A saída da crise ao alcance da mão, Parte 3: Coincidência ou curto circuito divino nos jornais?

É só escrever sobre um determinado aspecto do mundo neoliberal que “coincidências” aparecem, ou seria sincronicidade?
Em “A saída da crise ao alcance da mão, Parte 1: Ciclo político, democracia e bilionários”, salientamos os comentários de Kalecki sobre as razões da grande importância que os Tubarões do mercado, também chamados bilionários, dão ao “estado de confiança empresarial”. Sincronicamente, logo depois que publicamos, o PIG, a grande imprensa, publica um artigo demonstrando essa teoria.

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Dois caminhos pós 2008: liberalismo X desenvolvimentismo

Uma década após a Crise Mundial de 2008, ainda vemos reflexos mundiais. Por um lado, uma que exclui: baixo crescimento econômico, desemprego, concentração de renda, crise dos imigrantes, descontentamento sociais e fortalecimento da direita política. Por outro lado, outra inclusiva: um projeto de desenvolvimento econômico e logístico que se espalha por regiões do globo! Acreditamos que isso acontece por escolhas da economia política: liberalismo X desenvolvimentismo!

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A saída da crise ao alcance da mão, Parte 2: o emprego e “o Grande Banco”

O fim da Guerra Fria com a queda do Muro de Berlim, o avanço e barateamento das telecomunicações reforçou a força política liberal agora autodenominada de “neoliberal” e se espalhou pelo mundo o avanço da gestão privada sobre os bens e serviços do Estado privatizando-os e evidentemente aumentando a concentração do capital e oligopolizando os mercados.
Mas a desregulamentação dos setores públicos e as privatizações geraram grandes fracassos empresariais e crises sequenciais até a grande de 2008.

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A saída da crise ao alcance da mão, Parte 1: Ciclo político, democracia e bilionários

É do liberalismo a afirmação, que deixados livres e sem a interferência do Estado, os empresários levariam a Economia ao Pleno Emprego, por mais que governos liberais como Temer e FHC mostrem o contrário.
Os liberais alegam que o déficit público tiraria a Economia do seu equilíbrio e produziria inflação. Em “Liberalismo: ‘fake news’ ou ‘bad news’?” mostramos que a assertiva não resistiu, por exemplo, às 2 grandes crises de 1929 e de 2008, quando a presença do Estado salvou o capitalismo de um final apocalíptico.

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Duplo Expresso 26/jun/2018

Destaques:
– O especialista em Minas e Energia, PhD em Engenharia na área do petróleo, Paulo César Ribeiro Lima comenta: “Fim das licitações nas aquisições e contratações da Petrobras no Pré-Sal”
– O Doutor em Economia Gustavo Galvão fala sobre: “As reformas necessárias para tornar o Brasil governável, funcional e democrático”
– Wellington Calasans e Romulus Maya fazem a análise da conjuntura política.

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Duplo Expresso 19/jun/2018

Destaques:
– O professor universitário e comentarista de política internacional na imprensa angolana Paulo Gamba comenta: “A ONU, os Estados Unidos e a separação das famílias imigrantes”
– O Doutor em Economia Gustavo Galvão comenta: “Por que a Noruega e a Rússia se beneficiam do seu petróleo e o Brasil entrega de graça?”
– O especialista em Minas e Energia, PhD em Engenharia na área do petróleo, Paulo César Ribeiro Lima fala sobre: “Pré-sal: aproveitando Copa, Câmara pode doar 20 bilhões de barris às petroleiras estrangeiras”
– Wellington Calasans e Romulus Maya fazem a análise da conjuntura política.

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Como Vargas e Lula derrotaram o entreguismo – Parte 2 de “MDB e governabilidade”

O modelo de dinâmica político-eleitoral (um) partido trabalhista vs. (um) partido conservador, baseado exclusivamente no conflito (institucional) de (apenas duas!) classes (pós-industrialização), não é universal como querem fazer crer os europeus e a sociologia da USP.
Vargas criou o “PMDB” – na verdade, o PSD – para organizar as oligarquias e feudos políticos regionais em prol do desenvolvimento. O PSD foi sua principal base política nos Estados menos desenvolvidos e no Parlamento. JK, o sucessor escolhido por Vargas, era do PSD. O PSD formou a base do MDB. Não por acaso, foi do PSD que vieram Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, os maiores nomes do MDB.
Graças ao PSD, Vargas conseguiu dividir a oligarquia e trazer a maior parte dela para o progresso e o desenvolvimento em aliança com seu partido trabalhista, que não tinha chances nos Estados onde não havia trabalhador sindicalizado mas voto de cabresto.

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Caminhoneiros, Lula e o fim de Temer – Parte 1 de “MDB e governabilidade”

Ciro Gomes disse que, se eleito, iria “destruir o MDB”. Não há dúvidas de que isso seja uma hipocrisia demagógica. Não vê contradição em, ao mesmo tempo, procurar apoio do PP e do DEM, partidos mais à direita do que o MDB, que votam mais afinados com o governo Temer do que seu próprio partido. E ambos com problemas maiores com a Lava-Jato. Ele busca pegar carona na mídia, que elegeu seu novo “sindicato dos ladrões”, depois do PT. Nesse caso, Ciro, Bolsonaro, Alckmin e os generais que gostam de Twitter estão com discursos parecidos. Todos eles pegando carona no diversionismo de culpar o MDB por tudo o que acontece no país e desviar a atenção da destruição da economia, dos direitos, da democracia e da incrível popularidade do maior preso político do país.
“Destruir o MDB”, na verdade, será só um teatro que não muda nada. Vão pegar Temer e mais uns três e o resto do partido vai mudar de legenda indo para o partido do novo Presidente e seus aliados mais próximos.

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Duplo Expresso 11/jun/2018

Destaques:
– O Doutor em Economia Gustavo Galvão fala sobre: “Greve, Governabilidade e o papel do MDB”
– O Cientista do Estado e mestrando em Ciências para o Desenvolvimento Estratégico na Universidad Bolivariana de Venezuela (UBV), Caio Clímaco comenta: “A Venezuela que a mídia não mostra”
– Wellington Calasans e Romulus Maya fazem a análise da conjuntura política.

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Aspectos Políticos do Pleno Emprego (i)

As razões para a oposição dos “líderes industriais” ao pleno emprego alcançado via gastos do governo podem ser subdivididos em três categorias: (i) não gostam da interferência do governo no problema do emprego como tal; (ii) não gostam da direção dos gastos do governo (o investimento público e o consumo subsidiado); (iii) não gostam das mudanças sociais e políticas resultantes da manutenção do pleno emprego. Vamos examinar em detalhe cada uma dessas três categorias de restrições a uma política governamental expansionista.

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Duplo Expresso 5/jun/2018

Destaques:
– O arquiteto e comentarista de design e empatia Carlos Krebs comenta: “A mania de Godzilla ressurgir tantas vezes para destruir e salvar o Japão”
– O Doutor em Economia Gustavo Galvão fala sobre: “A geopolítica da greve dos caminhoneiros – Parte II”
– Wellington Calasans e Romulus Maya fazem a análise da
conjuntura política.

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Geopolítica da greve dos caminhoneiros e dos alimentos

A greve dos caminhoneiros acabou ou está acabando. Não conseguiu exatamente o que queria, a fixação de um preço baixo para o diesel e a fixação de um preço mínimo para os fretes. É inegável, porém, que foi altamente vitoriosa. O preço do diesel cairá um pouco e ficará mais estável com as promessas do governo de reajustar no máximo uma vez por mês. Houve também algumas outras pequenas concessões por parte do governo. Mas a grande vitória foi a demonstração de força política dos caminhoneiros. No futuro, suas reivindicações serão ouvidas com muita atenção por qualquer governo, pois ficou demonstrado que podem colocar o país de joelhos.

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Liberalismo: “fake news” ou “bad news”?

O Estado, por ter a prerrogativa de captador de rendas, emissor de meio circulante, além de indutor e criador de rendas pela sua capacidade de investir ou induzir investimentos, é sempre eficaz no longo prazo e fundamental na solução dos riscos sistêmicos. É conhecida sua atuação anticíclica nas crises capitalistas, sendo exemplos expressivos “a queima de café” por Vargas e o “New Deal” de Roosevelt.
Na crise de 2008, a intervenção do Estado – resgatando da quebra em série os grandes bancos privados – salva o mundo do colapso financeiro especulativo. Ou seja, mais uma vez o Estado (“mínimo”?), como em 1929, intervém, reduzindo a tese do liberalismo/neoliberalismo, novamente, a uma “fake news”.

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Duplo Expresso 28/5/2018

Destaques:
– João Vicente Goulart comenta: “A precarização do trabalho vai gerar explosão de greves no Brasil”
– O arquiteto e comentarista de design e empatia Carlos Krebs fala sobre: “A classe média brasileira só precisa de um abrigo nuclear com estoque de papel higiênico para ser feliz”
– O doutor em Economia Gustavo Galvão comenta: “A geopolítica da greve dos caminhoneiros”

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Greve quase espontânea paralisa a economia brasileira

Para grande surpresa dos meios políticos brasileiros, a primeira greve geral bem sucedida, desde os governos reacionários e tucanos dos anos 1990, é uma greve quase espontânea, por adesão e solidariedade inconsciente, porém objetiva dos trabalhadores.
Objetiva solidariedade – todos ganham muito pouco, renda não suficiente para sustentar uma família, péssimas condições de trabalho, total insegurança em matéria de assistência à saúde do trabalhador e sua família.

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A Ponte do Presente!

Mas o que fez Lula em 2008/2009? Liberou liquidez para a banca, como fez o resto do mundo? Não! Como Getúlio e Roosevelt, “fez o que tinha que fazer”, ordenou, ao presidente do BC- Henrique Meirelles, diante de sua relutância, a baixar os juros, e ato contínuo criou por contingência da crise o que seria o mais fantástico instrumento de financiamento do desenvolvimento brasileiro – o arranjo institucional BNDES-TESOURO! Por que desse entusiasmo?

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Duplo Expresso 22/mai/2018

Destaques:
– O especialista em Minas e Energia, PHD em Engenharia na área do petróleo Paulo César Ribeiro Lima comenta: “Quarta rodada do pré-sal: um grande risco para o Brasil”
– O doutor em Economia Gustavo Galvão fala sobre: “Raio X do programa econômico do candidato C. Gomes”
– Wellington Calasans e Romulus Maya fazem a análise da conjuntura política.

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Guerra e paz pós-eleição: Alckmin é Peru, Ciro é México. Lula será o quê?

“Grande México”? Todas as forças progressistas brasileiras admitem que não há saída fora da reindustrialização do país. A campanha de Ciro Gomes é a mais enfática neste aspecto. Mas seus economistas não falam de propostas sociais. Alguns já chegaram a dizer que a política lulista de aumento do salário mínimo era um problema! Se não queremos empurrar o custo da necessária modernização da economia sobre o povo, teremos de enfrentar a reação dos rentistas. Ciro Gomes vai comprar essa briga? Ou fará como no México, fazendo o povo pagar?

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Duplo Expresso 15/mai/2018

Destaques:
– O especialista em Minas e Energia, PHD em Engenharia na área do petróleo, Paulo César Ribeiro Lima comenta: “A falsa necessidade de privatização da Eletrobras”
– O jurista Luiz Moreira fala sobre: “Governabilidade: depois do golpe do ‘impeachment’ sem crime, deveria o presidente poder – também – dissolver o Parlamento (como na França e em Portugal)?”
– O doutor em Economia Gustavo Galvão comenta: “Projeto para o Brasil: nem o ‘grande Peru’ do PSDB, nem o ‘grande México’ de Ciro Gomes”.
– Wellington Calasans e Romulus Maya fazem a análise da conjuntura política.

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Robotização é desemprego? Não (necessariamente!): tecnologia é problema político, não econômico

Não há relação direta entre a taxa de crescimento da produtividade e o desemprego. Portanto, não faz sentido, em princípio, temer pela perda de empregos. Os problemas relacionados ao rápido avanço da produtividade não são econômicos, mas políticos. Se gera concentração de poder político, pode gerar problemas sociais – e até mesmo militares – gravíssimos.
Entre 1945 e 1980, os trabalhadores contaram com a colaboração dos governos porque as elites temiam o alastramento do comunismo. Hoje, as elites não têm nenhum medo de deixar milhões desempregados passando fome, mas bovinamente entretidos com redes sociais, fake news, futebol, TV, etc.
O medo de revolução faz milagres. Mas se a tecnologia afastar o risco da insubordinação à tirania e à desigualdade, ela pode ser realmente um grande desafio para os anseios de liberdade, igualdade e fraternidade.

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Geopolítica no Séc. XX: a civilização do automóvel (a gasolina!)

O fordismo, dominado pelos EUA, inventou produção e adoção em massa a custo acessível de um conjunto de tecnologias derivadas da primeira fase da revolução industrial. Estamos falando dos eletrodomésticos, o rádio, o cinema, a televisão, o automóvel e a super-urbanização, o domínio do setor terciário e, consequentemente, a libertação da mulher e a consequente ampliação da força de trabalho voltada para produção de excedente. A grande luta das políticas de desenvolvimento do século XX foi a autonomia sobre a indústria petrolífera e automobilística.

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O Tripé do Bem: A bala de prata do próximo governante será usada?

O tripé macroeconômico perdeu a credibilidade e a utilidade. Ele funcionava como uma camisa de força que impedia os governos do PT fazerem políticas sociais e econômicas mais progressistas. Uma vez que a direita volta ao governo, a meta de superávit primário deixa de ser seguida e ninguém se importa. No governo Dilma, um milésimo de déficit a mais era motivo para os jornais entrarem em histeria, dizendo que o mundo ia acabar.

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Duplo Expresso 24/abr/2018

Destaques:
– O advogado Rubens Francisco comenta a hipótese de julgamento de recuso de “Reclamação” de Lula pela Segunda Turma do STF, supostamente favorável.
– Reda Soueid, militante progressista árabe fala sobre: “Quem orienta o ‘terrorismo’ de Ana Amélia?”
– O doutor em Economia Gustavo Galvão comenta: “Medidas que devem ser tomadas pelo próximo presidente para tirar o Brasil da crise econômica”
– Wellington Calasans e Romulus Maya fazem a análise da conjuntura política.

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Petróleo cita Mark Twain: “rumores sobre meu falecimento são ligeiramente exagerados”

O Brasil, a Costa Ocidental da África, Líbia, Venezuela e provavelmente Rússia e Irã parecem ser as únicas fontes de crescimento da produção de petróleo no mundo. Em todo o resto do planeta a produção está decrescente em função do esgotamento das reservas. Por isso, esses foram alvos recentes de guerras e golpes de estado. Tendo em vista o horror que impuseram à maioria desses países, se o povo não reagir por aqui, podemos esperar no próximo mandato presidencial uma crise muito pior do que a que estamos vendo no governo Temer.

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Duplo Expresso 17/abr/2018

Destaques:
– O professor universitário e comentarista de política internacional na imprensa angolana, Paulo Gamba comenta: “A Síria no debate geopolítico”.
– O doutor em Economia Gustavo Galvão fala sobre: “Por que o petróleo ainda é importante para as economias”.
– Wellington Calasans e Romulus Maya fazem a análise da conjuntura política.

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Duplo Expresso 10/abr/2018

Destaques:
– O professor universitário e comentarista de política internacional na imprensa angolana, Paulo Gamba comenta: “o que as Lutas de Libertação Africanas ensinam aos brasileiros”
– O doutor em Economia Gustavo Galvão fala sobre: “Geopolítica da mobilidade e energia”

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Duplo Expresso de Domingo

Destaques:
– Os doutores em Economia pela UFRJ Gustavo Galvão e Bruno Galvão falam sobre eleições no México e traçam um paralelo com o Brasil.

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