Maria-Ariclê Grey detona: “‘Primadonna’ do D.E. se queimou! Só falta nude agora…”. Falta?

Publicado 8/fev/2020 — 19:45
Atualizado 10/fev/2020 — 11:15 — o tesouro desenterrado

A vida — e a morte — não dão segundas chances. Pense (muito) nisso antes de brigar feio com alguém…
— “Ainnnn, que mal gosto!”

Sim, bicha, como eu, é escrota…
Escrotíssima…
Senso de humor que corta mais que “navalha de trava na quebrada”, sabe?
Alguma concessão a vida tinha que nos autorizar, certo?

 

Por “Romulus Maya” (?), para o “Duplo Expresso” (?)

Trilha sonora deste post: Marina and the Diamonds, “Primadonna (girl!)

Ah, esses millennials temperamentais…

 

Jargão no mundo gay:

— “Faz a Ariclê: se joga, bee!”.

Referência à atriz de telenovelas da TV Globo Ariclê Perez.

Equivalente a: “manda tudo para a casa do cacete e esbalde-se na noite como se não houvesse amanhã. Você sabe se vai ter mesmo, afinal?”

“Ariclê”…

Gente… a racha (“mulher” e, ao mesmo tempo, “vagina” em “viadês”) já saiu di-van-do do… Registro Civil!, né??

Não é nome artístico, não!

Nada: A-ri-clê!

Ela que – eterna coadjuvante na TV, sim, tragicamente matou-se jogando-se do alto de um prédio em SP, em 2006.

Daí o tal “faz a Ariclê: se joga, bee!”.

Contou-me certa vez, na mesa branca (bicha adooora “macumba” – sic –, sabe…), que, curada da crise de depressão no outro plano, ama – demais – o fato de as gueis – sempre elas… mundialmente conhecidas como as mais fieis fans de divas, grandes damas das artes… – nunca a deixarem cair no esquecimento.

Mesmo 15 anos depois!

(e daí para todo o sempre! rs)

— “Ainnnn, que mal gosto!”

Sim, bicha, como eu, é escrota

Escrotíssima…

Senso de humor que corta mais que “navalha de trava na quebrada”, sabe?

Alguma concessão a vida tinha que nos autorizar, certo?

Mas me desculpe, de qualquer forma, você que é “reverente”… e que tem “bom gosto”…

Cite de cabeça, para remediar essa minha terrível “ofensa”, o nome de apenas – uma! – personagem interpretada pela – grande – Ariclê na TV Globo…

Ela que já chegou em 1971, com apenas 27 anos!, quebrando a porra toda no teatro, ganhando o prêmio Molière sob direção do grande Antunes Filho…

#DivaTotal, gata!

 

Quem, como ela, tem olhões desse tamanho (_o/) sabe como a transparência que impõem às emoções por trás deles é, ao mesmo tempo, benção e maldição…

Seu problema, na Globo, é que não era, p.e.,… Regina Duarte! A “grande atriz” (sic!)…

“Pô, e você faz piadinha com a morte dela??”

Não se convenceu ainda?

Tá “ofendido” c’us viadu tudu?

Taque-me um processo, ora!

Aviso: aqui na Suíça é caro…

É só para quem tá montado no acué, bee!

(e não no padê…
Não confundir!
… “ou não!”)

*

Pois, desde a última quarta-feira, ‘a’ “Romulus Maya”, como se referem a mim – sim, no feminino… – as (ex) “expressonautas” gueis (maravilhosas!), teria “feito a… Ariclê”.

E, ao vivo!, no (ex) “Duplo Expresso”:

 

— Me joguei!

— Sem nenhuma redinha de proteção embaixo!

— E sem tampouco um, ou dois, ou três?, malabaristas para pegarem a minha mão…

— Ora, ainda não estou no meu peso ideal, por ter negligenciado (tanto!) exercício físico, alimentação e a… vida (!) desde que cheguei nestas paragens (políticas), em 2016.

— Portanto, necessariamente TRÊS malabaristas, sim…

— Fortes e tão “espadaúdos” quanto o – gato! – barbudão do “Odisseu”… 

— Sim, ele mesmo: “Odisseu Engenhoso”… o eterno “Filho de Laertes, de origem (ostensivamente) di-vi-na!”

— Hmmm…

— Mas… sobretudo… gênio! “Engenhoso”, lembra? O aluno mais queridinho da Tia ATENA!

*

— Voltando… certíssimas as bees: Romulus fez, sim, a Ariclê! Se jogou!

E depois?

O que aconteceu?

Bem, amigas bees — e demais –, descobriremos nos “próximos capítulos” se esta “Ariclê” se jogou apenas para um último…

— … “Beijo no asfalto”…

… ou, p.e., …

— … se é verdade que “bicha não morre; vira purpurina!”

— Ou …?

*

Ou será que, em “realidade”, bicha bate asas?

E, daí, tal qual outra di-vís-si-ma…

— Bicha sai é montada na BESTA?

— Alucinada, gritando, lá de cima, #Dracarys?!

Queimando a porra toda?

Queimando TODOS os… “barcos”?

 

Aliás, essa é outra que, para a posteridade, só poderá ser salva – tal qual Ariclê… – pela fidelidade das gueis: a – greludíssima – Dani Targaryen!

 

Isso porque no ano passado, escandalosamente!, foi a um só tempo excisada de seu clitóris, ou seja, o tal do “grelo duro” (apud Lula), e também de cérebro e personalidade, todos eles construídos por toda uma década diante de, literalmente, todo o mundo!

Ora… mas quem, em tempos de “politicamente correto” e “inclusão/ representatividade”, ousaria fazer isso? E a lacração empoderada emancipada (sem sutien?) #MeToo?

Foi, obviamente, “a Reação”!

No caso, a reação da sociedade “patriarcal” hollywoodiana, não mais segura de qual o tamanho — real — de seus “bingulinhos” (!)

(e/ ou golpe genial de um escritor para não ser furado com spoiler sobre o próprio fim da (sua!) narrativa por parte de uma série de TV que cronologicamente passou à sua frente; e uma cuja qualidade caía (fortemente), ano a ano. Saberemos a resposta “já” em 2137, ano em que – da mesa branca – tal velhinho gordinho quase batendo as botas concluirá, na forma escrita – “sem falta” –, a sua saga)

Peço bis: #Dracarys! #Dracarys na porra da última temporada — inteira — de “Game of Thrones” também, cacete!

*

Aliás, tanta coisa a queimar e jogar do alto que não basta a união de “apenas” Ariclê e Dani em tal intuito…

Não…

Estávamos no terceiro ano do (ex) “Duplo Expresso”, certo?

Ora, então temos que trazer para a tarefa de incinerar – vaidades, agendas ocultas, “carolice” e bunda-molice de editor… – também ao menos três rachas no total… ou mais até…

Todas elas, decerto, extremamente greludas…

“Greludas”?

Sim, greludíssimas!

Hmmm…

Poxa, mas e quem teria algo a acrescentar ao poder de fogo de tal combinação, Ariclê + Dani? As duas já são muito foda!

*

Ora, resposta óbvia!

Não outra que a primeira diva por quem “Romulus Maya” se apaixonou, quando era apenas um nerdizinho afeminado tomando coió (porrada de homofóbico, em “viadês”) na escolinha…

(i.e., Romulinho “apaixonou-se”, sim, mas apenas platonicamente por aquela diva… rs
… fato esse a princípio – mas há muito tempo não mais – lamentado pelos seus pais…
Viva o #Dracarys, hein?
Veio e queimou expectativas de ambos que Romulinho nunca poderia cumprir!
Não ao preço da sua… vida!
Bem,
beijos, também apaixonados, nos dois, papai e mamãe!
Santo #Dracarys…
Salvou a nós três…
E — graças a Deus — ainda em vida!)

 

Mas voltemos: quem seria a tal “primeira diva”, aos olhos do delicado “Romulinho”?

Em quem ele pensava logo depois de apanhar dos coleguinhas “machos” (sempre em bando)?

Quem foi o seu modelo de Primadonna original?

Não há outra resposta possível:

— JEAN — fucking — GREY!

— Sim, a – entidade cósmica!, dúbia!, de infinitos gumes!, todos eles extremamente lacerantes! A, mais que literal, femme (trop!) fatale! – PRÓPRIA… FÊNIX!

— Aquela que, estranhamente, chegou não quebrando os “Cristais”, como de se esperar de alguém assim, mas colando-os! — Oi?! — com uma espécie de “cola super-bonder” intergaláctica (?!): só o seu “amor”.

— Acredita??

— Bem, nada que ela não viesse a “remediar”, digamos (rsrs), já nos números seguintes da revistinha…

De novo:

#Dracarys!, gritou Jean:

— Ah, fala sério…. dane-se aquele sisteminha solar vagabundo cheio de gente, vai… queima tudo logo, porra!

— Da-nem-se eles: minha ‘racha’ tá aqui pegando (literalmente) fogo, cacete! Bora aliviar!

*

FRIDA: um quarto elemento (que, acredite, trepa!)

Ora, vambora queimar tudo mesmo, então, cara Jean!

E daqui do Brasil até o… México?

Sim!

Pois, afinal, até ‘a’ “devoradora” de mancebos, indo desde louros DiCaprio’s a “cafuçus do bem” do Youtube, ou seja, não outra que a ‘NINJA’ Caetano – “Soros!” — Veloso, já orientou outra racha “greluda” célebre, de sexualidade (ultra!) livre, a queimar a porra toda.

Mas quem?

Óbvio que… Frida Kahlo!

— “Burn this house!”

— “Burn it blue!”

— E no Oscar, gente!

— Nossa! Que chique a Caetano… até ‘cameo’ na Almodovar ela faz! “Cucurucucuuu, paloma!”

 

Frida: aquela que, para além de gostar de chupar ‘rachas’ iguais à que trazia entre as suas próprias pernas, famosa e literalmente também trepou com — e não apenas punhetou, punhetou e só quis punhetar, punhetar e punhetar… — o próprio Leon Trotsky!

Não: Fridinha TREPOU com Trotsky mesmo!

Bem real… naaada idealizado: suado, empoeirado, toda torta e costurada ela…

Pior: ambos em adultério!!

E, contudo: pegando FOGO!

Tudo em azul!

*

Imagina essa trepada épica, minha gente!

Olha… nem em suruba da Juventude “Comunista”!

Aliás, muito pelo contrário, né?

Nenhum dos dois, nem Frida nem Trotsky, era “lacrador”!

*

Mas…

Contudo…

E no entanto…

Fridinha foi, literalmente, quebrada pela vida.

Então, finalmente uma hora chegou o tempo de gritar, ela também, assim como antes Dani, Ariclê — e finalmente eu:

— Burn this house!

— Burn it blue!

— #Drakarys na bagaça toda, porra!

*

Frida…

Quebrada pela vida no corpo tal qual Ariclê fora, anos depois, no espírito…

(e Dani, coitada, num character “development” #EpicFail! rs)

Ou “vice-versa ao contrário” (apud “Maria”(*))?

O espírito de Frida alquebrado?

E, em Ariclê, o corpo?

Ora, e precisamos decidir??

#Dracarys na porra toda, minha gente!

Corpo e alma!

*

#Referências

(Que… não…
… não estão em nenhum dos volumes de “O Capital”…)

*

*

*

“Diva (Primadonna!) entre divas”: se eu, “Romulus Maya”, parto hoje é porque ela, por sua vez, nuuunca partiu daqui: “Maria”(*)!

Dedico o presente artigo à memória – mais um! – da grande mestra e para sempre querida amiga “Sra. Profa…. Doutora… Catedrática… Emérita…”… (mais e mais salamaleques…)… da Ciência Política e da Antropologia da Universidade de São Paulo, Maria Lúcia Montes.

Não ligou o nome à pessoa?

Olha ela aqui:

 

 

Deve ser porque ela, modestamente (mas mais por auto-preservação), partilhava a sua sapiência e erudição na internet dispensando todos os salamaleques.
Assinando apenas… “Maria”.
Como as milhões de “Marias Brasil afora” (fazia ela questão de registrar, com um tiquinho de demagogia retórica fofa rs).
Em sua maior parte de origem tão pobre – e tão fodidas pela vida – quanto aquela que, espetacularmente vencendo todas as probabilidades (até deficiência física importante advinda de uma avassaladora polio não tratada — criança pobre, afinal!), simplesmente é quem formou gente do calibre do maior intelectual da atualidade no Brasil:

— Piero Leirner!

Aliás, primeira “cria” sua que ela fez ques-tão de me apresentar, logo com um daqueles artigos dele de AR-RE-BEN-TAR, sabe?

Adivinha minha reação?

Isso mesmo:

— PÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!

Caí pra trás!

“Me dá o contato dele pra ontem, Maria!”

E o orgulho da “moça” quando viu que, obviamente, pirei o cabeção no Piero, o seu “menino de ouro”?

Orientadora é, para sempre, orientadora…

Meio que, como mãe, não tem “ex”, né, Piero… rs

Pelo menos, com “Maria”, não tinha…

E ela se cer-ti-fi-ca-va disso…

(pro bem e pro mal! rs)

*
Nossa “Maria” — minha, do Piero e de tantos outros — era “uspiana” sim, Sr….

Muuuito uspiana…

Mas da melhor cepa!
(e também pior?)

Que de Maquiavel e política sabia tudo e mais um pouco…
(sempre?)

E sobre cuja obra tínhamos divergências interpretativas homéééricas…
“Gritadas” em público e tudo muuuitas vezes, né, Pierão?
(rs)

Ora, a “uspiana por excelência”, do alto de seus 82 anos!, nuuuunca viria a aceitar a TOTAL falta de reverência “devida” – i.e., reverência ab initio, por default, antes de saber-se sequer se tal “imposição-social-acadêmica” teria lastro na… realidade! – que sempre fez questão de lhe dedicar (no privado e no público) um certo – extremamente insolente – “geniozinho millennial da Suíça”, conforme muitas vezes ela me “qualificou”.
E/ ou me “gongou”.
Com (muita) e sem (nenhuma) ironia.
Acredite: quase sempre, ao mesmo tempo!

É coisa que você, infelizmente, não vai entender lendo o Vol. 3 de “O Capital”…
Não…
Ao contrário, você terá que fechar o livro e ver o mundo – poluído, imundo na sua complexidade de “contaminações” – lá fora…

*

No maior paradoxo que vivi por conta da luta iniciada em 2016, “Maria” foi um verdadeiro presente, diamantino, que me regalou este Golpe transnacional sobre o Brasil – todo ele enegrecido na lama.

(“Enegrecido?!
Mas se lama é branca como leite?!
Racistinha italianado FDP!
Filhote mimado de carcamano… leproso!”)

Sem Golpe, sem “Maria” na minha vida.

Simples assim.

*

E não: o Golpe não foi nem “na Dilma”, nem “no PT”…
(como (apenas depois) viemos a descobrir, não é, José Eduardo Cardozo?)
Foi no Brasil e nos brasileiros!

*

Vergonha: traição a “Maria”!

Ah, quer falar de paradoxo?
De verdade??
Porra: octogenária também literalmente alquebrada pela vida quando me tornei – com orgulho indelével! – seu último “orientando” (“ad hoc”), “contraditoriamente” (#SQN!), enquanto Thánatos (sub-repticiamente, maldito!) literalmente arrombava a sua cabeça com um câncer fulminante no cérebro, disse que o “geniozinho insolente (!), gay (!), casado há 20 anos (!), com um gato barbudo sarado (o próprio “Odisseu Engenhoso??), lá na distante Suíça (!)” trouxe-lhe, pela última vez na vida, a visita do…

— … Eros!

— Isso aí: do fo-go!

Pois sim!
E isso é, literalmente, vida!
E contudo também morte… Thánatos, afinal…

*
Aliás, mais uma vez paradoxalmente (notar…), já me penitencio desde já, antecipadamente, por tal inconfidência — para todo o SEMPRE indesculpável

“Inconfidência”??

Ora, seja homem, Romulus!

Ou só para você é que a “navalha” alivia??

Você, Romulus Maya, fazendo aqui esta sua “homenagem” (sic), está a trair sua “querida” (bem se vê…) “Maria”. A sua confiança! Ela não está aqui para se defender. Seu canalha!

— Ehhh… bem… em minha “defesa”: se traio “Maria”, não é no fundamental. Isso porque, como disse à própria muuuitas vezes, suscitando seu ódio espumante total – nuuunca conseguirei “queimar” a sua rica e extensa “auto-biografia” (páááá!), inédita (páááá!), na verdade, “secreta”, escrita durante uns bons 8 meses para consumo – compulsoriamente “exclusivo!!” – meu, segundo suas ordens mais que expressas.

Oi?!

Pois, mais uma vez, este “millennial insolente” mostrava-se “imperdoavelmente” desrespeitoso para com uma “ordem” de sua — (muito) orientadora… — pessoa.
Impossível! — dizia-lhe eu.
Ora, “Maria”! Como te disse então, não sou aquele bilionário japonês – filho de uma P…! – que foi para o túmulo levando consigo tesouros da Renascença! De propriedade adquirida não contra o cheque – vagabundo! –- que assinara anos antes, durante sua vida (ordinária!), mas pela… humanidade!
Toda ela!
Apenas por existir!

Ódio!
Não, “Maria”…
No máximo – e acredite: já faço muuuuito esforço para isso (afinal, “millennial” adooora um oversharing, não é mesmo? Ôôôôô…) – prometi à si, Mestra (e cumpro), que tal obra-prima da (1) LI-TE-RA-TU-RA (pois, sim: é disso que se trata!); (2) da(s) Humanidade(s); e (3) dos bastidores que determinaram a política brasileira das últimas décadas (!), nunca verá outros olhos (!)
I.e., outros que não os meus…
(e, antes, os seus, claro)

Ou seja: não, não (te) queimo coisíssima nenhuma, Sra. “Maria”!
Mas, vale: não (te) mostro a mais ninguém, como… (pela milésima vez) orientou-me.

(e olha que chego a tal determinação com dificuldade, com a enorme culpa de quem “privatiza”, ao invés de “socializar”, um verdadeiro tesouro da humanidade no – magnífico! – estilo de escrita.
E, principalmente, tesouro da História recente do Brasil – no (relevantíssimo) conteúdo!
Que pertenceria não a mim – note: nem tampouco a você, “Maria”! – mas a toda a Nação!
Como lhe disse várias vezes, aliás!
Sempre putíssima da vida ao ouvir isso! rs
“EU ESCREVI PRA VOCÊ! E SÓ PRA VOCÊ!” rs
Sempre putíssima – e sempre também o oposto de putíssima! – comigo…
Notar: as duas emoções, opostas, sempre ao MESMO tempo!
E…“vice-versa ao contrário”!
(como você, “Maria”, adorava “representar”, na escrita, situações paradoxais, como essa)
Era um lance nosso, né? Amor e ódio ao mesmo tempo… rs)

*
Bem, em algo apenas – conhecendo-a um pouquinho – posso dizer que a milenar cultura (acadêmica) chinesa se equivoca: o “pupilo-legado”, o “melhor”, de um(a) grande Mestre(a), aquele a que esse(a) mais se dedica em toda a sua vida, o que garantirá em alguma medida a sua imortalidade, não é necessariamente o seu… último.
Não… se isso é verdade, é coisa apenas de chinês…
Egotisticamente, eu até poderia tentar me convencer de que sim, não?

“Romulus Maya é o legado de Maria Lucia Montes”

Mas faço análise há muito tempo, graças a Deus! Ego gigante, nota-se já à primeira vista… mas sob controle. E sob processo de racionalização, em pílulas de 60 minutos, toda semana…

Na verdade, uma (enorme!) reverência – conquistada (e não por default!) – impede tal desvio lógico de forma cabal: ora, o “pupilo-legado” de Maria Lucia Montes, o seu melhor, é um “um pouco” mais antigo do que eu na casa dela:

Piero Leirner!

Simples assim!

Como brinco (e também falo sério, ambos ao mesmo tempo, notar!):

— Nosso “Senhor Professor Doutor Titular, sem paralelos!, de Guerra Híbrida”!

— Te mete!

*
C.Q.D.: o Cume (e o Abismo)

Pois olha que irônico:

— O melhor “D.E.” da História foi – quase! – o último!

(acabou sendo o penúltimo…)

— Com Pierão detonando como sempreo, é claro!

 

Notar mais um paradoxo: em parte, aquele ter sido o melhor – e tudo o que, desgraçadamente, se seguiu à sua exibição, ou seja, o pior (do pior do pior do…)

– … foi algo determinante para que eu, “Romulus Maya”, justamente…

— … “fizesse a Ariclê!

— E me jogasse!”

— E, tudo isso, menos de 24h (!) depois daquele ápice com Piero, hein!

*

Dracarys: Pepe Escobar e Piero Leirner, 2 dos 4 VIPs

 

 

*

Mas voltemos àquela a quem este artigo é dedicado: “Maria”!
Justeza, e também o apreço por anotar paradoxos, obrigam-me a repetir: “Maria” foi o maior presente (!) que – o Golpe (!) – me deu.

(e ainda veio com Piero Leirner contrabandeado dentro do mesmo embrulho, pô!)

“Maria” + Golpe?

Como assim?

Aí, mais uma vez, “contaminações” da vida real pioram muito tal equação: “Maria”, o tal “presente” inesperado, ou seja, a coisa boa que sai de uma tragédia, não seria lá tão “santa” ao falarmos justamente do Golpe…

Na realidade, aquela — maravilha — que chega a mim para mitigar as enormes perdas de ânimo, fé e engajamento que me atingiam em cheio, com um cabedal de conhecimento, recomendações de leitura e vivências incomparável, tem — ela mesma! — parte da responsabilidade pelo próprio… GOLPE (!)

— PÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!

Isso porque, sem “Maria”, não haveria PSDB…
Ou tampouco PT!
Simples assim!

Sim, porque não ficasse ela segurando – deliberadamente, abnegadamente, militantemente… – ensino, pesquisa e extensão na USP durante a (enorme) ausência “informal” de, p.e., suas grandes amigas Marilena Chauí e Ruth Cardoso – e também de (não!) “amigos” como FHC (nem te conto tudo o que “Maria” me disse sobre esse “ser”… pobre Ruth!), Weffort, et caterva –, todos eles saídos para fazerem “politicagem” (notar: maldade minha na expressão! E não dela, ok, Filósofa?)…

— … não haveria PSDB.

— E nem PT.

*

Ora, e na ausência de ambos?

Teria havido… Golpe??

Pois é…

Responda você!

*

Sim, a álea da vida faz “Maria” ter um pouco de “culpa” pelo Golpe!

Golpe esse a cujo combate ela dedicou, literalmente, todas as horas em que não dormia — e eram pouquíssimas aquelas em que “Maria” se rendia, finalmente, ao sono. I.e., ela dedicou ao enfrentamento do Golpe todas as horas — úteis — dos últimos anos de sua vida!

(de novo: literalmente!)

Bem… havia também aquela enorme “colônia” de gatos e cachorros resgatados de abrigos a quem dedicava parte do seu tempo, é verdade… “Caju” reinando entre os caninos e “Isa” entre os felinos.

Aliás, Isa era justamente sua foto de perfil no Facebook:

 

Já no mural, a sua maior “onda”: cultura afro e tradições do catolicismo popular.

Não tinha reparado no tamanho do sorriso de “Maria”? Apenas por estar ao lado de mãe de santo para si muito especial, que reinava naquele momento ao seu lado num terreiro?

 

Nossa, como ela gargalhou — e levou muuuito a sério (acredite: ao mesmo tempo!) — quando a apresentei ao relato dado pela atriz Fernanda Torres ao documentarista Eduardo Coutinho (#Sdds eternas!) em “Jogo de Cena“, sobre a sua experiência com Candomblé e Freud… e também Eros e Thánatos!

(e ratos e depois uma pomba)

 

Quantas vezes os bichos de Maria não pulavam em cima dela de supetão e cagavam, quase em sentido literal!, todo o novo artigo de altíssima qualidade que ela — incansavelmente — estava a produzir, madrugadas adentro?

— Menina! Uma vez ela foi ao banheiro e Isa apagou um texto inteiro! ?

*

Um novo quebra-pau: cer-te-za!

Viva estivesse “Maria”, CERTAMENTE — fala aí, Seu Piero, se minto… (rs) — estaríamos neste exato momento quebrando mais um pau homééééééééérico! Como tantas outras vezes…

No ringue, nesta noite, duelo de (egos) titânicos:
uspiana catedrática dona da verdade”,
vinda direto de Santos-SP,
versus
Millennial insolente que se acha pacas”,
direto de Berna, Capital da Suíça!

— PÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!

(rsrs)

Isso porque, sempre taticamente conservadora, cautelosa, e aferrada às coisas como elas eram até ali, apesar de notar podridão em (supostos) “alicerces” de madeira, “Maria” sempre tentou – sem nenhum sucesso, registre-se! – conter todos, eu disse TODOS, os meus acessos de piromania

— … “Dracaryana.

 

 

Ora, tolinho!

Acha mesmo que este foi o primeiro #Dracarys de Romulus Maya??

Contem aí, caros Piero, Arkx, Vivi, comigo desde 2016… rs

*

Começando: o — primeiro — #Dracarys absoluto: Luis Nassif

Nossa, o que “Maria” me ENCHEU o saco, dias, dias, dias, e semanas, semanas, …, para que eu não saísse, de jeito nenhum, do Blog de Luis Nassif (o que finalmente fiz no final de 2016), puto da cara porque aquele canalha roubava, uma por uma, minhas ideias para os artigos “dele”. E – aí, sim, o para mim inaceitável -, em contrapartida ENTERRAVA os meus textos — ou seja, os originais! — para não produzir prova (e exposição) contra si.

Ora! Como abdicar da publicação?? Se foi justamente com um comentário em uma… publicação minha de ANTES – essa, afortunadamente não enterrada (pelo plagiador) -, que “surgiu” o (ultra-lapidado e, principalmente, LAPIDADOR) “regalo diamantino Maria”?

O (único!) “presente dentro do Golpe” para mim?

Precisamente, aquela de que estamos a falar e render homenagem com este texto?

“Maria” surgiu na seção de… comentários!

De um artigo meu… publicado, claro!

(e, portanto, não enterrado por um plagiador prospectivo…)

Bem, “Maria” ali surgiu para nunca mais sair da minha vida…

Mas como — como! — demorou a entrar! Nossa, que aflição…

Quem me acompanha desde aquela época (início 2016) sabe, bem, meu desespero para descobrir quem — raios! — era uma tal “Maria” (e só “Maria”!), leitora não registrada, que fizera um único mas — avassalador! — comentário a um artigo meu de grande impacto sobre Luis Roberto Barroso. Perguntava em toda parte, em todo artigo que escrevia a partir daí: “cadê você, Maria?! Pelamor! Volte! Comente! Maria!!”

Pois demorou pelo menos, que eu me lembre, umas cinco semanas para ela reaparecer — casualmente, blasée e professoral… (rsrs) — em outra seção de comentários minha!

Até ali temia: nunca mais encontrarei essa mulher! PQP!

Pelo meu desespero você tira o nível — estratosférico — do único comentário que “Maria” fizera até ali, antes de voltar — blasée (rs) — para um segundo, depois das tais cinco semanas.

*

Atualizado 9/fev/2020 — 17:21 — o tesouro desenterrado

Antes, o comentário de “Maria”, digo, o primeiro (“Deus? Terá sido o último?” — questionava-me aflito então), fora por mim levado diretamente à página principal do GGN, com todo o destaque, em publicação própria. Diferentemente da farsa Barroso, tratava-se de latim que prestava:

“(…)

Pela segunda vez reproduzo no blog uma das ricas trocas que ele me possibilitou. Dessa vez o post que suscitou a troca foi o principal de ontem: “Reflexão sobre a coletiva de Dilma: o “Novo” enterrará o “Velho”?“. Entendo que o texto possa provocar reações, pois em mim mesmo ele as produziu.

É um chavão de quem escreve, mas no meu caso é totalmente verdade. Embora tudo que eu escrevi aqui até agora seja engajado e vise à produção – sem nenhuma grande pretensão, evidentemente – de efeito na realidade, é certo que primeiro eu escrevo para mim mesmo. E o resultado também me afeta.

Esse texto em particular tem um peso. Mas não sou eu quem carrega a mão. O que realmente pesa são as circunstâncias que o motivam e as conclusões a que conduz. Além, é claro, de tocar a tragédia humana – em sua dimensão individual e coletiva. O agora e o intertemporal.

É em vista dessas dimensões que o comentário dessa leitora especial me tocou em particular. Creio que o texto a tocou de forma semelhante a que tocou a mim, embora nossas vivências sejam tão distintas.

Ao comentário de “Maria”:

*************

Dilma e o golpe

Prezado Romulus
Lia seus posts ocasionalmente no GGN e depois, à medida que se tornavam mais frequentes, fui atrás de você no twitter. Para meu espanto, constatei o quanto você é jovem. E naturalmente espantei-me mais ainda com sua clareza de visão da política, a abrangência dela, sua rapidez de raciocínio, a sutil erudição que sustenta sua ironia. E rendi-me em admiração e respeito à coragem de sua decisão de usar tudo isso como arma de luta pela nossa frágil democracia, mesmo estando tão longe.
Sou leitora diária do GGN e muitas vezes não concordo com os comentários, às vezes nem mesmo com as criteriosas análises do Nassif, mas poupo-me de entrar nos debates. Sou de outra geração, vivi 64 na carne e depois de lecionar por mais de 30 anos na Universidade de São Paulo (15 deles dedicados à Ciência Política e outros 7 à Antropologia, passando, entrementes, por estágios europeus e americanos dedicados à Filosofia e à Sociologia), cansei-me de tentar explicar coisas difíceis que seriam longas de se entender, como sempre fiz para meus alunos.
Pois você não (é natural…), e o faz de forma brilhante. Os elementos geopolíticos da crise, a impecável análise do emaranhado institucional para o qual caminhamos com a fusão partidária de Legislativo e Executivo, a aterrorizante compreensão das armadilhas que podem blindar o golpe no day after, o “sorriso da Mona Lisa” que descreve tão bem o enigma do papel das Forças Armadas… Maquiavel na veia, somado à sustentação sólida do seu saber jurídico.
Mesmo com tudo isso, não me animava a comentar seus posts brilhantíssimos. Hoje, porém, não resisto a demonstrar-lhe minha admiração e gratidão por sua análise sobre o significado do discurso heroico de Dilma Rousseff,
 às vésperas de entregar-se mais uma vez ao sacrifício.

[Nota D.E.: tá vendo? Sim, este “gênio” aqui também erra… Dilma Rousseff…]

Com ele poderiam esvanecer no ar também a esperança e os sonhos de toda uma geração, que é dela e minha, e que participou com convicção e alegria da construção dessa sociedade menos desigual e mais justa que começamos a vislumbrar a partir do primeiro governo de um novo e admirável Príncipe chamado Luis Inácio, agora correndo o risco fatal de vir a desaparecer .
Mas eis que você recoloca o discurso da Presidenta em sua verdadeira dimensão, para além da “eficácia” política imediata (tão fácil pensar na “conquista e manutenção do poder” como único objeto da política, e assim culpar a vítima pelos seus “erros”, poupando os algozes, ainda que Maquiavel nos tenha ensinado tanto sobre a honra que nem sempre acompanha o poder…).
É certo que esse discurso de retidão e coragem deva ser tomado como legado às gerações futuras. É uma forma de dar continuidade à esperança, na compreensão de que a luta de tantas gerações passadas não foi em vão e que, por mais longa que seja, deverá permanecer na ação dos jovens de hoje, como dever e honra indeclináveis da conquista da dignidade humana.
É pela sua generosa perspicácia de compreender tudo isso e traduzi-lo para os que virão, que hoje eu agradeço a você, Romulus, e a todos os que hoje não esmorecem no combate. Não haverá golpe (mesmo que ele já tenha sido dado), Já há (e continuará a haver) luta. Obrigada, meu jovem amigo.

*************

Resposta de ‘Romulus’:

[Nota D.E.: Sim, sim… olha como “Romulus Maya” sempre soube “escrever direito”, sim… ?]

Cara Maria,

Fiquei bastante tocado com as suas palavras. Só as vi agora, pois não recebo notificação de respostas a menos que sejam deixadas por usuários cadastrados. Creio que levou um tempo, pela mesma razão, para a sua resposta ser liberada.

De qualquer forma, mesmo parecendo um pouco cabotino – pelos exagerados elogios –…

[Nota D.E.: Sim, minha mamãe me ensinou a ser modesto, sim… mas escolho quando, onde e com quem… ?]

… vou repercutir o seu relato no meu blog. Como vc mesma diz, é oportunidade rara em que vc se anima a comentar. Vamos aproveitá-la. Os demais merecem ver o seu comentário,…

[Nota D.E.: olha o “millennial” “oversharer” e “socializante” já dando as caras… ?]

… porque traduz exatamente o que proponho no post: a dimensão histórica e o dialogo inter-geracional para a (re)construção da nacionalidade e o avanço do processo civilizatório no nosso país.

Embora vc me considere jovem, creio que a minha “Ordem Constitucional” era também essa que agora está em xeque. Foi sob o sistema de 88 que eu cresci, amadureci, votei pela primeira vez aos 16 e, finalmente, foi esse o sistema que eu estudei. Na faculdade e na vida.

Sempre soubemos de suas muitas limitações. Mas nunca esperamos a sua completa subversão e corrupção. E, no que para mim é mais cruel, com a manutenção hipócrita das aparências. Seja pelas hienas, seja por pessoas probas que não arriscam a atitude corajosa que estes tempos pediriam.

Se o coração do sistema já parou de bater, pode ser que ainda leve anos para que as máquinas que mantêm a aparência de vida sejam desligadas. Mas não tenho dúvida de que as rachaduras que esse estupro institucional deixa nas suas fundações trarão a sua superação mais cedo ou mais tarde.

Espero que não leve tantos posts para podermos contar com as suas palavras novamente.

[Nota D.E.: pois fiquei 5 semanas no escuro!]

De qualquer forma, fico muito envaidecido de ver quanta atenção vc deu aos meus textos, captando a essência de cada um, que vc tão bem resume.

Já falei isso em algum lugar. Mas, se encontrar o amálgama Temer/Cunha um dia, pode ser que, à la Wyllys, eu nele cuspa – nem que figurativamente. Mas depois disso eu o agradecerei por, com sua vileza, ter me empurrado para a escrita em um blog. Só assim pude organizar melhor meus pensamentos, trabalhar meus sentimentos sobre o momento atual e – principalmente – ter trocas tão ricas com o público de primeira qualidade daqui.

[Nota D.E.: o tal “presente do Golpe”.]

Mais uma vez obrigado”.

[Nota D.E.: adivinha quem correu para mostrar a “estrelinha” que a Professora colocou no caderninho da criança, toda boba, para a mãe?]

*

Assim como Maria, vários leitores — “proto-expressonautas”? — com seus comentários lá no GGN escreviam “junto comigo” os artigos seguintes, num processo de retroalimentação e polinização cruzada. Web 3.0, meus caos!

Pois então!

Veja se eu, lá, ia ficar naquela bagaça, sem suprir-me de tais comentários porque o desonesto Luis Nassif não queria trabalhar e/ ou não sabia mais analisar a realidade?

Ora, comentários?

Primeiramente, para mim!

Para o meu gozo!

O meu mais que justo “pagamento” pelo “serviço” prestado!

Mas, principalmente, comentários indispensáveis para eu — e os demais! — decifrarmos cada vez melhor o mundo!

E para crescer!

Na verdade, crescermos… juntos!

E em rede!

Sim, essa “onda” de “rede” começou lá, com esses “proto-expressonautas” pioneiros… (rs)

*

E o malandro Nassif embarreirando??

Fala sério!

*

Mas… e “Maria” nisso tudo?

Beeeeeeem…

— E você acha que “Professora uspiana” abre mão de… “grife”?
— Ainda mais grife para “local de… publicação”?
— Local que acende… holofotes?

Mesmo vendo, de novo e de novo, a podridão do “editor-ladrão”…

E consolando-me a cada vez…

(gente, era algo quase diário a certa altura… lembra, Piero? Nossa…)

Sabe como “Maria” tentava me motivar então, diante da minha exasperação, cada vez maior?

Generalizando a bandidagem!

Naturalizando-a!

E com grife e tudo!

Bem “uspiana”:

Na USP é igualzinho.
Se academia é assim você vai se chatear com ‘blog de internet’?

(‘relativizava’, a octagenária da época do jornal impresso)

Isso nem vale titulação!
Calma!
Deixe de ser impaciente, ‘jovenzinho’.
Um dia chega a sua vez.
Depois de anos, quando você for muito conhecido (você é um gênio, pô! Impossível não!), daí Nassif não terá mais como fazer isso!
É assim que funciona na USP, ora!
E em toda a parte.
Por enquanto, você ‘precisa’ da grife editorial ‘GGN’.
Você é muito junior ainda, ninguém sabe quem você é.
Nassif foi da Folha, da Veja, TV Cultura…

(grife, grife, grife; velho, velho, velho)

Você devia se sentir é lisongeado com os “empréstimos” de alguém com a vivência dele (!)
Suas ideias, assim, estão chegando a um grande público, através dele.
E tem, sim, que pagar o óbulo.
Comigo foi assim, ora.
Depois cheguei ao topo, um dia, lá na USP.
Por que com você, não?
Você é tããão especial assim?
E ainda por cima reclamando de coisa em blog de internet?

(‘essa coisa beeem menos importante que a — ó! — toda poderosa USP’)

Tá certo que você é ‘gênio’, rapazinho, mas o caminho é o caminho.
Não tem atalho, apesar dessa sua tal ‘inteligência fora de série”… ‘bof’…

(interjeição, blasée, ‘do’ e ‘em’ francês mesmo; “Maria” sempre encaixava o francês em tudo o que, uspianamente, escrevia e falava. Jovem doutoranda, ela viu — e viveu (intensamente) — o “Maio de 1968” da França. In loco. Nas barricadas)

*

Bem, você, leitor, à esta altura já me conhece um tantinho… rs

Pobre “Maria”!

Descobriu ra-pi-di-nho a diferença de postura entre uma “catedrática uspiana” de 80 anos vestindo o figurino francês, que se obrigou a fazer vista grossa (“fazer o quê?”) para com a bandidagem acadêmica (comentada sempre — apenas — “à boca pequena”) e um “millennial“: geração que, em vez de segurança (como a dela, da “II Guerra”), tem como valores orientadores — atenção: pro bem e pro mal! — a pressa e a necessidade de validação do seu trabalho como algo que “impacta o mundo” (imagina!).

Pior ainda: dentre todos, um certo millennial que “conhece o seu (‘altíssimo’) valor e capacidade de ‘fazer a diferença para o Brasil’ (!!); um, dono de uma ‘inteligência privilegiada’ da qual ele, ‘carola’ e socialista bunda-mole, sente culpa se não ‘socializa’, porque ela ‘não é dele’; está com ele, por ‘Graça’, que é favor imerecido (de Deus/ Natureza), tal qual a salvação no Evangelho”. Isso mesmo: um certo millennial que, basicamente, se acha; mas… fundamentalmente… tem culpa se não (se) dividir; e pior: é moralista no trato pessoal, enquanto ‘carolinha’ que é. E, portanto, não aceita “coisa errada”. Especialmente contra si, já que ele tem um “destino manifesto” a cumprir que, se ele frustrar (e como pode frustrar!), está condenado, basicamente, a algo como “o Inferno na Eternidade”, digamos; e, antes disso, ao “purgatório”: décadas e décadas de vida em “vergonha” diante de si e dos outros, posto que todos — e ele em primeiro lugar! — esperavam a realização do tal “destino manifesto”. Pense nestes termos: “ele herdou o ‘capital’ familiar e perdeu tudo nas corridas de cavalo! Nossa, que lixo de pessoa: tinha tanto potencial… e cagou tudo no final”.

Pois é… imagina um blogueiro millennial, ‘brillo-ante’, digamos… que se não lograr ‘brillo-ar’, “devolvendo ao todo o que recebeu no particular”, grosso modo “peca contra Deus e também o Homem (e si mesmo)”?

*

Olha, gente, muitos anos de análise para chegar a essas racionalizações aí, tá? rs

Não vem fácil, não…

E tampouco significa que a culpa se foi! Ahhh, se ao menos… rs

Mas você vê o peso que sempre tive sobre os meus ombros?

Desde pequeno?

*

Trecho do artigo ““Preto no branco”: D.E. “racista”? “Não, Iracema! Eu NÃO perdi o seu retrato”!” (6/fev/2020):

(…)

Segurando aqui (meio que sem sucesso…) as lágrimas, registro (eu, Romulus Maya) a última vez em que “conversei” com a minha “primeira” e mais importante “Cema” (minha avó paterna), já num CTI com metástases ósseas e, principalmente, cerebrais, totalmente seqüelada. Papai colocava o telefone no seu ouvido e eu repetia incessantemente a resposta àquilo que ela, usando ou não seus (falsos) “dentes” da frente, sempre me perguntava assim que me via durante TODA a minha vida:

— Tá estudando, meu filho?

— Sim, estou estudando… muito, vovó!

Bem, era uma “mentira”, já que nunca precisei estudar, para nada, na minha vida. Ela, apenas com a terceira série primária, nunca entenderia. Aliás, o último compromisso social da (minha) “Cema” foi, orgulhosa que não se continha (usando seus falsos “dentes”, é claro), e também vestindo roupa (literalmente) “de domingo” (ou seja, sua melhor, reservada apenas para ir à Missa, no seu catolicismo popular, “italiano”), para ver o neto, seu novo “Brillo”, o “Jr.”, receber o Prêmio Américo Piquet Carneiro (título e até mesmo dinheiro!) no Teatro Odilo Costa Filho, da UERJ, das mãos de Nilceia Freire (então Reitora, depois Ministra de Lula e, recentemente, falecida, aliás). Passara em primeiro lugar no Vestibular. Não só na minha carreira – Direito – mas geral, com (muito) mais pontuação que qualquer outro candidato. Que eu saiba, nunca aconteceu novamente. Nem antes, nem depois. Afinal, são sempre os de Medicina aqueles que mais se batem por (escassas) vagas Brasil afora, não sendo diferente na UERJ.

Bom, no mesmo embalo ela foi — com o mesmo vestido! — ao Palácio (!) da Cidade, sede — de gala — da Prefeitura do Rio de Janeiro (!), para ver seu neto, este “Brillo Jr.” que ora lembra do seu sorriso, ser novamente louvado pela sua “mente”, recebendo das mãos do (falecido) ex-Prefeito Luiz Paulo Conde (PMDB-RJ) o “Prêmio Orgulho Carioca”. Sim, porque naquele ano não teve para mais ninguém: UFRJ, UFF, Uni-Rio… todas as públicas… you name it!

Aliás, única exceção ao Direito como carreira, na PUC-Rio foi Economia — justo no antro do monetarismo financista, Jesus! E, literalmente, a apenas 40m (!) da minha casa, no nobilíssimo bairro da Gávea. E aí? Como terá ido o menino? Ora, lá… bolsa integral por desempenho acadêmico, claro. Aliás, não pagar não bastou, não… tinham eles — Gustavo Franco, Pedro Malan e “CIA” — é que ~me~ pagar para ouvi-los, óbvio! Desde o primeiro dia (!), já botavam grana da CAPES nas mãos do guri, “nova promessa” de apenas 17 anos. O equivalente a um salário-mínimo (!), como parte do Programa ~Especial~ de Treinamento – PET.

Imagina!

A mãe (minha bisa), italiana, enterrada como indigente pelo (não!) “Estado”…

— I.e., literalmente, depois de — escondida por e de todos — apodrecer, pouco a pouco, ainda em “vida” (!)

“Vida”… que “vida”!

Enquanto isso, exatamente 30 anos depois, a filha, (minha avó) brasileira — mesmo com dentes “falsos”, é verdade — era convidada de honra do Exmo. Sr. Prefeito para solenidade do mesmo Poder Público!

Literalmente, sendo honrada em um… “Palácio” (!)

(…)

*

Era basicamente, em todo e qualquer lugar, a toda e qualquer hora: “tão inteligente, você tem (que ter, hein??) um futuro ‘Brillo-ante’ pela sua frente, Romulo BriL’H’o!”

E o que seguia tais “encorajamentos”, tão presentes?

Invariavelmente, um sorriso sem-graça, desviando o olhar do interlocutor…

E, fundamentalmente, enorme frio na barriga!

Nossa, quantas vezes ouvi isso na vida, desde sempre…

Tem como não acabar…

— … acreditando (um pouco)?

E, muito pior, exigindo-se isso??

Que pressão!

Desde pequenininho…

*

Voltemos ao passado recente…

E ao plagiador Nassif…

E a “Maria” enchendo o meu saco, muuuuuito, para que eu entubasse a sacanagem…

Ora, conforme acima, montado então na — auto-justificação — da “urgência” da “missão”; na “responsabilidade” na administração do “capital” que recebi “emprestado e não dado” (da Natureza/ “Deus”); e também no (muito terreno) ego, claro…

“Que, mané, plágio de Nassif, é o cacete, Maria!
‘Lisongeado’? Vai pra PQP!
Pega o seu ‘caminho uspiano’ e o seu ‘óbulo a pagar’ e enfia…!
Esse seu mundinho, velho, está morrendo, ok?
Acorda pra vida!
A minha ‘missão’ é urgente!
Olha o Brasil!
Como vou viver, depois, se não tiver entregado o que tinha que entregar?”

 

Não, Maria…

(também este!) Millennial não espera para, “um dia”, realizar-se (“como na USP”): “tem que ser hoje”!

(também este!) Millennial não aceita ser passado para trás por temer “perder a segurança” de algo “bem estabelecido” (“como a USP; como o GGN”)…

(também este!) Millennial é meio porra-louca: não teme mudanças drásticas. E em sequência. Mesmo temerárias, totalmente no escuro. Pelo contrário: inconstante, muda até muito mais do que deveria. Não lida bem com frustração. “Mimado”, em alguma medida, por sempre ter sido filhinho de papai, afinal.

*

Atualização: convocada — expressamente (rs) — no texto,…

— … aquela que deve ter a Carteira de Registro de “Proto-Expressonauta” No. 1 (desde 2016, no GGN), Vivi, chega (à seção de comentários) para nos lembrar que até ela tretou com “Maria”… Ora, Vivi nunca soube quem, “na fila do pão”, “Maria” seria…

*

Tá…

Ok…

E aí?

E a reação de “Maria”, essa (suposta) “apologista do caminho uspiano, com forte fetiche de grife”?

“Mancou-se”?

Retraiu-se depois dos seguidos “passa-fora” cada vez mais fortes, numa espiral de rispidez?

Que nada! Digamos que, apesar de verdadeira referência na Antropologia nacional, com este  millennial aqui “Maria” nunca ia se limitar a uma postura “etnográfica”, digamos… rs

Pelo contrário: identificado por ela tal exemplar millennial, extremado (é certo), mas com “enorme potencial”, aí saía de campo qualquer consideração sobre a “minha missão”, a minha vontade (!), e entrava por cima, com tudo, a missão dela: “orientar talentos”! Determinando ela, é claro, o curso estratégico a ser (per-)seguido pelo orientando. Se preciso fosse, forçando barras e cruzando linhas do bom-senso, até com chantagens pessoais. Em último caso, até mesmo publicizadas para tentar puxar um “shaming” coletivo.

Uma vez, p.e., tivemos desentendimento sério quando em um grupo de debates fechado mantido por mim no Facebook ela, ao não conseguir mudar minha posição editorial (!) em artigos sobre determinada questão política (!), no meu blog (!), fez comentário público, na linha “indireta de facebook”, dizendo ter sido tão “desdenhada” e “desrespeitada” que “ia se retirar, de todo, do debate público, para esperar a morte”. E o que veio na sequência? Um colega seu de USP, tão sênior quanto ela mas 100% sem noção alguma (Mauro sei lá o quê…), começou a me atacar de forma virulenta. Quase bolsominion na adjetivação! Falava coisas, literalmente, como “nós, aqui, somos os professores. Vocês estão aqui para aprender. Conosco. Como você ousa não assimilar a orientação e encaminhamento que ela, com toda a ‘generosidade’, ‘ofereceu’ dar ao seu trabalho? Quem é você (seu merdinha)??”

Percebe?

Era o choque entre o velho mundo, uspiano, hierárquico, “sem atalhos”, e as REDES SOCIAIS, dos millennials, horizontalizadas e sem reverência alguma por default. E cheias de “atalhos” para a conquista do “reconhecimento”!

Na ausência da “Sra. antropóloga”, quem fazia a “etnografia” ali — ao menos mental — era eu (rs): “exemplares dos últimos dinossauros, morrendo de medo dos efeitos do meteoro — que já caiu!”

A coisa ficou tão feia que ela, que começou tudo simulando ter ficado “profundamente ofendida”, “perigando sumir”(e até “morrer”?)  — algo claramente de mentirinha; um texto super “novela mexicana”; nunca sequer chegando a me preocupar com tal “ameaça” rs –, diante do barraco que saía do controle, voltou atrás e foi falar pro sujeito, no privado, que não tinha sido “nada demais, afinal” (!)

Nada feito: aquilo tinha ativado algum gatilho muito sensível no senhorzinho uspiano… ele entrou numa espiral!

Que fazer então?

I.e., em sendo (bem) millennial, como eu? — pergunto.

— Zero “deferente por default”?

Resposta óbvia:

— Banir, sumariamente, do grupo tal “professorzão catedraticão uspianíssimo”!

Como se fora um troll qualquer… um bolsominion sem Ensino Médio!

— PÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!

*

Esse foi o exemplo mais extremo, mas (quase) tudo era justificado para “Maria” nesse tocante: não era a sua “missão” “conduzir-me”?

E também fazer-me “crescer”, preparando-me para “o mundo” (qual? O dela? Ou  meu?), mostrando como são “as coisas entre adultos”…

Nada “antropologicamente”, “Maria” queria então — e sempre — “civilizar-me”…

E à uspiana!

Nossa, coitadadinha dela…

Coitadinho é de mim! rs

Não: coitados de ambos — sempre entre tapas e beijos; do início ao fim. Ou, je t’aime… moi non plus, diria “Maria”.

*

Ingratidão: a vida — e a morte — não dão segundas chances. Pense (muito) nisso antes de brigar feio com alguém

Aliás, conto aqui algo que nunca falei a ninguém. E pelo que nunca me perdoarei. A última vez em que falei com “Maria”, ao telefone, algumas semanas antes apenas de que perdesse completamente as faculdades mentais com o avanço fulminante do câncer no cérebro, destratei-a como nunca antes. Possivelmente, como a “Professora da USP”, do alto dos seus 82 anos, nunca fora destratada por ninguém em toda a sua vida. Com direito a palavrões e a chamá-la de “incapaz”.

Eu estava um fio desencapado. O tempo era março de 2018. Certos bandidos reunem-se para “me destruir” (they wish!). Você já sabe quem, não? Pois é: Paulo Pimenta, Wadih Damous e… Luis Nassif. Escrevem dossiê falso me caluniando (“Trafigura“!). Escrevo artigo respondendo no mesmo tom, indo ponto por ponto. Mas, em vez de centrar meu fogo — por escrito mas principalmente em vídeo (já então havia o D.E….) — no preposto, Nassif, o “millennial” aqui, sempre “ousado” — ou temerariamente “kamikaze”, convencido de que o “destino manifesto” e suas faculdades excepcionais hão de lhe dar sempre a vitória, ainda por cima porque “o mal não pode sair vitorioso” –, vai COM TUDO para cima de… Paulo Pimenta.

Sim, simplesmente o Líder do PT na Câmara!, cujo grupo armava já, de maneira sempre imunda (p.e., até com “kompromat” e “prêmio de R$ 120 milhões na Mega-Sena“!), sua ascensão à própria Presidência do partido!, com esquemas financeiros fortes, inclusive com esquentamento de Reais e Dólares frios (qual a origem?? ?) na região de… Tríplice Fronteira (???), segundo seu próprio primo!, confessadamente seu laranja na operação; e que arregimenta então toda uma máquina (inclusive o MST!) para “me destruir” (de novo: they wish!).

Novamente: estava eu o próprio fio desencapado. Quem fazia a resposta — aspectos técnicos — do D.E. era eu. Sozinho. Sendo pressionado para “acelerar” inclusive pela equipe.

Pelo exposto até aqui, como acredita que reagiria “Maria”?

Aquela — ao mesmo tempo:

(1) “Professora Doutora da USP, conservadora em sua condução tática, que sempre seguiu — ‘por necessidade’ — o ethos de esconder a putaria na academia, porque ‘as coisas são assim’ e você tem que aceitar”;
(2) A “co-criadora” informal do PSDB mas também do… PT!;
(3) A octagenária com “segurança” como valor fundamental;
(4) A já seqüelada com câncer que não conseguia mais processar muito bem o noticiário, especialmente nuances;
(5) A “orientadora” preocupadíssima com o “mergulho kamikaze” do seu “último-pupilo”/ “namorado”; justamente aquele “genial e que, portanto, tinha tanto potencial — i.e., tivesse sucesso a ‘indispensável’ orientação correta (sempre sua; e incontestada); orientação essa em que ela própria tanto investira do seu (último!) tempo (na Terra!)”. Ora, “o ‘garoto’ de maneira totalmente irresponsável botava tudo aquilo a perder. Ateava fogo a si em praça pública! Mas que diabos é isso de #dracarys, que ele tanto repete?” — exasperava-se.

Enquanto isso, eu lá… “louco do c*”, como dizemos nós gays:

rsrs

*

Bem… receita de desastre aéreo formando-se já…

Eu, compulsivo (em tudo que faço), há uns 3 dias sem dormir, apenas escrevendo artigo atrás de artigo e fazendo programa atrás de programa; sofrendo pressão não só da equipe mas até de “amigos” (nossa, vou te falar…), constrangidos pela vinculação anterior a mim — o “cara da Trafigura“? — exigindo que eu produzisse “bala de prata” atrás de “bala de prata” para “acabar com Nassif e Pimenta”, em nível “100% a 0%”, cabal,  e “convencer todo o PT com a verdade”, também em nível “100% a 0%”, cabal.

Você acha que adiantava falar, repetir, gritar que “os argumentos — e documentos! — já foram expostos; estão (MUITO) do nosso lado; mas você tem que aceitar que há uma coisa chamada ‘viés cognitivo de confirmação’ e outra chamada ‘desonestidade’ em máquina partidária, que impede o próprio conceito de “bala de prata” e “vitória retórico-político em nível 100% a 0% dentro do próprio PT (entre funcionários de gabinetes do partido, porra!)” — como os “amigos”, ali, exigiam de mim?

A guisa de exemplo, uma pessoa muuuito impaciente e igualmente insistente, um certo economista do BNDES Gustavo Santos Galvão, pessoal genial (em sentido vulgar e também literal), que admiro e aprecio profundamente, então assessor de Roberto Requião no Senado, que você bem conhece (participou várias vezes do D.E. e aqui publica com Felipe Quintas e Pedro Pinho), magoou-me uma única vez ali, mas muito. E como comigo “quem bate leva”, ouviu de volta o que mereceu. Bem, ele era então atacado em todos os grupos de whatsapp — profissionais! De assessores! — como “o amigo do corruptor da Trafigura“. Natural, portanto, que ele quisesse uma “resposta boa”, para lá postar e “ganhar o combate” (até por ele mesmo!). O problema é que, também sempre compulsivo, Gustavo me cobrava um novo “artigo bala de prata” A CADA 3 HORAS (!). “Poxa, aquele argumento era bom mas não deu cabo ainda… tem que ter um texto novo… muito mais claro… você escreve difícil… com um novo, mais direto, os assessores de Paulo Pimenta (!!) não terão mais como (!!) difundir as mentiras do Nassif” (!).

Porra!

Gustavo trabalhava mesmo em Brasília?

Ou na Paróquia da Igreja da Pampulha, em BH??

Você acha que adiantava repetir, in-ces-san-te-men-te, “VIÉSES COGNITIVOS”? “São bandidos”?

Com… GUSTAVO?

Olha, só quem não o conhece… rs

Depois que fizera o artigo definitivo (““A bem da verdade” – a verdadeira” — 3/mar/2018), enorme, detalhadíssimo, estilo “dossiê do D.E.” sobre o celebríssimo “Documento do D.E.”, encerrando a “questão” para qualquer pessoa de boa-fé, disse que “fizera tudo o que podia” e que o assunto estava encerrado. Passaria adiante.

Nessa hora, Gustavo — que não desiste nunca de convencer o seu interlocutor do que quer que seja! (rs) — joga pesado, mesmo sabendo ser uma puta sacanagem: “Uai (mineiro…), se você não vai ficar escrevendo resposta (para tudo e todos, todos os dias, ad eternum, desse pessoal arregimentado pela MÁQUINA de Paulo Pimenta!), EU VOU ATÉ COMEÇAR A DESCONFIAR QUE NASSIF TEM RAZÃO” (!)

Bem, você me conhece, certo? (rs)

Gustavo ouviu obviamente, ato contínuo, o maior número de palavrões da sua vida. E um telefone sumariamente desligado na sua cara. Mas, com isso, peço que você tire, pelo GRANDE Gustavo (que eu adoro!), o nível de pressão sob o qual eu estava naquele momento…

E Gustavo era o “amigo”… o nosso “defensor”, hein…

*

Desastre aéreo anunciado, portanto. E quem chegará para fechar o circuito, pisando — com toda a força — neste fio (então) desencapado que vos fala?

“Maria”!

Já bem debilitada, mas nunca aceitando não ser a “orientadora” que passa sabão (inclusive público), sem falar comigo, vai ao artigo chave da nossa defesa e coloca um comentário enorme, muito bem escrito, como sempre, mas simplesmente… ACABANDO COMIGO. Pior: DEFENDENDO PAULO PIMENTA! Segundo sua interpretação, “o (seu) menino-gênio estava numa ‘egotrip’; pior: estava fazendo ‘o serviço do Golpe’ ao atacar ‘o melhor representante que temos em Brasília’ (sic), o que mais ‘desmascara a Lava Jato'”.

E assinava, humildemente, (uma) “Maria”?

Que nada!

Assinava, logada com o seu Facebook, “Sra. Profa. Doutora Uspiana Maria Lucia Montes”, aquela sempre apontada nos meus textos como “leitora-xodó e guru” — havia dois anos. Po, não outra que “a orientadora do Piero Leirner”, cacete!

Percebe a minha “desmoralização”?

Ocupadíssimo, imediatamente apaguei o comentário dela e voltei à trincheira.

E ela desistiu?

Postou de novo. E ainda disse que eu “mostrava a minha arrogância” e “desequilíbrio emocional” ao voltar-me agora até contra quem “tanto se preocupava comigo”.

Imagina!

A “leitora-xodó e guru” do Blog me detonando!

Publicamente!

Na maior crise por que passamos!

E os bandidos de Pimenta carcando… rindo à toa…

E, enquanto isso, o’s Gustavo’s da vida ligando… ligando… ligando… cobrando… cobrando… cobrando…

Ao apagar o comentário dela pela segunda vez — e BANI-LA da seção de comentários para prevenir uma terceira — peguei o telefone e liguei para ela já gritando coisas como: “você está doente, caralho! Falando merda. Não acompanha e nem processa nada direito, porra! Paulo Pimenta é um bandido! ‘Arrogante’ é você que se coloca como minha ‘orientadora’ sem eu nem nunca ter te dado essa confiança. Você é um dinossauro de um mundo em extinção. Não me procure mais! Me deixe em paz! Cuida da sua vida!”

Ela sequer conseguiu responder o que quer que fosse. Nunca saberei se de tão atônita pela “rebeldia e falta de respeito” do “pupilo”/ “namorado”; o fim, sumário, do nosso “namoro”; e, ainda, as sequelas do câncer que devorava o seu cérebro — sem que soubéssemos. Até ali “seria” apenas uma “tontura” e “sonolência excessiva”. O que sei é que ela ficou balbuciando uns dez segundos coisas ininteligíveis. E que, na sequência, desliguei na sua cara.

Foi a última vez em que falei com…

— … “Maria”.

E ela comigo.

Aliás, a partir dali ela já começou a perder os sentidos e, depois, a consciência.

Morreria poucas semanas depois, no serviço oncológico de um hospital.

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Diante disso, diante do que e quem é, e sempre será, “Maria” para mim — sim, minha última orientadora!, e eu, seu último pupilo (e “namorado”!), você acha que posso, algum dia, “perdoar” o bandido Paulo Pimenta?

Mais importante: você acha que poderei, algum dia, perdoar a mim mesmo?

Sempre que lembro dela, depois disso, a “culpa católica” faz com que todas as nossas — literalmente — centenas de horas de conversas virando noites, por dois intensos anos, tenham sido totalmente bloqueadas em minha memória. O único som que vem à minha mente é minha voz, gritando colérico contra ela. Doente! Já variando. Sim: palavrões. E bile. E, como breve “resposta”, o seu balbuciar, sem conseguir articular uma frase que fosse, antes que eu desligasse o telefone na sua cara.

*

Por isso…

Não, meu amigo…

Não, minha amiga…

A vida — e a morte — não dão segundas chances…

*

Atualização: água debaixo da ponte

(reação ao relato)

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P.S.: pelo exposto, o presente claramente é “apenas” mais um numa sequência de diversos #Dracarys anteriores. Contudo pergunto, com toda a sinceridade:

— Será, este, o último?

— A última “piromania dracariana”?

Bem, se for isso mesmo, então desconfio que poucos voltarão a ouvir de mim por aqui…

Afinal, Mestre “Maria” já ensinara, SUA BESTA:

(começo a me impacientar de novo…)

— Não existe EROS SEM THÁNATOS!

E…

… “vice-versa ao contrário”, arremataria “Maria”.

?

*
Portanto, já foi, minha gente:

#DRACARYS!

#Fênix!

#SeJogaAriclê!

 

 

 

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P.P.S.: Ah! Como esquecer disto neste momento?! (rsrs)
Com extensa atividade editorial, publicando e editando livros seminais das Humanidades no Brasil, Nossa!, como nossa “Maria” pe-nou pra finalmente desistir e parar de reclamar (no público e no privado!) do “caos” dos meus textos!

Né, Piero?
(ele me defendia! rs)
Hahaha

Com raiva, cortava logo qualquer sugestão em contrário de outros leitores meus: “nunca editarei um livro desse menino porcaria nenhuma! Impossível! Ninguém que já nasceu seria capaz! É ineditável! Impublicável! Não segue uma linha com início, desenvolvimento e fim! Isso não é ‘crônica política’… é Clarice Lispector! Puro fluxo de consciência. Mas, ao contrário dela, é feio, todo poluído, com essas ‘imagens’ de internet! Olha, vou te contar…”

Hahaha

E, no entanto, apesar da birra, soltou uma pérola que sempre carregarei para “explicar” (?) o “caos” que eu… “produzo”:

(ou só — tento — fotografar?
E colocar num quadro emoldurado,
(mais) inteligível para quem está na galeria?)

— Durante o tempo em que nos amamos, intensamente, pegando fogo mesmo (viva Eros!), dos seus 80 a 82 anos, idade em que finalmente o (seu) maldito Thánatos (físico) venceu o (meu) já ineficaz Eros (platônico), e ela finalmente nos deixou, “Maria”, porque estava apaixonada, talvez, teve que — segundo ela — se forçar a se… “re-alfabetizar”.

Em que?

— Em “caos” (!)

Por quem?

Ora, por mim, evidentemente…

Em mais uma contradição, o “pupilo” virava “mestre”!

*

E, empolgada pelo que descobria, corria a compartilhar nas suas redes, fazendo elaboradas introduções para cada artigo meu. Aqui, uma das inúmeras vezes em que “Maria” apresentava — e vendia — a seu novo “namorado” a “família e amigos”. Da USP, principalmente:

*
Sim, acredite: a “arrogante uspiana catedrática” disse isso, sim…

“Me re-alfabetizei aos 80 anos!”

*
Bem, não sem antes testemunhar, com os seus próprios olhos (desde todo o sempre academicistas…), a “validação oficial” (que nunca pedi!), sempre entusiasmadíssima, de todo e qualquer pesquisador que me leia e esteja na fronteira do conhecimento em semiótica digital no campo das Humanidades.

Tá vendo?

Mais “complexidade”, “contradição” e “contaminação” de modelos e estereótipos

Que coisa, né??

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*

 

*
Sabe do que estou certo também?

Que lá em cima, Marx, digo, Karl, o GRANDE, seria capaz de dizer a m-e-s-m-a coisa que “Maria”, caso perguntado!

“Acabei de me re-alfabetizar! Precisava dessas novas ferramentas pra entender um pouco mais o mundo de… hoje. Cara, chato pra cacete! E confesso, no meu nível de senioridade, até feriu um tiquinho o meu ego. Comunistas também os têm, uai… (e como!). Mas, camarada! Era incontornável! Não escrevi que a prova do pudim no (meu!) marxismo se dá no campo do concreto? Portanto, cá estou, com as sandálias da humildade, como se tivera 7 anos de idade. De novo. Por onde começamos?

*

Maravilha!

Mas, bem…

E os “seus” (?) “N-arxistas”?

Aqueles que “o seguem” (?), (muuuito) aqui debaixo?

Seguem como um… N-arcótico?

E – sempre – como N-arcisos?

Que, tal qual o grego, “acham feio o que não é espelho”?

(Abafa: e que acham que Eros foi muuuito mais generoso, digamos, no tamanho do dote colocado entre as suas pernas do que – de novo: olha ela aí! – a…
— … realidade!)

*

Bem…

Responda-me, por favor, você…

— E os “N-arxistas”, hein? Estão abertos a se re-alfabetizarem?

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De minha parte:

#AriclêJogouSe!

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P.P.P.S.: coisa mais linda! Os caras não querem que eu pare de chorar… rs

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P.P.P.P.S.: Mas, no entanto, ao mesmo tempo… a coisa é beeem difícil de “consertar”:

Ah…

“Desculpe” (!)

Você “não gosta da língua inglesa”, dos “USA”?

Citar cultura dos “USA”, “pop” (e viadíssima!) ainda por cima, é “capitulação ao Imperialismo”?

(e à viadagem?)

De sorte que você, deliberadamente, não possui os mediadores culturais para entender a referência acima?

Não tem problema:

— Pode continuar batendo bola com todos os “comunistões” da VEEELHA guarda… todos – confortavelmente – acima de 50 anos…
*

Bem… vejo você então no “trinfo da Revolução”, hein?

BJKS!
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Ah…
Um toquinho final: esse tom de vermelho tá te deixando velho, gordo e… esquizofrênico, ok?

#FicaDica

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P.P.P.P.P.S.: sexta-feira, #Dracarys queimou a timeline inteirinha do Facebook. Não sobrou nada:

 

 

 

 

 

 

 

“O (ex) “carolinha”, desde de q era só um nerdizinho (pop americanizado #SueMe!): “ainnn… pq nunca dá p/Jean ao msm tempo ter o poder da Fênix ~e~ se controlar? Nossa! Ia ser tão bom pro mundo”. Descobri pq: ñ é bom pra ela! Simples assim! Arrasou, ghata! Indulge! E me achava sagaz hein…”

 

 

 

 

 

 

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Maria-Ariclê Grey detona: “‘Primadonna’ do D.E. se queimou! Só falta nude agora…”. Falta?

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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