Painel (ilustríssimo) debate consequências de Bolsonaro

Da Redação do Duplo Expresso

No último domingo, ao vivo durante a apuração da votação no segundo turno da “eleição” (?) presidencial, os apresentadores do Duplo Expresso Wellington Calasans, Romulus Maya e Carlos Krebs receberam para debate – no calor dos acontecimentos – o cientista político Felipe Quintas, a socióloga Thaís Moya, a comentarista de assuntos jurídicos Maria Eduarda Freire, o antropólogo João de Athayde, o artista visual e ativista Sama, o politólogo e analista internacional Eduardo Jorge Vior, a arquiteta Patrícia Vauquier, o advogado Samuel Gomes e o convidado especial Senador Roberto Requião.

Thais Moya selecionou alguns trechos da discussão para facilitar a sua difusão, linkados abaixo. A integralidade do programa está disponível aqui.

  • Américas: as consequências regionais da eleição de Bolsonaro


    Na noite do segundo turno da eleição presidencial, Eduardo Jorge Vior, politólogo e analista internacional, comentou as repercussões da eleição de Bolsonaro na América Latina, e, em especial, na Argentina.

 

  • Requião analisa eleição de Bolsonaro


    O Duplo Expresso teve a honra de contar, ao vivo, com as análises do senador Roberto Requião sobre os resultados das eleições presidenciais, na noite da apuração do segundo turno. Confira.

 

  • Haddad e “esquerda festiva” fazem “Baile da Ilha Fiscal” no Séc. XXI


    Romulus Maya demonstra as posturas inconsequentes dos ideólogos e defensores do Plano B desde subestimarem Bolsonaro ao manter o “clima de festa” tão criticado por Mano Brown.

 

  • “A vitória de Bolsonaro é a única chance da esquerda não normalizar o fascismo”


    Maria Eduarda Freire destrincha as falsas narrativas eleitorais acerca do embate “civilização contra barbárie”, e demonstra que já vivemos sob um fascismo institucionalizado e enraizado em nossa cultura. Sendo assim, aponta que a vitória de Bolsonaro apresenta-se como o caminho para não normalizar tal fascismo, o que só poderá acontecer por meio da reinvenção da Esquerda.

 

  • Os militares são todos iguais?


    Samuel Gomes, na noite da eleição de Bolsonaro, alerta sobre a importância de a Esquerda saber distinguir os grupos internos das Forças Armadas, com vistas a identificar os sujeitos nacionalistas para possíveis estratégias de reformulação das ações de resistências esquerdistas em defesa da soberania nacional.

 

  • O desafio de construir a nova esquerda na Europa e no Brasil


    Patricia Vauquier discorre sobre os caminhos (im)possíveis da construção de uma nova esquerda na França e no Brasil, e Felipe Quintas e Thais Moya complementam com prognósticos conceituais e práticos acerca do cenário brasileiro.

 

  • “Só desenhando”: a importância de Steve Bannon


    Sama, por meio de suas charges, aponta fundamentos da luta política que se avizinha, e explica a centralidade do poder de Steve Bannon nas disputas eleitorais contemporâneas.

 

  • “Censura 247”: a farsa da “pesquisa” (?) Vox Populi


    Thais Moya denuncia que sofreu censura do Brasil 247 quando apresentou o levantamento de dados, encomendado pelo blog, que demonstrou que Vox Populi, dentre os três principais institutos de pesquisa (Ibope, Datafolha e o mencionado), teve um desempenho bem aquém do Ibope, e estabelecendo-se como o que mais errou os resultados das urnas presidenciais desde 2002, com tendência de subestimar substancialmente o PSDB.  A editoria do Brasil 247 argumentou, para ela, que o blog faria uma parceria com Vox Populi, com apoio dos expectadores, portanto, seria um grande equívoco criticar o referido instituto. Por fim, a socióloga leu a conclusão de seu artigo “Não há o que comemorar: chapa substituta é uma derrota”, publicado em 13 de setembro, no qual destrinchou os resultados e prejuízos que o Plano B causaria na resistência ao Golpe

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