Brasil: Futuro do Presente, Futuro do Pretérito

A cada nova geração, a oferta do Brasil como país do futuro. Do presente, ou do pretérito? O descaso com as gentes, com o seu direito básico à uma moradia digna, trouxe um gosto amargo ao trabalhador brasileiro em seu 1º de maio. Ou será que ele trouxe uma mensagem muito mais forte? Uma ameaça explícita que agora ou somos nós contra eles, ou amanhã o que desaba de vez é o Brasil. E desta vez sim, com o Supremo, com tudo.

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STF legisla em causa própria e invade a política para excluir o povo das decisões

O avanço contra o povo é tão explícito que a decisão do Supremo Tribunal Federal atingiu apenas 513 Deputados Federais e 81 Senadores da República. O que significa que abrangeu pouco mais de 1% (um por cento) dos servidores públicos com prerrogativa de foro. Enquanto é mantida a prerrogativa para juízes, desembargadores e membros do ministério público apenas deputados e senadores, eleitos pelo povo, é que ficarão fora desta prerrogativa constitucional.

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Eurásia dilacerada entre guerra e paz

Dois encontros – o aperto de mãos transfronteiras que sacudiu o mundo, entre Kim e Moon em Panmunjom, e o passeio cordial de Xi e Modi junto ao lago em Wuhan – podem ter deixado a impressão de que a integração da Eurásia estaria começando a andar por trilha mais suave.


Não, nada disso. Tudo é outra vez confronto: e no centro, como se podia prever, está o acordo nuclear iraniano, real, efetivo, que funciona, o Plano de Ação Conjunto Global (ing. Joint Comprehensive Plan of Action, JCPOA).



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Armação na “tragédia do 1º de Maio”: o prédio de SP foi implodido?

Mais uma vez o Duplo Expresso faz a meta-análise e desafia as “narrativas” paralelas – de sinais trocados – difundidas pela imprensa golpista e pela sua gêmea siamesa, a “GloBosfera”, para manipular o debate político usando a tática da pinça. Wellington Calasans, desde a emissão de 2/mai/2018 do Duplo Expresso, trouxe a palavra de expert do Clube de Engenharia da Dinamarca, estupefato com os elementos suspeitos presentes nas imagens da queda do prédio. Assista.

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O retorno à antiga Idade Moderna II – Angola: A Rainha Nzinga e a Resistência

O retorno à antiga Idade Moderna segue. Por um lado, querem empurrar o Brasil para os tempos-sem-direitos de antes da queda da Bastilha, e por outro, certos temas sobre a Idade Moderna (1453-1789) estão muito em dia. Mas a história do Brasil não tem fundo só europeu e mesmo que o atual ministério deseducativo no poder não tenha a isso nenhuma afeição, insistimos em trazer Brasil e África para o centro da discussão.
Nzinga não era abolicionista, idéia que não existia naquele momento e contexto local, parte de sua luta era efetivamente pelo controle de rotas de comércio de escravos. Ela foi uma rainha resistente contra a expansão portuguesa e contra o fato que os povos liderados por ela fossem escravizados e enviados para o Brasil.

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Beabá: quem é o doleiro que pode destruir Moro – e como ele trabalha

O sistema dólar-cabo é, digamos, o “tataravô” das criptomoedas. Não passa pelo Banco Central!. Quer dizer, não passa na saída. Passa na volta, quando entra como (pseudo!) “investidor estrangeiro”. As entregas e retiradas de dinheiro em Reais/ Dólar são físicas no Brasil, usando carro forte e tudo! A pessoa, p.e., dá 10 milhões em Reais e o doleiro faz aparecer numa conta offshore, em paraíso fiscal (como a Suíça) o valor correspondente em Dólar. Mas é como banco: não é o mesmo dinheiro físico. O doleiro – já – tem fundos fora (em USD) e dentro do brasil (nas duas moedas). Esse seria o “capital social” do “banco”, digamos. E vai fazendo as compensações no Brasil e no respectivo paraíso fiscal, tirando a sua comissão. Know-how legitimamente brasileiro! Aqui na Suíça, p.e., há casas que fazem remessas de imigrantes para os seus países de origem nesse mesmo esquema. Quase todas são de doleiros… brasileiros!

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Mário Maéstri – Ofensiva Imperialista Mundial e Golpe Institucional no Brasil

No Brasil, a operação golpista foi longa e cuidadosamente planejada pelas centenas de analistas de órgãos estadunidenses como a CIA, NSA, Departamento de Estado, etc.. Implementada através de “revolução de veludo” contra a “corrupção petista”, o golpe teve como instrumentos fundamentais a Justiça e o Parlamento, já totalmente nas mãos do conservadorismo. Para tal, foi necessário a aprovação ou adaptação às suas necessidades de leis e instrumentos jurídicos

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Duplo Expresso 4/mai/2018

Destaques:
– O advogado Rubens Rodrigues Francisco comenta: “Advocacia surreal: ‘O Crime do Padre Amaro’ – para além da literatura realista”.
– O antropólogo João de Athayde fala sobre: ““Rainha Nzinga, Palmares e um mar de resistência”
– Wellington Calasans e Romulus Maya fazem a análise da conjuntura política.

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Análise: Gleisi, a primeira convocada por Lula, sai da semana fortalecida

Resumo da ópera:
– Gleisi Hoffmann sai desta semana fortalecida dentro do PT. E, por tabela, sai também fortalecido aquele a quem ela tem dado sustentação na disputa que se trava dentro da sigla: o Presidente Lula. Ainda por tabela, sai também fortalecida a resistência democrática, que tem na candidatura de Lula – “até as últimas consequências” (apud Gleisi Hoffmann) – as suas melhores chances de sucesso contra o Golpe.
– No verso da moeda, saem enfraquecidos os articuladores do “Plano B”. Com “B” de “B’ola nas costas” e de “B’astardo do golpe.
– Não fosse o ex-Ministro de confissão judaica, poder-se-ia dizer que Jacques Wagner, que acompanhava Gleisi, “beijou a Cruz”.
– A análise completa da visita de Gleisi e do seu subtexto amanhã, no Duplo Expresso. Até lá.

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A farsa da Lava Jato com o doleiro Dario Me$$er: o Duplo Expresso avisou!

Atualizado em 3/mai/2018 – 21:21
Sim, o Duplo Expresso avisou… e desde 2016. Culminando na publicação do artigo “Sergio Moro & Dario Messer, o doleiro: o elo ‘perdido’ – e explosivo – ligando Lava Jato e Bane$tado”, em 7/jan/2018.
– Moro/ Bretas/ EUA visam não apenas a se blindarem contra a possibilidade de traições – no governo Temer/ PMDB/ PSDB, no STF/ STJ, na Globo, na Avenida Paulista e… no “PT JUDICIÁRIO” (e no “PT com rabo preso”) – como também a garantir a consecução do seu objetivo político maior nos processos – leia-se “delenda Lula, delenda PT ” – quando os recursos começam a chegar a Brasília (onde passa a haver choques com o STF e o STJ).
(mais: “delenda bois de piranha no PSDB/ PMDB/ ‘Centrão'”)
– Bônus: Moro e Bretas (e EUA) podem ainda estar fartos da chantagem de Eduardo Cunha – e associados. Resolveram então desarmá-los, controlando a fonte primária do dossiê “Banestado”. O custo de imagem da blindagem a Cunha – uma cortesia do Duplo Expresso – pode ter se tornado caro demais. Pegam os ácidos limões que o Duplo Expresso atirou (Cunha & Messer) – até aqui com exclusividade (por que será?) – e fazem uma limonada.
(será “limodada suíça”?)
– Se alguém ainda acreditava no sucesso dos recursos de Lula em Brasília e colocava aí (ingenuamente) as suas fichas na luta contra o Golpe…
– Precisa desenhar, Lula? Precisa desenhar, (ala não-traíra do) PT? Precisa desenhar, bois de piranha da direita? Então a gente desenha…

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Advocacia surreal: “O Crime do Padre Amaro” – para (muito) além da literatura ‘realista’

Infelizmente, o caso desse padre Amaro é mais trágico do que cômico. É o prenúncio do que havíamos alertado diuturnamente no Duplo Expresso: a “Escola de Direito” de Moro, de Curitiba. O Estado que prende e depois processa, criminalizando os movimentos sociais e buscando a condenação, não a justiça.
Foi impetrado um HC “Habeas Corpus”, o “tal”, aquele, igual do Lula, etc.
Mas o pobre Padre Amaro não é Lula. Não haverá multidões à porta de sua cela. E então, o que fazer?

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Sergio Moro & Dario Messer, o doleiro: o elo “perdido” – e explosivo – ligando Lava Jato e Bane$tado

(artigo originalmente publicado em 7/jan/2018)
Segundo fonte nossa na comunidade de inteligência europeia, os “operadores” do enterro do escândalo do Banestado – de longe o maior caso de corrupção de todos os tempos: mais de 134 bilhões! De dólares! – teriam recebido 0,8% desse montante para operacionalizar o “desmonte”. Por óbvio, entre os “coveiros” necessariamente se encontravam membros do Judiciário. Os “operadores jurídicos” do “enterro” também teriam, portanto, entrado no rateio desse butim. Ou seja: 0,8% dos 134 bilhões de dólares. Nada menos que 1.072 bilhão de dólares! Vale lembrar que o juiz Sergio Moro, na qualidade de juiz de instrução, presidia as investigações então.

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Duplo Expresso 3/mai/2018

Destaques:
– O Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães comenta a atualidade política do Brasil e do mundo.
– A jornalista e comentarista de política Niobe Cunha fala sobre: “Fim da reportagem. Sobrevive o jornalismo de release”.
– Lejeune Mirhan, sociólogo, professor, escritor e arabista comenta: “Quais os interesses de Israel na queda de Bashar Al-Assad?”
– Wellington Calasans e Romulus Maya fazem a análise da conjuntura política.

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Reencarnação do (queimado) “Plano B”: impor “vice” (viciado!) a Lula. Se-vícia!

Atualizado em 2/mai/19:12 (ver final e resumo audiovisual)
– Quem já negociou o pescoço de Lula está a defender que esse indique “desde já” o “seu” (?!) “candidato a vice”. Mencionam Haddad (e despistam com Celso Amorim e Jacques Wagner).
– Ora, já ensinava Brizola na sua infindável sabedoria: “vice tem que ficar ocupado. Ocioso, passa a conspirar contra o titular”. E isso vindo de alguém que se cercou dos melhores – Darcy Ribeiro e Nilo Batista – para a função, hein?
– Sobram poucas dúvidas sobre o porquê de haver hoje em Curitiba apenas 5 mil – bravas! – pessoas: diversos militantes do PT denunciam a não organização pelo partido de uma caravana sequer!
– Não surpreende: o objetivo da ala pelega do PT é justamente que Lula siga preso. Querem, ademais, que Lula – e a sua porta-voz, Gleisi Hoffmann – fiquem em posição de fraqueza, para que possam ser mais facilmente dobrados.
– Lembrando: o novo nome do “Plano B” – expressão tornada maldita pelo trabalho pertinaz do DuplEx – é “Lula tem que indicar, desde já, o seu vice”… “que nada tem a ver com Plano B” (sic)… “e poderá, perfeitamente, ser substituído na convenção em agosto” (sic). O raciocínio (deliberadamente) tortuoso assevera que, indicando um vice logo, “Lula preservaria o seu capital político… crescente”.
– Quem eles pensam enganar? Como dissemos meses atrás: “rei posto, rei morto”: ou sai candidato ou Lula já era!

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Duplo Expresso 2/mai/2018

Destaques:
– A arquiteta e mestra em Engenharia Civil, Patrícia Vauquier comenta: “1⁰ de maio na França: movimentos divididos e sequestro pelos Black Blocs”
– O advogado Samuel Gomes fala sobre”Como o 1⁰ de maio resgatou o debate político no Brasil”
– O jurista Luiz Moreira comenta: “protagonismo judicial e Lula Livre”
– Romulus Maya e Wellington Calasans fazem a análise da conjuntura política

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O Beijo de Judas e a escolha de Palocci

De volta ao Judas Tupiniquim, o amplo destaque à delação dele neste momento é simplesmente uma articulação desesperada da Rede Globo e setores do Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal para que isso permita novas investigações que possam manter o ex-presidente Lula preso.
Judas beijou Jesus antes de consumar a sua traição. Se arrependeu de ter entregue um inocente à crucificação e eternizou a expressão: “pequei entregando a morte sangue inocente” (Matheus 26,3-4-5). Em seguida, dominado pelo remorso suicidou-se enforcado numa figueira. Já Palocci não precisou beijar Lula, pois já havia abraçado a versão mentirosa da Globo e Moro para ser julgado e condenado pela História.

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Marcelo Neves: A Instituição Supremo pode ter jeito, mas a composição atual é triste

O Moro dizia “a gente precisa da imprensa”, que ele teria lido de alguma pessoa da Operação Mãos Limpas, sendo que ele não entendeu, que aquela operação era contra situações de pessoas corruptas e alguns juízes insignificantes no cenário nacional. Era muito fácil de conseguir lá no sul da Itália atuar daquele jeito com o apoio da imprensa. Com Lula é diferente, o jogo dele reverteu. A imprensa internacional toda, você vê o Le Monde, o New York Times, até o Financial Times – que não é muito na linha do governo de Lula –, ela também se manifestou de uma forma cuidadosa depois da prisão.

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Um passo antes de a Rússia abrir fogo contra forças de EUA-Israel: Opção “Cortar a cabeleira de Sansão” 

No início de abril, o presidente Vladimir Putin acreditava que poderia adiar as respostas estratégicas e de combate da Rússia, ao estado de guerra que os EUA estão escalando. Logo se desapontaria.
Dia 6 de abril, o Tesouro dos EUA anunciou que está excluindo do mundo dos negócios a estatal russa Rusal, monopolista de alumínio, e impedindo a empresa de fazer qualquer negócio não só nos EUA, mas em todo o mundo.

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