Compreendendo os rótulos ecológicos

Por Carlos Krebs*, para o Duplo Expresso

Introdução

Dados apurados pelo World Resources Institute – WRI (Instituto Mundial de Recursos) registram a existência de 463 ecolabels que certificam produtos e processos em 199 países em 25 setores industriais. Obviamente é difícil para qualquer pessoa entender, ou mesmo lembrar, o que cada um destes rótulos ecológicos na forma de pictogramas/logos/ícones possam significar. Ou melhor, o que eles estariam querendo vender…

Em geral, a rotulagem ambiental de produtos segue os padrões estabelecidos nas normas da série ISO 14.000, assim:

• Tipo I – ISO 14.024 | Rótulo baseado em programa, considerando o ciclo de vida e com exigência de certificação emitida por terceira parte;
• Tipo II – ISO 14.021 | Autodeclaração do próprio fabricante, importador, comerciante ou de outra parte que se beneficie desta, sem considerar o ciclo de vida e sem exigência de certificação;
• Tipo III – ISO 14.025 | Declaração com informações quantificadas sobre os parâmetros ambientais e requisitos previamente definidos, considerando o ciclo de vida e com exigência de certificação emitida por terceira parte.

 

Rótulos a Granel…

Observando as informações extraídas do Ecolabel Index (Índice dos Rótulos Ecológicos), listo alguns que estão mais proximamente relacionados com as atividades relacionadas com a indústria da construção civil:

Imagem no selo: “Paper Furniture #3” por CC Danny Fowler

FSC CERTIFIED (Forest Stewardship Council) – Esta certificação credencia gestores florestais, empresas manufatureiras e produtos de madeira com origem controlada que apresentam consumo responsável de produtos florestais. FSC é uma organização não-governamental, independente e sem fins lucrativos. A certificação é totalmente voluntária.

SCS CERTIFIED calCOMPliant – Especificamente focado em produtos de madeira composta, este rótulo verifica que os padrões estabelecidos pelo California Air Resources Board estão sendo atendidos. Exige que os produtores de chapas e paineis de madeira compensada, aglomerada, MDF, HDF e outros produtos compostos cumpram os limites admissíveis de emissão de formaldeído (um poderoso agente químico responsável pela “colagem” das fibras de madeira), uma vez que esses compostos organo voláteis são extremamente cancerígenos.

RAINFOREST ALLIANCE CERTIFIED – Este organismo de certificação tem uma variedade de serviços de verificação de produtos de madeira no âmbito do seu programa SmartWood. Este programa inclui o padrão de certificação FSC, mas tem outras categorias específicas de conformidade para as redes de distribuição e de fornecimento, para a validação de carbono, para o emprego de madeira recuperada e reciclada. A Rainforest Alliance (Aliança da Floresta Tropical) é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para conservar a biodiversidade e garantir meios de subsistência sustentáveis através da transformação das práticas de uso da terra, práticas de negócios e comportamento do consumidor.

PROCESSED CHLORINE FREE & TOTALLY CHLORINE FREE – Estas acreditações para fins não lucrativos da Chlorine Free Products Association – CFPA destinam-se a distinguir os produtos de papel que não usam cloro ou compostos clorados no tratamento. O processamento  livre de cloro pode auxiliar na manutenção de rios e fontes de água. O rótulo “Processamento Livre de Cloro” está reservado para o papel reciclado com pelo menos 30% de conteúdo pós-consumo [DE1].

Imagem no selo: “I’ve Got The Power” por CC C. P. Storm

ENERGY STAR – O Programa Energy Star é gerido pela Environmental Protection Agency – EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), e é um dos mais conhecidos rótulos ecológicos. Este programa voluntário de taxas de eficiência energética é voltado para eletrodomésticos, eletrônicos e luminárias. O Energy Star também tem uma certificação que é dada para novas residências que dispõem de um índice superior de eficiência e funcionalidade no aquecimento e refrigeração, além de dispor de eletrodomésticos e luminárias com certificação Energy Star. Os mais antigos poderão lembrar do logo que aparecia quando se ligava um monitor de computador, na inicialização do Windows, ainda nos anos 90.

SELO PROCEL – O Selo Procel de Economia de Energia tem como finalidade ser uma ferramenta simples que permita ao consumidor (re)conhecer os equipamentos e eletrodomésticos mais eficientes e que consomem menos energia oferecidos no mercado. Criado pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel, programa do Governo Federal executado pela Eletrobras, o Selo Procel foi instituído por Decreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993. 

DARK SKY  – As edições deste selo da International Association Dark Sky oferecem a aprovação de dispositivos elétricos de iluminação exterior que minimizam o brilho, reduzem a dispersãao luminosa e, portanto, não poluem o céu noturno. A poluição luminosa, além do desperdício de energia, perturba a vida selvagem e impede a visão clara para astrônomos e cientistas.

LIGHTING FACTS – Esta é uma iniciativa do US Department of Energy (Departamento de Energia dos Estados Unidos) para rotular a iluminação de estado sólido – SSL (sigla em inglês para solid-state lighting), principalmente LED’s, apresentando de forma métrica o seu desempenho de forma similar a como os rótulos nutricionais trabalham. O programa visa prevenir exageradas “reivindicações verdes” e ajudar os consumidores a compreender os tipos de luz quanto à confiabilidade, descarga, consistência de cores e uso de energia.

ENERGYGUIDE – O rótulo EnergyGuide é exigido para todos os aparelhos e estima a quantidade de energia que o produto irá utilizar. Ele fornece informações sobre se o uso está abaixo da média para esse tipo de produto e também estima um custo operacional anual.

Imagem no Selo: “Splash 2” por CC Samara Doole

WATERSENSE – Este selo também é emitido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, e volta-se para os produtos que são pelo menos 20% mais eficiente no consumo de água que a média de outros na mesma categoria de ánalise. Eles devem desempenhar tão bem ou melhor do que suas contrapartes menos eficientes, divididos nas categorias de sanitários, torneiras, mictórios e chuveiros.

WATERWISE – A Waterwise é a principal autoridade em eficiência hídrica na Grã-Bretanha e atua como uma organização independente, sem fins lucrativos. Dedica-se exclusivamente à redução do consumo de água naqueles países, e apresenta uo potencial de economia de água em um produto que consuma água potável, fixando-se ao lado de outras marcas, como o logotipo da Energy Saving Trust – recomendado para eficiência energética.

Imagem no Selo: “Langstron-Brown” por CC Arligton County

BREEAM (BRE Environmental Assessment Method) – O Método de Avaliação Ambiental do Building Research Establishment – BRE é a principal e mais utilizada ferramenta de avaliação ambiental de edifícios na Grã-Bretanha, sendo reconhecido como uma rotulagem pioneira internacionalmente (criado em 1990), dentro dos propósitos posteriormente estipulados na Agenda21 para a área da Construção Civil.

Ele define o padrão para as melhores práticas em design sustentável e tornou-se o fator de medida usado para descrever o desempenho ambiental de um edifício. O BREEAM está presente em mais de 70 países, com mais de 530 mil edifícios certificados e mais de 2,2 milhões registrados para a certificação.

PROCEL EDIFICA – O Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações – PROCEL EDIFICA, foi instituído em 2003 pela ELETROBRAS/PROCEL e atua de forma conjunta com o Ministérios de Minas e Energia, o Ministério das Cidades, as universidades, os centros de pesquisa e entidades das áreas governamental, tecnológica, econômica e de desenvolvimento, além do setor da construção civil.

O PROCEL promove o uso racional da energia elétrica em edificações desde sua fundação, sendo que, com a criação do PROCEL EDIFICA, as ações foram ampliadas e organizadas com o objetivo de incentivar a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais (água, luz, ventilação etc.) nas edificações, reduzindo os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente. Para obtenção do Selo Procel Edificações, é necessário primeiramente obter a Etiqueta PBE Edifica, nível A, para os três sistemas avaliados: envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. Como iniciativa relevante destaca-se a Instrução Normativa MPOG/SLTI nº 2, de junho de 2014, que prescreve a obrigatoriedade de etiqueta nível A para todas as novas edificações no âmbito federal com mais de 500m2.

LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) – O LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental) é um programa do Conselho Americano de Construções “Verdes” dos Estados Unidos – USGBC, que promove o desenvolvimento local sustentável, economia de água,  eficiência energética, seleção de materiais sustentáveis e a qualidade do ambiente interno. Esta ferramenta  é baseada em um sistema de atendimento de pré-requisitos e créditos estipulados (checklist). Com base na quantidade de pontos que um projeto é capaz de atingir ao empregar estratégias de construção verde – vinculadas ao mercado imobiliário, há premiação com os níveis certificado, prata, ouro e platina.

O LEED está presente em mais de 167 países, com quase 1,8 bilhões de metros quadrados construídos certificados.

Imagem no Selo: “Insulated Concrete Technology Polystyrene Construction Panels 1 por CC Charlie Rushing

CRI GREEN LABEL & GREEN LABEL PLUS – Essa etiqueta emitida pelo Instituto Tapete Carpete  indica que o tapete, base do tapete, almofadas e adesivos emitem pequenas quantidades de  Compostos Orgânicos Voláteis – COV’s. O Green Label Plus é dado a esses produtos que excedem as exigências de construção verdes ditadas pela Califórnia (California Gold Sustainable Carpet Standard) que se centram no conteúdo pós-consumo, as emissões de COV’s, a ausência de PBDE (retardadores de chama), a avaliação do ciclo de vida e a possibilidade de reciclagem.

SMART CERTIFIED – Avaliaçõoes classificadas em Sustentável, Sustentável Prata, Ouro e Platina são dadas aos produtos de construção, tecidos, vestuário, têxteis e revestimentos de piso que atendam aos padrões rigorosos de avaliação do ciclo de vida e as práticas verdes através de toda a cadeia de abastecimento.

FLOOR SCORE – A Pontuação de Piso foi desenvolvida pelo RFCI (sigla em inglês para Instituto Resiliente do Revestimento para Piso) em conjunto com o SCS (sigla em inglês para o Sistema de Certificação Científica) para testar e certificar o revestimento de piso duro e os produtos adesivos para revestimentos que cumprem o rigoroso programa da qualidade do ar interno e de baixa emissão de COV’s.

Imagem no Selo: “Orange Chair” por CC Curt Smith

LEVEL – A certificação Level está baseada em normas criadas pelo BIFMA (sigla em inglês para a Associação De Fabricantes de Mobiliário e Negócios). Estas normas estão voltadas para as ações sociais da empresa, o uso de energia, a seleção de materiais e os impactos na saúde humana e no ecossistema como um todo.

SCS CERTIFIED INDOOR ADVANTAGE – Os critérios de baixa emissão de COV’s da Certificação de Vantagem Interna é baseada em padrões estabelecidos pela BIFMA para os sistemas mobiliários e cadeiras em geral feitos para escritórios. A certificação de Vantagem Interna Ouro inclui outras categorias de produtos como tintas e revestimentos, adesivos e selantes, tapetes, isolamentos, revestimentos de parede e outros produtos para ambientes internos.

Imagem no Selo: “PET” por Ishikawa Ken

SCS CERTIFIED RECYCLED CONTENT – Esta certificação valida o conteúdo de um produto, sejam materiais de pré ou pós-consumo. Tal como definido pela SCS (sigla em inglêes para Sistemas de Certificação Científica), material pré-consumo é aquele desviado do fluxo de resíduos durante o processo de fabricação. Materiais gerados em um processo e possíveis de recuperação no âmbito do mesmo processo (seja como retrabalho, triturados ou sucata) são excluídos. Material pós-consumo é gerado por residências ou comerciais, instalações industriais e institucionais em seu papel como usuários finais de um produto que não pode mais ser utilizado para sua finalidade original.

RECYCLING SYMBOLS – Há muitos símbolos de reciclagem diferentes utilizados em produtos que vão desde de papelão ondulado (ou corrugado) até o vidro, mas os símbolos dos produtos de plástico são mais difíceis de entender. Os símbolos não significam necessariamente que o produto é reciclável – apenas identificam o tipo de plástico do qual o produto é feito. Lembre-se de verificar com as autoridades e instituições locais o que está disponível para reciclagem em sua área.
Número 1 – PET ou PETE (tereftalato de polietileno), provavelmente o rótulo de plástico mais comumente visto, encontrado em embalagens de refrigerantes e garrafas de água. O material pode ser facilmente reciclado em forro polar [DE2] e em fibras do tapete.
Número 2 – PEAD (polietileno de alta densidade), usado para jarras de leite, frascos de shampoo, garrafas de produtos domésticos, e forros da caixa de cereal. É geralmente reciclado em produtos como o carpetes  de madeira, pisos vinílicos ou garrafas de detergente.
Número 3 – PVC (policloreto de vinila), embalagens de alimentos e outras de cor clara e translúcida, como garrafas de produtos de limpeza. Este material não é facilmente reciclado, e sua produção é muito ruim para o meio ambiente porque libera toxinas prejudiciais.
Número 4 – PEBD (polietileno de baixa densidade), este é o segundo mais comum dos rótulos plásticos, e é encontrado em sacolas plásticas e embalagens de comida congelada. Se aceito, ele pode ser reciclado em produtos como embalagens padronizadas de acondicionamento de lixo.
Número 5 – PP (polipropileno), esse plástico não é amplamente aceito para a reciclagem, e é usado para tampas de garrafas, canudinhos, embalagens para alimentos e frascos de medicamentos. Porque é mais duro e mais resistente ao calor que outros plásticos, quando é aceito para reciclagem pode ser feita em escovas, vassouras, raspadores de gelo, e até mesmo sinal de luzes.
Número 6 – PS (poliestireno), encontrado em caixas de CD, caixas de ovos, pratos de plástico e utensílios de poliestireno é muito difícil de reciclar. Se for aceite, o material pode ser feita em isolamento e materiais de embalagem.
Número 7 – Esse rótulo ambíguo é para todos os plásticos que não se enquadram em nenhuma das outras categorias anteriores.

Imagem no Selo: “Global Warming” por CC Andrea Della Adriano

UL ENVIRONMENT Underwriters Laboratories, um dos maiores organismos de certificação dos Estados Unidos, oferece um serviço de validação de uma série de requisitos sustentáveis em créditos verdes independentes, certificação de produtos, formação, serviços de consultoria e desenvolvimento de padrões.

ECOLOGO – Lançado pelo Governo Federal Canadense, o selo EcoLogo certifica que os produtos tenham cumprido rigorosa avaliação do ciclo de vida. EcoLogo é um dos dois programas na América do Norte que foram auditados pelo GEN (sigla em inglês para a Rede Global de Eco-Rotulagem).

GREEN SEAL Green Seal é outra organização não-governamental de certificação estadunidense, independente e sem fins lucrativos, que obteve sucesso quando auditada pelo GEN. Ela diferencia a maneira de desenvolvimento de um produto e o processo de definição das setagens padrão. A organização colabora com a indústria, governo, universidades e público em geral para criar a sua aprovação formal, com as normas baseadas na ciência.

GREEN-E – O Green-E verifica as energias renováveis e produtos de mitigação para o lançamento de gases de efeito estufa. Seu website permite aos usuários a busca por estes produtos que estão organizados por fontes de energia, tais como a eólica, solar, biomassa, hídrica e geotérmica.

CRADLE TO CRADLE CERTIFIED™ Product Standard – Esta certificação orienta designers e fabricantes por meio de um processo de melhoria contínua que analisa um produto através de cinco categorias de qualidade: saúde do material, reaproveitamento de materiais, gerenciamento de carbono & energia renovável, manejo da água e justiça social. As avaliações de produtos são realizadas por uma organização independente qualificada, treinada pelo Instituto, que licencia o uso da marca de palavra e do design Cradle to Cradle Certified™ para o fabricante do produto. pelo período de dois anos.

SELO FALCÃO BAUER DE QUALIDADE – O Instituto Falcão Bauer da Qualidade atua na área de Certificação de Produtos e Sistemas de Gestão no Brasil, através do processo de Avaliação da Conformidade.
Oferece dois tipos de certificação:
a) Voluntária – A certificação voluntária é uma decisão exclusiva das empresas fabricantes ou importadoras que desejam ter um diferencial de qualidade e demonstrar credibilidade de seus produtos e serviços. Os produtos certificados voluntariamente são comercializados com o Selo IFBQ, e caso haja um RAC – Regulamento de Avaliação da Conformidade – podem ostentar também o selo do INMETRO.
b) Compulsória – A certificação compulsória de produtos, regulamentada pelo INMETRO, é necessária para aqueles produtos que apresentam riscos à segurança do consumidor, ao meio ambiente ou quando seu desempenho possa trazer prejuízos econômicos à sociedade. Após o processo de certificação, estes produtos devem ser comercializados com o Selo de Identificação de Conformidade, com logo do INMETRO e do IFBQ.

 

Conclusão

Claro que muitos dos rótulos ecológicos demonstram aos consumidores que determinado material/produto cumpriu requisitos ou exigências capazes de diminuir o impacto deste no meio ambiente. O livro “Cradle to Cradle – C2C” (Do Berço ao Berço), do arquiteto estadunidense William McDonough em parceria com o engenheiro químico alemão Michael Braungart, lançado na virada do milênio, serviu como um manifesto defendendo o ciclo fechado de produção em oposição ao sistema de ciclo aberto.

Imagem esq: Capa do livro “Cradle to Cradle” | imagem dir: “Versão estilizada da troca do linear pelo circular” (Ciclo Degenerativo Linear de Produção versus Ciclo Regenerativo Circular de Produção) baseado nas ideias de William McDonough & Michael Braungarten por © Ken Webster (2015)

A importância deste título está em mostrar como o design industrial deve preocupar-se em separar o resíduo orgânico e o resíduo técnico no final de cada etapa do processo produtivo. Assim, a porção orgânica seria biodegradável e voltaria ao meio ambiente de forma segura; a porção processada (técnica) seria reaproveitada como matéria-prima novamente.

Uma ideia marcante deixada pelos autores é que o “menos pior não é bom suficiente”. Ou seja, devemos lutar não somente pela aplicação dos três R’s – reduzir, reutilizar e reciclar – que minimizam as perdas ambientais, mas sim pensar sempre em otimizar os processos produtivos e deixar de olhar para o resíduo como se fosse lixo.

Para a espécie humana, a linha reta de produção deve ser vista como a distância mais curta… para nossa destruição. Viva o moto-contínuo! Viva o ciclo fechado que permitirá que o planeta siga girando com a humanidade embarcada!

 


* Carlos Krebs é arquiteto, cinéfilo, explorador de sinapses, conector de pontinhos, e mais um que acredita que o Brasil ainda tem tudo para dar certo.

* * *

DE1 – O termo “pós-consumo” refere-se à responsabilidade dos fabricantes, distribuidores ou importadores de uma série de produtos, pela gestão dos resíduos gerados por estes após seu consumo previsível. Isso refere-se a embalagens, produtos usados, vencidos ou quebrados.

DE2 – O “forro polar” é um tecido macio napped isolante sintética feita a partir de tereftalato de polietileno (PET) ou de outras fibras sintéticas. Uma das primeiras formas Polar foi criado em 1979 pela Malden Mills – agora Polartec LLC. Um novo tipo de tecido leve e forte que imita e, em algumas coisas, é capaz de superar a lã. Conhecido como poliéster, destina-se a reter o calor corporal. É leve, fácil de secar e transporta eficazmente o suor para o exterior.

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