“Hollande, o mal amado”: comentário
“Hollande, o mal amado”: comentário
Comentário ao post:
(Continuando…)
O affair Cahuzac podia ter custado o mandato de Hollande, como com Dilma, podiam falar que ele sabia de tudo. A sorte de Hollande é que Sarkozy não é um Aecim, Jean Marc Ayrault não é um MT, e o presidente da Assemblée Nationale não é o Eduardo Cunha. Senão, um impeachment francês tinha acontecido no segundo ano de Hollande (se existisse impeachment na França).
Mas ao invés disso ele criou o parquet national financier, uma corte de juizes e procuradores pra investigar sobre crimes econômicos e financeiros.
Essa guinada ao MEDEF lhe custou um ministério que ia razoavelmente bem… Hamon, Duflot, Ayrault, Montebourg!
Por Macron , um Levy da vida?
Esse discurso te soa familiar??
familiar, Patrícia… ótimo comentário e contextualização.
de quem viu e viveu tudo isso de perto…
ambos – Dilma e Hollande – terem sido traídos pelos respectivos sindicatos
empresariais – FIESP e MEDEF.
em ambos os casos, os empresários não cumpriram as contrapartidas de
emprego/investimento acordadas (mas sem obrigação legal de, p.e., devolver a grana).
Como vemos, o aprendizado econômico de que subsídios são ineficientes para relançar a atividade econômica numa recessão não se deu apenas no Brasil.
“pega pra capar”, tinham alienado a sua base social e ficaram
vulneráveis, numa conjuntura dificílima – aprendizado político.
sucessão, por sua inviabilidade eleitoral.
não é um Aecim, Jean Marc Ayrault não é um MT, e o presidente da Assemblée
Nationale não é o Eduardo Cunha”.
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