Exclusivo: “Greenwald preso”, Moro na CIA e Mourão sincerão — chega o “golpe no golpe”?

E a viagem de Moro aos EUA (há muito agendada!)? Como entra nisso tudo?

“Moro foi lá pegar as informações da inteligência americana (CIA, NSA) a respeito, para que pudesse chegar às digitais de cada membro da “quadrilha”. Em voltando, prenderia Glenn Greenwald e apreenderia os computadores. Onde, aliás, haveria novas digitais ‘russas'”.

Chega o “Golpe no Golpe”: imaginemos, diante disso, que os tais “hackers russos” façam, “em retaliação”, um ataque massivo à infraestrutura brasileira (energia e comunicações), com apoio entusiasmado (adesão?) da “esquerda” brasileira, revoltada com a “prisão” de Greenwald. Ou seja, Estado e população “atacados de fora e de dentro” ao mesmo tempo, no mais completo “caos” (devidamente fabricado).

Chega, diante disso, a “solução de ordem”: o Executivo recebe poderes de emergência delegados, especialmente no tocante a comunicações e combate a “ameaças cibernéticas”. Sai um…

Exclusivo: “Greenwald preso”, Moro na CIA e Mourão sincerão — chega o “golpe no golpe”?

Por Romulus Maya, para o Duplo Expresso

Trecho do post “Greenwald (& Veja) — a pegadinha do Golpe: D.E. aposta sozinho e quebra a banca!“:

A narrativa — repaginada — dos canais de apoio a Bolsonaro/ Lava Jato: “Telegram”, “russos” mais “prisão de Greenwald”

“Ideias” mais relevantes:

“Dono do Telegram, Pavel Durov, ‘muçulmano anti-Israel’ (sic!), extraiu os chats dos membros da Lava Jato na sua plataforma e entregou-os a Snowden, que por sua vez os entregou a Greenwald”.

E onde entra o “hacker russo” então? Qual a sua necessidade, se o próprio Telegram “entregou o material”?

“A ‘quadrilha transnacional’ queria acessar os outros aplicativos dos alvos, como o WhatsApp, para ter ainda mais material, contratando para tanto o ataque do tal ‘hacker (também) russo'”.

E a viagem de Moro aos EUA (há muito agendada!)? Como entra nisso tudo?

“Moro foi lá pegar as informações da inteligência americana (CIA, NSA) a esse respeito, para que pudesse chegar às digitais de cada membro da “quadrilha”. Em voltando, prenderia Glenn Greenwald e apreenderia os computadores. Onde, aliás, haveria novas digitais ‘russas'”.

Chega o “Golpe no Golpe”: imaginemos, diante disso, que os tais “hackers russos” façam, “em retaliação”, um ataque massivo à infraestrutura brasileira (energia e comunicações), com apoio entusiasmado (adesão?) da “esquerda” brasileira, revoltada com a “prisão” de Greenwald (à la “Eduardo Cunha”). Ou seja, Estado e população “atacados de fora e de dentro” ao mesmo tempo, no mais completo “caos” (devidamente fabricado).

Chega, diante disso, a “solução de ordem”: o Executivo recebe poderes de emergência delegados, especialmente no tocante a comunicações e combate a “ameaças cibernéticas”. Sai um “Patriot Act” mais “State Secrets Privilege” tabajaras, por exemplo, dando total autonomia e orçamento à ABIN e aos Centros de inteligência das Forças Armadas — e, acima de todos, o “novo SNI”, recriado via Decreto pelo GSI, em dezembro passado. Tudo, a partir daí, sem qualquer grau de escrutínio do Congresso, do Judiciário ou da imprensa: “informações sensíveis, que ameaçam a Segurança Nacional”, afinal. Capaz até de acabarmos com os tais “julgamentos secretos” copiados da “matriz” também…

Resultado: criado estaria o “Deep State à brasileira”, com dossiês contra tudo e contra todos, fruto da hiper-arapongagem, já legal, com tecnologia da NSA. O seu voto, de quatro em quatro anos, não valeria nem sequer a energia elétrica consumida pela urna eletrônica. Aliás… urna eletrônica? Sem impressão de voto ou auditoria? Combinada com tecnologia da NSA? Deixa para lá…

Mas e o Glenn Greenwald?

Bem, o governo americano intervém na questão “humanitária”, diante do que o Brasil concede um salvo-conduto (pedido pessoalmente por Trump ao “amigo” Bolsonaro) com, ato contínuo, um carro do Consulado Americano no RJ indo pega-lo na “prisão”, deixando-o diretamente no Aeroporto do Galeão, de onde parte para receber não apenas o seu segundo Prêmio Pulitzer, como também para ser acolhido como maior ícone mundial da “liberdade de imprensa”. Como bônus, o Intercept Brasil, controlado pelo bilionário franco-americano Pierre Omidyar, conhecido associado da CIA, vira doravante o “diário oficial” da “esquerda” brasileira e da “resistência” ao Golpe.

Bacana, não?

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Em tempo (1): lembrando quem é Glenn Greenwald

Traduzindo:

Pepe Escobar: Leitores me enviaram uma excelente reportagem que você escreveu anos atrás sobre (o bilionário Pierre) Omidyar e (Glenn) Greenwald. Você considera Greenwald uma “pegadinha da inteligência americana” típica (alguém empregado para iludir o público com vazamentos de menor importância para esconder o principal)? Ou algo mais sinistro? O Intercept acabou de publicar uma história enorme – um vazamento – sobre toda a conspiração para colocar Lula na cadeia. Mas há muita coisa que não faz sentido com relação ao cui bono (quem sai beneficiado).

Sibel Edmonds: Com Greenwald, sempre foi sobre servir a quem oferecesse mais dinheiro.
Por volta de 2008-2010, ele recebeu grana dos Democratas para manipular a opinião pública sobre o (projeto de lei) “Privilégio dos Segredos de Estado” e fazer soar como se fosse ser utilizado apenas contra “árabes suspeitos de terrorismo”. Fez isso apenas para que essa legislação, discutida no Congresso, ganhasse apoio na sociedade. No entanto, essa Lei vem sendo utilizada contra nacionais dos EUA que venham a vazar informações que envolvam (temas ligados à) “Segurança Nacional”, como eu.
Esse cara mais tarde foi puxar o saco dos Libertários (na linha Steve Bannon, irmão Koch, ou seja, o outro extremo político) e ganhou uma grana desse campo por alguns anos.
Aí ele ganhou na mega-sena com o show envolvendo Snowden & (o bilionário Pierre) Omidyar.
Você não está diante de um indivíduo que tenha convicções fortes ou qualquer ideologia política específica; ou mesmo caráter. E, para completar, ele tem muitos esqueletos no armário, objetos de chantagem, indo desde [______] a casos de [______] no passado… esses esqueletos vêm sendo utilizados para manobrá-lo.

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Em tempo (2): Mourão sincerão

Sobre a Rússia, ainda em 24/mai/2019, ou seja, bem antes do “ataque” (sic), em O Globo:

— Hoje, a questão econômica tem uma preponderância. A questão política, eu não vou tocar em determinados detalhes aqui, porque são detalhes de aspecto mais pessoal e sigiloso. Mas nós temos uma guerra híbrida em vigor no mundo, que parte de um dos membros do Brics. Então, isso já suscita uma série de problemas — disse Mourão, em referência à Rússia.

 

Consideração do Defesanet — o “diário do surto” da extrema-direita do Exército — sobre essa matéria do Globo:

 

“Russos” — General Mourão em palestra a empresários no Lide-RS, em 14/jun/2019 (Correio do Povo). Ou seja, 5 dias após Glenn Greenwald detonar o “VazaJato”:

As considerações sobre o “ataque cibernético” foram feitas logo após afirmar que a Rússia busca seus objetivos geopolíticos e reage por meio da chamada “guerra híbrida”. “A Rússia reage por aquilo que hoje se chama de ‘guerra híbrida’, ela hackeia, ela interfere nas comunicações, ela interfere na Internet, entra dentro da Síria para apoiar o regime do Assad, entra dentro da Venezuela para apoiar o regime do Maduro, ou seja, ela age como um hoolligan no cenário internacional.” Hooligan é um termo utilizado para descrever comportamentos destrutivos e atos de vandalismo.

Foram as únicas referências ao vazamento das mensagens publicadas pelo site The Intercept Brasil, e que atingem Moro e a Lava Jato.

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Em tempo (3): Gleisi Hoffmann já explicou a viagem — secreta — à Rússia?

Explosivo: a viagem – secreta – de Dilma à Rússia, em meio à “#VazaJato”!

 

Imprensa russa repercute suspeitas sobre Dilma levantadas pelo Duplo Expresso

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P.S.: o talão de cheques de Pierre Omidyar

 

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Aliás, tempos atrás Duplo Expresso recebeu a informação, de dentro do PT, de que até o “Trom_Petista” não é nada espontâneo. Recebe, desde o início, hotel, alimentação e três mil Reais líquidos/ mês. No Brasil atual, não está tão ruim, não é mesmo?

Será que tem adicional por tuíte?

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P.P.S.: Pavel Durov, o dono do Telegram, no seu perfil no Instagram. Flagrantemente um “islamista radical”:

 

 

 

 

Jovem, gênio, bilionário (USD 2.7 bi), gato, sarado e…

— … “inimigo de Bolsonaro e de Sergio Moro”!

Minha gente, alguém sabe o telefone dele??

 

 

 

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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