SUPRA-partidário.
– Cuidado com o próprio rabo, macaco!
*
Links sobre o “Caixinha”, exposto há mais de ano no Duplo Expresso.
De novo, unificado e su-pra-par-ti-dá-rio:
*
Bem antes de (i) denunciarmos a “prisão” – fake – de Eduardo Cunha (com documentos) em dezembro de 2017 (https://www.ocafezinho.com/2017/12/21/seguindo-as-pistas-da-prisao-de-eduardo-cunha-o-caminho-da-verdade/); e de (ii) publicarmos o documento que prova crime de Sergio Moro em fevereiro de 2018 (https://duploexpresso.com/?p=89657), foi uma publicação de Romulus Maya relatando esse “Caixinha”, ainda em novembro de 2017, que nos trouxe (inadvertidamente!) a inimizade, perpétua, do Suplente – feito Deputado – Wadih Damous.
(…)
*
Matéria do Jornal O Dia (RJ) – que você *não* verá repercutida na “Blogosfera (dita) progressista” (também com o seu rabo preso – ver https://duploexpresso.com/?p=101640):
 
“Quem é Elisângela Barbiere?
É assessora Especial de Técnica Parlamentar lotada no gabinete do presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT), que disputa novamente o posto de comandante da Casa.

[D.E.: OPA! “Disputa novamente o comando da ALERJ”. Ou seja, disputa a administração do “Caixinha”!]

 

Segundo o Coaf, quatro funcionários de Ceciliano movimentaram em contas bancárias R$ 49,31 milhões, o maior valor na Alerj.
Consideradas suspeitas, as ações estão sendo investigadas. Pois bem. Elisângela fez transações em uma conta do Banco Itaú, em Paracambi, de R$ 26.510.942,00, entre 2011 e 2017.

Como e por que uma assessora, com salário líquido de R$ 5.124,62, movimentou tanto dinheiro?
Sem explicação
Ceciliano não deixou Elisângela se explicar sobre a fortuna. Informou que sua assessora só falaria ao Ministério Público. “O Coaf descreve que foram (movimentações) entre CNPJs, uma vez que ela tem participação societária numa empresa”, disse ele.

[D.E.: e você aí ridicularizando a “venda de carros usados” do Queiroz, não foi?]

 

(…)
Incompatível

O Coaf informa que Elisângela fez 138 saques, em dinheiro vivo, de R$ 980 mil. Mais: em 2016, ANO ELEITORAL, fez transações de R$ 2 milhões.
[D.E.: opa! Lembram do principal propósito do “Caixinha”, conforme relatamos ainda em 2017??
Financiar eleições.
Se o parlamentar fazia isso, “pela causa”, ou se embolsava para si mesmo ia do juízo individual de cada um]

 

“A movimentação financeira em conta não foi considerada compatível”, escreveu o órgão.
Depósitos

Outros R$ 483,5 mil “correspondem a depósitos em espécie, realizados nos caixas eletrônicos e terminais de caixa das agências na cidade do Rio de Janeiro”, diz o Coaf.
(…)”
(…)

*

Emoção incontida: a reação de alguém surpreendido com o alcance da infiltração do Golpe na (suposta) “esquerda”:
 

*

Em seu último post do ano de 2017, Miguel do Rosário – sem avisar, antes ou depois, Romulus Maya ou Wellington Calasans – paga um “óbulo” e conclui o texto com retratação a Luis Nassif, fazendo menção ao episódio Eduardo Cunha:

Aproveito a ocasião para me retratar, enquanto editor do Cafezinho, em favor de um amigo dileto deste blog, o jornalista Luis Nassif. Um colaborador nosso, que também já perdoei por suas palavras, manifestou-se, por um exagero retórico, de maneira injusta em relação a Nassif. Tudo por causa de um choque de narrativas relativas a Eduardo Cunha. Cunha, de fato, é tratado com uma estranha deferência pela mídia e pelo sistema de justiça. Ele é tratado pela mídia como todos os presos deveriam ser tratados, com dignidade. Enquanto Sergio Moro permitiu que presos em Curitiba se tornassem como que animais de zoológico, e fossem observados por atores e produtores do filme da Lava Jato (o que prova que a lei NÃO é para todos), enquanto Sergio Cabral, Rosinha Garotinho, Marcelo Odebrecht são expostos à execração pública, Eduardo Cunha é protegido, a ponto de alguns levantarem até mesmo suspeitas se estaria realmente preso. Entretanto, isso é outra história. Nós, internautas que compõem, a meu ver, o núcleo duro e em expansão de resistência democrática, devemos cuidar para nos mantermos unidos, fraternais e solidários uns com os outros. Peço, então, desculpas a Nassif pelas palavras de nosso colaborador e reitero o respeito e admiração que tenho por seu trabalho.

 

Alertados sobre tal “passagem” por membro da Comunidade Duplo Expresso, mantivemos o que dissemos:

 

Ato contínuo, começamos os trabalhos – em meio ao Réveillon! – para a criação de um novo site, sem “óbulos” a pagar a quem quer que fosse. E sem rabo$ preso$ com ninguém:

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(4) Segunda rodada: a tentativa de erradicação em virtude do “documento-bomba do Duplo Expresso”

Menos de dois meses depois, com o site do Duplo Expresso já no ar, recebemos, depois de muito correr atrás, e – mais importante – publicamos, documento que compromete de forma inapelável o esquema Sergio Moro. Comprova, documentalmente, o crime de fraude processual praticado por Moro contra o ex-Presidente Lula, cuja defesa é impedida, de maneira fraudulenta – justamente conforme atesta esse documento – de arrolar o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán como testemunha.

 

Como não poderia deixar de ser, conclamamos os deputados federais petistas Paulo Pimenta, Paulo Teixeira e Wadih Damous – que monopolizavam a defesa de Lula no Congresso –, a explorarem o potencial explosivo de tal documento. Explorar politicamente, é óbvio, posto que o Judiciário estava todo comprometido. Mas eis que ali, naquele nosso clamor, teve início uma das mais perversas e criminosas perseguições contra a nossa página, às pessoas dos dois editores e, por extensão, a toda a equipe.

O “DJ Paul Pepper” – alcunha dada por nós a Paulo Pimenta, deputado de fraca atuação política concreta, para além de lives de Facebook, difusão de hashtags e cooptação de blogueiros “camarada$”– usou toda a máquina do PT, exigindo o compartilhamento de conteúdo onde ele e o parceiro Wadih Damous afirmavam que os editores do Duplo Expresso eram “infiltrados”, “novos Cabos Anselmo”, etc. Tudo para desviar o foco sobre o documento que poderia ter ajudado a salvar Lula.

 

Por óbvio, também enviamos o documento para outros políticos. E também sindicalistas, líderes de movimentos sociais, jornalistas, etc. Entretanto, prevaleceu o “rabo-presismo” dos “companheiros”: todos reféns de todos. O cartel se fechou contra nós – e também o documento.

E Lula, esse, ficou fechado onde está.

Contudo, como tal rabo preso, coletivo, é grande mas não universal, a forma desproporcional como fomos atacados chamou a atenção de diversos intelectuais, políticos e militantes. Sobretudo para o que realmente importava: o documento que incriminava Sergio Moro. O desvio de foco com acusações bizarras de que éramos agentes da extinta KGB e da CIA (o DJ Paul Pepper nunca leu nada sobre Guerra Fria?) virou piada nas redes sociais.

Eis, por exemplo, mensagem sem nenhum senso de ridículo enviada – de próprio punho – para todos os contatos do “DJ” em Brasília e grupos do PT no Whatsapp Brasil afora (3/mar/2018):

 

Só mesmo o desespero – péssimo conselheiro – para levar alguém a indicar “vínculo com a CIA” de um programa que tem como comentarista, todas as quintas-feiras, o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães (!)

Mas, mais do que isso, DJ Paul Pepper e Wadih Damous parecem, no episódio, ter cometido outro crime, não é mesmo? Afinal, prevaricaram ao tomarem conhecimento de tão grave denúncia – internacional, vejam! – envolvendo “riscos” para a segurança de três bravos Senadores da República e não terem feito nada. Sequer denunciaram à PGR!

Que nada: tal “grave denúncia” ficou apenas em corrente de WhatsApp mesmo…

Diante de tamanha desmoralização, partiu-se então para o aluguel de canetas de blogueiros.

Depois das fracassadas tentativas de promover uma briga entre Wellington Calasans e Romulus Maya (com diversas ligações telefônicas falando mal de um ao outro), foi iniciada a sequência de publicações com fortes agressões contra a reputação dos editores desta página. Blogueiros dependentes de verbas de certos políticos do PT com mandato perderam totalmente o pudor: chegaram a fazer vídeos ao vivo para difamar esta página e nossa equipe. A fórmula estava fadada ao fracasso. Esqueciam que Lula era maior do que o PT. E que a (suposta) “defesa” – política – dele ficara nua com a tentativa de enterrar o documento por nós apresentado.

Políticos de todos os partidos passaram a ser assediados por uma “tropa de choque” ligada aos “Três Lobinhos” – Pimenta, Damous e Teixeira –, aqueles que mais lucravam (em termos de destaque em ano eleitoral) com o calvário do ex-presidente Lula. Nos bastidores de Brasília, abordagens eram feitas para que ninguém participasse dos programas matinais do Duplo Expresso.

No entanto, mais uma vez fracassou o plano de manterem-nos isolados. Para piorar, o nosso time foi reforçado por pessoas sérias que sabiam que estávamos com a verdade.

Com o aumento das chamas, era preciso salvar os couros besuntados de Paulo Pimenta, Paulo Teixeira e Wadih Damous. Nossa pressão impedia que essas figuras fizessem as suas “lives enganação”, com musiquinhas e leitura de notícias que apenas repercutiam a narrativa dos adversários, enquanto Lula era conduzido com tapinhas nas costas e abraços para o corredor da morte.

Foi aí que surgiu a primeira ideia: um texto inflamado, ao mesmo tempo (i) atacando o Duplo Expresso; e (ii) louvando a atuação dos “Três Lobinhos”, assinado pelo atual Conselheiro da República – de Michel Temer! (onde chegou com o apoio de Paulo Pimenta!) –, ex-comentarista do Duplo Expresso e ex-Ministro da Justiça da “honesta” Dilma Housseff, Eugênio Aragão:

 

O mesmo que, poucos dias antes, atestara – ao vivo – a importância – política – do documento que publicáramos:

 

O novo ataque não nos matou, fortaleceu-nos!

(confira nossa reveladora resposta à “virada de casaca” de Eugênio Aragão aqui)

 

Surgiu então a “bala de prata” dos “Três Lobinhos”: alugar a caneta de Luis Nassif. O “jornalista” não se fez de rogado: acrescentou mentiras a uma rápida pesquisa no LinkedIn, feita dias antes pela trupe do DJ Paul Pepper (pesquisando os dados de Romulus Maya com IPs direto de Brasília e Porto Alegre – batom na cueca!), e assinou.

Pior: com zero “investigação” – Luis Nassif sempre conheceu a identidade de Romulus Maya (“Romulo Brillo”). Entre outras coisas, como trocas de email e de mensagens eletrônicas diretos entre ambos (ver prints), Nassif era “simplesmente” contato de Romulus no LinkedIn! Sempre teve acesso, portanto, a toda a sua trajetória profissional e acadêmica – irrepreensível: Romulo Brillo (nome  antes  protegido pelo acordo de pseudônimo violado por Nassif), é advogado formado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Pós-graduado em Direito do Comércio Internacional pela UERJ, Mestre em Direito Internacional e Integração Econômica pela UERJ; Mestre em Direito Internacional Econômico pela Universidade de Barcelona (LL.M.); Doutorando em Direito Internacional na Universidade de Berna, na Suíça.

 

Ato contínuo, Nassif assinou o “dossiê” (fajuto) enviado pelo “DJ” com a mesma caneta por meio da qual afirmara, meses antes, que Cunha era um “preso bem-comportado e insignificante em Curitiba” (sic). Mais que qualquer outra coisa, o tal “dossiê” contra Romulus Maya é atestado de que Nassif não tem escrúpulos: passou por cima de acordo para a preservação, por meio do uso de pseudônimo, do nome real de antigo colaborador do seu blog.

 

Chocou seus próprios leitores, inclusive. Muitos deles censurados na seção de comentários do “dossiê” fajuto, como vemos em mais este print:

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(5) O Fim

Diante de tamanha canalhice, não havia como não concluir esta Parte II resgatando o documento – da ONU! – que desmascara e sepulta, de forma definitiva, Luis Nassif, o alugador de canetas da “Blogosfera (dita) progre$$ista”:

 

Eis e-mail enviado há poucos dias por Timothy Sullivan, funcionário das Nações Unidas em Genebra encarregado de comunicação e relações exteriores do seu braço econômico, a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento):

 

Para aqueles que não podem ler o original, em inglês, segue tradução livre do email acima, enviado do endereço funcional de Timothy Sullivan na ONU. Os grifos são nossos:

Fui contatado pelo Sr. Romulo S. Brillo (“Romulus Maya”, no pseudônimo de militante político) no início deste ano, em março, a respeito de uma acusação que havia surgido na imprensa brasileira em que se dizia que ele foi para Angola em 2011 para atuar como lobista da trading Trafigura, com o objetivo de corromper funcionários do governo angolano visando aos contratos de fornecimento de petróleo daquele país para mercados estrangeiros.

Falo português e assim pude ler o artigo em questão, que o Sr. Brillo me enviou, intitulado “O estranho caso do advogado internacional que virou blogueiro”, de 5 de março de 2018 (link: https://jornalggn.com.br/noticia/o-estranho-caso-do-advogado-internacional-que-virou-blogueiro), de autoria do Sr. Luis Nassif.

Trabalhando no escritório de Genebra da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e, estando naquele momento diretamente envolvido no projeto que levou à visita do Sr. Brillo a Angola de 18 a 21 de julho de 2011, fiquei chocado com as acusações feitas pelo Sr. Nassif contra o Sr. Brillo.

O Sr. Brillo foi contratado pelas Nações Unidas para viajar para Angola como parte de um programa de capacitação do TrainForTrade de longa data (anos de duração), para ministrar workshop dirigido a autoridades governamentais de países africanos de língua portuguesa sobre a negociação de tratados internacionais de investimento e prevenção de litígios internacionais.

 

 

 

O programa e a missão do Sr. Brillo foram organizados pela UNCTAD e financiados por fundos de desenvolvimento da União Europeia, sem envolvimento de qualquer empresa privada em geral ou da Trafigura em particular.

Voltando a ser contatado pelo Sr. Brillo semanas atrás, sugeri que ele solicitasse uma cópia do contrato de consultoria firmado entre ele e as Nações Unidas em 2011 para a missão em questão, anexada à presente mensagem.

Espero que esta mensagem e o documento em anexo possam ajudar a pôr fim a tais acusações mentirosas contra o Sr. Brillo.

Cumprimentos,
Timothy Sullivan

 

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À “Blogosfera (dita) Progressista”, fundamental (como visto) para o seeding e o firehosing do “material” fabricado por Luis Nassif (a mando de Paulo Pimenta), desafiamos – uma vez mais – a nos concederem direito de resposta. Que publiquem os documentos acima, da ONU. Nominalmente (entre outros):

– Luis Nassif/ GGN
– Miguel do Rosário/ Cafezinho
– Kiko Nogueira/ DCM
– Site do Partido dos Trabalhadores
– Paulo Pimenta
– Wadih Damous
– Leonardo Attuch/ Brasil 247
– Luiz Carlos Azenha/ Conceição Oliveira/ Viomundo
– Renato Rovai (Professor de Comunicação!)/ Revista Fórum
– Cynara Menezes/ Socialista Morena
– Pragmatismo Político
– Emir Sader
– Breno Altman
– Eugênio Aragão
– Marcia Tiburi
– Diário da Causa Operária
– Osvaldo Bertolino
– Fernando Horta
– Luiz Müller

Quem tem medo da verdade?

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P.S.: O Duplo Expresso aproveita a oportunidade para desejar um bom 2019 para cada “expressonauta”. Sigamos adiante. Não será fácil. Haverá que lutar. Mas estamos todos juntos, na mesma trincheira. E já sabemos quem, nela, está na realidade trabalhando para o outro lado. Pelo menos para isso valeu 2018.
Virão mais ataques em nossa direção, é certo. Mas todos de festim. Afinal, não haveria como termos mantido nossa independência até aqui, sob cerrado tiroteio, se tivéssemos rabo preso.
Ao contrário, isso é com eles: tão presos são os seus rabos que não passa nem sinal de wi-fi!

 

Feliz 2019!
(na medida do possível)
#LulaLivre #LulaVIVO

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P.P.S.: link para a Parte I: Documento da ONU sepulta Luis Nassif: o caso Duplo Expresso/ Romulus Maya” – 24/dez/2018

 

 

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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