Duplo Expresso: o “grande segredo” (mais escancarado que bestseller!)

Publicado 25/fev/2020 — 6:46
Atualizado 25/fev/2020 — 13:25: a — necessária — (auto) análise nossa de cada dia. Sem (novos) traumas!

“Nunca houve tampouco — por razões óbvias e auto-evidentes — quem saísse da Matrix para denunciar a própria Matrix.
Ou seja, quem denunciasse — e provasse — a “operação em pinça” tocada por PIG e PIGuinho “Vermelho” para pastorear o “debate” público, usando cismogêneses sucessivas para atingir o domínio de espectro total (parte fundamental das táticas de “guerra híbrida”).
Para fabricar (meta) “consensos” com — falsa! — “pluralidade”.
Falsa “oposição”.
Falsas “regras do jogo”.
Pacificar o povo com falsa perspectiva de “alternância”/ “reversão” do que está aí.
 Os resultados do D.E. são incríveis, no sentido literal.
Quem apostaria no “azarão”, que apanha dos dois lados da pinça, vencendo homericamente batalhas totalmente assimétricas, como a de fevereiro/ março de 2018 contra toda a máquina do PT e do MST, sequestradas por Paulo Pimenta?
Ou, em agosto de 2018, contra as organizações Globo, que — de forma tosca e ostensivamente mal “apurada” — nos colocaram na lista de sites de “fake news” ao lado dos mais caricatos sites bolsonaristas, do subterrâneo da internet?
 De maneira literalmente incrível, nunca perdemos um “pau” na internet”.

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Do twitter e do facebook de Romulus Maya:

 

 

(#SóQueAoContrário)
Alguns ainda não entendem o estilo ATIVO de “apresentação” que faço no programa @duploexpresso.
Na verdade, faço ANÁLISE, quando estou só.
E DEBATE, quando com um comentarista.
Sei que nunca se fez isso no Brasil.
Daí a falta de hábito e o estranhamento de alguns.
Programas como @BBCHARDtalk com @stephensackur (?) e @VALP com @LeaSalame se aproximam.
 
Evidente que vou muito além dos dois. Ambos fazem parte da “Imprensa OTAN”: BBC e TV Pública Francesa.
Fingem “imparcialidade”, “objetividade” e “pluralidade” apenas para permitir a fabricação do consenso “plural” (sic) atlanticista.
Ou seja, o mainstream ocidental “liberal” noticioso.
 
Já o D.E. tem lado. Que é justamente o oposto: o terceiro mundo e, em particular, o Brasil.
Não finjo “imparcialidade”.
Assumo — e me orgulho/ reivindico — minha parcialidade!
Vem de “parte”: tenho, sim, parte! Lado!
Não sou narrador de tragédia!
Isso não quer dizer que agrida FATOS, fazendo propaganda em vez de análise.
 
Aliás, muitos reclamam justamente da crueza dos meus diagnósticos, nunca dourando a pílula e não só nunca tocando como também sempre DENUNCIANDO a “flauta mágica”.
Isso, sim, é objetividade.
Ou deveria ser.
Fingir “imparcialidade” numa editoria, em si, já mata qualquer pretensão discursiva de “objetividade”.
 
Quanto a “pluralidade”, o D.E. existe justamente pra corrigir uma “falha de mercado” existente no mercado de opinião.
Nunca houve a “crítica da crítica” no Brasil.
Ao menos não com o impacto que temos.
O D.E. tem que dar espaço ao que não tem espaço.
E não ao que já tem.
 
Nunca houve tampouco — por razões óbvias e auto-evidentes — quem saísse da Matrix para denunciar a própria Matrix.
Ou seja, quem denunciasse — e provasse — a “operação em pinça” tocada por PIG e PIGuinho “Vermelho” para pastorear o “debate” público, usando cismogêneses sucessivas para atingir o domínio de espectro total (parte fundamental das táticas de “guerra híbrida”).
Para fabricar (meta) “consensos” com — falsa! — “pluralidade”.
Falsa “oposição”.
Falsas “regras do jogo”.
Pacificar o povo com falsa perspectiva de “alternância”/ “reversão” do que está aí.
 
Os resultados do D.E. são incríveis, no sentido literal.
Quem apostaria no “azarão”, que apanha dos dois lados da pinça, vencendo homericamente batalhas totalmente assimétricas, como a de fevereiro/ março de 2018 contra toda a máquina do PT e do MST, sequestradas por Paulo Pimenta?
Ou, em agosto de 2018, contra as organizações Globo, que — de forma tosca e ostensivamente mal “apurada” — nos colocaram na lista de sites de “fake news” ao lado dos mais caricatos sites bolsonaristas, do subterrâneo da internet?
 
De maneira literalmente incrível, nunca perdemos um “pau” na internet.
Facilita muito o “escudo” da autenticidade e da verdade.
O que falo em público é o que falo no privado.
Isso é provado de novo e de novo cada vez que sou forçado a publicar prints do passado.
 
Na verdade, esse é o estilingue — único — de “David” contra esse “Golias” de duas cabeças:
— Verdade no conteúdo;
— Autenticidade na condução, sem concessões;
— Transparência nas escolhas editoriais e “meta-analise” das mesmas, em público;
— Ausência de rabo preso com quem quer que seja;
— Não desviar do VERDADEIRO “BRASIL acima de tudo”. Essa, a nossa única — e literal — “razão de Estado”.
 
Também fugimos do chavão, do passado, de a “notícia deve aparecer e não o jornalista”.
Ora, separar os dois é totalmente fake.
E sempre foi!
Se o D.E. aplicasse isso, não estaria mais aqui para contar a história simplesmente.
Aquela que não convinha…
Sem garantir o meio — aos olhos do público (acreditando-o, credenciando-o) –, não haveria como garantir a mensagem.
É o casamento entre “notícia e jornalista” que nos deu vida.
E que nos fez vencer!
O meio era a mensagem e a mensagem era o meio.
 
Nossa arma, nosso diferencial, nosso “nicho de mercado”, é justamente autenticidade de assumir tudo. Reivindicar a todo tempo qualidades E defeitos. Que, inclusive, são dinâmicos. Uma hora uma qualidade vira defeito e vice-versa, dependendo do contexto e da batalha comunicacional da vez.
 
Felizmente, esse que sempre foi o meu perfil, pessoal, chega no momento em que isso é o Zeitgeist, o espírito de um tempo e de toda uma geração: os “millennials”, das redes sociais.
Nelas, vige o oposto da máxima malandra de Rubens Ricupero: “o que é bom mostramos e escondemos o que é ruim”.
 
Nesta sociedade de superexposição em que estamos metidos — gostemos ou não disso — quem faz isso não tem credibilidade aos olhos dos bilhões de “consumidores E PRODUTORES (concomitantemente) de conteúdo”.
Eles sabem como funciona “maquiagem editorial digital”.
Ora, aplicam isso todo dia!
“Coloco ou não aquele filtro bacana, e mais facetune, na minha foto para postar no Instagram?”.
 
Foi “engraçado” constatar o corte geracional nessa postura/ gosto por “autenticidade” (assumindo tudo, bom e ruim), “tranparencismo pessoal” ativo (oversharing) e confusão — real — entre “pessoal” e “profissional” quando “surtei” (?) e toquei fogo em mim e no D.E., em público.
 
Grosso modo, pessoas com mais de 50 sentenciaram: Romulus Maya acabou; o D.E. acabou.
Pessoas entre 30 e 50 ficaram divididas.
Pessoas de 30 pra baixo não se chocaram na mais remota medida.
Na verdade, estão é acostumadas a ver crises expostas nas redes sociais.
 
Talvez eu tenha inovado apenas em trazer isso — ou melhor, expor — no terreno da crônica (ativa e não passiva!) da política.
Apesar das subjetividades individuais e geracionais, o resultado concreto é objetivamente aferível:
(1) O D.E. nunca esteve tão forte;
(2) Não só em números mas também em imagem;
(3) O meu laço com a comunidade — baseado naquela autenticidade, que reivindica qualidades e defeitos — nunca esteve tão forte.
 
Talvez leve um tempo pros de mais de 50 assimilarem.
Talvez nunca entendam por que “os números subiram”.
Mas eu confiei na minha geração.
E, sobretudo, em mim.
No meu “todo”.
E não na versão filtrada pelo super ego.
Deu certo.
Ainda bem.
Porque não conseguiria fazer de outro jeito!
 
Fecho voltando ao início: vale muito a pena ver a entrevista desse renomado advogado americano, judeu sionista, ao Hard Talk da BBC.
Fica patente que culturalmente não há advogado melhor no mundo do que o judeu que cresce exposto aos milênios de debates na exegese da Torá, o Talmud.
 
A religião deles, na ausência de uma “interpretação autêntica” ditada por um Messias, é LITERALMENTE discussão jurisprudencial!
Com jurisprudência e doutrina de milhares de anos!
O cérebro deles desde criança é treinado para fazer silogismos e exegeses cuja técnica os demais só aprenderão na faculdade de direito, já adultos!
 
Assim, a raposa devora o apresentador “durão” da BBC.
(o mesmo que uma vez devorou FHC expondo sua inveja de Lula)
Impossível não notar o gozo pessoal da raposa no final, por ter dado um banho retórico diante do desafiante – DE TALENTO.
Na verdade, ele conclui AGRADECENDO as perguntas difíceis.
“Hard talk”, afinal…
E é 100% sincero!
Sem elas, não teria brilhado como brilhou.
Concordo com tudo de IMPOPULAR que o advogado fala na entrevista, defendendo a honestidade intelectual (mesmo no que incidentalmente impopular), o papel contramajoritário do direito, o direito de defesa (de inocentes e culpados) e o ofício de advogado (de defesa).
 
Obviamente, discordo do sionismo — que ele assume no final à guisa de exemplo — e também, a esse respeito, do discurso liberaloide (mal intencionado) de que “todas as visões devem — sempre — ter o mesmo espaço”.
Nesse e em outros debates.
Como se não houvesse falhas de mercado — construídas! — no mercado de opinião, a serem — ativamente — corrigidas.
 
E isso tem tudo a ver com o papel do D.E..
E com o meu papel.
Estamos aqui para ir além da separação entre política (análise e atuação), ética e moral (coletiva e individual), jornalismo e vida pública e privada.
Essas separações sempre foram artificiais!
Para fora.
Não para dentro.
 
Aquilo que possibilitava “autonomia científica” para cada campo.
Viabilizando estudo — e ensino — de cada um.
Mas nunca foram coisas estanques na mente humana.
E estamos em uma era em que a geração que chega à maturidade não só está pronta pra essa verdade mas não aceita nada diferente disso!
 
Fora talento e sorte, Virtù e Fortuna (Maquiavel), acredito que isso explique, em boa medida, o sucesso do D.E..
E meu sucesso nessa “segunda encarnação” profissional (e pessoal!), tardia e imprevista, como analista/ ativista político.
Zeitgeist.
Bem, não deixa de fazer parte da Fortuna.
 
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Reação, nas redes (claro):
 
 

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Atualização: a — necessária — (auto) análise nossa de cada dia. Sem (novos) traumas!

Da seção de comentários, abaixo:

 

Fui checar e…

 

Link: “Maria-Ariclê Grey detona: ”Primadonna’ do D.E. se queimou! Só falta nude agora…’. Falta?

 

 

 

 

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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