Militarismo em países dependentes e subdesenvolvidos

Essa mesma visão de desenvolvimento interno para países em desenvolvimento ou dependentes político e economicamente deveria ser base para gestar entre os mesmos objetivos que visassem a ampliação de sua soberania a frear processos de lobbies intervencionistas (políticos e de desenvolvimento). Também deveria impulsionar uma nova “consciência” entre setores civis e militares (o que dependeria da articulação de ambos setores), gestando uma visão nova de desenvolvimento nacional, industrial, de inteligência e soberania nacional. Esta não é nossa realidade atual.
Leia, debata, compartilhe.

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Para entender o rolo – viral – do dia: Telegram/ Moro/ Intercept (& Duplo Expresso)

Diante dessa armação latente, ainda antes de Globo e Sergio Moro saírem a campo nesta manhã, o Duplo Expresso mostrou o que os demais jornalistas brasileiros deveriam estar fazendo: apuração. Em vez de ficarmos girando nossos pescoços para (apenas) acompanhar – e repercutir (passivamente) – a “bola de tênis” ser passada de um lado para o outro da quadra, ora da raquete de Glenn Greenwald, ora da de Sergio Moro, num grande espetáculo, fomos diretamente ao Telegram.
O resultado?
O furo que hoje viralizou no Brasil.

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Íntegra da entrevista de Piero Leirner ao Le Monde Diplomatique Brasil

A série de perguntas a seguir realizou-se no âmbito de uma reportagem maior do Le Monde Diplomatique Brasil para uma matéria na edição de dezembro, que trata da já não-tão-nova-assim estratégia do “firehose of falsehood”, ou “mangueira de falsidades”. Expressão que foi consagrada para, de grosso modo, tratar desse fenômeno de campanhas eleitorais baseadas em fakes, etc. Além dos pontos próximos e distantes entre “firehosing” e “guerra híbrida”, Piero Leirner discorre sobre os modelos de comunicação de Trump e Bolsonaro, da futura institucionalização dos discursos dissonantes da cúpula bolsonarista, no uso do WhatsApp e sobre a eventual falência desse modelo caso o governo brasileiro não apresente os resultados esperados.

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Como a pequeno-burguesia petista jogou os militares – e o Brasil – no colo dos EUA

O “expressonauta” O.G.M. é acadêmico de exatas que conhece o PT desde o seu nascimento. E que vem observando, desde então, as implicações políticas da tensão ideológica existente entre, de um lado, os elementos sindicais do partido – capitaneados por Lula, é claro – e, do outro, os pequeno-burgueses. A seguir, ele explica como o desequilíbrio nessa soma de vetores a partir do governo Dilma seria DETERMINANTE para o fim, de fato, do Estado nacional brasileiro (a partir de 2016).
Partindo dos comentários do antropólogo Piero Leirner sobre o posicionamento dos militares brasileiros na quadra atual, OGM faz um belo apanhado de como a moralidade pequeno-burguesa de boa parte do PT – e da esquerda brasileira em geral –, bem como a sua proximidade (inclusive pecuniária) com a China, contribuiu de forma decisiva para o estranhamento dos militares com relação ao partido. E mais: também com relação aos próprios chineses.

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Análise: Facebook grita “MBL” e (patos?) vermelhos cavam a própria cova

*Atualizado 29/jul/2018 – 11:20*
No caso do MBL, o Facebook alega, vejam só, “uso de nome falso”.
E o militante de esquerda que está no Brasil? O nacionalista? Aquele que, temendo retaliações, prudentemente protege a si – e aos seus – por detrás de um pseudônimo?
Que poderá ele fazer quando o Facebook expuser sua identidade a traficantes e assassinos (incidentalmente com mandato e/ ou disputando cargos eletivos)?
Que poderá ele fazer quando o “tribunal” – privado e obscuro – de um monopólio americano próximo às NSA da vida fechar sua conta porque usa “nome falso” (sic)?
Poderá “recorrer ao Judiciário (nota: o Judiciário da Lava Jato!), como em qualquer outra quebra de contrato” – como sugere o (“globalista” e entusiasta das redes sociais americanas) Sakamoto?
Aproveita-se certo reflexo pavloviano, na sua modalidade “vermelho” vs. “azul”. Grita-se: “MBL… MBL… MBL…”!
E patos vermelhos, cegados pela rivalidade, correm para o despenhadeiro (pior: com sorriso nos lábios!).

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Trump, OTAN e a ‘agressão russa’

A histeria está no auge. Depois da cúpula da OTAN em Bruxelas, a definitiva Decadência do Ocidente é favas contadas, enquanto o presidente Trump prepara-se para se reunir com o presidente Putin em Helsinki.


O próprio Trump estipulou que conversará com Putin com portas fechadas, cara a cara, sem assessores e, em teoria, com sinceridade, depois do que a reunião preparatória entre o secretário de Estado Mike Pompeo e o ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov foi cancelada. A reunião acontecerá no Palácio Presidencial em Helsinki, construção do início do século 19 e ex-residência de imperadores russos.



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Golpe (transnacional): é “com Bolsonaro, com tudo”

Está se copiando no Brasil um modelo já testado nos EUA, onde Trump é um bufão e quem governa mesmo é o Deep State.
Possivelmente, inclusive, a fórmula foi montada lá fora. Se bobear a estratégia de Bolsonaro está vindo exatamente desse mesmo lugar, que há alguns anos vem atuando no Brasil.
A via de entrada deles no jogo político no Brasil foi o Judiciário, mais especificamente feita sob o controle do TRF-4/ Moro.
Não é surpresa, portanto, que esses “operadores locais” – militares e Judiciário – estejam se aproximando.

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Irã e Venezuela: Vanguarda de um novo mundo? 

Venezuela é estado campeão em democracia, em eleições democráticas, como ficou provado duas vezes nos últimos 12 meses, e mais de uma dúzia de vezes desde 1999. Pouco importa que o ocidente lunático não queira ver – simplesmente porque o ocidente (EUA e seus paus mandados e os vassalos europeus) não pode tolerar que um país socialista prospere – e tão próximo da fronteira do império e, como se fosse pouco, país riquíssimo em recursos naturais, como petróleo e minerais. O sucesso econômico da Venezuela poderia disparar ondas de choque “de esquerda” sobre a população norte-americana, zumbificada e bestializada, com fragmentos que ricocheteariam diretamente contra a Europa de olhos bem vendados.



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Geopolítica da greve dos caminhoneiros e dos alimentos

A greve dos caminhoneiros acabou ou está acabando. Não conseguiu exatamente o que queria, a fixação de um preço baixo para o diesel e a fixação de um preço mínimo para os fretes. É inegável, porém, que foi altamente vitoriosa. O preço do diesel cairá um pouco e ficará mais estável com as promessas do governo de reajustar no máximo uma vez por mês. Houve também algumas outras pequenas concessões por parte do governo. Mas a grande vitória foi a demonstração de força política dos caminhoneiros. No futuro, suas reivindicações serão ouvidas com muita atenção por qualquer governo, pois ficou demonstrado que podem colocar o país de joelhos.

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A necessidade de estudo da guerra híbrida que assolou o Brasil na última década.

O Brasil nos últimos anos esteve em guerra. Provavelmente você leitor deste artigo venha a discordar ou nunca leu nenhuma notícia sobre as bombas que foram jogadas nessa nação pacífica (subserviente na geopolítica, mas tecnocrata e perversa com sua população).
Sem disparar nenhuma bala, essa guerra foi eficaz, destruíram a economia, a indústria, as instituições, o psicológico da população e o clima democrático.

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Um Golpe bem britânico – e outro bem brasileiro

“A Very British Coup” (Um Golpe Bem Britânico) de Chris Mullin, um ex-político inglês do Partido Trabalhista, foi originalmente publicado em 1982. Mais tarde, o livro foi transformado numa minissérie homônima, inicialmente transmitida pelo canal inglês Channel 4, em 1988. Além de ter sido exibida em mais de 30 países, a minissérie foi premiadíssima, conquistando alguns prêmios BAFTA e um Emmy.

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