Brasil, Bolívia e a coca: dois “Narco-Golpes”? É o pó, estúpido!
Publicado 24/nov/2019 — 15:27
Atualizado 26/nov/2019 — 13:00
Por Romulus Maya, para o Duplo Expresso
E, aos poucos, o desenho do “Evangelistão do Pó” vai ficando cada vez mais claro, não apenas no Brasil mas em toda a região. Infelizmente, mais uma vez o D.E. acerta:
(1) A Juristocracia
Ih, liberou geral entrada de coca da Bolívia p/PCC!
P/consumo interno e exportação p/máfias calabresa, servia e israelense, suas parceiras, saindo do Porto de Santos.@SF_Moro organizando a sala de estado maior do “Evangelistão do Pó” com @gen_heleno?
“Presídios federais” rsrs https://t.co/E3ZDlTF9LKpic.twitter.com/7Wy1fUb7Lr— Romulus Maya (@romulusmaya) November 23, 2019
Em troca, PCC já fez diminuir em mais de 7 mil No. de homicídios do BR neste ano.
Entenda essa “Pax do Evangelistão do Pó” aqui:https://t.co/t24zFYslXv
Notar: golpe na Bolívia tb foi narco-golpe. Produção de coca – e exportação – novamente controladas p/DEA/CIA. $ fundamental!— Romulus Maya (@romulusmaya) November 23, 2019
Ou seja, mais 1 CQD do DE pra coleção!
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 23, 2019
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C.Q.D. MESO! Olha aí…
Cria vergonha na cara, @SF_Moro! Aqui a gente sabe a vdd: você e @gen_heleno fizeram acordo com o PCC. É o Marcola quem está fazendo a taxa de homicídios cair. Como antes fez em SP, a partir de 2006. Você é fundador do “Evangelistão do Pó”. Oq o PCC recebe em troca de vcs hein?? https://t.co/CmDaQPtrl7
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 26, 2019
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Peru
Outra origem de coca pro Evangelistão do Pó. https://t.co/Aep3GRNIrZ
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 25, 2019
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(2) Os Militares
1-Entreguista traidor da pátria @Gen_VillasBoas “escreveu” como? Piscando olhos p/indicar letras?
2-Está de sacanagem? Fala de “indústria nacional” qnd ele @gen_heleno @GeneralMourao entregaram Embraer, Mectron, Alcântara? Sisfron agora é dos EUA (Boeing) e israelenses (Elbit)! https://t.co/oCrYU3u2Tp pic.twitter.com/iCKZA7JyIG— Romulus Maya (@romulusmaya) November 23, 2019
3- Obviamente o q sobressai é a vontade de ~garimpar~ o orçamento para os chegados. Q nível…
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 23, 2019
Oq interessa, de mísseis e drones, foi pros israelense. Era uma joint venture com a Embraer q faria a estrutura do Sisfron, monitorando nossas fronteiras. Quem agora controla, diretamente, o fluxo de armas e drogas na Tríplice Fronteira, EUA e Israel.
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 23, 2019
A situação da Boeing é realmente calimitosa. Para uma análise detalhada, ver artigo abaixo:https://t.co/W0L7Cd1cUv
— Artur Marques (@artmarques) November 23, 2019
Pois é. Deve ter sido pago em ações, superestimadas. https://t.co/LMNaxyGUIE
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 22, 2019
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“Militares ocupando a Amazônia por causa do fogo”, lembra?
E dentro vai cheio de pó, né, @jairbolsonaro…
Estamos ligados: #EvangelistãoDoPó https://t.co/mOOWCf3Aaz— Romulus Maya (@romulusmaya) November 24, 2019
— Maber® (@vitmaber) November 24, 2019
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(3) A “esquerda” (sic)
Enfrente Novo AI-5/ Patriot Act Tabajara, @MarceloFreixo. Tampouco vi Sr. se manifestar.
Ou mesmo sobre a “Pax Evangelistão do Pó”, celebrada entre GSI, Min Justiça, PCC e CV. A área controlada pelo PCC é menor q a da milícia? O PCC ñ tem parlamentares? Ñ tem Min no STF?
Farsante https://t.co/5FaZt301p8— Romulus Maya (@romulusmaya) November 23, 2019
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(4) O PCC
Sobre o PCC, componente chave no desenho do “Evangelistão do Pó” — denunciado pelo D.E. ainda no início de novembro —, comentários sobre um “documentário” (sic) no estilo “limited hangout”/ fogo de encontro. E o seu incrível “sincronismo” vis-à-vis nossa denúncia:
Acabei de ver o documentário “Primeiro Cartel da Capital”.
É interessante. E claramente influenciado pelo artigo do @duploexpresso sobre a morte de Marielle, q trata tb da “Pax do Evangelistão do Pó”.
(uma resposta? Um follow up? Um… “limited hangout”?)https://t.co/czcS3uVHy5— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Contudo ñ se trata ali do presente. Mto menos do futuro. Ou até mesmo do passado recente. Muitos dos entrevistados ali sabem PERFEITAMENTE da associação celebrada entre PCC e Comando Vermelho em março DESTE ANO. Bem como do armistício do fim de 2018/Fernandinho Beira-Mar/Marcola.
— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
E do papel da intervenção federal no RJ, p/forçar justamente CV a entrar na associação c/PCC. Mais q isso mais de 1 entrevistado ali sabe perfeitamente do acordo do PCC e do CV c/Generais do GSI (@gen_heleno? @GeneralMourao? @Gen_VillasBoas?) e Ministério da Justiça sob @SF_Moro!
— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Parte em q Procurador Gakiya, (autoproclamado)”expert brasileiro em PCC”, fala q PCC ainda ñ sabe lavar dinheiro é…
– … PIADA!
Pior q 1 jornalista ali repete msm coisa.
Ok…
Msm jornalista aliás q fala q “tráfico, diferentemente de milícia, ñ tem bancada no Legislativo”(!)— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Omissão notória tb é à máfia israelense, como 3o destino da coca exportada p/PCC.
No documentário só se fala na ‘Ndrangheta (Itália), q distribui na Europa Ocidental, e no Clã Saric, sérvios q distribuem no Leste Europeu.— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Pq não falam nada do clã ISRAELENSE Abergil, q distribui na África, Oriente Médio e Ásia??
Aliás, pq não falar dos vínculos do tráfico com as “black ops” (operações clandestinas) de CIA e Mossad na região??https://t.co/43xLDcPKZN pic.twitter.com/3xGJSIcS1x
— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Pô, até @RedeGlobo – mais mainstream impossível! – já se autoriza dizer q:
1-#DarioMesser, “doleiro dos doleiros”, é ativo do Deep State dos EUA na Tríplice Fronteira Brasil/ Argentina/ Paraguai;
2-#DarioMesser opera para o narcotráfico/ PCC.
Ver fio:https://t.co/IPH6OtM49M— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Mas pior fica p/o fim, q estabelece FALSA DICOTOMIA entre facções criminosas e explosão neopentecostal!
Ora, igrejas são um dos principais meios da lavagem de dinheiro do tráfico!
Ah, esqueci…
O procurador e o jornalista disseram q “o PCC ñ sabe lavar dinheiro ainda”, né…— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Olha uma liderança evangélica tratando do assunto:https://t.co/svPbiEOiBV
— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Se vc quer saber a verdade, veja onde ela saiu ANTES – e por completo -, o @duploexpresso:https://t.co/t24zFYslXv
Até hj a @Cecillia, do @TheInterceptBr, q aparece no documentário do @UOL, ñ comentou o laudo da cena do crime de Marielle.— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Justamente ela, q tb faz contagem marqueteira do No. de dias desde a morte de Marielle, perguntando – retoricamente – “quem matou”.
Parece até q tem medo da resposta!
Tanto é assim q seu veículo censurou informação relevante, nova, vazada da investigação:https://t.co/XRNw5n64no— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
É “limited hangout” atrás de “limited hangout”.
Seguiremos aqui expondo patranha.
Inclusive, aplicando “Navalha Expressa”:
– Fala “contra o fascimo” (um genérico) mas não fala de “Patriot Act” Tabajara/ Novo AI-5 (o concreto)?
– TÁ NO ESQUEMA!https://t.co/9ss5lkRO8y@ggreenwald— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Q tal fazer tb um documentário sobre o fechamento do regime?
Hein, @eduardomilitao @aiurirebello @LuisAdorno @flaviovmcosta?— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
Em tempo: diretor @joaowainer é msm do documentário “Junho – o mês que abalou o Brasil”, sobre nossa “Primavera” de 2013.
Aquela, catapultada por robôs do Deep State dos EUA nas redes sociais.
E p/Globo.
A q deu a largada p/o Golpe q o Brasil sofreu.
Ou seja: tá td em casa!— Romulus Maya (@romulusmaya) 19 November 2019
P.S.: incomoda EM PARTICULAR tentativa de associar origem do PCC à esq.guerrilheira latinoamericana (sequestradores de Abilio Diniz e Washington Olivetto)! Justamente num momento em q @SF_Moro @gen_heleno tentam associar PCC à esquerda:
“diálogo cabuloso”https://t.co/pSDD6kZXwg— Romulus Maya (@romulusmaya) 20 November 2019
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Atenção: General Heleno, via Defesanet, está di-vul-gan-do tal “documentário”! Ou seja, mais um C.Q.D.!
IMPORTANTÍSSIMO!@DefesaNet vende como “canon”/versão oficial “limited hangout” fabricado p/@UOL“sobre PCC” (sic)?
Aquele fogo de encontro contra artigo sobre morte de @mariellefranco do @duploexpresso?
Aquele q aponta a “Pax do Evangelistão do Pó” de @SF_Moro @gen_heleno c/PCC? https://t.co/VpMIph45I5 pic.twitter.com/0GglAP9AEx— Romulus Maya (@romulusmaya) November 26, 2019
(2) Discussão a respeito na segunda parte do @duploexpresso de domingo:https://t.co/HGls9fD4eF
_— Romulus Maya (@romulusmaya) November 26, 2019
Sobre o projeto “Evangelistão do Pó” e a pax PCC/@SF_Moro/@gen_heleno, ver:https://t.co/t24zFYslXv
_— Romulus Maya (@romulusmaya) November 26, 2019
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Ainda sobre lavagem de dinheiro em igrejas neo-pentecostais:
O @luisnassif corre atrás do @duploexpresso de novo, c/mais “limited hangout”/ fogo de encontro.
Mais importante agora é dinheiro do TRÁFICO DE DROGAS.
E associação de igrejas c/PCC/CV.
E desses c/@SF_Moro @gen_heleno.
Aí, 2o Nassif, ficamos apenas em contrabando de cigarros!
¬¬ https://t.co/317bmPygfB— Romulus Maya (@romulusmaya) November 26, 2019
Olha aí: #EvangelistãoDoPó
“Mesmo sabendo de prazo, justiça federal deixou ação contra Edir Macedo prescrever”
Patrocinadores: @SF_Moro (JURISTOCRACIA!)/ @gen_heleno (generais entreguistas)/ igrejas neo-pentecostais e…
– … o PCC!https://t.co/MMsPb0FqUq— Romulus Maya (@romulusmaya) November 26, 2019
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(5) Os EUA: “black ops” da CIA (e Mossad)/ reciclagem dos narco-dólares pela Finança transnacional
Mas @RedeGlobo é mto cara de pau msm…
Pq nesta “reportagem” do @showdavida não citou q #DarioMesser é o doleiro da própria Globo?? rshttps://t.co/920M56jAG8
Ou seja, mais um “limited hangout”.— Romulus Maya (@romulusmaya) November 26, 2019
Aqui, o furo do D.E., ainda em 7 de janeiro de 2018:
(quase 2 anos atras!)https://t.co/nEcfzwJMY6 pic.twitter.com/Imrwdg5Brw— Romulus Maya (@romulusmaya) November 26, 2019
Pelo menos, @JornalOGlobo, impresso, foi além e confirmou furo do @duploexpresso: Messer é ativo de CIA/Mossad na Triplice Fronteira, banqueiro tb do tráfico de armas e drogas, q financia operações clandestinas de ambas (“black ops”).https://t.co/WxJbNAwMh6
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 26, 2019
Sobre a conexao Messer/ Moro/ CIA/ Golpes na America do Sul, ver tb:
“Geopolítica da droga, os EUA e os golpes na América Latina”https://t.co/43xLDcPKZN pic.twitter.com/MTJen3oaEO— Romulus Maya (@romulusmaya) November 19, 2019
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Obs.: certos impérios midiáticos brasileiros também esquentam dinheiro do tráfico de drogas…
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Em tempo:
? Geopolítica da droga, os EUA e os golpes na América Latina
Publicado 11/mai/2019 – 11:57
Atualizado 13/mai/2019 – 9:16 – ação simétrica com a heroína na Ásia (dois artigos de Pepe Escobar)
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- Quando dissemos tempos atrás que o Brasil caminhava para se transformar no NARCO-EVANGELISTÃO, faltou dizer que era um plano para toda a região. Todos sob a égide da DEA americana (Drug Enforcement “Administration”): a agência, na realidade, REGULADORA do tráfico de drogas internacional.
Por Romulus Maya
Atendendo a pedidos…
Discutimos isso tempos atrás com o Vior. Vc viu? https://t.co/yP4B3F8GGy
— Romulus Maya (@romulusmaya) May 11, 2019
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“Ninguém sacou que DESEMBARGADORA é a chefe do narcotráfico e que os filhos são seus laranjas?”, perguntou Rodrigo Jardim Rombauer.
Ao que respondi:
Romulus: provavelmente só nós que estamos fora do Brasil podemos falar isso livremente… ¬¬Rodrigo: mato grosso, farinha fina.Romulus: Pois é. Mato Grosso do Sul é um narco-Estado.Nivel Colombia.Há muito tempo.Nao tenha dúvida: muito do “milagre” do gado no Centro-Oeste é lavagem de dinheiro.Boi é das melhores coisas para lavar.Rodrigo: O Brasil vai copiar o modelo colombiano.Romulus: Já quase chegou ao clímax com o Aécio Presidente, né??Pior que isso só quando um “chefe” sair eleito mesmo.*Certo, gente??Vamos acordar pra certos “milagres” do “Agronegócio” no Centro-Oeste/ Norte!*Bem…Coca e maconha não deixam de ser “agronegócio”, né???
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? GEOPOLÍTICA DA DROGA, OS EUA E OS GOLPES NA AMÉRICA LATINA – do arco da velha!Quando dissemos tempos atrás que o Brasil caminhava para se transformar no NARCO-EVANGELISTÃO, faltou dizer que era um plano para toda a região. Todos sob a égide da DEA americana (Drug Enforcement ~ADMINISTRATION~): a agência REGULADORA do tráfico de drogas internacional (!)Sua presença na região garante não apenas:(i) o pagamento pelos traficantes do “quinto régio” à “Coroa” (na verdade a “Águia”), depositado em paraísos fiscais usando doleiros (alô, #DarioMesser!), com o que o Deep State americano consegue boa parte do seu orçamento paralelo, clandestino, com o que vai financiar suas operações de desestabilização secretas mundo afora;como também…(ii) impõe a chamada “reciclagem” financeira do capital acumulado pelo tráfico: em vez de ficar empoçado, por exemplo enterrado em malas sob o solo de fazendas na Colômbia (como fazia Pablo Escobar – eliminado pela DEA!), depois de um passeio em paraísos fiscais protegidos pelo Império (como Panamá e ilhas caribenhas), é lavado na compra de ativos financeiros bacanas, blue-chips, nas praças financeiras norte-atlânticas de NY e Londres, com o que os EUA abatem parte do seu déficit em conta corrente. Lembram da “exuberância irracional” em Wall Street (apud Greenspan)?Pois é…Necessário: é assim que as “verdinhas” que saem pelas mãos do exército de cheiradores e picadores nos EUA – ??? – volta para o país. Aliás, foi justamente o dano macro-econômico que essa sangria de divisas gerava para os EUA que levou Reagan a declarar a sua “Guerra às Drogas”, no início dos anos 80.O “Just say no” moralista da Nancy era só nome fantasia, inocente!Após as desregulações do mercado financeiro nos anos 1980 sob Reagan, Thatcher & cia, na década seguinte (1990-1999) houve o acréscimo de nada menos que USD 4 trilhões (!) nos fluxos financeiros internacionais – sem origem identificada. A banca deu cobertura aos ilícitos.Nesta semana, em caso que foi completamente escondido pela imprensa brasileira, bravo juiz argentino de fora do esquema PRENDEU o falso advogado AMERICANO-argentino-ISRAELENSE Marcelo D’Alessio, simplesmente o chefe da DEA na Argentina! Na batida em seu apartamento, provas da sua ligação com a espionagem americana e também israelense (alô, #DarioMesser (2)), assim como sua atuação junto a membros do Judiciário da “Lava Jato argentina”, do cartel midiático local (Clarín, a Globo argentina) e também do governo argentino, de direita, para tentar incriminar Cristina Kirchner e aliados.Usando o quê?Delações premiadas! Via chantagem, extorsão e invenção!Lá e cá…Israel, aliás, que há tempos firmou parceria com o governo de Maurício Macri – cuja família é historicamente ligada à Máfia Calabresa (pó, de novo?) – para patrulhar o Rio Paraná, na Tríplice Fronteira Brasil/ Argentina/ Paraguai.Lanchas de alta velocidade e soldados israelenses… nas distantes águas da América do Sul!Aliás, quem é que fala em fazer parcerias com Israel no distante Brasil mesmo, hein??Acorda, inocente: o interesse dos EUA – e de Israel – na Tríplice Fronteira não é a sua pacífica colônia árabe, antiga, mas sim a garantia da livre circulação do pó – muitas vezes mascarada no meio de carregamentos de soja e outros grãos (uma das n razões do “milagre” do agro-negócio!).E também, é claro, a livre circulação da grana que esse pó gera!(alô, #DarioMesser (3)).*Pergunta: por que o – americanófilo – Sérgio Moro nunca intimou o mega-doleiro #DarioMesser, considerado o Banco Central paralelo do Brasil, baseado no Paraguai, onde é protegido por EUA e Israel, a sequer prestar depoimento na sua Vara em Curitiba, apesar de esse constar da delação de vários diretores da Odebrecht colhidas pelo (ex) Juiz???E olha que Moro é ‘a’ “autoridade” no tema de “combate ao crime organizado” (sic) e lavagem de dinheiro no Brasil, hein…Mundo pequeno, né?**FUNDAMENTAL*, portanto, ouvir a exposição do cientista político e analista internacional Eduardo Jorge Vior no Duplo Expresso de hoje, em que ele nos contou os detalhes de toda essa saga, diretamente de Buenos Aires:*PS: a única publicação em português sobre o escândalo D’Alessio foi na Carta Maior. Mas falta a sua conexão com a DEA, com o Deep State americano e Israel.*Por isso, ouçam Vior!!*PPS: importante não esquecer da segunda parte da fórmula “Narco-EVANGELISTÃO”: tem coisa melhor pra esquentar dinheiro frio, de origem oculta, do que – suposta – “doação de fiéis”, indeterminados?Assim como no caso do “milagre” do agronegócio na América do Sul, o pó também explica em parte o “milagre” da pujança financeira neo-pentecostal!*PPPS: o Moro e o seu “combate” ao crime organizado vão estar pro Brasil como a DEA e a sua “Guerra” às Drogas estão para a América Latina? Vão “pacificar”? Protegendo quem pagar o “quinto régio” (como o PCC em SP e as Milícias no RJ)? E passando fogo no resto (tipo Comando Vermelho no RJ), pra limpar o terreno pros amigo$ que pagam a taxa de proteção? E, claro, passando fogo também em alguns pobres pretos de vez em quando, pra mostrar serviço – via Globo?***Comentário de Emmanuel Nazareno depois de assistir ao programa de hoje:“O regime é de longo prazo. Presidentes de esquerda e de direita podem doravante sofrer impeachment por Fiat elbas, pedaladas, quebra de decoro ou qualquer coisa. Os generais e os juízes continuam. Permanecem. E seu plano é uma reformulação do Estado nacional e da sociedade civil, lhe subtraindo o inimigo interno: o eleitor. O povo, que será entregue à tirania de uma informalidade miliciana alimentada pelo narcotráfico e contravenções toleradas. O DEA dos EUA vem tendo um papel fundamental nisso em toda a América do Sul. Também ele é independente do presidente americano de plantão. Tanto pode ser o Obama quanto o Trump. A guerra de minions, bolsominios ou ptminions, não nos levará a nada. De fato, colabora com o regime. Normaliza e tranquiliza a sociedade civil. José de Abreu presidente autoproclamado, golden impeachment, reforma alternativa da Previdência apresentada pelo PT… São distrações. O fato é o Lula. A ação impactante seria uma manifestação gigantesca por Lula livre na polícia federal de Curitiba e em todo o País. Coisa genuína da insatisfação popular, tipo os coletes amarelos. Mostrar aos generais e aos juízes que estamos vivos e sabemos que não estamos nos seus planos de salvar covarde e mesquinhamente suas peles em face dos EUA. Entregando o País o povo com porteira fechada. Talvez para este ano não dê mais tempo. A consciência demora a criar juízo. Espero que o Lula resista. No contexto atual, é a única bandeira possível. Boa quaresma!”
*
A CONEXÃO DO MEGA-DOLEIRO #DarioMesser NA ARGENTINA – MARIO MONTOTO: CONTINUAÇÃO DA EXPOSIÇÃO SOBRE A DROGA COMO EIXO CENTRAL DA POLÍTICA – E DOS GOLPES – DOS EUA NA AMÉRICA LATINA
O cientista político e analista internacional Eduardo Jorge Vior deu sequência hoje, direto de Buenos Aires, ao seu comentário da semana passada (acima), em mais uma edição da quinta-feira da geopolítica no Duplo Expresso.Link para o programa de hoje.Vior atualizou-nos sobre novos desdobramentos no caso da inesperada prisão de Marcelo D’Alessio, o indivíduo nacional – ao mesmo tempo – de Argentina, EUA e Israel que controlava a atuação da DEA (e da CIA?) em Buenos Aires.Sem muita surpresa, nessa conexão israelense no Cone Sul chega-se, também lá na Argentina, a #DarioMesser – o maior doleiro de toda a região, informante/ operador das inteligências dos EUA e de Israel, a quem também atende, para além dos criminosos locais precisando realizar movimentação transfronteiriça de dinheiro frio. Messer é considerado, no meio, o “Banco Central Paralelo” do Brasil.**Antes baseado no Brasil (RJ), depois do início da Lava Jato mudou-se rapidamente para o Paraguai – onde se encontra atualmente foragido.Foi avisado?Por alguém de Curitiba?Alguém que conheceu no caso Banestado, talvez?O fato é que, lá no Paraguai, nunca foi incomodado por Sergio Moro. Ou por Carlos Fernando Santos Lima. Ou Deltan Dallagnol.Sequer um mísero pedido para que prestasse depoimento!E isso apesar de constar da delação de mais de um diretor da Odebrecht, todas elas celebradas com o MPF-PR e homologadas por Moro…E também apesar de “Juca Bala” (apelido de Vinicius Claret), preposto de #DarioMesser, lá pelas tantas ter dito à imprensa brasileira que pagava uma mesada – desde o caso Banestado! – ao advogado CURITIBANO Figueiredo Basto, que enriqueceu (mais ainda) com as “delações premiadas” na Lava Jato, para que não fosse incomodado por Moro ou pelo MPF-PR durante todos esses anos…(inclusive com relação à Lava Jato?)*Pois hoje Vior chega “em casa”. E traça-nos o perfil do associado, na Argentina, de #DarioMesser: Mario Montoto.Trata-se de ex-guerrilheiro de esquerda (ex-Montonero), depois convertido à causa do capital e do imperialismo, pelo gosto que tem pelo dinheiro.Aliás, como outros tantos que conhecemos, não é mesmo?Com conexões políticas, associou-se a Israel e conquistou contratos de fornecimento de material bélico para as forças armadas argentinas.Terá sido assim que se aproximou de #DarioMesser?Ainda nos Montoneros, o cara já mexia com grana: era o tesoureiro da organização. De maneira surpreendente, uma vez convertido, mais tarde alia-se a antigos inimigos. E torna-se um homem rico, já no governo Menem. Uma publicação de esquerda (La Izquierda Diario) qualifica como “desavergonhada e obscena” essa sua conversão, de militante radical a ganancioso capitalista, no controverso contexto das privatizações de então. O periódico La Verdad online registra que estilo de vida de Montoto é de “muita ostentação”.*O (velho) ecumenismo político dos “operadores”: foi, ademais, colega de classe de Nestor Kirchner na faculdade, de quem se tornou amigo (e de quem ganhou contratos na área de defesa). Nos anos 80 casou-se com uma deputada, mais tarde kinchnerista. É também próximo de Daniel Scioli, ex-governador da Província de Buenos Aires e candidato do peronismo à Presidência na sucessão de Cristina Kirchner, derrotado pelo atual Presidente, Mauricio Macri.O artigo sobre Montoto na wikipedia resume: “Montoto é conhecido por sua formação como membro dos Montoneros, um grupo guerrilheiro de esquerda peronista da década de 1970, no qual ele atuou como principal consultor jurídico e diretor financeiro. Ele é igualmente conhecido por sua subsequente transformação em amigo e aliado de sucessivos presidentes argentinos, assim como outros políticos e empresários (#DarioMesser?), cujas conexões com ele são consideradas a principal razão de seu sucesso nos negócios”.*Obs: “principal CONSULTOR JURÍDICO” de uma… guerrilha?!O cara inventou o “petismo jurídico”, Professor Luiz Moreira! rs*Portanto, assim como no caso de alguns políticos do PT que, tal qual Sergio Moro, não podem sequer ouvir falar no nome #DarioMesser – como, por exemplo, o atual líder na Câmara (!), Paulo Pimenta – ver (constrangedor) flagrante -, é possível que o constrangimento com Montoto e Messer em algum momento contenha o ímpeto do Kirchnerismo, impedindo-o de ir para cima no caso Marcelo D’Alessio.Sem frente de ataque na política, ficaríamos dependendo exclusivamente do Judiciário.Nós já vimos este filme no Brasil com Tacla Durán, não foi?(e diversas outras vezes…)*Bem, esperemos que lá na Argentina, diferentemente do que ocorre com o PT no Brasil, uma banda podre, chegada ao tal “estilo de vida de muita ostentação” (e o rabo preso que ele traz), não faça toda a banda sã do kirchnerismo de refém.E por tabela todo o país, terminando por desarma-lo, na frente política, com relação ao ataque híbrido tocado pelos EUA em toda a região.*“É a droga, estúpido.São EUA (e Israel), estúpido.É #DarioMesser, estúpido”.*De qualquer forma, vá por onde for o Kirchnerismo com relação a Messer/ Montoto/ D’Alessio, Eduardo Jorge Vior volta na semana que vem ao Duplo Expresso para nos contar!****Ilustração de tudo isso:EFE: “Venezuela acusa EUA e Colômbia de prejuízo causado por drogas nas Américas”O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, responsabilizou nesta quinta-feira (14) em Viena, na Áustria, a Colômbia e os Estados Unidos pelo prejuízo causado pelas drogas nas Américas e, inclusive, insinuou que Washington participa ativamente deste círculo “vicioso”.“Como isso acontece? Como a droga que é produzida na Colômbia pode sair e chegar aos EUA sem que seja detectada pelos sistemas de segurança do país mais poderoso do planeta?”, questionou o ministro em discurso na Comissão de Narcóticos da ONU.“Como pode não haver instituições e Estados envolvidos neste círculo vicioso?”, acrescentou Arreaza.Em seu discurso, o ministro denunciou que a droga produzida no país vizinho acaba “no sangue, nos neurônios e nos túmulos de jovens norte-americanos”, e tudo isso mesmo com a DEA (a agência antidrogas dos EUA) atuando “como vigilante” no país.Além disso, Arreaza afirmou que mais de 90% da droga confiscada nos Estados Unidos vem da Colômbia.O ministro venezuelano disse que a estratégia de guerra contra as drogas causou um alto custo em termos sociais na América Latina e que, em alguns casos, deu lugar para a instalação de bases americanas na região.Bases e operações militares que, segundo Arreaza, “parecem mais um pretexto para manter tropas e controle territorial sobre a região do que uma política real para combater o narcotráfico”.O representante venezuelano criticou que nos últimos anos o número de hectares dedicados ao cultivo da coca e a produção de cocaína tenham chegado a níveis recordes na Colômbia, e afirmou que cerca de 5 milhões de colombianos foram para a Venezuela fugindo da violência causada pelo tráfico de drogas.“Sem dúvida alguma, o narcotráfico é uma fonte de acumulação e de geração de riqueza, que está cheia de sangue e é parte inerente do sistema capitalista”, denunciou Arreaza.Nesse sentido, o ministro pediu que se abordem as causas para conter “a indústria do narcotráfico como ferramenta que usa o sistema econômico” que “ameaça o futuro da humanidade”.(…)”. (link aqui)
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Atualização: a ação simétrica com a heroína, por Pepe Escobar
Pepe Escobar sugeriu de linkar a publicação abaixo, dele, de 2017 (em inglês). Cobre a ação paralela, simétrica, dos EUA na Ásia Central, com o ópio/ heroína. Segundo Pepe, mais que a DEA é a CIA quem segura as rédeas nesse jogo.
Afghanistan and the CIA Heroin Ratline
The Persian Gulf harbors an array of extremely compromising secrets. Near the top is the Afghan heroin ratline – with the United Arab Emirates (UAE) positioned as the golden node of a transnational, trillion dollar heroin money laundering operation.
In this 21st century Opium War, crops harvested in Afghanistan are essentially feeding the heroin market not only in Russia and Iran but especially in the US. Up to 93% of the world’s opium comes from Afghanistan.
Contrary to predominant Western perception, this is not an Afghan Taliban operation. The key questions — never asked by Atlanticist circles — are who buys the opium harvests; refines them into heroin; controls the export routes; and then sell them for humongous profit compared to what the Taliban have locally imposed in taxes.
The hegemonic narrative rules that Washington bombed Afghanistan in 2001 in “self-defense” after 9/11; installed a “democratic” government; and after 16 years never de facto left because this is a key node in the Global War on Terror (GWOT), against al-Qaeda and the Taliban alike.
Washington spent over $100 billion in Afghan reconstruction. And, allegedly, $8.4 billion in “counternarcotics programs”. Operation Enduring Freedom — along with the “liberation” of Iraq — have cost an astonishing several trillion dollars. And still the heroin ratline, out of occupied Afghanistan, thrives. Cui bono?
Have a SIGAR
An exhaustive Afghanistan Opium Survey details the steady rise of Afghan opium production as well as the sprawl in production areas; “In 2016, opium production had increased by approximately 25 times in relation to its 2001 levels, from 185 tons in 2001 to 4800 tons in 2016.”
Another exhaustive report issued by the delightful acronym SIGAR (Special Inspector General for Afghanistan Reconstruction) even hints — discreetly — at the crucial connection; Operation Enduring Freedom feeding America’s heroin epidemic.
Afghanistan is infested by contractors; numbers vary from 10,000 to tens of thousands. Military and ex-military alike can be reasonably pinpointed as players in the heroin ratline — in many cases for personal profit. But the clincher concerns the financing of US intel black ops that should not by any means come under scrutiny by the US Congress.
A Gulf-based intel source with vast experience across the Pentagon-designated “arc of instability” tells the story of his interaction with an Australian intel operative who served in Afghanistan; “This was about 2011. He said he gave US Army Intelligence and the CIA reports on the Afghan heroin trade — that US military convoys from the ports of Pakistan were being used to ship the heroin out of Afghanistan — much of it was raw opium — for distribution as their backhaul.
No one answered.
He then cornered the key army intelligence operations and CIA at a meeting and asked why no action was taken. The answer was that the goal of the US was winning the hearts and minds of the population and giving them the poppies to grow won their hearts. He was then warned that if he brought this issue up again he would be returned to Australia in a body bag.”
The source is adamant, “CIA external operations are financed from these profits. The charge that the Taliban was using the heroin trade to finance their operations was a fabrication and a form of misdirection.”
And that brings us to a key motive behind President Trump‘s going against his instincts and accepting a new Afghan surge; “In the tradition of the opium wars of perfidious Albion in the 19th century, in which opium paid for tea and silk from India, and the taxes on these silk and tea imports financed the construction of the mighty British Navy which ruled the seas, the CIA has built itself up into a most powerful agent based on the trillion dollar heroin trade. It is impossible for Trump to overcome it as he has no allies to tap. The military are working together with the CIA, and therefore the officers that surround Trump are worthless.”
None of this deviates from the CIA’s modus operandi.
Past examples abound. The most notorious concerns the Golden Triangle during the Vietnam war, when the CIA imposed a food-for-opium scheme on Hmong tribesmen from Laos — complete with a heroin refinery at the CIA headquarters in northern Laos and the set up of nefarious Air America to export the opium.
The whole story was exposed on Prof. Alfred McCoy’s seminal The Politics of Heroin in Southeast Asia — which drove Langley nuts.
A contemporary counterpart would be a recent book by Italian journalist Enrico Piovesana detailing the New Opium War in Afghanistan.
The return of Air America
A Pakistani intel source with vast Pashtun/ tribal area contacts delves into even more incendiary territory; “According to our best information the CIA has brought in their al-Qaeda-Daesh proxies into Afghanistan to justify the additional American troops”. That would neatly tie in with Trump being cornered by his generals.
And then, there’s Moscow. Last week, the Russian Foreign Ministry was adamantly denouncing “foreign fighters” transferred by “unknown helicopters” as the perpetrators of a massacre of Hazara Shi’ites in a northern Afghanistan province; “It seems that the command of the NATO forces controlling the Afghan sky stubbornly refuses to notice these incidents.”
It does not get more serious than that; Moscow denouncing sectors of the US-trained Afghan Armed Forces side by side with NATO engaged in covert ops supporting jihadis. Russian intel has hinted — discreetly — for quite some time that US intel is covertly sponsoring Daesh — a.k.a. “ISIS Khorasan” — in Afghanistan.
Russian intel is very much aware of the Afghan chapter in the New Great Game. Russian citizens are “collateral damage” of the Afghan heroin ratline as much as Americans. The Russian Foreign Ministry is tracking how tons of chemicals are being illegally imported into Afghanistan from, among others, “Italy, France and the Netherlands”, and how the US and NATO are doing absolutely nothing to contain the heroin ratline.
Well, Air America, after all, never died. It just relocated from the jungles of Southeast Asia to the arid crossroads of Central and South Asia.
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Atualização (2): outro artigo de Pepe, traduzido para o português, sobre o tema
Dica do pessoal do coletivo de tradutores Vila Mandinga, que traduziu outro texto de Pepe Escobar, de 2016.
Aí nos vamos nós, outra vez. Mais um ataque de alta precisão do Pentágono, mais um prédio residencial em Achin distrito da província de Nangarhar foi atingido, no momento em que uma multidão festejava o retorno de uma autoridade tribal que chegava do Hajj.Pelo menos 13 civis foram convertidos em “dano colateral”. O Pentágono claro “não discute detalhes de operações de contraterrorismo”, mas “no momento está revisando todo o material relacionado a esse ataque”.Dará em nada, obviamente – com os civis mortos acrescentados ao custo sempre crescente da Operação Liberdade Duradoura (que não acaba nunca).Um que está realmente condenado a gozar duradoura liberdade em pleno esplendor é o ex-senhor-da-guerra, cabeça do Hezb-i-Islami [Partido Islâmico] e “Carniceiro de Cabul”, Gulbuddin Hekmatyar.O Pentágono não é dono do monopólio de exterminar civis no Afeganistão. Hekmatyar também exterminou civis em grande quantidade e com muito prazer no início dos anos 1990s – à parte o tempo durante o qual padeceu num centro subterrâneo de tortura de prisioneiros no vizinho Paquistão.Em Cabul durante o governo dos Taliban no final dos anos 1990s, falei com muitos residentes durante a guerra civil, aliados do comandante tadjique e “Leão do Panjshir” Ahmad Shah Massoud – assassinado dois dias antes do 11/9 – e todos lembravam das forças de Hekmatyar, que bombardeavam bairros residenciais, sem cessar.Hekmatyar vive na clandestinidade, já há 20 anos – desde 1997. Ainda não voltou a Cabul. Em 2002, na província Kunar no Afeganistão, eu tentava descobrir o rastro dele – bem como o rastro de Osama bin Laden – com meu contato em Peshawar, e a todo instante apareciam US Marines que nos pediam informações. Depois que Osama desapareceu, Hekmatyar rapidamente foi convertido em alvo “vivo ou morto” de Bush II no Afeganistão, rotulado como “terrorista global” por Washington e posto na lista negra da ONU em 2003.Atualmente, está voltando a ser homem de grande poder político, depois de ter sido perdoado pelo governo do presidente Ashraf Ghani. O grupo dele, Hezb-i-Islami, já há anos é força militar ultrapassada. Politicamente, a história é outra. Com o acordo, os militantes Hezb podem candidatar-se e concorrer ao governo.Não que tenha sido fácil. Hekmatyar sempre se recusou a assinar qualquer tipo de acordo enquanto tropas de EUA-OTAN ocupassem de facto o Afeganistão. O acordo final estabelece que Hezb e EUA-OTAN concordam que discordarão –, com Hekmatyar recusando-se a apoiar o terrorismo. E o pessoal de Ghani encarregado de cuidar da papelada burocrática necessária para tirar o Partido Islâmico da lista de organizações terroristas da ONU.Se incorporar o Hezb ao frágil governo em Cabul servirá para intimidar os Talibã é outra questão, ainda por discutir.*A”linha de rato”[1] da CIA em operação*O Afeganistão para todas as finalidades práticas continua ocupado por estrangeiros; nesse aspecto, a lógica de Hekmatyar parece ser imagem especular da lógica dos Taliban – embora os sucessores do Mulá Omar não sejam admitidos na mesa do poder em Cabul.Um agente clandestino da inteligência ocidental, com conhecimentos sobre o modo como o Afeganistão foi manobrado nos altos escalões em Washington explica o caso:“Osama bin Laden era um agente fracassado da CIA, que foi usado como pretexto para invadir o Afeganistão para reiniciar o comércio de heroína, que é negócio de um trilhão de dólares. O Mulá Omar foi nosso aliado contra os soviéticos, e homem muito honrado, que destruiu as fazendas de produção de heroína no Afeganistão depois que os Talibã assumiram o governo, porque os Talibã consideravam imoral a morte de mais de 300 mil pessoas, por ano, vítimas de overdoses de heroína. Nós o entregamos e o traímos. Osama era convidado de Mulá Omar, e ele simplesmente pediu provas do envolvimento de Osama no 11/9. Dado que não havia provas, porque Osama não estava envolvido, não foi possível dar prova alguma a Omar. Bush II ridicularizou, na televisão a ‘ideia’ de que o presidente dos EUA tivesse de apresentar provas a um mulá de arco e flecha”.
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Fica ainda mais sumarento, quando o agente detalha o que poucos tiveram algum dia coragem para assumir, sobre a agenda real da CIA no Afeganistão:
“A CIA usava lucros da heroína para operações externas, e ficaram portanto sem recursos quando os Talibã assumiram o poder. Com a heroína, sempre tinham meios que lhes permitiam escapar do controle pelo Congresso dos EUA. Heroína. Eis o motivo pelo qual nós ainda estamos lá. O terrorismo é construído com a intermediação da Operação Gladio e está sendo usado para justificar essas intervenções. A maioria das agências de inteligência do ocidente estão conectadas a esse comércio. 93% da heroína do mundo sai do Afeganistão. Depois da invasão norte-americana, as plantações [de papoula] foram imediatamente reiniciadas. Os comboios militares dos portos do Paquistão para o Afeganistão levavam a heroína de volta, como carga de retorno, para distribuição mundial. Nem os Talibã nem Osama jamais tiveram ou têm coisa alguma a ver com o 11/9”.*Hekmatyar, vale destacar, jamais teve qualquer ligação com o tráfico de heroína.No pé em que estão hoje as coisas, Cabul permanece no controle dos grandes centros populacionais, e de cerca de 70% do país. O resto é Talibanistão. Não há nenhuma chance de Cabul vencer a guerra. Segundo números apresentados pelo general (Marine Corps) Joseph Dunford, comandante do Estado-maior das forças dos EUA, o Pentágono e aliados têm 14 mil soldados no Afeganistão. O contingente norte-americano, 9.800 soldados, cairá para 8.400 ao final de 2016.Todos lembram a operação da OTAN de “transferir o controle” – na verdade, ignominiosa derrota da OTAN ante os Talibã – em 2014. Aqueles soldados norte-americanos que permaneceram em campo garantem eufemisticamente “treinamento” e “apoio aéreo” ao Exército Afegão, ao mesmo tempo em que são apoiados por hordas de fornecedores privados contratados pelos militares. Paralelamente, afundados nas sombras, os fornecedores contratados continuam a mover para o ocidente a heroína da CIA.O combo EUA-OTAN acaba de prometer “ajudar a financiar as forças de segurança afegãs” ao ritmo de cerca de $1 bilhão ao ano, ao longo dos próximos três anos”. Poucos se darão conta de que aí está um esplendoroso incentivo extra para que os corretores e varejistas da heroína administrada pela CIA redobrem seus esforços de venda por toda a União Europeia.****[1] Ver 7/4/2014, “Linha vermelha e linha de rato: Sobre Obama, Erdoğan e os rebeldes sírios”, Seymour M. Hersh, London Review of Books (online), traduzido em Redecastorphoto [NTs].
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Atualização (3): textos de Eduardo Jorge Vior sobre o tema
Ahora Trump escucha la advertencia que llega del frío
El Comando Sur está perdiendo la batalla de Venezuela por la complicidad de la DEA, el Mossad y las oligarquías suramericanas con las mafias de la drogapor Eduardo J. Vior
Infobaires24
4 de mayo de 2019Nicolás Maduro recibió del Departamento Central de Inteligencia (GRU, por su sigla en ruso) del Estado Mayor Conjunto de Rusia la advertencia de que se preparaba un alzamiento militar en su contra y la escuchó. Alentó a su entorno inmediato a prometer a EE.UU. que darían un golpe para derrocarlo, impidió los movimientos de los oficiales verdaderamente envueltos en el alzamiento, forzó el adelantamiento de la medida y el pasado martes 30 dejó a Leopoldo López y Juan Guaidó a la intemperie frente a la base aérea de La Carlota, en la cheta Zona Este de Caracas, con sólo 30 efectivos a su mando. Luego les permitió retirarse. Mejor tener al líder escuálido encerrado en la embajada española que en la calle. La conducción bolivariana sigue jugando al desgaste progresivo de la oposición, antes de proponerle negociaciones.Mike Pompeo también recibió una advertencia, pero del propio Ministro de Relaciones Exteriores de Rusia, Serguei Lavrov, quien le avisó que conocían todos los movimientos de la inteligencia norteamericana en Venezuela. Pero no lo escuchó y cayó en la trampa que le tendió la inteligencia rusa. En sucesivas y contradictorias declaraciones el día miércoles Pompeo, Abrams y Bolton demostraron que habían sido sorprendidos, que carecían de adecuadas informaciones sobre la realidad venezolana y que carecían de mando unificado.Es que la lucha por el poder dentro de Estados Unidos y la complicidad de la DEA con el narcotráfico y los concomitantes negocios del gobierno israelí desarticulan los planes de Washington para el continente y le hacen cometer demasiados errores evitables.Quien día a día lidia con los efectos destructivos de la estrechísima imbricación de servicios norteamericanos e israelíes con el narcotráfico es el jefe del Comando Sur (SouthCom), el almirante Craig Faller, quien, durante su viaje a Colombia y Ecuador el 24 y 25 de abril pasados, constató el efecto diluyente que los negocios criminales están teniendo entre sus propias fuerzas y las de sus aliados.En Bogotá, su primera estación, se reunió con el presidente Iván Duque, su embajador, Kevin Whitaker; y funcionarios civiles y militares del gobierno colombiano. Allí Faller confirmó que Colombia es un aliado prioritario de EE.UU., pero urgió a sus anfitriones a combatir seriamente el narcotráfico. Al hacerlo, se hizo eco de la fuerte acusación que pocos días antes profirió Donald Trump contra Duque por no hacer “nada” para combatir el flagelo, advirtiéndole que este negocio creció un 50% en EE. UU. desde que el presidente colombiano está en el cargo.Durante la visita del comandante estadounidense se realizó en Bogotá la Conferencia Multilateral de Fronteras 2019 que contó con la presencia de altos mandos militares de Colombia, Perú, Ecuador, Brasil y EE.UU. El almirante siguió su periplo por Ecuador, el recién recuperado aliado, donde acordó trabajar juntos en la lucha contra el narcotráfico y la pesca ilegal que navíos chinos estarían realizando en la costa del país.Con estas inspecciones el jefe militar quiso dar la impresión de tener el control sobre las operaciones norteamericanas en los países aliados. Sin embargo, la realidad es la contraria: el crecimiento de la producción de droga en Colombia bajo la presidencia de Duque, la extendida corrupción en el gobierno de Lenin Moreno, los publicitados vínculos entre la DEA, la Mossad y el narcotráfico en Argentina, Paraguay y Brasil, demuestran que la llamada “guerra contra las drogas” sólo está logrando que la producción y el tráfico aumenten y abarquen cada vez más territorio, afectando a crecientes porciones de la población suramericana. Los funcionarios norteamericanos intervinientes, en tanto, se limitan a mejoran el negocio manipulando la oferta.La prensa norteamericana y sus acólitos continentales acusan a la República Bolivariana de estar controlada por una red de narcotráfico en colusión con la guerrilla colombiana del ELN, a la que estaría asociada (a través del Ministro de Producción Tarek Al Aissimi) la organización libanesa Hizbolá. Sin embargo, a falta de pruebas fehacientes, la acusación suena más bien al grito de “al ladrón, al ladrón” proferido por quien acaba de saquear el tesoro de un Banco cualquiera.Que en el gobierno bolivariano hay casos de corrupción y que en los últimos años la conducción bolivariana ha sido incapaz de conducir la economía de su país son dos verdades que no disminuyen un ápice la responsabilidad criminal de Washington, al aplicar sanciones brutales que afectan ante todo a la población civil. Sin embargo, el gobierno de Donald Trump no quiere ni puede combatir el narcotráfico, porque la elite de Washington aprovecha la pavorosa epidemia de adicción que azota a su país, para debilitar las energías protestatarias y porque sus agencias y aliados están metidos en el mismo hasta el cuello. Ante las urgencias que imponen intereses criminales contradictorios es ilusorio pensar que su virrey regional pueda ejecutar una estrategia consistente y coherente. La falta de realismo con la que se planificó y ejecutó la llamada “Operación Libertad” lo demuestra.Para justificar su fracaso, el secretario de Estado Pompeo, el consejero de Seguridad Nacional Bolton y el encargado para Venezuela Abrams cayeron ante la prensa en justificaciones absurdas: Maduro se puso al frente de la represión “porque los rusos lo obligaron”, “la inteligencia cubana anuló los focos de resistencia en las fuerzas armadas venezolanas” y “el pueblo no se movilizó por miedo a la represión”. En los tres casos los funcionarios de EE.UU. dan cuenta de la superioridad rusa, cubana y del gobierno de Caracas.Cuando antes del intento de golpe Lavrov habló con Pompeo, éste no escuchó las advertencias rusas. Sacando las conclusiones correctas, el viernes 3 Donald Trump llamó a Vladímir Putin, para hablar sobre Corea, Ucrania y … Venezuela. Es de esperar que esta vez los norteamericanos escuchen y empujen a sus mandados a la mesa de diálogo. De impulsar a Maduro ya se encargan Moscú y La Habana.
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El narcotráfico guía la política continental de Washington
Las denuncias contra los gobiernos de Argentina, Brasil y Colombia muestran que el crimen organizado es el verdadero motor de la estrategia norteamericanapor Eduardo J. Vior
Infobaires24
14 de marzo de 2019“Estamos frenando la entrada de las bandas por nuestras fronteras, como en la frontera Norte, que ahora con el apoyo del narcotráfico…” El fallido de Mauricio Macri en su discurso del 1º de marzo ante la Asamblea Legislativa fue revelador de la colusión entre el gobierno de Cambiemos, los medios hegemónicos, el núcleo central de la Justicia Federal y el narcotráfico administrado por norteamericanos e israelíes, tal como lo evidencia la investigación judicial sobre los desmanes de Marcelo D’Alessio Israelson.El narcotráfico ha dejado de ser una mera actividad criminal, para convertirse en el motor de la dominación imperial.Venezuela está hoy tratando de superar los efectos del apagón que desde el pasado jueves 7 dejó al 70% del país sin electricidad. Si bien los técnicos de Corpoelec (Corporación Eléctrica Nacional) comenzaron el sábado a restablecer la conexión, las caídas se repitieron y el pasado martes 12 todavía había zonas sin luz. En distintas partes se reportaron saqueos a supermercados y tiendas, pero en general la situación permaneció pacífica.Según el gobierno bolivariano, originariamente el control automatizado de regulación del sistema de la Central Simón Bolívar, conocida como El Guri, sufrió una agresión cibernética a la que siguieron ataques a otras 180 subestaciones. El Vicepresidente de Comunicación, Jorge Rodríguez acusó por el ataque al senador cubano-norteamericano Marco Rubio, al secretario de Estado Mike Pompeo y al autoproclamado presidente Juan Guaidó.De acuerdo a Ecoanalítica, el atentado costó a la economía venezolana 875 millones de dólares. En una confesión indirecta, el domingo Forbes escribió que los sabotajes eléctricos se realizan para “socavar a Estados foráneos”. Por más que el sistema eléctrico venezolano está debilitado por la falta de inversiones, las sanciones norteamericanas y errores de gestión, sólo la hipótesis del atentado puede explicar una caída tan masiva. Frente a esta agresión, el presidente Nicolás Maduro suspendió las clases y las jornadas laborales entre el viernes 8 y el miércoles 13 de marzo.Con el apagón se busca agudizar las vulnerabilidades del país y medir su capacidad defensiva. El ataque ocurrió, cuando la economía comenzaba a recuperarse. Una baja de los precios en alimentos ha reducido la crispación de principios de año, mientras que la reestructuración del mercado cambiario logró contener la suba de las divisas en el mercado negro. Por estas mejoras, pero también por la disciplina y organización de la población, se ha impuesto la calma. Fue así que las movilizaciones convocadas por la oposición para el martes 12 fracasaron completamente.En este contexto, la cancillería venezolana ordenó el retiro del personal diplomático norteamericano, después de que fracasó el diálogo entre ambos países para el mantenimiento de una oficina de contacto. La medida perjudica ante todo a los norteamericanos y a Juan Guaidó, quien necesitaba la permanencia de la oficina de contacto, para sugerir que su “gobierno” mantiene relaciones diplomáticas normales con Washington. Similar efecto negativo tuvo la publicación en The New York Times del domingo de una investigación que demuestra que fueron agitadores antichavistas quienes el 23 de febrero pasado incendiaron dos camiones con “ayuda humanitaria” en la frontera colombo-venezolana.La estrategia confrontativa del liderazgo opositor venezolano ha fracasado y Washington debió asumir la iniciativa con ataques como los del Guri, sabotajes y terrorismo.El pasado jueves 7 el gobierno norteamericano acusó nuevamente al ministro de Industria venezolano Tarek El Aissami por narcotráfico, hecho ya negado en numerosos ocasiones y para el cual no hay pruebas. Por el contrario, El Aissami fue –entonces, como Vicepresidente de la República- quien en 2017 informó que, después de la expulsión de la DEA en 2005 se había detenido a cientos de jefes de bandas de narcotráfico y habían aumentado geométricamente los decomisos.No hay evidencia alguna de que el gobierno venezolano, como tal, esté implicado en el tráfico de drogas, aunque Venezuela tiene en el mismo una posición estratégica, ya que está en la ruta desde Colombia hacia EE.UU. y África Occidental (Senegal), por donde sigue hacia Europa. Pero, además, el país abastecía antes a Colombia la gasolina imprescindible para la elaboración de la cocaína. La coca peruano-boliviana, los laboratorios colombianos y el diluyente venezolano son componentes insustituibles e inseparables de la economía de la droga. Tanto más han golpeado al narcotráfico la estatización de PDVSA a partir de 2003 y el control del cultivo de coca en Bolivia dispuesto por Evo Morales. No obstante, el bajísimo precio de la gasolina en Venezuela sigue induciendo su contrabando a Colombia por las “trochas” (los pasos fronterizos clandestinos) y hace muy difícil el control del contrabando y del tráfico en la frontera.Múltiples investigaciones han demostrado que la DEA no combate el narcotráfico sino que lo administra, para mantener viva la epidemia internacional de drogadicción, destruir las economías de los países controlados, sostener a bandas criminales, grupos paramilitares y financiar todo tipo de operaciones ilegales con las pingües ganancias resultantes. De este modo el Estado norteamericano puede operar en numerosos países sin aumentar su gasto público ni pedir permiso al Congreso. Sin embargo, la red de intereses nacionales e internacionales alimentada por esta economía ha desarrollado una dinámica propia. El narcotráfico ya no es más un mero instrumento de la política norteamericana y se ha convertido en su impulsor, al menos en América Latina.La revista colombiana Semana denunció en su último número que “tanto el presidente Duque como el fiscal general de la Nación y el ministro de Defensa parecen, y a lo mejor son, funcionarios de la DEA”. En tanto, el pasado lunes 11 Paraguay expulsó a Brasil a Thiago Ximenes, presunto narcotraficante y aparente miembro del Primer Comando Capital (PCC), después de que Argentina se negara a pedir su extradición. También el martes 12 se reunió la comisión bicameral del Congreso paraguayo que citó a declarar al expresidente Horacio Cartes por sus vínculos con el cambista y banquero brasileño-paraguayo Dario Messer, hoy prófugo de las justicias de Brasil y Paraguay. El financista, muy cercano al primer ministro israelí Benyamin Netanyahu, está involucrado en el lavado de dinero del narcotráfico en todo el Cono Sur y durante años hizo lobby por Israel. Políticos de la mayoría conservadora, ganaderos del centro-oeste de Brasil y grandes iglesias pentecostales lavan ganancias por narcotráfico.Finalmente, en Argentina el aparente espía de la DEA Marcelo D’Alessio Israelson continúa detenido y acusado por el juez Ramos Padilla de integrar una asociación ilícita dedicada a extorsionar a empresarios y a espiar a periodistas. En el expediente se demuestra que servicios de inteligencia norteamericanos e israelíes intervienen en la política argentina, manipulan la justicia y los medios, administran el tráfico de drogas y secuestran personas que sacan ilegalmente del país. Especialmente interesante es una comunicación entre D’Alessio y el venezolano-argentino Alejandro Goldenberg (representante de Guaidó en Argentina), reproducida en el expediente, en la que el primero ofrece al segundo “extraer” a personas en un avión de 16 plazas que tiene disponible, o sea sacar ilegalmente de Argentina a personas secuestradas para interrogarlas bajo tortura. Ahora bien, un avión de ese tamaño no llega más allá de Paraguay donde, evidentemente, tienen su base y sus centros de detención ilegal.El ataque contra Venezuela tiene como finalidad principal controlar su petróleo y con él presionar a Rusia, por lo que ésta ya ha advertido que no dejará caer al gobierno bolivariano. Pero el control sobre sus hidrocarburos apunta también a abastecer la industria de la cocaína que sostiene la política de EE.UU. e Israel en el continente. Sin embargo, más allá de los déficits democráticos que puedan achacarse al gobierno venezolano, es evidente que su pueblo sigue firme y disciplinado y que no se deja llevar por provocaciones. Quizás la fuerza moral de los pueblos sea la barrera más fuerte que se pueda oponer al narcoimperialismo.
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Em tempo (2):
“Cui Bono” (finalmente): quem matou Marielle? E por quê?
Sim, os Bolsonaro são parte da trama. Mas de forma ainda mais sinistra do que vem especulando o senso comum na atualidade.
Dossiê completo, no estilo D.E. (relatos de fontes, devidamente checados, links e prints. Muitos prints…)
Mais — EXCLUSIVO: as “esquisitices” apontadas pelos laudos da perícia criminal do local do assassinato, contradizendo a narrativa oficial em diversos pontos. Sim, temos os laudos! E também a análise dos mesmos, feita por perito veterano, amigo do blog.
Publicado 3/nov/2019 — 01:26
Atualizado 3/nov/ 2019 — 13:45 — EXCLUSIVO: as “esquisitices” apontadas pelos laudos da perícia criminal do local do assassinato.
Atualizado 21/nov/2019 — 17:55 — (i) o segundo carro envolvido, ocultado pelos “investigadores”; (ii) o esquema de placas fantasma; (iii) a impossibilidade física; (iv) o plano dos mandantes do crime.
Por Romulus Maya, para o Duplo Expresso
Já está se tornando recorrente o celebrado jornalista Pepe Escobar abrir suas participações no Programa Duplo Expresso dizendo que só o D.E. faz jornalismo investigativo no Brasil:
Exagero à parte, é certo que ninguém no chamado “PIGuinho Vermelho” – os veículos que (interessadamente) orbitam o PT desde os tempos em que esse passou a poder oferecer banners de estatais federais em seus sites a R$ 200 mil/ mês cada – faz a pergunta mais básica do jornalismo investigativo: “cui bono?”. Do latim, “quem sai ganhando?”.
É certo também que, “estranhamente”, mesmo alertados – às vezes até em reveladoras intervenções ao vivo em suas transmissões (mais de uma) –, nenhum desses veículos ousa falar dos Projetos de Lei que constituem as pernas do chamado “Patriot Act” Tabajara, que permitem o fechamento – de fato – do regime (PL 2418/ 2019, PL 1595/ 2019, PL 443/2019, PL 3389/ 2019):
Pepe é expressonauta de carteirinha e foi um prazer vê-lo dizer em dos programas do BR171 sobre o fechamento do regime e o Attuch fazer cara de paisagem, fingindo não saber do que se trata. Ficou feio para ele.
— Mônica Lula da Silva (@moniusp) November 1, 2019
Tais PLs tramitam na Câmara desde o primeiro semestre deste ano, no mais absoluto sigilo. Ou melhor, assim caminhavam – até o Duplo Expresso, e o bravo Deputado Glauber Braga, entrarem em campo e furarem o muro de silêncio avençado entre governo e “oposição”. Entre PIG e “PIGuinho vermelho”.
E por que falamos disso agora? Em artigo intitulado “‘Cui Bono’ (finalmente): quem matou Marielle? E por quê?”. Ora, porque uma coisa está intimamente ligada à outra.
Desde o dia seguinte ao assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, o Duplo Expresso ousou fazer a (perturbadora) pergunta – “cui bono?”:
O nome da rosa: Marielle
15/mar/2018
A vereadora foi assassinada dentro do carro a tiros na noite de 14/03/18, na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, região central da cidade do Rio de Janeiro. O motorista também foi baleado e morto, enquanto a assessora que a acompanhava, Fernanda, sobreviveu.
A notícia do assassinato a sangue frio da vereadora caiu como uma bomba – também semiótica. Fontes na Polícia do Rio rapidamente se colocaram à disposição. Enfáticas, afirmam que o caso é um enigma. As milícias são uma espécie de “inimiga íntima” da Polícia, velhas conhecidas. Estranharam, portanto, a execução (i) de uma autoridade (ii) em período já extremamente conturbado: não apenas eleições se aproximam como, com a intervenção federal, todos os refletores voltam-se, justamente, para o Rio de Janeiro – e para as falhas na sua política de segurança pública. Tal “ousadia” foge aos padrões de atuação das milícias, que preferem sempre as sombras. Ao contrário, a execução de Marielle coloca um refletor de alta potência voltado para a ferida aberta da segurança pública e para as hordas criminosas que, como tumores, surgem no corpo enfermo da polícia do Estado.
Cui bono? A quem beneficia? E, no verso da moeda, a quem prejudica?
(…)
Marielle parece ser um dos casos em que as “instituições” tentarão nos empurrar o “óbvio”. No entanto, depois da sofisticação dos ataques híbridos de que tem sido vítima, espera-se que a sociedade brasileira relute em sucumbir, mais uma vez, a sugestionamento. Assim como em “O nome da rosa”, somente uma investigação – sem concessões – poderá revelar a verdade, por mais terrível que essa possa ser.
Voltamos ao presente. Depois da (não) “polêmica” nesta semana com Luis Nassif, blogueiro de conduta “controversa”, sobre se havia ou não sistema de interfone no condomínio em que mora Jair Bolsonaro (ver “Exclusivo: porteiro some; interfone aparece — live especial” – 31/out/2019) – e há! –, a questão ganha novos contornos.
Importante registrar – apenas 36h depois, de próprio punho, Luis Nassif admite que mentia. A conclusão, mais uma vez: “Duplo Expresso: a verdade chega primeiro”.
P.S.: FLAGRANTE!
Corolário: “mentira tem MESMO perna curta!”@luisnassif plantou (5a feira 7:32am) 2 mentiras em seu site. 2o ele repassadas p/”fonte fidedigna c/acesso ao condomínio de @jairbolsonaro“:
1-“Ñ tem sistema de interfone”;
2-“O porteiro estaria de férias.
Ver prints: pic.twitter.com/p4MzK8Cuqk— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Desmontamos as duas mentiras em live extraordinária q foi ao ar naquele dia, às 15h. Nós, sim, pelas casualidades da vida tínhamos – e tivemos novamente naquele dia – acesso ao condomínio:https://t.co/qaANZNg6f0
— Romulus Maya (@romulusmaya) 2 November 2019
Agora, pego na mentira e desmascarado – mais 1 vez! – p/@duploexpresso, esse alugador de pena, denotando desespero, recorre simplesmente À INTERNET BRASILEIRA (!) p/informação básica q tal “fonte fidedigna”, existisse, poderia facilmente repassar: o app usado no condomínio.
Ver: pic.twitter.com/0g8BTSkWOr— Romulus Maya (@romulusmaya) 2 November 2019
Ou seja, pego c/calça curta tenta de qqr jeito retomar iniciativa, c/qqr informação “técnica” q possa dar aparência de q sabe – e sabia – do q falava.
Ou melhor, plantava.— Romulus Maya (@romulusmaya) 2 November 2019
Ora, Nassif, ñ fuja!
– A sua “fonte” é ou não é “ligada” ao… @gen_heleno??
Ele q, chefe do GSI, e portanto da segurança do Chefe de Estado da Rep. Federativa do Brasil, necessariamente “teria acesso ao condomínio” do Presidente.— Romulus Maya (@romulusmaya) 2 November 2019
PPS: o patético apelo por socorro de Nassif À INTERNET BRASILEIRA (!) foi feito nesta 6a feira, às 19:02.
Calma, Nassif… quem sabe alguém mande o link pra alguma “fonte fidedigna” por aí… rs pic.twitter.com/hvgbFFmeA8— Romulus Maya (@romulusmaya) 2 November 2019
Mutirão e reportagem: a tela exibida por Carluxo é de que sistema de portaria eletrônica?https://t.co/SvJeUHXMME pic.twitter.com/kIxce5JZz0
— Luis Nassif (@luisnassif) 1 November 2019
“Mutirão”??
Cade a sua “fonte fidedigna dentro do condomínio”, Luis Na$$ifra??
Mentira tem mesmo perna curta!https://t.co/UEdJ0sSLUc— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
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Voltemos ao caso Marielle.
Antes de ser fulminada pela confissão do próprio Nassif de que mentira, a (não) “polêmica” sobre o interfone havia incendiado as seções de comentário de sites e blogs. E foi nesse contexto que fui notificado pelo Facebook da marcação do meu nome na (simpática) postagem abaixo:
Romulus Maya é o mais independente jornalista do país hoje, que está revelando os podres do jornalismo de “esquerda” que não passa de uma das pernas do mesmo processo de guerra híbrida. Acompanhem o Duplo Expresso, seu canal, que tem colaboradores preciosos.
Hoje ele desmente a mentira de Luis Nassif, segundo a qual não existe interfone no condomínio de Bolsonaro. Existe sim. E o porteiro não está de férias, está desaparecido.
Continuo duvidando dos interesses que Bolsonaro e sua família teriam em matar um vereadora combatente mas ainda pouco expressiva à época em que foi executada. Não que eles não fossem capazes, mas ainda é muito nebuloso o nexo entre um e outro.
De qualquer maneira, não é publicando barrigada e mentiras facilmente refutáveis que vai se chegar à verdade nesse caso.
Nos comentários, deparei-me com uma tentativa de análise do fator “cui bono” no assassinato de Marielle Franco. Mas muuuito “insatisfatória” ainda, digamos:
Como nós mesmos falávamos — desde o dia do assassinato e novamente nesta semana — sobre o “cui bono”, resolvi fazer as devidas pontuações:
(…)
Transcrição do comentário:
(ora complementado com abundância de prints e links, no estilo D.E. de dossiê)
Pois é. Não passa no teste da verossimilhança. Março de 2018. Eleições em apenas sete meses, com Bolsonaro já favorito. O (suposto) “embate” de Carlos Bolsonaro com Mariele, levantado agora em veículos do PIGuinho Vermelho, foi… um ano antes. Em maio de 2017. E nem foi com ela. Foi com assessor que foi dar um tour da Câmara de Vereadores para amigos que o visitavam e, provocador, “emancipado” e “empoderado”, parou na porta do gabinete do “Carluxo” para “lacrar”: disse em viva voz que “o filho de um deputado ‘ultraconservador’ que beirava o ‘fascismo’” dava expediente ali.
Era verdade.
Mas o “empoderado lacrador” esperava que um “fascista” ouvisse isso calado?
Sempre ouvi que vingança era um prato que se comia frio. Mas nunca vi tanta desproporção numa reação:
(1) Assessor fala que Bolsonaro é fascista na frente do filho;
(2) Os Bolsonaro, então, mandam matar a sua… CHEFE;
(3) Mas, “apenas”, 1 ano depois (!)
(incidentalmente, apenas 7 meses antes da votação presidencial em que o chefe do clã era favorito;
e em que lograria eleger, ainda, todos os filhos que se candidataram a cargos eletivos naquele ano)
Em tempo: o tal assessor, ofensor da honra familiar, segue… vivo.
Essa de “recado” para Freixo é nova para mim. rs
Recado para quê?
O que Freixo estava fazendo que poderia parar de fazer, em março de 2018, caso submetido a pressão, ameaça, “recado”?
Só consigo pensar, naquele momento histórico, em criticar veementemente – e colocar lupa – na intervenção militar na Segurança do Rio de Janeiro de Temer/ General Etchegoyen. E nas ações de tomada de território da facção criminosa Comando Vermelho pelas Forças Armadas. Que, na verdade, longe de serem “liberadas” e ocupadas pelos Estado eram repassadas, de forma branca, à administração por facção criminosa rival ao Comando Vermelho. Não por acaso, a associada local do PCC paulista:
Sim, o PCC… aquele capaz de celebrar – e fazer observar na sua hinterland – a “pax paulista”, pactada clandestinamente com o PSDB (que dirige SP há três décadas): em pagando o “pedágio” devido, pode traficar à vontade. Em troca, o PCC compromete-se a coibir assassinatos e enfrentamentos com a polícia na sua área de atuação. Proibindo, inclusive, o porte de armamento ostensivo. E, até mesmo, o uso de fuzis. A intervenção federal visava, justamente, a exportar o modelo para o Rio de Janeiro. Plano piloto para o que viria na sequência: o projeto “Evangelistão do pó”.
Hoje, com os Generais sucessores de Etchegoyen no GSI e com a Juristocracia peessedebista no Ministério da Justiça, já se caminha para a exportação da “pax paulista” para todo o Brasil. É nesse contexto que se compreende a “estranha” relocação, neste ano (2019), dos “capi” do PCC e do CV para certos presídios federais. Quase todo o comando do PCC foi levado para Brasília. Ou seja, do ladinho de Sergio Moro e dos Generais do GSI. Incluindo até mesmo Marcola. E “Marcolinha”, o seu irmão e principal conselheiro:
Dali, de Brasília, Juristocracia, Generais do GSI e PCC administram a associação entre essa facção criminosa e o CV, antes inimigas (literalmente) mortais. A intervenção federal tocada pelo mesmo GSI, então do General Etchegoyen, visou justamente a enfraquecer a posição relativa do CV, para que esse fosse forçado a entrar no “acordão”. Como sinal – mafioso – de sua “boa-fé” nas negociações, Beira-Mar havia mandado no final de 2018 uma de suas filhas, sozinha, para uma “visita” em favela de SP controlada pelo PCC (evento conhecido pela cúpula da segurança pública de mais de um Estado). Poderia voltar em pedaços. Afinal, meses antes, membros do CV e do PCC decapitavam-se, literalmente, em presídios Brasil afora:
Com o sucesso nas negociações entre PCC e CV, contando com a mediação de Juristocracia e Generais, contudo, a filha de Fernandinho Beira-Mar retornou sã e salva para casa, dias depois. Um armistício foi selado. De lá para cá, do final de 2018 até março de 2019, os termos do “tratado de paz” e da associação comercial entre as duas facções – e também Juristocracia e Generais, evidentemente – foram negociados. Para a “cerimônia de assinatura”, o Ministério da Justiça de Sergio Moro reuniu por um mês, em um mesmo presídio federal (Porto Velho), Marcola, pelo PCC, e Fernandinho Beira-Mar, pelo CV (cronologia, com links, abaixo).
É assim que se explica o “estranho” périplo de ambos pelos presídios federais do Brasil nos primeiros meses do governo Bolsonaro, terminando com a reunião de ambos em Porto Velho-RO.
Cronologia:
– 25/05/2017 – Fernandinho Beira-Mar é mandado para o presídio federal de Porto Velho-RO.
(onde ficaria até maio de 2019)
– 13/02/2019 – Marcola também é mandado para o presídio federal de Porto-Velho-RO. Ele e Beira-Mar ficarão aí reunidos por cerca de um mês, fechando os termos finais do acordo de associação entre PCC e CV.
– 23/03/2019 – no mês seguinte (!), Marcola é mais uma vez transferido. Desta vez para … Brasília, onde já se encontrava o restante da liderança do PCC (incluindo seu irmão, “Marcolinha”), mandada para a Capital Federal apenas 10 dias antes.
Obviamente, quem também se encontra em Brasília?
– Juristocracia e os Generais do GSI, patrocinadores — e terceiros intere$$ado$ — no acordo.
De lá, PCC, Ministério da Justiça e Generais supervisionarão a sua implementação em campo.
– 26/05/2019 – Fernandinho Beira-Mar é mandado para o presídio federal de Mossoró-RN.
Com a “Pax brasileira” a caminho (mais uma vez, articulação conhecida nas cúpulas da Segurança Pública de mais de um Estado), consolida-se a superestrutura coercitiva – a oficial e a mafiosa – no “Evangelistão do Pó”, território outrora conhecido como “República Federativa do Brasil”. Tal qual São Paulo, as taxas de homicídio despencarão – pelas mãos do PCC –, sendo falsamente atribuídas ao Governo Federal e sua “política anti-crime” (exatamente como ocorre em SP). Ao mesmo tempo, as taxas de lucro do tráfico explodirão. Agradecem, além dos sócios locais no Estado e fora dele, três das principais destinações da droga que passa pelo Brasil:
(i) Máfia Italiana – a ‘Ndrangheta (distribuição na Europa Ocidental);
(ii) Máfia Sérvia – Clã Šarić (distribuição no Leste Europeu); e
(iii) Máfia Israelense – Clã Abergil (distribuição na África e na Ásia).
Ah, como o movimentado Porto de Santos vai brilhar à noite…
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Nota (1): sobre o tema da importância do tráfico de droga na atual ordem global, não deixar de conferir: “Geopolítica da droga, os EUA e os golpes na América Latina” — 11/mai/2019. Textos de Pepe Escobar, Romulus Maya e Eduardo Jorge Vior.
Nota (2): sobre o modelo paulista de coerção mafiosa “subcontratada” pelo Estado (!), ver “MP: Paulo Preto deu R$ 740 mil a grupo ligado ao PCC por obra no Rodoanel” — 19/jun/2019 (UOL). No caso, o PCC foi pago para coagir moradores a aceitarem as indenizações — baixas — oferecidas pelas desapropriações para a construção do “RoBo-Anel”. Pois esse é o modelo a ser nacionalizado no marco do “Evangelistão do Pó”.
Nota (3): “batom na cueca” — a prova, estatística!, da origem do modelo do “Evangelistão do Pó”: São Paulo. Como se sabe — até filme indicado pelo Brasil ao Oscar há a respeito — a última grande confrontação entre a PM-SP e o PCC se deu em 2006, quando a facção determinou um “Salve, Geral!” (ataques violentos “aleatórios” em todo o Estado, “terroristas”), como resposta à insatisfação de seus membros com uma política penitenciária rigorosa e o isolamento imposto às lideranças (em regime disciplinar diferenciado — RDD). O PCC ganhou a parada, botando o Estado de joelhos. Depois da guerra, celebrou-se a paz. E, como resultado, o Sudeste, que sempre foi a região mais violenta do país, viu os seus índices de homicídios desabar — puxados pela tal “Pax Paulista” PSDB/ PCC –, passando à última (!) colocação no ranking de homicídios.
2006 — Sudeste lidera, com folga, ranking de homicídios. Ano do “Salve, Geral” — que termina com o pacto com o PSDB:
Celebrada a “Pax Paulista” PCC/ PSDB, em apenas dois anos (!) o Sudeste — puxado pelos números de SP — cai da primeira para a última posição (!):
E os números seguem caindo:
Animação (evolução de 1980 a 2017):
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Ah, Sergio Moro…
Ah, General Augusto Heleno…
Vamos aplicar o tal “domínio do fato” aos dois??
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Voltemos ao contexto do assassinato de Marielle Franco. Ocorrido — lembrem — enquanto as FFAA enfraqueciam a posição relativa do CV em favor do PCC, para que se chegasse mais à frente à “Pax do Evangelistão do Pó”, como acabamos de ver. As críticas do padrinho político de Marielle, Marcelo Freixo, à intervenção militar na Segurança do RJ – antes e depois do crime – foram bem protocolares. Para além de tardias. O que era criticado até por correligionários seus. Talvez, fruto de instinto de sobrevivência eleitoral, para alguém com as suas ambições.
Pois sabe quem se colocava muito vocalmente contra a intervenção federal então (pelas razões erradas), mesmo em ano eleitoral? E mesmo com o entusiástico apoio à mesma de sua base?
– Jair Bolsonaro!
Pois é. Que coisa, não?
Olhando concretamente, Marcelo Freixo saiu com consagradores 350 mil votos da eleição do ano passado. Muito em função da comoção com Marielle. Foi o segundo mais votado. O primeiro, um candidato Bolsonarista.
Quem?
O tal “Helio Negão”.
Natural: nada acionou mais a cismogênese naquele ano do que o assassinato de Marielle.
Que símbolo!
Que bomba semiótica, o seu assassinato!
De um lado, desembargadora aloprada falando que “ela era do Comando Vermelho”, brutamontes asqueroso quebrando placa com seu nome (e recebendo rios de votos por isso – e se elegendo inclusive –), ampla vitória no Estado de Bolsonaro para Presidente e Wilson Witzel para Governador. Ou seja, nas eleições majoritárias.
Do lado outro (ou seria “inverso”?), Freixo, o padrinho de Marielle, nacionalizando o seu nome com o drama e recebendo 350 mil votos, “solidários”. Conseguindo assim arrastar toda uma bancada (David Miranda, marido do ubíquo Glenn Greenwald, p.e., teve míseros 17 mil votos e está lá na Câmara Federal agora). Logrou ainda fazer com que seu partido, o PSOL, ultrapassasse a cláusula de barreira, recém-estabelecida. Objetivo esse muito incerto no inicio do ano, antes do assassinato de Marielle. Aliás, até por isso lançaram todos os políticos do partido, com peso eleitoral – como Freixo –, para a disputa FEDERAL proporcional:
Candidaturas (formalmente) “majoritárias” como as de “Professor Tarcisio” para o Governo do Estado do RJ e do então Deputado Chico Alencar para o Senado eram, na verdade, palanques para alavancar a votação proporcional, para a Câmara Federal. Era essa que contava para o cálculo da cláusula de barreira. O partido foi para o tudo ou nada, com o terreno prioritário sendo o RJ. Conheço várias pessoas na burocracia do PSOL. Antes do assassinato de Marielle já se faziam planos de contingência para o caso do fim do acesso ao fundo partidário, se não se atingisse a barreira.
No final, contudo, sucesso:
Objetivamente, em boa medida graças à – justa – comoção com o assassinato brutal de Marielle. Aliás, saíram eleitas justamente várias “Marielles” Brasil afora, como Áurea Carolina, a “Marielle de Belo Horizonte”, e Taliria Petrone, a “Marielle de Niterói”.
De novo — Marielle: que símbolo. Que bomba semiótica.
E – como visto – com dois gumes, simétricos, beneficiando ao mesmo tempo ambos os polos da cismogênese.
Elege o padrinho; elege também o proto-fascista que quebra a placa com o seu nome.
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“Veja quem irá encabeçar o pedido de impeachment @romulusmaya” – @mclaudiapaiva
Resposta: ‘o’ “Marielle Franco do Jacarezinho”, o marido do – ubíquo – @ggreenwald, @davidmirandario.
? https://t.co/dIwHlN22yx— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
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Atenção: não sugiro, de forma nenhuma, que alguém no PSOL pudesse ter algo a ver com o assassinato.
Isso é apenas para que se veja como a pergunta do “cui bono” – ou “quem se beneficiou” – leva a questão a outras dimensões. Sendo desinteligente, no mínimo, falar em prejuízo ao PSOL ou “recado a Marcelo Freixo”.
Ao mesmo tempo, o “cui bono” afasta a verossimilhança da hipótese de envolvimento dos Bolsonaro, que caminhavam para eleição tranquila dos membros juniores do clã, com o patriarca sendo o favorito na corrida principal (na ausência de Lula). Nunca foram, sequer, forças concretamente contraditórias no panorama eleitoral. Na dinâmica de cismogênese, identitários “lacradores” e proto-fascistas “mitadores” sempre foram “melhores inimigos”. Um catapulta o outro. Dentro e fora do Brasil.
(ver, p.e., a prioridade editorial de canais de extrema-direita no mundo anglófono, como o competente — e diabólico — Paul Joseph Watson).
Bolsonaro não teria virado “mito”, nacionalizado, com tanta facilidade, se não fossem as sucessivas “dobradinhas” altamente midiatizadas com Jean Wyllys, Maria do Rosario e o restante do bonde da “lacração empoderada”. Dobradinhas em que um servia de escada para a projeção do outro, na sua respectiva bolha. “Lacradas” vs. “mitadas”, sempre. Cismogênese na veia. Tudo direto para as redes sociais e para os “CQC” e “Pânicos na TV” da vida…
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Mas…
… o pessoal vai preferir dizer algo reducionista como “o macho branco hétero (de sobrenome europeu), num crime de ódio, matou a mulher negra, favelada, lésbica, periférica, esquerdista…”. Estou vendo várias postagens de influenciadores – identitários – no twitter com essa pegada:
Pouco importa que o cara estivesse com um pé no Palácio do Planalto.
E que não tivesse nada a ganhar.
E tudo a perder.
Razão para que se, para nos acalmar, (paradoxalmente) temos emoção?
E afetos?
(de sinais positivo e negativo)
E – fundamentalmente – viés cognitivo de confirmação pra “resolver a questão”?
Trazendo-nos de volta para a zona de conforto (psicológico-cognitivo)?
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Se for para especular, como essa de “recado para o Freixo” (?), muito mais sentido fariam outras hipóteses. Há diversas nos círculos de inteligência na Segurança Pública. E até inteligências fora do Brasil. Inclusive algumas em “camadas”. “Conspiração dentro da conspiração”. Estilo cebola.
Eis uma, por exemplo, que ao contrário de “o Bolsonaro mandou matar”, passa nos testes de (i) verossimilhança; e (ii) cui bono:
Tratou-se de uma sofisticada operação orquestrada por grupos poderosos, com fortes interesses, para terem uma grande arma de dissuasão, nuclear, contra aquele que agiriam para colocar, pouco depois, na Presidência da República. A ser traduzida em decisões econômicas de grande vulto, com a arbitragem presidencial para a escolha dos vencedores. E traduzidas também em alinhamentos políticos. Dentro do Brasil, com a agenda de certas tendências ideológicas e corporações no Estado, mas também fora, com a adesão irrestrita a certos interesses geopolíticos bem demarcados.
Mais: quem sabe até, dependendo das contingências de um grande planejamento estratégico, bomba nuclear essa a ser finalmente acionada em algum dado momento futuro, para liberar a cadeira presidencial para um eventual sucessor…
Isso, no caso de Bolsonaro, à frente, tornar-se inconveniente. Até aqui, longe disso. Muito pelo contrário. Em várias dimensões e sentidos, não é mesmo? Até como “para-raios” o “tosco” Bolsonaro serve, para o consórcio civil-militar aboletado no poder.
Consegue imaginar ator(es) que pudesse(m) planejar – e executar – algo parecido?
Com tamanha capacidade de inteligência e operativos com as competências requeridas para uma execução sem falhas desse roteiro?
Até mesmo conseguindo envolver um VIZINHO de Bolsonaro na trama?
(i.e., a trama aparente, a “para o público”)
Ainda que sem nenhuma verossimilhança para a hipótese de o vizinho em questão ser ‘o’ executor”, na real? O cara que puxou o gatilho?
(po, o cara mora num condomínio de luxo!
Com atores da Globo!
Eu sei: já fui lá.
Várias vezes!)
Daqui a pouco serei eu também, mesmo da Suíça, um “miliciano”.
Já nem duvido.
Ou quem sabe ator Rodrigo Lombardi, q morava em frente aos meus parentes q lá residem (e reclamava do barulho das festas de arromba, com direito a bateria de escola de samba rs)— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Consegue imaginar algum(ns) ator(es) que tivesse(m), até mesmo, a presença de campo ideal para tal operação, naquele momento da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro?
Que símbolo era – e continua sendo – Marielle Franco, não é mesmo?
Até jardim em Paris, com o seu nome, tem agora…
Pobre Marielle: os identitários tem razão em dizer que ela foi morta por tudo o que representava: mulher, negra, lésbica, favelada, periférica e esquerdista militante dos direitos humanos.
A questão é que não teve nada de “crime de ódio”.
Foi, e continua sendo, muito útil.
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P.S.: Um “a propósito”, direto do túnel do tempo: “Operação Gládio” e os false flags (operação de falsa bandeira).
Quem ordenou o sequestro e o assassinato do ex-Primeiro-Ministro italiano Aldo Moro?
Cui bono? Quem ganhou com o mesmo?
Quais foram suas consequências jurídicas – e políticas – na Itália dos “anos de chumbo”?
O que se obteve, concretamente, em termos de controle estatal dos indivíduos?
Quais foram as consequências geopolíticas do episódio, na Guerra Fria (i.e., a anterior)?
(Em tempo: sobre a operação Gládio, ver levantamento de textos e documentários reunidos por leitor na seção de comentários, aqui)
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Atualização 3/nov/2019 — 13:45: os pontos problemáticos identificados no laudo da perícia criminal sobre a cena do crime
Comentário enviado por perito criminal veterano, de SP
Parabéns pela coragem. Não se ousa falar no acordo PCC/ CV/ militares fora das cúpulas da inteligência da segurança pública.
Aguns fatos chamam a atenção quando se lê os laudos do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
A saber:
(i) AEC COM ESQUEMA LESÕES MARIELLE
(ii) AEC COM ESQUEMA LESÕES ANDERSON
(iii) LAUDO LOCAL
[D.E.: atenção! Conteúdo com imagens muito fortes, não adequado para pessoas sensíveis!]
É importante entende-los para se ter uma visão mais clara do acontecido.
Um dos fatos que chama a atenção no laudo de Exame de Necropsia de Anderson e Marielle é que Anderson foi atingido pelas costas, através da janela e do banco do carro, com projétil de arma de fogo padrão, totalmente encamisado: “parcialmente deformado na ponta, revestido de metal amarelo”.
Já no caso de Marielle, o mesmo laudo indica “projétil de arma de fogo, chumbo nu deformado”. Ou seja, um projétil parcialmente encamisado. I.e., não padrão.
O que isso indica?
Que foram utilizados dois tipos diferentes de munição. E que havia dois atiradores.
Explico: existem vários tipos de projéteis de armas de fogo (projétil é a parte da munição que sai do cano). O que vários elementos da perícia no local e nos corpos indicam é que pelo menos uma parte dos projéteis era do tipo “ponta oca semi-encamisada”, não compatível com o lote desviado da PF, suposta “origem” da munição. “Ponta oca”: para fazer estrago, visível, gráfico, provocar impacto (midiático?). Essa foi a munição usada em Marielle, apenas.
Aliás, essa alegada “origem”, em si, do lote já é uma “saga” à parte, com versões sucessivas, contraditórias entre si. Tudo muito esquisito, para dizer o mínimo.
[D.E.: sobre o desencontro de versões, refletidos em matérias da grande imprensa da época, ver os links reunidos pelos expressonautas neste fio]
Já os outros projéteis eram “totalmente encamisados” (compatíveis com um lote da PF). Tendo também pontas, não eram aptos a provocar as mesmas “crateras” (midiatizáveis?) deixadas no corpo de Marielle. Independentemente de detalhes mais técnicos isso indica que o “famoso” “lote desviado da Polícia Federal, lote UZZ-18” só conta parte da história. Tudo indica que foram utilizados os estojos desse lote para uma recarga (estojo é a parte da munição que contém pólvora e espoleta). Sim, os estojos são recicláveis, o que – convenientemente – torna a identificação da origem virtualmente impossível por meios de perícia.
Esquema de munição 9mm com projétil “ponta oca encamisada”, mais o estojo que contém o propelente, a espoleta e o projétil. O estojo pode ser reaproveitado.
Outro detalhe que chama a atenção é relativo à posição dos tiros e dos três ocupantes do veículo:
Não se nota nas fotos do laudo pericial do local que teria havido qualquer tentativa de alvejar a assessora de Marielle de nome Fernanda. Os tiros foram – exclusivamente – dirigidos a Marielle e Anderson. Moça de sorte. Muita sorte…
Tem mais: pela descrição, o carro possuía vidros cobertos de “insulfilm”. Ou seja, não permitiria ver os ocupantes. No entanto, os assassinos sabiam exatamente a posição das vítima dentro do veículo. Ao ponto de poderem planejar – e executar – a ação de modo a atingir alvos específicos. Apenas dois de três.
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Atualização (4/nov/2019):
Em tempo: Fernando Nogueira Martins Jr., Professor de Direito Penal e Processo Penal da Universidade Federal de Lavras, revelou no Duplo Expresso que, à época do assassinato, ele e outros colegas veteranos de militância pelos direitos humanos (como um policial civil com 20 anos de experiência), com o know-how portanto de acompanhamento de investigações policiais, acostumados por ofício a desmontar manipulações, falhas e até mesmo farsas e “plantações” nas mesmas, ofereceram a Deputados do PSOL, como Jean Wyllys e Marcelo Freixo, trabalho — voluntário — de acompanhamento da investigação policial no caso Marielle. Não houve abertura. Ou interesse.
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Atualização (21/nov/2019):
(i) Eis matéria publicada — e depois “apagada” (!) — pelos editores do Intercept, que corrobora o que o Duplo Expresso levanta no presente artigo: há mais envolvidos, ocultados pelos “investigadores”!
Por Marina Lang/ Intercept Brasil (!)
Até agora, a investigação sobre o assassinato de Marielle Franco apontava que os matadores usaram um carro no ataque: um Cobalt prata de placas clonadas. Mas um relatório da Polícia Civil até hoje inédito, anexado ao inquérito, mostra que um segundo Cobalt, com as mesmas placas clonadas, estava circulando na cidade no mesmo horário a 50 km do local da morte da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes.
A informação foi ignorada pela polícia ao longo das investigações.
A presença do segundo Cobalt clonado no relatório levanta algumas hipóteses, então entramos em contato com a delegacia responsável pelo caso e perguntamos: há de fato um segundo carro com a mesma placa clonada e que circulou no mesmo dia do assassinato? Se sim, por que foi ignorado? Ou o registro no laudo foi um erro de digitação? A polícia não respondeu, informando apenas que “o caso corre sob sigilo”.
A dona do Cobalt prata original com as placas KPA-5923 legítimas conseguiu comprovar que, na hora do crime, o veículo estava estacionado no Leblon. O inspetor responsável pelo laudo também descartou a possibilidade dela ter passado na Avenida Brasil, km 50,7, no dia do crime. “Em suas declarações, [a dona do veículo] informou que sempre utilizou seu veículo para deslocar-se de sua residência em Nova Iguaçu até seu local de trabalho no Leblon. A análise das OCRs [sistema de fiscalização eletrônica da Prefeitura do Rio] e o GPS instalado em seu veículo confirmaram a versão da declarante”, informou Carlos Alberto Paúra Jr. em seu relatório de investigação.
A suspeita de um possível segundo carro na emboscada contra Marielle e Anderson apareceu nas primeiras hipóteses da Polícia Civil, mas foi descartada com base nos depoimentos de testemunhas que assistiram às execuções. A informação do segundo Cobalt circulando na mesma hora e com a mesma placa, a 51 km da rota do crime, traz a hipótese à tona novamente.
Um áudio anexado na denúncia da ex-procuradora geral da República, Raquel Dodge, que transcreve uma conversa gravada entre o vereador do Rio Marcello Siciliano, do PHS, e o miliciano Jorge Alberto Moreth, o Beto Bomba, aponta que o major Ronald Paulo Alves Pereira estaria em um segundo carro em apoio à empreitada criminosa. A gravação foi feita pelo parlamentar e entregue às autoridades federais.
Um registro ignorado
O trecho do relatório policial intitulado “Da Movimentação do Veículo Clonado Chevrolet Cobalt KPA-5923” inclui uma planilha informando que o veículo foi detectado nas imediações de Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio. Às 18h10 de 14 de março de 2018, ele estava exatamente na Avenida Brasil, km 50,7, trafegando em sentido Centro. Esse local fica a cerca de 51 km da rota percorrida pelos assassinos – com um veículo idêntico – momentos antes do crime.
Um minuto antes, às 18h09, o carro que transportava os criminosos que mataram Marielle e Anderson — também um Cobalt prata com placas KPA-5923 clonadas – foi flagrado pela CET e pelo COR na rua Conde do Bonfim, 256, na Tijuca, zona norte do Rio. A rota consta no relatório da polícia, mas em outra parte do inquérito, em que quadros das câmeras de segurança documentam o trajeto feito pelo Cobalt usado pelos assassinos para chegar à Casa das Pretas, na Lapa, região central do Rio.
Ali, eles ficariam parados por pouco mais de duas horas a fim de monitorar o veículo em que a vereadora, seu motorista e a assessora Fernanda Chaves estavam no momento da emboscada no cruzamento entre as ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, no Estácio, por volta das 21h10 daquela noite.
O relatório de 21 de fevereiro deste ano, assinado pelo inspetor da Polícia Civil Carlos Alberto Paúra Jr., afirma que a primeira aparição de um Cobalt prata com as placas KPA-5923 clonadas ocorreu em 27 de outubro de 2016. Deste dia até 12 de março de 2018, o carro foi visto transitando pela Avenida Brasil em 33 registros, conforme o Intercept contabilizou na tabela anexa ao relatório.
Ainda de acordo com o documento, após passar exatamente um mês longe das câmeras de monitoramento de tráfego, o veículo foi avistado na Barra da Tijuca justamente no dia do homicídio, 14 de março de 2018, “e deslocou-se até o bairro do Estácio para cometimento do crime investigado”, escreveu o inspetor. Em sua análise, Paúra Jr. ignorou o longínquo registro de um carro idêntico na Avenida Brasil, às 18h10, a 51 km de distância da rota usada pelos assassinos e apontada pela polícia em outra parte do inquérito. Tivesse prestado atenção nisso, o policial veria que teriam de ser dois carros diferentes, pois àquele horário o tempo previsto para ir de um ponto a outro seria de mais de uma hora.
Aquela havia sido a 34ª aparição de um Cobalt Prata de placas clonadas KPA-5923 na Avenida Brasil, segundo o relatório policial que detalhou o trajeto do veículo. Curiosamente, neste registro da planilha da polícia, não há detalhes da localização do equipamento de fiscalização da CET no km 50,7, sentido Centro, da Avenida Brasil. Outros registros da mesma tabela e na mesma quilometragem, contudo, indicam que o local fica na região de Campo Grande.
Procurado, o COR declarou que cabe à CET informar o local preciso do radar, seu endereço aproximado ou mesmo o bairro. Já a CET foi procurada em seis ocasiões pelo Intercept e não forneceu a localização precisa do radar que flagrou o carro em Campo Grande.
O laudo afirma que o Cobalt clonado deixou de circular pela Avenida Brasil, na altura de Campo Grande, às vésperas do crime, em fevereiro, para então iniciar suas aparições na rota da Barra da Tijuca (de onde o carro saiu em 14 de março) até a Tijuca (bairro em que Marielle residia), por, ao menos, quatro datas no mês anterior ao atentado. “Por quatro vezes, nas nos dia 1, 2, 7 e 14 de fevereiro, o Chevrolet Cobalt realizou o mesmo trajeto, merecendo destaque o fato de que o veículo ‘surgia’ primeiramente na OCR da Barra da Tijuca e após deslocar-se até a Tijuca, este voltava para a Barra”, escreveu.
Há de fato um segundo carro com a mesma placa clonada e que circulou no mesmo dia do assassinato? Se sim, por que foi ignorado?
Após o duplo homicídio de Marielle e Anderson, o carro clonado apareceu em pontos diferentes da cidade em ao menos 26 dias distintos entre 15 março e 2 de dezembro, segundo a polícia. Dentre estas datas, em 13 dias diferentes ao longo de nove meses após os assassinatos o carro transitou pela Avenida Brasil novamente. O último registro foi datado de 2 de dezembro de 2018, segundo o relatório. Nesta data, o Cobalt clonado também passou pela Avenida Brasil, no sentido do bairro Santa Cruz, também na zona oeste do Rio, às 11h05, para nunca mais ser rastreado.
Um delegado da Polícia Civil do Rio, que falou ao Intercept sob condição de anonimato, disse que a menção a esse ponto da investigação que ficou oculto é importante. “Não ficou claro este ponto e ele deve ser investigado ainda, mas não pode se ter uma conclusão de que houve intencionalidade ou não [na omissão do registro].” Segundo ele, como o objetivo do inquérito é identificar a autoria e a materialidade do crime e os autores foram vistos na rua Conde de Bonfim [no bairro da Tijuca], o outro carro não serviria para fins de identificação. Mas ele pode ajudar a esclarecer outros pontos da investigação. “Acho que isso deve ser levado ao segundo inquérito que identifica o mandante e outros possíveis partícipes que contribuíram para o crime”, analisou.
Solicitei à Polícia Civil, em três ocasiões, o contato direto para uma entrevista com o inspetor da DH que assina o relatório, mas os pedidos não foram respondidos.
Responsável pela clonagem também foi assassinado
A investigação da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro também aponta que Lucas Prado do Nascimento da Silva, um dos suspeitos de ter feito a clonagem do Chevrolet Cobalt usado no crime contra Marielle, foi assassinado 20 dias depois das execuções da vereadora e de seu motorista.
Conhecido como Todynho, Silva foi executado em 3 de abril de 2018, em uma provável queima de arquivo em decorrência do atentado contra Marielle. Ele foi apontado por ter feito as alterações no documento do veículo usado pelos assassinos. O crime segue sob investigação pela Delegacia de Homicídios.
A Polícia Civil do Rio ainda busca por Antônio Carlos Lima da Silva, o Nem Queimadinho, que teria montado e adulterado os chassis e número de identificação do veículo. Seu paradeiro ainda é desconhecido. No relatório final produzido pela DH em março, Giniton Lages, delegado que comandou a primeira fase do inquérito, ponderou que, apesar das informações de inteligência da polícia, a autoria da clonagem ainda não foi assegurada pelos investigadores e que isso é tema de um outro inquérito.
Outro carro, outros implicados
Ronald Pereira, major da ativa da Polícia Militar – e que estaria em um segundo carro, segundo a denúncia de Dodge –, foi preso na Operação Intocáveis em janeiro deste ano. Na gravação, outros nomes também foram apontados como executores do crime: Leonardo Gouveia da Silva, o Mad, Leonardo Luccas Pereira, o Leléo, e Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho. Todos eles seriam membros do Escritório do Crime, um grupo de milicianos que executa assassinatos sob encomenda e que estaria sob comando do ex-capitão do BopeAdriano Magalhães da Nóbrega, considerado foragido pela justiça desde a operação que prendeu Pereira.
Ainda de acordo com o mesmo áudio, o provável suposto mandante do crime seria Domingos Brazão, ex-deputado estadual pelo MDB e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio. Ele nega qualquer tipo de participação no crime. Beto Bomba, por sua vez, se entregou à polícia em 24 de maio. Ele foi preso após os desabamentos dos prédios em Muzema, na zona oeste do Rio, área controlada pela milícia de Rio das Pedras.
Embora parte das investigações que apuram o mandante do crime esteja sob sigilo, o Intercept apurou que a polícia já investigou os apontados pelo áudio entre Siciliano e Beto Bomba como executores dos assassinatos, mas acredita que os indícios mais fortes ainda pairam sobre os réus denunciados pelo Ministério Público do Rio, o sargento da PM reformado Ronnie Lessa e o ex-policial Élcio Queiroz — apontados, respectivamente, como o atirador que executou Marielle e Anderson e o motorista que dirigiu o carro durante a empreitada criminosa. Eles foram presos em 12 de março e prestaram depoimento na DH em 24 de janeiro.
Queiroz retornaria à delegacia dias depois, em 1º de fevereiro, com o intuito de entregar documentações relativas à sua rotina. Constam nos autos do inquérito fotos dele com Ronnie em local público logo antes da visita de Élcio à Divisão de Homicídios da Capital. Segundo os investigadores, isso evidencia que eles combinaram versão antes do segundo depoimento. Ambos alegaram inocência ao prestar depoimento em audiência no Tribunal de Justiça do Rio em 4 de outubro.
Câmeras mostram o carro com os assassinos no local onde Marielle estava antes de ser assassinada. GIF: Reprodução
Siciliano, por sua vez, já foi apontado em uma falsa denúncia como suposto mandante do crime, implicando o miliciano Orlando da Curicica, conforme revelado pelo jornal O Globo em maio de 2018. Duas pessoas já são rés no Tribunal de Justiça do Rio em decorrência desta falsa denúncia, que nada mais foi do que uma tentativa de embaraçar as investigações: o PM Rodrigo Jorge Ferreira, o Ferreirinha, e sua advogada, Camila Nogueira.
Ainda assim, tanto a Polícia Civil do Rio quanto o MP do Rio questionaram Élcio Queiroz e Ronnie Lessa sobre se conheciam Siciliano, assim como Mad, Leléo e Macaquinho. Ambos relacionaram que conheceram o vereador superficialmente em outras ocasiões, mas negaram que mantivessem contato constante com o parlamentar carioca. Também negaram ter conhecido os nomes mencionados na gravação de Siciliano anexada aos autos da PGR.
Na denúncia que implica Ronnie Lessa como executor de Marielle e Anderson, feita anonimamente à DH em 25 de outubro de 2018, o vereador Siciliano é apontado como o provável mandante do duplo homicídio, conforme documenta o inquérito da DH. Desde que seu nome veio à tona nas investigações, o parlamentar também nega qualquer tipo de envolvimento com os assassinatos.
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(ii) O esquema de carros clonados, com placas fantasma, utilizado pelos F.E. (Forças Especiais) das Forças Armadas
Fonte na inteligência da Segurança Pública do RJ, lendo o artigo, lembrou imediatamente do caso abaixo — devidamente abafado à época. O carro em questão não pertencia a nenhum dos militares mortos no acidente, nem tampouco ao Exército (não oficialmente). Além disso, a placa — cujo número aparece na foto — era… clonada!
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(iii) A impossibilidade física (!) — para muito além do politicamente correto
PÁRA TUDO!
É sério que aquele que o “jornalista” Kennedy Alencar descreveu ontem como “conhecido assassino profissional” no fiasco do “#TicTac“…
– … NÃO TEM UMA PERNA?! pic.twitter.com/cqmHNY4Ye9— Romulus Maya (@romulusmaya) 21 November 2019
A expectativa:
A realidade:
Aquele que, segundo o laudo pericial da cena do crime, teria necessariamente que – ambidestro – ter disparado, com precisão (poucos tiros), com uma arma em cada mão? Já que havia dois tipos distintos de munição?
— Romulus Maya (@romulusmaya) 21 November 2019
Uma exclusiva para ser usada em Marielle (ponta oca) e outra exclusiva para Anderson (ponta não oca)?!
Cara, é inacreditável o nível de tosquice nas armações dos Generais do GSI!
Nível “SSS”: “eco-terroristas” da tal “Sociedade Secreta Silvestre” (!)— Romulus Maya (@romulusmaya) 21 November 2019
Quer dizer que, além do barrigão de tiozão do churrasco, Ronnie Lessa, o vizinho de Bolsonaro EM UM CONDOMÍNIO DE LUXO, não tem uma das pernas?!
Sen-sa-cio-nal!
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Pergunta:
– Alguém assim – numa milícia! – mata?
– Ou manda matar?
Ai ai…
Desliga os aparelhos que eu quero partir!— Romulus Maya (@romulusmaya) 21 November 2019
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(iv) O plano dos mandantes do crime
A prova. Helena Chagas… conhecida garota de RECADOS…https://t.co/yE9RW19dgP pic.twitter.com/vpxwnes9r7
— Romulus Maya (@romulusmaya) 21 November 2019
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Da seção de comentários: o beabá do ataque híbrido ao Brasil — cascata de manipulações; mais uma “cebola”
Por “FAN”
Genial o artigo. Lembremos: aqui mesmo no D.E. o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães deixou escapar, mais de uma vez, que após a reforma da previdência os Generais viriam com tudo pra cima de Bolsonaro. Conhecido nas FFAA me dizia que o Etchegoyen não suportava ele. Quem suportaria? Ainda mais um militar, General 4 estrelas, com senso de hierarquia e disciplina, e com postura. Pense em ter Bolso como chefe pra alguém assim?
Explicando de forma um pouco mais didática a interação de 3 coisas: (a) a conspiração em camadas de cebola; (b) o pastoreio da opinião pública com 2 pastores (falsamente) antagonistas (também chamado de método da pinça, que precisa de 2 lados para manipular um objeto); e (c) o uso de forças especiais não oficiais para intensificação-afrouxamento da violência urbana para realização de operações reais para manipulação da opinião pública:
[Uma cascata de manipulações. Outra “cebola”]
(i) alguns poderes (famílias banqueiras, sionismo, sociedades secretas) manipulam o Deep State americano e sua oposição, que acham que estão no controle;
(ii) o Deep State americano manipula o “Deep State” brasileiro (Heleno + Moro) e sua “oposição”, que acham que estão no controle;
(iii) o Deep State brasileiro manipula(va?) a opinião pública e a política brasileira controlando cada lado das seguintes (falsas ou simuladas) dicotomias identidários X bolsonaristas, PIG X PIGuinho vermelho, lideranças evangélicas X lideranças gays, feministas e pró-maconha, PCC X forças de segurança, PCC X milícias, violência urbana X direitos humanos, aumento da violência X combate e diminuição da violência, corrupção X direitos civis.
Com o controle sobre o que dizem os porta-vozes (donos do “lugar de fala” como preferem os identitários) de cada lado desses dilemas é possível levar a opinião pública, as votações no Congresso Nacional, as manifestações públicas e os votos nas eleições para qualquer direção que se deseja, por mais irracional que seja essa direção em termos dos interesses verdadeiros daqueles que estão sendo manipulados pela introversão do mecanismo reflexo (pavloviano) de ação reação.
Mecanismo, aliás, idêntico àquele introvertido pelos torcedores fanáticos de time de futebol que vivem e reagem puramente a partir do critério da disputa contra os torcedores de times “antagonistas” (aliás, ótimo nome para um site de política que cultive essa manipulação, não é mesmo?).
Um dos fatores mais poderosos de controle pavloviano da opinião pública é o uso da violência (urbana ou terrorista), porque a violência provoca fortes reações emocionais e incontroláveis sobre o ser humano, como medo, horror, ódio etc. Por isso controlar as redes de crime organizado (ou de terroristas) seja tão importante para o poder que pretende manipular a população e a opinião pública com esse tipo de método.
Além do impacto psicológico, o controle funcional e amigável do Deep State sobre as redes de crime organizado (ou terroristas) é importante para servir de efetivos operacionais e justificativas simbólicas para ações de forças especiais não oficiais, que interagindo em pinça no nível midiático contra as forças especiais oficiais são capazes de realizar qualquer tipo de teatro de operações midiatizável, como um assassinato de grande impacto simbólico, e, portanto, fazer a população acreditar em qualquer coisa e reagir da forma não planejada, ainda que por antagonismo.
E se nada disso der certo, essas forças especiais oficiais ou não oficiais servem também para eliminar (ou ameaçar) aquelas ovelhas que não estejam aceitando serem conduzidas pelo pastoreio dos dois pastores (falsamente) “antogonistas”.
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*
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P.P.S.: “Duplo Expresso – a verdade chega primeiro”
Po, Nassif!
Me ajuda a te ajudar! “Não tinha interfone” (sic) e agora você quer saber o sistema do…
– … “interfone”?!
– Tinha “fonte fidedigna dentro do condomínio” (sic) e agora pede informação – do condomínio… – a TODA A INTERNET BRASILEIRA?!
Mutirão e reportagem: a tela exibida por Carluxo é de que sistema de portaria eletrônica?https://t.co/SvJeUHXMME pic.twitter.com/kIxce5JZz0
— Luis Nassif (@luisnassif) 1 November 2019
“Mutirão”??
Cade a sua “fonte fidedigna dentro do condomínio”, Luis Na$$ifra??
Mentira tem mesmo perna curta!https://t.co/UEdJ0sSLUc— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
P.S.: FLAGRANTE!
Corolário: “mentira tem MESMO perna curta!”@luisnassif plantou (5a feira 7:32am) 2 mentiras em seu site. 2o ele repassadas p/”fonte fidedigna c/acesso ao condomínio de @jairbolsonaro“:
1-“Ñ tem sistema de interfone”;
2-“O porteiro estaria de férias.
Ver prints: pic.twitter.com/p4MzK8Cuqk— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Agora, pego na mentira e desmascarado – mais 1 vez! – p/@duploexpresso, esse alugador de pena, denotando desespero, recorre simplesmente À INTERNET BRASILEIRA (!) p/informação básica q tal “fonte fidedigna”, existisse, poderia facilmente repassar: o app usado no condomínio.
Ver: pic.twitter.com/0g8BTSkWOr— Romulus Maya (@romulusmaya) 2 November 2019
*
Olha aqui: https://t.co/HgfnGO18l9
O @diogomainardi ao menos foi original.
Já o @luisnassif…— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
*
– Obrigado, universo!
Viu o apelo por socorro do @luisnassif a TODA A INTERNET BRASILEIRA?!
Cara, como o universo é justo!
Pode demorar, mas a Lei de Retorno vem msm.
E em menos q 7 anos, hein…
Obrigado, DEUS!! https://t.co/n9nNQgEWHj— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Oh, karma! Oh, Lei do Retorno!
Minha falecida avó, q sofreu nos seus últimos meses de vida, em 2018, c/graves calúnias q vc fabricou contra mim, costumava dizer: “mais fácil pegar 1 mentiroso q 1 coxo”.
Coisa de gente de idade, pré-politicamente correto.
Um beijo vozinha! Sdds— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
*
*
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P.P.P.S.: Clã Bolsonaro parece estar começando a entender o jogo. Talvez orientados pelo mais novo “expressonauta”, Olavo de Carvalho (!).
Cui bono, Bolsonaros…
Abordagem indireta…
Guerra híbrida!
Pronto. Será q agora a “esquerda” vai denunciar o “Patriot Act” Tabajara?
E olha q ainda hoje tinha peteminion por aqui dizendo que era “teoria da conspiração” do Duplo Expresso.
C Q D ! https://t.co/VpGg1fzrYx— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Os Bolsonaro já se ligaram da armação. Talvez até do papel do @gen_heleno.
Será por isso q Bolso-pai expõe o bebê do Heleno, falando em “endurecer lei antiterrorismo”?
Até aqui, segredo era alma do negócio.
Fez bem em pegar áudios.
Melhor seria achar – e proteger – o porteiro!! https://t.co/ABHaZ6lJLG— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Será possível?
Ou esse já foi queimado?
Comecem a falar sobre isso pra furar o cronograma do Heleno, @CarlosBolsonaro @BolsonaroSP @FlavioBolsonaro @jairbolsonaro!
Sim, vocês estão cercados.
Sim, armam pra cima de vocês.
Comecem a falar em “cui Bono”!— Romulus Maya (@romulusmaya) 2 November 2019
É, Romulus. Pelo visto armaram um Kompromat diferenciado para poder operar o Borsalino. Só que ao invés de situações picantes, preferiram criar um esqueleto no armário. No sentido literal.
— Cesare (@Cesare87254983) November 2, 2019
(sobre a referência acima, ver ““Kompromat”: sexo, crime, dinheiro, chantagem – o explosivo submundo da disputa pelo PT” — 21/out/2019)
*
Você tem cérebro?
Estou denunciando o @gen_heleno e o fechamento do regime.— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
*
A plantação da vez na @monicabergamo: “@wilsonwitzel tem algo bombástico contra @jairbolsonaro no caso Marielle”.
Tá…
A metáfora do Piero Leirner com Star Wars é perfeita: @gen_heleno é o Senador Palpatine. É quem planta, ao msm tempo, coisa na cabeça dos Bolsos e do Witzel.— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Ele quem planta “novo AI-5″…
O rei da “abordagem indireta” da guerra híbrida.
Demonstrando q o DE sempre esteve certo, agora Bolsonaro fala em “alterar a Lei Anti Terrorismo”.
Quem será q ele ouviu falando sobre isso, hein??— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Piero Leirner e Pepe Escobar falando sobre isso no @duploexpresso:https://t.co/FJXOW237bZ
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Deixa o cinismo de lado, @monicabergamo.
Vc sabe q o cara sacou q armaram pra ele.
Mas ñ adianta investir contra o operador, @wilsonwitzel.
Tem q enfrentar o “Senador Palpatine” tabajara: @gen_heleno!
Alô, @CarlosBolsonaro @opropriolavo!
Tem q dar nome aos bois: “Patriot Act”! https://t.co/ZeYPnOCoTD— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
“@romulusmaya sente nível da notinha plantada no Globo, 1 dia após sugestões na imprensa q família Bolso tava preocupadíssima c/”bomba” prestes a explodir… sugestão de quebra de sigilo de #Zap?! #PatrioticActTabajara?!” – @joao_pedefeijao
Maneira, @laurojardim! Tá descarado! https://t.co/a525aaGzhL— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
*
Há quantas andam os alertas na “imprensa independente” sobre o “Patriot Act” Tabajara e o fechamento — clandestino — do regime que porporciona?
Agora você vai falar de “Patriot Act” Tabajara, @monicabergamo??
Finalmente??
https://t.co/sQppEbfc7T— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Que nada…
E os “liberais de direita”?
Ô, @reinaldoazevedo, ótima ideia sugerir convocação do @gen_heleno pra falar de proposta de “novo AI-5” no Parlamento.
Problema, como vc sabe, é q ñ é mais projeto.
E já está no Parlamento.
SENDO aprovado.
Em fatias. https://t.co/8hVVKckeDe— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Cuidado com a convivência com @ggreenwald e @demori no “vaza jato”.
(ou “planta estalinho” seria nome melhor?)
Vai que esse negócio de #LimitedHangout pega…
?— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
General, mantenho a sugestão da sua convocação. Quero saber o q o sr. quis dizer ao afirmar ser necessário ver como se iria operar o AÍ-5. Do chefe do GSI, espero repúdio a golpes. Nāo tente me intimidar. Tranquilize o país. O sr. é pago pra isso. Com meu dinheiro tbem. Abs.
— Reinaldo Azevedo (@reinaldoazevedo) November 3, 2019
Expressonautas EM PESO colocando o “Patriot Act” Tabajara la no thread dos dois.
Levanta o assunto com o @gen_heleno, @reinaldoazevedo!
Ou não? https://t.co/7zcZtQiYx0— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
Bem, nada ainda…
Olha aí, @reinaldoazevedo:
“Gal. Heleno sabe como está sendo estudado o AI-5 versão 2019, não se enganem. Quando conseguirem aprovar os PLs que @romulusmaya vem denunciando no @duploexpresso o Haiti será aqui”. – @saozinhadejucu https://t.co/goTXcXtWIv— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
Enquanto isso, do “outro” (sic!) lado do espectro ideológico…
Vejo título do art de @MARCELOZERO1 no @brasil247 e me empolgo: finalmente PT – e 171 – pautarão”Patriot Act”Tabajara!
Q nada.
No fim do txt do estudado assessor do @ptbrasil no Senado, “AI-5 parcial” quer dizer – apenas – lawfare contra dirigente petista.
É grave nossa situação. pic.twitter.com/0cfjcMjx7v— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Percebe o que é operação em pinça PIG/ PIGuinho vermelho?
Domínio de espectro total?
Pastoreio (herding) do “debate” público?
Pois é.
Mas piora…
*
Experientes “jornalistas” fingindo-se de tontos. Ah, o “PIGuinho vermelho”…
Jair Bolsonaro se apropriou de provas num processo em que teve nome citado.
Trata-se de obstrução de Justiça.
Presidente e seus filhotes da ditadura ultrapassaram todos os limites.
Devem ser cassados feito ratazanas prenhes. https://t.co/1xmbuEJWGk— rodrigo vianna (@rvianna) 2 November 2019
Como essa gente do PIGuinho Vermelho é canalha.
Obviamente os Bolsonaro, já cientes de q armam para eles, fizeram um back-up.
O “esperto” achou oq?
Q ele tirou o computador da portaria e levou pra casa dele?!
Bem, eu, q tenho fonte lá, posso garantir q ñhttps://t.co/laDjYlQxD1— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
OBVIAMENTE tenho print de tudo
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Antes…
Expressonauta me marca em tuite de @rvianna e descubro q fui bloqueado p/ele.
Ainda esta semana o elogiei no @duploexpresso.
Já trocamos ideia e sempre me pareceu cara bacana e comprometido.
Decepções ñ tem fim nesse meio, ñ?
?
Eu até podia ser babaca mas ñ é a minha. pic.twitter.com/OFzSYL422K— Romulus Maya (@romulusmaya) October 27, 2018
Pois eis que, um ano depois, chega a hora de ser “babaca”, sim, já que — além de pagar o óbulo ao “PIGuinho Vermelho” e passar a nos detonar como os demais — Rodrigo Vianna agora também se faz de tonto para alimentar a armação — com objetivos sinistros — para cima de Bolsonaro:
(…)
*
“Domínio de espectro total”: Globo e Brasil 171
Até onde vai cara de pau??@jairbolsonaro – possivelmente orientado p/nossos “novos espectadores” (rs) @opropriolavo e @CarlosBolsonaro – fez um back-up!
Uma cópia para guardar, para o caso de mexerem no original.
ELE Ñ LEVOU O COMPUTADOR DA PORTARIA DEBAIXO DO BRAÇO, né, mores?? https://t.co/AwM2osUCpI— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
Isso q é domínio de espectro total: @RedeGlobo (via @BernardoMF e @laurojardim) e @brasil247 (via vários, como @leandrofortes) tentando colar fake news de que “@jairbolsonaro chegou em casa p/fim de semana e levou COMPUTADOR DA PORTARIA EMBORA, debaixo do braço”. https://t.co/MW8JqdRbbW
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
– Furem cronograma, buscando porteiro e perguntem “cui bono?” se já queimaram o cara.
– Façam live ASAP explicando o óbvio: apenas fizeram cópia própria, de segurança, dos áudios, para desmontar eventual armação de @gen_heleno e @wilsonwitzel.
– Não “LEVARAM COMPUTADOR P/CASA!”— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
“Se Globo é a favor, seja contra. Se é contra, seja a favor” – regra de ouro/Brizola.
A @RedeGlobo, por baixo dos panos, está com os Generais do GSI: @gen_heleno, @GeneralMourao
Pelo fechamento do regime!
Com o “Patriot Act” Tabajara!
Estão rifando o clã Bolso.
Mas p/algo pior! https://t.co/EfA1Cb3R0A— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
Ô, @CarlosBolsonaro, bem q supunha q tinha sido vc a fazer o back-up. rs
Seja mais claro na comunicação: afirme q fez mero backup. E q @jairbolsonaro ñ levou computador da portaria debaixo do braço, p/casa(!)
Sei q é imbecil mas @RedeGlobo e @brasil247 jogam c/tal confusionismo. https://t.co/B8gjWMYCOq— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
*
Às vezes, mesmo o “expressonauta” cede a velhos vícios…
Isso é oq a Globo – e o PIGuinho – estão plantando.
O “Carluxo” – e não o pai – fez um (mero) backup.
Cópia de segurança.
Ponha-se no lugar deles.
Estão armando p/vc.
Oq vc faz?? https://t.co/wMGaO1HzBq— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
Ô, meu caro…
Não caia em manchete da globo, né?
Bolsonaro não “assumiu crime” nenhum.
Veja a minha TL
Em tempo: quem fez o MERO ~BACKUP~ não foi nem @jairbolsonaro, mas sim @CarlosBolsonaro. https://t.co/C7deNFBkSH— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
Incrível isso: a pessoa saca q armaram p/ela e tem q ficar quieta, esperando a armação resultar?
Quem fez isso foi o @LulaOficial, enrolado pelo “PT Jurídico”.
Acabou onde está.
Sua única chance é expor @gen_heleno, @jairbolsonaro @CarlosBolsonaro!
Batam onde doi: PL1595 PL2418! https://t.co/gFFi5jAhUJ— Romulus Maya (@romulusmaya) November 3, 2019
*
Engraçado q só agora eles pedem pela proteção do porteiro. Algo que o @duploexpresso pede desde o início.
Inclusive apontando q maiores interessados na proteção dele são justamente @jairbolsonaro @CarlosBolsonaro @FlavioBolsonaro @BolsonaroSP!— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Esses 2 aí ñ são “jornalistas investigativos”?
Pq ñ foram ao condomínio ver se tem ou ñ tem interfone?
É td argumento de autoridade: “Auler disse” q “Nassif disse” q “fonte fidedigna (sic) disse” q “ñ tem interfone”.
Pouco importa q haja prova de q TENHA:https://t.co/7KH4tFMKSb— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Em outros tempos me surpreenderia Heleno conseguir, além de plantar “eco-terrorista” (sic) na capa da @VEJA…https://t.co/DjXs38Avsm
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
A cismogênese.
Administrada p/fazer o pastoreio (herding) do mercado de “informação”.
E assim controlar a sociedade.
Alimentando o q vai na boca – e nas cabeças – das bolhas rivais, azul e vermelha.
Um e menos um.
Quem controla isso controla a pauta.
E o processo político.— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
P/quem ñ tem princípios fins justificam meios.
Se Bolsonaro é inimigo vale td contra o msm.
Até provável armação.
Ñ sou desses.
Mas msm q fosse: Generais querendo fechar regime “na democracia” (sic) são inimigos muito piores!— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
Principal objetivo estratégico – de quem, azul e “vermelho”, ñ vendeu alma ao Generais – é frustrar o fechamento do regime.
Se isso implica incidentalmente ajudar o clã Bolsonaro, q seja.
Melhor ainda qnd isso significa “apenas” falar a… vdd.— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
S E G U I R E M O S#PL2418nãohttps://t.co/jYZPz15BVz
— Romulus Maya (@romulusmaya) November 2, 2019
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Sim, seguiremos, General Heleno…
(dublê de Senador/ Chanceler/ Imperador Palpatine, de “Star Wars” (apud Leirner))
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Atualização 4/nov/2019 — 11:25: vídeos
– “Quem matou Marielle: a live”:
– “O plano ‘Evangelistão do Pó’ (fardado!)”:
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Cui bono…
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Leia mais:
– Exclusivo: o organograma do “Evangelistão do Pó” — do PCC a Bolsonaro
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– Na trave! Como Glauber Braga – e D.E. – adiaram fechamento do regime
– “Kompromat”: sexo, crime, dinheiro, chantagem – o explosivo submundo da disputa pelo PT
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