Odebrecht: 15 dias para provas da inocência de Lula serem destruídas
Por Romulus Maya, para o Duplo Expresso
- Faz 5 meses (final de 2017) que o Duplo Expresso revelou, com base em depoimento exclusivo de fonte no TI da Odebrecht, que em junho de 2018 – ou seja, já no mês que vem – as provas da inocência do Presidente Lula seriam destruídas. Vimos cobrando, desde o ano passado, parlamentares a esse respeito. Diante de uma (até ali) inexplicável inação, às vezes – exasperados – fizemos isso até mesmo publicamente. De nada adiantou.
- Nesta oportunidade, num último apelo aos parlamentares (nominalmente) “lulistas”, publicamos os requerimentos que fizemos (até aqui sozinhos), Provitimas e Duplo Expresso, não só à Procuradoria Geral da República mas também ao Ministério da Justiça. Neles pedimos (i) providências quanto ao documento que prova fraude processual por parte do esquema Moro; e também (ii) a sustação imediata do processo que culminará na destruição das provas que inocentam Lula.
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Faz 5 meses (final de 2017) que o Duplo Expresso revelou, com base em depoimento exclusivo de fonte no TI da Odebrecht, que em junho de 2018 – ou seja, já no mês que vem – as provas da inocência do Presidente Lula seriam destruídas. De forma inapelável. Como explicamos em 22 de janeiro último:
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A destruição – final! – de todas as provas, numa parceria Odebrecht/ Lava Jato (mais uma!)
A mudança do sistema integrado de Oracle para o SAP é um álibi para destruir informações que comprometem a Odebrecht e também terceiros que a empresa – em conjunto com a Lava Jato – deseja proteger. Em junho deste ano, caso nada seja feito para impedir a migração, as provas de toda a corrupção – nacional e internacional! – da Odebrecht serão destruídas de forma definitiva. Inapelavelmente.
Notem bem: no verso da moeda, também serão destruídas as provas da inocência de Lula!
De forma “incidental” (!), serão destruídas ainda, pari passu, as provas da omissão – deliberada? – dos “investigadores” (?) da Lava Jato em favor de aliados, bem como a fabricação de provas falsas contra os alvos prioritários da operação – como Lula. E é exatamente por isso que a Lava Jato – i.e., o braço brasileiro, aquele com jurisdição sobre a holding e os acionistas controladores – nada faz para impedir a “migração”. Isto é, a queima do arquivo! Na verdade, a Lava Jato está nisso junta com a Odebrecht. Afinal, são cúmplices no(s) crime(s)!
O sistema Oracle é americano. O SAP é alemão. O SAP é imune ao acesso não autorizado por parte dos órgãos de inteligência americanos. Como o SAP é muito mais caro, o motivo para a migração não foi a economia de recursos, mas sim um álibi para, na fase de migração, sumir com dados “sensíveis”.
A versão da Odebrecht de que a Oracle não seria “confiável” para cumprir com as exigências de compliance é balela! Ora, quem não foi “confiável” foi a Odebrecht, corrompendo autoridades em 3 ou 4 continentes! O sistema Oracle nada tem a ver com o uso que a Odebrecht lhe deu! O sistema só faz aquilo que o gestor determina. O sistema não faz censura moral, ética ou penal! Fosse “problemático” diante de supostas exigências de compliance, o sistema Oracle não seria o mais utilizado no mundo, ora!
Repetindo: a migração da Oracle para a SAP – alerta: que será completada em aproximadamente 4 meses! – visa a destruir, de forma definitiva, todas as provas (i) da corrupção da Odebrecht; e (ii) da farsa que é a “investigação” (sic), combinada, Lava Jato/ Odebrecht. E, subsidiariamente, fugir do monitoramento pela inteligência dos EUA.
(…)
Vimos cobrando, desde o ano passado, parlamentares a esse respeito. Na maioria das vezes de forma privada. Mas, diante de uma (até ali) inexplicável inação, às vezes – exasperados – fizemos isso também publicamente:
- Vídeo de 19/dez/2018:
- Notem que sequer ignorância pode ser alegada:
(apesar da indisfarçada careta ao ouvir o nosso nome, esperamos que a bem-intencionada jornalista não tenha ouvido muitos palavrões depois do fim daquela transmissão ao vivo. Afinal, ainda faltaria um mês a partir daquele 7/fev/2018 para que viesse a público o ataque que o Duplo Expresso vinha sofrendo, nos bastidores, por parte de certa dupla de deputados)
De nada adiantou. Aliás, pelo contrário! Para nossa surpresa, o que veio foi um brutal ataque – inclusive com penas alugadas na ‘GloBosfera’ – contra o Duplo Expresso. Ou seja, o veículo que concretamente mais trouxe elementos para desmascarar a Lava Jato e, assim, ajudar Lula:
- (i) a revelação do acordo Cunha-Moro para excluir Tacla Duran do Relatório da CPMI da JBS;
- (ii) o respectivo pagamento: a situação (não!) “prisional” de Eduardo Cunha;
- (iii) o áudio-bomba de fonte no TI da Odebrecht, revelando a série de fraudes e simulações na “investigação” (combinada) Odebrecht/ Lava Jato;
- (iv) a revelação de como Eduardo Cunha opera Sergio Moro e de como o maior doleiro do Brasil, Dario Messer (protegido da CIA e do Mossad), mantém o “juiz” no bolso (Bane$tado!).
- (v) a sugestão passada diretamente à defesa de Lula (ainda em dezembro) – e articulada na Suíça por nós mesmos – para que o ex-Presidente processasse a Odebrecht aqui por infâmia e obtivesse assim acesso aos documentos, o que é até o momento barrado pelo esquema Sergio Moro;
- (vi) a revelação do relatório elaborado pela empresa americana – FRA– que extraiu tais documentos dos servidores da Odebrecht, evidenciando que a Lava Jato mente ao dizer não poder acessar o MyWebDay, sistema em que a Odebrecht lançava sua contabilidade paralela. Pior: tal relatório prova que a Lava Jato sumiu com, ao menos, 3 mil documentos recebidos da FRA!
- (vii) a publicação de prova documental do crime de fraude processualpraticado pelo esquema Sergio Moro contra Lula, com relação à oitiva de Tacla Duran. O que, surpreendentemente (mas nem tanto mais agora…) nos trouxe a onda de ataques mais pérfida vinda de células do PT – e dos seus respectivos e$quema$ na GloBosfera;
- (viii) a revelação de que o círculo de traidores no PT – com José Eduardo Cardozo à frente – minava de dentro a resistência em São Bernardo do Campo, jogando em dobradinha com a pinça: imprensa golpista + GloBosfera.
- (ix) a revelação de que o círculo de traidores no PT, receoso depois de sua exposição cabal, joga tudo na definição – imediata – de Haddad como príncipe-herdeiro. Para tentar viabilizar tal manobra, tentam excluir dos entendimentos do comando da resistência as bases, que se mantêm fieis a Lula: sindicatos e movimentos sociais. Para não falar dos (milhões de) Zé da esquina, esses nunca consultados em reuniões de cúpula, não é mesmo?
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Bem… não tínhamos como saber – então – que esse fora, justamente, o nosso “pecado”: tentar ajudar Lula!
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Quando faltavam apenas 90 dias para a destruição das provas da inocência de Lula, ou seja, há 2 meses, iniciamos uma contagem regressiva. Com ela encerramos todos os nossos programas, diários. Sempre instando – sem sucesso até aqui – parlamentares (nominalmente “aliados” de Lula) a tomarem uma atitude. Pois eis que hoje chegamos a (menos) 15 dias para a data fatal:
Nesta oportunidade, num último apelo aos parlamentares (nominalmente) “lulistas”, publicamos os requerimentos que fizemos (até aqui sozinhos), Provitimas e Duplo Expresso, não só à Procuradoria Geral da República mas também ao Ministério da Justiça. Neles pedimos (i) providências quanto ao documento que prova fraude processual por parte do esquema Moro; e também (ii) a sustação imediata do processo que culminará na destruição das provas que inocentam Lula:
- (1) Pedido ao Ministério da Justiça de levantamento do sigilo sobre o trâmite do documento, que hoje serve para encobrir o crime de fraude processual de Moro e CIA.
- (2) Negativa do Secretário Nacional de Justiça, alegando ser mero intermediário e recomendando que fizéssemos o pedido ao MPF.
- (3) Requerimento, portanto, à Procuradoria Geral da República. Trata tanto do documento como da destruição das provas da inocência de Lula, requerendo a sustação imediata desse processo.
- (4) Resposta da PGR, em que – pasmem! – informam terem encaminhado nosso pedido de providências à autora dos crimes: a Lava Jato (!)
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Deboche!
E ameaça!
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Fizemos portanto, Provitimas e Duplo Expresso, tudo o que estava ao nosso alcance.
– ONDE ESTÃO OS PARLAMENTARES “LULISTAS”?
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Por fim, lembramos (6/mar/2018) o que deveriam ter feito nesses longos 6 meses (!). Aliás, quando Lula ainda estava solto:
(era esse o “problema”?)
Hipóteses que aventamos de uso político-administrativo do documento:
E.g., colhendo assinaturas para instalação de uma ‘CPI da toga’, formulando requerimento por escrito de pedido de providências à Procuradoria Geral da República, requerendo o original do documento do Duplo Expresso diretamente ao Ministério da Justiça, com o levantamento do sigilo.
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Compartilhe – e dificulte a vida de quem quer se reeleger montado em (carcaça de) Lula:
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— Romulus Maya (@romulusmaya) May 16, 2018
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