Duplo Expresso: antes ser “ingênuo” a ser “sabido” (com rabo preso!)
- Exatamente um ano atrás – no programa de 20 de dezembro de 2017 – nossa “ingenuidade”, como bem classificou o Marc Nt, ficava evidente.
- “Inocentes”, fomos fortemente surpreendidos, ao ponto do choque, com a constatação do tamanho da infiltração do Golpe na (suposta) “esquerda” brasileira.
- “Dissonância cognitiva” e “vieses (ou defeitos) cognitivos”, em especial viés de confirmação, viés de representatividade, viés de otimismo e viés retroativo (hindsight bias). Junte isso às bolhas algorítmicas das redes sociais, ao comportamento de manada e ao anonimato na rede e…
– … sente no chão e chore. - Ou então…
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Do Facebook de Romulus Maya:
Marc Nt: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda de que eles as pisem com os pés e que, voltando-se contra vós, vos dilacerem.” — Mateus, Capítulo 7, versículo 6.
Lembrem que tudo isso nasceu da tentativa ingênua (e isso não é dito em tom pejorativo, pelo contrário) de Romulus e WC de tentar ajudar a defesa de Lula. Não sabiam que era jogo de cartas marcadas não só da parte dos lavajatistas e quejandos, como também de sua linha auxiliar dentro do PT.
Por sorte (nossa), os detratores que pensaram que Romulus se encolheria e talvez até encerrasse a participação no canal, não sabiam com quem estavam lidando, acostumados a lidar com os provincianos facilmente compráveis.
Nem sempre concordo com as conclusões desses dois Hipólitos José da Costa 2.0, mas é assim mesmo…
A infâmia é fácil de alastrar. As reputações, por melhores que sejam, difíceis de defender. Muito mais, ainda, quando há um exército de seguidores desesperançados que não suportam saber que seus pretensos lideres, são mais pretensos do que líderes. Se tiramos isso deles o que lhes restará? Ainda mais que não temos nada a oferecer em troca, apenas a verdade e, a verdade não basta para quem está na beira do abismo.
A identidade do grupo é sua proteção, ainda que tenham que fechar os olhos às sandices daqueles que estão na liderança. Nunca ouvirão.
Cheguei a conclusão que realmente não adianta tentar convencer. Mínions de esquerda e mínions de direita somente vêem aquilo que querem ver, vc pode até esfregar na cara deles as provas. E é com isso que jogam os Nassif e DJs da vida. Eles sabem que não precisa muito para destruir reputações e que sempre vai ter quem, daqui a cem anos diga que eles tinham razão.
[D.E.: olha aí os bons e velhos “dissonância cognitiva” e “vieses (ou defeitos) cognitivos” tantas vezes abordados no Duplo Expresso por Romulus Maya e Patricia Vauquier (aqui e aqui, p.e.)…
Em especial: viés de confirmação, viés de representatividade, viés de otimismo e viés retroativo (hindsight bias).
Junte isso às bolhas algorítmicas das redes sociais, ao comportamento de manada, ao anonimato na rede e às táticas de disseminação de fake news via firehosing e…
– … sente no chão e chore.
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Ou…
– … aprenda a ser mais humilde nas suas expectativas e ouse responder a si mesmo, tentando superar tais vieses (atenção: que partilhamos todos!), por que seguir fazendo o que faz.
E, também, se poderia fazer diferente]
É o caso do Morro dos sete abutres, é o caso do Bispo de Minas. Nem vou dizer que a verdade vencerá um dia, pois isso também é um vaticínio que nem sempre se cumpre. Como é que diz o jornalista em “O Homem que Matou o Facínora”? Se a lenda é melhor que os fatos, publique-se a lenda.
O que nos resta é defender nossa verdade (para nós) e nossos ideais e deixar de insistir com os idiotas da aldeia globalizada, porque eles não têm salvação. Aqueles que conseguirem se despegar da “lenda”, virão por conta própria. Afinal, the truth is out there…”
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P.P.S.: sobre isso, ver também:
E também:
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Em tempo: sai de graça?
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