Rede de Solidariedade (2)

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Por Jucimere Lopes.

Eu já desenvolvo um trabalho na Aldeia Tekoa Marangatu, em Imaruí (SC). Eles confiam em mim.

Quando começou a faltar alimento lá me enviaram mensagem pedindo ajuda.

Eu isolada em casa pensei em como poderia ajudar. Logo postei no Facebook para ver se alguém poderia me ajudar.

Muitos foram comentários preconceituosos para não ajudar os indígenas, dizendo coisas horríveis dos nossos irmãos indígenas. Diziam que eles iriam tomar cachaça e que eram preguiçosos.

Os indígenas da Aldeia Tekoa Marangatu eles fazem artesanato, trabalham na escola, fazem bicos e plantam.

Mas eles assim como nós estão isolados. Para eles é muito mais difícil sair para ir em busca do alimentos.

A Maíra é uma parceira minha. Começamos juntas uma campanha para ajudar.

Uma professora da aldeia se dispôs a buscar os alimento, porque existe uma barreira.

Em apenas 24h arrecadamos muitos alimentos. E foi justamente para também interromper o preconceito que postei no Facebook.

Então, muitas outras famílias aqui das redondezas começaram a pedir cestas básicas. E nós que pensávamos que o nosso trabalho havia acabado… Agora continua a todo vapor.

Com máscaras e luvas buscamos os alimentos Já existem até pontos de coleta.

Com isso muitas famílias estão sendo atendidas. Famílias que não podem trabalhar. E até famílias que já viviam em situação difícil.

O risco é grande para nós, mas com isso influenciamos outras pessoas. Já existem muitas frentes ajudando.

A satisfação é enorme!