Por VIC VERMEL
Entre a cruz da pandemia e a espada do Bozo eu, sinceramente não sei o que fazer! Voltar à vida normal? Sair pra vender meu artesanato? Ou continuar em casa? Comendo, dormindo, muito brava por estar presa…? Apertada entre as paredes da minha até então amada casa.
“É no fundo desta situação e no fundo de cada um de nós que havemos de procurar o espírito de nossa época. É aí que “nós” nos encontramos, é aí que se fazem os verdadeiros amigos, dispersos pelos quatro cantos do globo, mas que anseiam por caminharem juntos.”
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Destaques:
Diretamente de Berna, a capital da Suíça, Romulus Maya, Editor-chefe do Duplo Expresso, atualiza o expressonauta sobre a conjuntura, quando mais de 2,6 bilhões de pessoas se encontram em confinamento no mundo. Ele mesmo confinado, deferente ao princípio da precaução, e experimentando as consequências do stress sobre o sistema de saúde causado pela atual pandemia — mesmo na rica Suíça. Recebe, para debate que promete ser acalorado, dois céticos sobre a alegada gravidade do coronavírus: do Rio de Janeiro, Felipe Quintas, cientista político e doutorando da Universidade Federal Fluminense; e, de São Paulo, Cibele Laura, militante política nacionalista.
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Qual vai ser?
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Imperdível!
Por Daruma B.
Eu entendo que as pessoas estão assustadas, eu entendo o argumento da cautela. O problema é que o medo e a cautela estão justificando medidas de controle autoritárias como, por exemplo, o isolamento forçado.
Eu acho grave estarmos aceitando esse isolamento forçado tão mansamente, tão manipuladamente pela mídia, que sabemos que divulga dados falsos, aumentados ou reduzidos conforme os interesses dos grupos de poder.
Por Laryssa Barduzi.
Esses dias de isolamento social permitiram que eu desse uma desacelerada nas minhas atividades habituais, então o que mais tenho feito é pesar. Mas não um pensar qualquer, um pensar reflexivo sobre o que vem acontecendo e o que pode acontecer.
O que mais vejo é o desejo das pessoas de que tudo “volte ao normal”. Mas o que tem sido o “normal”?
Publicado no site: CrimethInc.
No século 21, o sentimento de se sentir em casa tornou-se uma experiência cada vez mais precária e temporária.
Alguns dormem em trens ou nas ruas; quem mora dentro de paredes de papelão também pode ver esse pequeno conforto arrancado pela polícia a qualquer momento.
Nossos corpos são ecos de uma ancestralidade comum; eles nos mantêm ligados à Terra. Essa é a base sobre a qual devemos construir uma nova percepção do lar.
Por Luiz Carlos de Oliveira e Silva.
Não sem razão, diria eu, já que o ministro da saúde instaurou, na prática, uma “dualidade de poder”.
Destaques:
(i) Diretamente de Berna, a capital da Suíça, Romulus Maya, Editor-chefe do Duplo Expresso, atualiza o expressonauta sobre a conjuntura. Não existe gentileza nem moral em relações internacionais: os bastidores da “diplomacia do coronavírus” (!).
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(ii) De Santa Catarina, o economista Nildo Ouriques, do IELA-UFSC e da RB/PSOL, comenta: “A grande crise se avizinha”. Vish…
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(iii) De São Paulo, Piero Leirner, antropólogo da UFSCar, o nosso “Professor Doutor Titular de Guerra Híbrida”, comenta os últimos disparos nesse conflito.
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Imperdível!
atualização: Salvador em 30/03/2020
acompanhando o heroísmo dos trabalhadores da saúde para proporcionar assistência à população infectada. à primeira linha: todo nosso apoio, toda nossa solidariedade e toda nossa gratidão!
publicado no site: Facção Fictícia.
Para que não tenhamos que nos sacrificar mais uma vez “pelo bem da economia” que sempre nos tratou como descartáveis, nos obrigando a escolher entre sobreviver em subempregos ou morrer à espera de socorro, dizemos: o Brasil, definitivamente, vai parar!
estamos divulgando depoimentos de pessoas concretas compartilhando suas experiências concretas. precisamos formar uma Rede de Informação e Solidariedade, tanto para romper o isolamento como para construir um outro futuro.
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Por Luiz Carlos de Oliveira e Silva.
A pandemia em curso vem sendo tratada como uma nova grande oportunidade de o GG dar mais uma extraordinária demonstração de força. Estabelecer a polarização Bolsonaro-Grupo Globo na pandemia do coronavírus era uma oportunidade de ouro que eles jamais iriam perder. Nem que para isto, eles se vejam obrigados a praticar o que muitos estão chamando de “bom jornalismo”.
Por Guilherme Netto.
Estou coordenando hoje uma rede de produção de máscaras de proteção facial, para uso do pessoal do atendimento primário nos postos de saúde e hospitais aqui da região.
Por Alex AVP.
A alternativa imediata é assumir uma economia de guerra e todos vivermos com o básico, de maneira simples, frugal, pelo tempo necessário para que busquem a cura. Coisa, aliás, que 80% da nossa população já vive desde sempre.
Destaques:
Diretamente de Berna, a capital da Suíça, Romulus Maya, Editor-chefe do Duplo Expresso, recebe, do Rio de Janeiro, Felipe Coutinho, Presidente da AEPET, a Associação de Engenheiros da Petrobras, e, de Belo Horizonte, o jurista Luiz Moreira, constitucionalista, professor e ex-Conselheiro do CNMP.
Imperdível!
acompanhando o heroísmo dos trabalhadores da saúde para proporcionar assistência à população infectada. à primeira linha: todo nosso apoio, toda nossa solidariedade e toda nossa gratidão!
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Por Gizele Martins.
É uma campanha que a gente quer que tenha continuidade até esta pandemia acabar.
E o principal objetivo é que não atinja esta população da favela da Maré, nem de nenhuma outra favela.
Por isto uma campanha como esta precisa servir de exemplo, e que outras favelas também façam o mesmo.
por Luiz Carlos de Oliveira e Silva.
Bolsonaro está apostando que parcelas sempre crescentes do povo irão revogar na prática o “isolamento social”. Trata-se de uma estratégia política para atribuir aos seus adversários a responsabilidade pela inevitável recessão econômica. Trata-se de uma aposta de tipo tudo ou nada. Ao fim e ao cabo, Bolsonaro sairá da crise enxotado ou ditador… Este é o tudo ou nada, esta é a aposta.
Acompanhando a pandemia e a quarentena participando do Grupo de Discussão do Duplo Expresso no Telegram. Apesar de fisicamente separados, estamos todos mais juntos do que nunca no compartilhamento de informações, na reflexão e no debate. Se o contágio é coletivo, só coletivamente poderemos superar a pandemia.
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Por Pedro Augusto Pinho.
Se restavam dúvidas sobre a eficácia dos Estados diante de crises, a Covid-19 as dissipou. O Estado Nacional é o que melhor defende os interesses da população, sendo o mais básico aquele garantidor da existência das pessoas.
Por Cláudia, Gláucia e Lúcio.
Acompanhando a pandemia e a quarentena junto ao Povo da Rua, os mais desassistidos e vulneráveis, aqueles cuja casa para ficar é a própria rua.
Por Luiz Carlos de Oliveira e Silva.
A crise se anuncia bruta devido a chance de somar o colapso do sistema de saúde com uma crise econômica jamais vista. Esta crise pode acarretar, entre nós, a morte de dezenas de milhares de pessoas e a miséria de milhões. Ela pode nos lançar na anomia, com a “falência múltipla dos órgãos” da nossa institucionalidade…
Para evitarmos que isto aconteça, é preciso que articulemos, imediatamente, um forte bloco político nacional, popular e democrático, de caráter clara e decididamente anti-neoliberal, e com apoio de massas.
a medicina de mercado não resolve as causas das doenças, tão somente suprime seus sintomas, aprofundando-os como desequilíbrios mais graves e gerando efeitos colaterais múltiplos;
frente a pandemia de COVID-19, a medicina de mercado está em colapso: como monetizar uma doença cuja principal medida social de prevenção recomendada exige uma ampla quarentena, portanto a paralisação da economia?
Destaques:
(i) Diretamente de Berna, a capital da Suíça, Romulus Maya, Editor-chefe do Duplo Expresso, faz a análise da conjuntura. Hoje: cenários para a dinâmica da crise sócio-sanitária e econômica em nível internacional. Trump é o novo melhor amigo de Xi?!?
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(ii) De São Paulo, centro financeiro do país, o economista e professor da FGV Paulo Gala decifra as respostas das economias centrais — e do Brasil — ao choque do coronavírus. Para onde nos levará o tango entre BCs, tesouros e Finança??
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(iii) De São Paulo, Rodrigo Arantes, economista gameólogo, analisa a crise do coronavírus — aspecto sócio-sanitário e geopolítico — sob a perspectiva da teoria dos jogos.?
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(iv) Da França, o antropólogo João de Athayde comenta: “Um ataque bio-midiático?”
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Imperdível!
Por Marilza Barbosa Floriano.
Acompanhando a pandemia e a quarentena na periferia da periferia: no Morro do Sossego, localidade do bairro do Pantanal, na cidade de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, área metropolitana do Grande Rio.
Por Luiz Carlos de Oliveira e Silva.
Desta vez, Bolsonaro não falou apenas para a sua base de fanáticos. Ele decidiu peitar a opinião hegemônica apostando que a fome e o desespero oriundos da falta de renda fará com que o povo acate a tese do “mal menor”, que é deixar os do grupo de risco morrerem, se este for o preço para a retomada da atividade econômica.
Por Ana Paula Lemes de Souza.
Temos que aprender uns com os outros — e uns para os outros. Qual o antídoto e a dosagem? O COVID-19 é um acontecimento incômodo que faz aqueles que se dizem responsáveis tremer. Ele desloca o futuro para que vejamos o passado de um modo diferente, para que lembremos de outros sonhos, sonhados juntos em outros tempos. Ele não traz soluções fáceis e milagrosas e nos mostra que, tornado um aliado, em tempos de catástrofe social e ambiental, é possível reconectar, recobrar esperanças, para que que o futuro comum não seja transformado em mera fonte de lucro.
Destaques:
(i) Diretamente de Berna, a capital da Suíça, Romulus Maya, Editor-chefe do Duplo Expresso, analisa a conjuntura política quando o próprio Vladimir Putin entra em confinamento, seguindo China (Hubei continua fechada) e também a Índia. A coisa é bem mais séria do que se supunha — em qualquer hipótese.
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(ii) De Portugal, o historiador Mario Maestri lança a sua navalha, afiadíssima, sobre a política brasileira. Hoje com o tema: “Bolsonaro é incompetente mas não tresloucado: segue apenas a linha dura do grande capital”.
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(iii) De São Paulo, a socióloga Angelica Lovatto, Professora da UNESP, trata do papel do Estado e da política na crise capitalista atual, com o tema: “A necessidade do controle social em meio à crise atual: o aumento de ‘tempo livre’ envolve o ‘perigo’ de um desenvolvimento da consciência social?”. Nesse contexto, ela aproveita para analisar a Medida Provisória 927/2020 (e posterior modificação) de Bolsonaro, e outras medidas que dispõem sobre alterações trabalhistas hiperlesivas aos trabalhadores brasileiros.
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(iv) De algum ponto (deliberadamente) não identificado da América Latina, Alejandro Acosta, uruguaio editor da Gazeta Revolucionária, comenta: “O coronavírus e os trabalhadores de América Latina”.
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Imperdível!
a burguesia vocifera: “Voltem ao Trabalho!”.
e o COVID-19 retruca com uma magistral aula de economia política: “Rendam-se: o Capital é um vírus incapaz de se reproduzir sozinho, precisa hospedar-se num corpo que trabalha!”.
Por Cláudio Abreu.
Neste cenário, começam a aparecer as alternativas que nos salvariam do inimigo externo, do inimigo interno e, agora, do muito conveniente inimigo invisível. Na luta de todos contra o Coronavírus, o inimigo invisível, pelo App do SUS permitimos que o governo saiba nossa localização precisa (pela rede de telefonia e GPS) ou aproximada (pela rede de telefonia), permitimos que grave áudio, que consulte, modifique e até elimine conteúdo da SD. Mas não termina nisso, pois se permite também acesso total à rede, as conexões de rede, além de permitir que seja possível impedir que o telefone seja colocado em modo avião.