“Kompromat”: sexo, crime, dinheiro, chantagem – o explosivo submundo da disputa pelo PT
Publicado 21/out/2019 — 18:27
Atualizado 23/out/2019 — 12:00 — Pepe Escobar comenta o “kompromat” no PT; quem é o verdadeiro “corta-luz”: Teixeira ou Pimenta?
O termo “Kompromat” refere-se ao jargão da inteligência russa, de uso já universalizado, para denotar operações de coleta de informações comprometedoras sobre determinado indivíduo para utilização em chantagem e manipulação, tipicamente com finalidades políticas. E não seria muito diferente no relato abaixo. A diferença é que sai de cena a fria Rússia dos romances de espionagem e entra, no seu lugar, a grande São Paulo. E o calor da disputa pela Presidência do PT, maior partido de oposição no Brasil, a ser decidida em apenas quatro semanas, no congresso nacional do partido.
O relato do “kompromaPT”, e o acerto subsequente, foi apurado e checado com (i) fontes no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o caso é de amplo conhecimento; (ii) dirigente da CNB, a tendência de Lula, onde também é bastante conhecido; e (iii) fontes na Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Por Romulus Maya, para o Duplo Expresso
Caro leitor,
A exemplo de outra publicação, de junho do presente ano, é em tom grave que tomamos a decisão editorial de publicar – com exclusividade – a denúncia a seguir, de caráter perturbador, checada com nove fontes diferentes ao longo das últimas cinco semanas. O termo “Kompromat”, do título, refere-se ao jargão da inteligência russa, de uso já universalizado, para denotar operações de coleta de informações comprometedoras sobre determinado indivíduo para utilização em chantagem e manipulação, tipicamente com finalidades políticas. Muitas vezes com indução – por parte da própria agência de inteligência responsável – de um flagrante armado, devidamente registrado para uso posterior.
E não seria muito diferente no relato abaixo. A diferença é que sai de cena a fria Rússia dos romances de espionagem e entra, no seu lugar, a grande São Paulo. E o calor da disputa pela Presidência do PT, maior partido de oposição no Brasil, a ser decidida em apenas quatro semanas, no congresso nacional do partido.
Há casos notórios, de ampla repercussão internacional, como os de Donald Trump com a ex-atriz pornô Stormy Daniels e o de Dominique Strauss-Kahn, paradigmático. Com relação ao francês, ex-Chefe do FMI, houve atuação do Serviço Secreto francês, cujos agentes são flagrados em vídeo, em franca celebração:
O cuidado com a publicação, levando a mais de um mês de rigorosa apuração, deve-se a mais de um aspecto. Dentre eles, em primeiro lugar, a gravidade do seu significado político. Em segundo, haver envolvimento do submundo do Estado no episódio. O mesmo segmento que atua correntemente associado ao crime organizado. Tal fato requereu enorme cuidado no protocolo de comunicação, para a garantia, durante todo o processo de apuração, da preservação do sigilo de fonte. Por último, a revelação implica danos à imagem de um político que podem ter reflexos negativos em sua vida familiar. Aliás, a decisão sobre revelar – ou não – detalhes do “kompromaPT” também nos tomou bastante tempo. Optamos, ao fim e ao cabo, pela indicação dos mesmos, para que reste claro o nível de ousadia e sofisticação de tal operação, clandestina, de inteligência. E de chantagem.
A perspectiva de fechamento do regime no Brasil, cada vez mais palpável, impinge ao editor a desagradável responsabilidade de expor que para o Golpe não há limites. Se são capazes de fazer isso com os grandes, o que não farão com os pequenos, anônimos.
O alvo, conforme relatos: Teonilio “Barba”, o “deputado do Lula” (!)
Pelas coincidências nas respectivas trajetórias, já é possível inferir quem é o seu pai político: não outro que Luís Inácio Lula da Silva. Tal qual o ex-Presidente, lançou-se da militância no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para a política partidária e, depois, para a disputa eleitoral, a exemplo de antecessores como Vicentinho e Luiz Marinho. Barba é, simplesmente, o “deputado do Lula”. Aquele por quem o ex-Presidente pediu votos em 2014 e, novamente, em 2018. Em política existe fila. E não é diferente em São Bernardo do Campo. No “plano de carreira” política convencionado, Barba é o nome a ser lançado pelos míticos “metalúrgicos do ABC” para disputar a cadeira de deputado federal nas próximas eleições.
Por óbvio, dado o seu perfil – e o apadrinhamento ilustre –, Barba pertence à tendência de Lula no PT, a “Construindo um Novo Brasil” (CNB), que reúne o extrato popular e sindical da sigla. Sua arquirrival – inclusive no ABC – é a tendência “Mensagem ao Partido”, aquela que guarda coincidência quase perfeita com o que se convencionou chamar de “PT Jurídico”: indivíduos bons de diploma mas ruins – sozinhos – de voto, como José Eduardo Cardozo, os irmãos Paulo e Luiz Fernando Teixeira, Fernando Haddad e Tarso Genro. Sempre dependeram, para eventuais vitórias eleitorais, não só do apoio da rival ala popular e sindical, boa de votos, como também da abundância de Caixa 2 para suas campanhas. E sem medo de ser feliz: muito próximos da Juristocracia, a qual empoderaram de maneira inédita ao colonizarem o Ministério da Justiça nos governos do PT, são totalmente blindados contra persecução penal. Até mesmo pelo calibre de quem fornece o Caixa 2 em que nadam…
A título de exemplo, nas últimas eleições a dobradinha dos irmãos Teixeira, Paulo para deputado federal e Luiz Fernando para estadual, teria contado com (muito) mais dinheiro do que a campanha ao governo do Estado de SP de Luiz Marinho, ex-Ministro de Lula e ex-Prefeito de São Bernardo. Dado o fato de, oficialmente, as últimas eleições brasileiras terem sido realizadas exclusivamente com financiamento público – pausas para o riso! –, colegas de partido creditam a abundante Caixa 2 os “sinais exteriores de riqueza” e a prodigalidade com que os irmãos Teixeira tocaram a sua campanha. De novo: sem medo de ser feliz.
Luiz Fernando (esq.) e Paulo Teixeira (dir.).
Os irmãos são ambiciosos: Paulo Teixeira disputa, pela segunda vez, a Presidência do PT. Já Luiz Fernando busca desbancar Luiz Marinho – sindicalista, próximo a Lula – como o candidato do PT à prefeitura de… São Bernardo! É isso mesmo: o “PT Jurídico” sonha com a morte simbólica do Lulismo, derrotando-o até onde ele nasceu. E onde também nasceram as greves do fim dos anos 1970, o Novo Sindicalismo, o próprio PT e a CUT. Além, é claro, de Lula enquanto figura nacional. Que sinal maior de hegemonia dentro do partido?
A mesma operação agressiva, de expansão e cooptação, é tocada em todo o chamado “cinturão vermelho” da Grande São Paulo, como no restante do ABC(D), Mauá, Embu das Artes, Guarulhos e Osasco, áreas em que o PT sempre foi forte eleitoralmente.
Como argumentos de barganha, irresistíveis, a cenoura e o porrete: por um lado, abundância de Caixa 2 para quem adere e, por outro, dura repressão – quiçá prisão – para quem não o faz. Resistir, quem haverá de?
É nesse contexto, de guerra intestina, que chegamos a 2019. E à disputa pela Presidência do PT, na sucessão de Gleisi Hoffmann. No rescaldo eleitoral da eleição presidencial de 2018, sempre trabalhando em dobradinha com a grande imprensa – e também com o chamado “PIGuinho vermelho” – a ala direita do partido tentou emplacar Fernando Haddad como “o candidato natural” (sic).
PIG:
PIGuinho vermelho:
De novo, PIG:
PIGuinho vermelho:
Não colou. Lula, cioso da última réstia de alavancagem política ainda capaz de operar, mesmo de dentro da prisão, ou seja, a influência no PT, optou pela recondução de Gleisi Hoffmann. O “dedaço” vale ouro: Lula nunca foi derrotado na disputa pelo comando do PT. Tal apadrinhamento, combinado à imagem de Gleisi como “a mais fiel a Lula” junto às bases do partido, aquela que bancou a sua candidatura no ano passado até onde pôde, fazem-na candidata virtualmente imbatível. Aliado político próximo, o ex-Senador Roberto Requião chegou a confidenciar a interlocutores semanas atrás que Gleisi seria reeleita “com mais de 70% dos votos”.
Será? A contar por pesquisas e feeling, o próprio Requião teria sido reconduzido ao Senado no ano passado “com mais de 60% dos votos” dos eleitores do Paraná. As urnas (eletrônicas), no entanto, deram-lhe surpreendentes 15%. Em terceiro lugar, ficou de fora do Senado. No Brasil do Golpe, toda cautela é pouca.
Com Gleisi colocando já a mão na taça, como tombar a “candidata de Lula”? – perguntavam-se, calculisticamente, membros da ala direita do Partido, aquela associada ao Golpe no intuito de erradicar o Lulismo, dentro e fora do PT.
Chegaram às seguintes definições táticas:
(1) Lançar duas candidaturas, nominalmente rivais, mas em realidade atuando em conjunto – ambas contra Gleisi (e Lula). Uma como linha auxiliar da outra: de um lado, o “corta-luz”, aquele que atrai a marcação para si, e, do outro, o companheiro que fica livre para marcar a cesta, em metáfora “basquetebolística”. Nesse caso, dada a total ausência de representatividade da Mensagem ao Partido, em geral, e de Paulo Teixeira, em particular, apesar de seu forte esquema financeiro e juristocrático, o pragmatismo determinou que o verdadeiro candidato da direita (e do Golpe) no PT fosse o deputado Paulo Pimenta, líder do partido na Câmara. E que Paulo Teixeira assumisse a posição de seu “corta-luz”. Teixeira iria para a polarização com Gleisi e, então, providencialmente Pimenta “surgiria” como o tertius, o “nome de consenso”, ungido “por aclamação”, para “unir o partido”, antes rachado. Não é a primeira vez que os Paulos, Pimenta e Teixeira, atuam em dobradinha: anos atrás, o primeiro sucedeu ao segundo na liderança do partido na Câmara, numa composição de ambos por cima.
Na frente financeira, até “sorteio de R$ 120 milhões da Mega-Sena” (sic) para a turma de Paulo Pimenta rolou. Indício maior de associação ao Golpe, impossível. Sobre as inúmeras inconsistências no relato sobre o “sorteio” ver “Golpe na Mega-Sena, o PT e Lula” (19/set/2019) e “Golpe na mega-sena (e “kompromat”): CQD do D.E.” (8/out/2019).
(2) Em franca desvantagem com relação ao número de delegados eleitos em setembro último para o congresso nacional do PT (800 no total), não haveria alternativa à ala direita do partido a não ser cooptar – clandestinamente – delegados da ala Lulista para que, dentro de quatro semanas, votem não em Gleisi Hoffmann, a candidata de Lula, mas no “consensual” Paulo Pimenta. E é exatamente aí que entra o “kompromaPT”.
O “KompromaPT”
Segundo o relato, Barba seria o Deputado do PT que, no final de agosto deste ano, saiu para uma farra com companheiros em um bordel. Mal sabia que se tratava, em realidade, de uma armação articulada entre quem o levava àquela casa de tolerância e setores da Polícia Militar de São Paulo. 6 horas antes, viatura da PM fora requisitada para que ficasse a poucos quarteirões, de prontidão para dar cobertura a algo importante, em caso de necessidade. Dentro do bordel, moça menor de idade fora cuidadosamente colocada entre as “meninas” reunidas para a festa. Momentos depois, agentes da P2 adentraram o local, dando o “flagrante”. Acostumados a tal tipo de ação, tocaram o terror no Deputado, exigindo R$ 1.2 milhão para não encaminharem toda a turma para a delegacia. No entanto, um P2 recalcitrante – o “bad cop” – insistia que aquilo era grave demais, por envolver autoridade, e que teria de ser acertado em instâncias superiores.
Pressionado, o Deputado em questão ligou então para colega de bancada que sabia ter esquema com o PSDB – apesar de, nominalmente, petista. Conforme o relato, esse segundo deputado seria Luiz Fernando Teixeira, o irmão de Paulo Teixeira. O Deputado em apuros mal sabia que essa sempre fora a reação esperada de si. E que, em realidade, esse mesmo colega de bancada – muy amigo – fora o autor intelectual do flagrante, operacionalizado por notório Deputado do PSDB ligado, ao mesmo tempo, à PM e ao crime organizado. Sabia que receberia tal ligação, desesperada. Recebendo-a prontificou-se a resolver o problema para o “amigo”: não só não seria lavrada ocorrência alguma como ia, ele mesmo, dar cabo do débito de R$ 1.2 milhão. Se deu ou não, não se sabe.
Diante de tamanha dívida – moral, policial, política e financeira – o Deputado suplicante ficou, a partir daí, nas mãos do “colega”. E isso incluiria o encaminhamento dos votos de delegados que o Deputado flagrado controla no congresso do PT. Mesmo sendo Lulista, deveria se certificar de que os seus votos deixassem Gleisi Hoffmann – e, portanto, Lula – em direção a… Paulo Pimenta.
Notar: mencionamos pela primeira vez no Duplo Expresso a operação de “kompromaPT”, relatada acima, no dia 11 de setembro último (aqui). Sendo ele ou não o Deputado vítima da armação, fato é que – ato contínuo – o Deputado Teonilio Barba fechou o seu gabinete.
O relato do “kompromaPT”, e o acerto subsequente, foi apurado e checado com (i) fontes no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o caso é de amplo conhecimento; (ii) dirigente da CNB, a tendência de Lula, onde também é bastante conhecido; e (iii) fontes na Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Concluímos com alerta, renovado, sobre a gravidade do plano do Golpe para o PT. E para a sociedade brasileira! Se a ala golpista do Partido empreende tamanha ousadia, associando-se ao submundo do Estado para armar flagrante e chantagear Deputado de tão alto relevo e biografia, na Grande São Paulo, tudo para atingir seus objetivos fisiológico-políticos, imagine-se o que não estariam dispostos a fazer com a militância de base. Ainda mais em outras regiões, distantes da crônica política.
— Acorde, militância petista!
— Acorde, esquerda brasileira!
— Acordem, sargentos, cabos e soldados!
— Acorde, dona de casa!
— Acorde, motoristas de ônibus, de táxi, de uber!
— Acorde, morador da periferia!
— Acordem, caminhoneiros, petroleiros, eletricitários, ecetistas, professores, estudantes universitários!
— Acordem, advogados, médicos, garis!
— Acordem, feministas, evangélicos!
— Acorde, …
Estamos todos juntos, no mesmo barco. Nossos pescoços estão em negociação. Ainda há tempo. Mas não muito.
Eis o – sinistro – plano deles, em que cada brasileiro poderá ser vítima de armações desse tipo. Ou coisa pior:
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Atualização 22/out/2019: Pepe Escobar comenta o “kompromat” no PT
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Atualização 23/out/2019: quem é o verdadeiro “corta-luz”: Teixeira ou Pimenta?
Ah, gostei da imagem do corta-luz do basquete, mas ele serve mais para bloquear o marcador e deixar o companheiro seguir livre. Não podemos esquecer que, no basquete, o corta-luz, depois que o companheiro escapa, abre para receber a bola de volta. Fiquemos atentos!Fui federada rs
— Mônica Lula da Silva (@moniusp) October 21, 2019
— sousa (@jesuita13) October 23, 2019
Bem q @moniusp fez o alerta ontem!https://t.co/8RJL8nixV2
— Romulus Maya (@romulusmaya) October 23, 2019
A articulação para a ala direita, golpista, levar o comando do partido inclui jogo pesadíssimo, com p.e. flagrante armado e chantagem!https://t.co/xLDMHTAOS1
— Romulus Maya (@romulusmaya) October 23, 2019
Será um bate-volta?
“Em nome da unidade” Pepe Vargas, vencedor do 1o turno no RS, desiste e Pimenta ganha “por aclamação” o PT-RS.
Daí imagine q, “em nome da unidade”, Pimenta renuncia e se apresenta à Presidência nacional do PT.
Ganhando, PT-RS fica com o msm… Pepe Vargas!
?— Romulus Maya (@romulusmaya) October 23, 2019
O importante é alguém “cantar” a jogada e isso o DE fez, das arquibancadas. Ra
— Mônica Lula da Silva (@moniusp) October 23, 2019
Exemplos do que é o corta-luz tabajara (que nos faz afrouxar a marcação dos temas realmente importantes):
– barraco no PSL
– Mega-Sena acumulada
– lacração na internet da esquerda (nada na vida real)
Tudo fake no final do dia.
Enquanto isso: previdência, pré-sal, Alcântara…— Mônica Lula da Silva (@moniusp) October 23, 2019
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Em tempo: quem é Paulo Pimenta — segundo sua família
Exclusivo: a quem serve a militância – paga – de Paulo Pimenta, Wadih Damous e Eugenio Aragão
(…)
(…) Paulo Pimenta, na qualidade de “empresário”, entre outros rolos teria destaque no “inovador” setor de “exportação” – fantasma! – “de arroz”. Operação fraudulenta que visaria a esquentar dólares (que dólares??) vindos do Uruguai (opa!), conhecido paraíso fiscal, terra de doleiros (como, p.e., o pai de #DarioMesser), que faz fronteira, justamente, com o Rio Grande do Sul. Tudo isso conforme denuncia o seu próprio primo (!) e ex-sócio, Antonio Mario… Pimenta!
O parente acrescenta, ademais, que a rede de postos de gasolina do deputado no RS seria utilizada para lavar dinheiro oriundo desse e de outros crimes.
De notar, ademais, que a própria operação de “exportação fantasma” já seria, ela mesma, mecanismo para possibilitar o ingresso de dólares frios no Brasil. Ou seja, também lavagem de dinheiro.
Dólares esses, frios, oriundos de que tipo de atividade clandestina, hein?
(coisa muuuito mais cabeluda, segundo relatos…
E você, aí, falando de “Queiroz”… de drogas… de armas…
Cuidado, hein…)
Ou seja, trata-se apenas da ponta de um iceberg que possibilitaria puxar todo um novelo.
Ou melhor, possibilitaria caso a atuação de Pimenta constituísse, de fato, ameaça ao Golpe e à Juristocracia, que tem o Deputado em suas mãos (inclusive com a Lei da Ficha Limpa).
Mas ele não é ameaça.
Ao contrário: é, na verdade, o cara deles nas “nossas” trincheiras.
Ou melhor: um dos!
Revelador depoimento do primo, feito laranja:
– “Empresário” (oculto)…
– Operação fraudulenta de “exportação” – fantasma – “de arroz”…
– Em grandes extensões de terra…
– Uso do próprio primo como laranja…
– Pequenos agricultores lesados…
– “Uruguai”…
– Propriedade de “rede de postos de gasolina”…
– Rede essa usada para lavar dinheiro…
– “Lobista de Brasília” (quem?)…
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– E, no mesmo dia, esse verdadeiro “capitalista ‘vermelho'”, “transnacional”, “diversificado”, vai e…
– … visita assentamento do MST (!)
– É isso mesmo, João Pedro Stédile?!
Ora!
Partido dos…
– … “trabalhadores”?!
Tem algum “trabalhador” naquela bancada ainda?
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