A irresponsável venda da EMBRAER

Por Lynce Naveira*, para o Duplo Expresso

A venda do controle acionário (81% das ações) da EMBRAER à gigante americana Boeing é um tremendo Crime de Lesa Pátria e Alta Traição.

Jamais, Estados Unidos, França, Inglaterra ou Rússia permitiriam tal golpe: a entrega de empresas estratégicas de alta tecnologia, na sensível área de defesa, na mão de empresas estrangeiras.

A EMBRAER, hoje, fabrica aeronaves comercias de transporte de passageiros de alta performance e já havia desenvolvido tecnologia própria na construção de aeronave para o transporte de tropas, o KC-390 é uma aeronave para transporte tático/logístico e de reabastecimento em voo, desenvolvido e fabricado pela EMBRAER, sendo capaz de transportar 80 soldados com uma tripulação de apenas 3 pessoas.

A aeronave estabelece novos padrões para o transporte militar médio, visando atender as necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira, em substituição ao C-130, Hércules de fabricação americana.

A EMBRAER tem pela frente um enorme mercado a nível regional e mundial, o que certamente contrariou os interesses da indústria aeronáutica bélica americana. É também a maior aeronave de uso militar fabricada na América Latina.

  • Velocidade máxima: 988 Km/h
  • Velocidade de cruzeiro: 870 km/h
  • Alcance com carga útil máxima: 2.820 km
  • Alcance de Traslado: 6.130 Km
  • Teto de operação: 36.000 Pés (11.000 m)

Veja a ficha técnica mais adiante.

A EMBRAER também fabrica o avião militar o caça Tucano e o Super Tucano: turbo hélice de alta performance, aeronave de treinamento militar e também desenvolve tarefas de caça e patrulha. Vários países, inclusive os EUA, já compraram esta aeronave do Brasil.

Além disso, a EMBRAER, em parceria coma SAAB sueca fabricará o Gripen NG, caça supersônico (2.200Km/h) de alta tecnologia; inicialmente seriam entregues 36 unidades, sendo as primeiras entregues em 2019.

A SAAB ganhou uma concorrência internacional contra o caça francês Rafale da Dassault e da norte-americana Boeing, com o F-18 Super Hornet. Agora a Boeing com esta parceria sórdida com a EMBRAER vai não só impedir a parceria com a empresa sueca, como vai impedir o Brasil de ter um caça de guerra com capacidade superior aos caças americanos.

O que vai acontecer com a EMBRAER a curto e médio prazo?

A Boeing vai transferir os melhores técnicos e engenheiros da EMBRAER para os Estados Unidos, levar debaixo do braço os melhores e estratégicos projetos e depois? Fecham a EMBRAER e pronto!

O desmonte da indústria aeronáutica brasileira, civil, tanto de passageiros e executiva, como militar, será feita sem os gringos darem um único tiro. Adivinhem como? BINGO!!!

Morre junto toda a indústria periférica de alta tecnologia e construção de peças e componentes para a indústria de aviação e espacial.

A EMBRAER possui 15 mil empregados altamente qualificados.

Nos últimos anos, o BNDES investiu na EMBRAER 10 vezes o valor de “venda”, pode isso?!

Veja abaixo a gama de aeronaves produzidas pela EMBRAER:

1) O caça GRIPEN com as devidas inovações propostas pela EMBRAER:

Futuro caça da FAB, novo Gripen é apresentado na Suécia (18/05/16)

Aeronave revelada pela SAAB ainda não tem os mesmo equipamentos da versão que vem para o Brasil, chamada de “Gripen NG”

O “nosso” caça: o Gripen NG será incorporado a frota da FAB a partir de 2019 (SAAB)

A SAAB revelou nesta quarta-feira (18), em Linköping, na Suécia, a nova geração do tão esperado caça Gripen.

Chamado pela fabricante de “Gripen E”, o modelo apresentado possui a mesma base que será utilizada na versão escolhida pela Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave da FAB terá equipamentos extras, alguns até mais avançados que os escolhidos para a série selecionada pela Força Aérea da Suécia.

“O Gripen E reúne todo o conhecimento que a SAAB colheu nos últimos 70 anos desenvolvendo aeronaves. Não só isso, é um projeto com preço competitivo e muitas opções de personalização que podem se adequar às necessidades de qualquer força militar”, contou Ulf Nilsson, vice-presidente da SAAB, durante a apresentação do novo caça.

Segundo a programação atual e se não houver atrasos, a FAB deve começar a receber os primeiros Gripen a partir de 2019. Ao todo, a Aeronáutica encomendou 36 aeronaves ao custo de US$ 5,4 bilhões. Além dos caças, o contrato também inclui transferência de tecnologia para o Brasil e parte dos aparelhos serão construídos no Brasil, pela Embraer.

“A proposta apresentada pela Suécia, no processo seletivo FX-2, foi aquela que melhor consubstanciou a intenção a intenção primordial da Força Aérea Brasileira. Buscamos não apenas absorver tecnologia, mas sermos parceiros no desenvolvimento. Assim, a qualificação de recursos humanos altamente especializados, acompanhada pelo processo de transferência de conhecimento, proporcionará um novo impulso de desenvolvimento de nosso complexo científico-tecnológico, o que julgo que ser um dos mais importantes legados deixados por esse projeto promissor”, discursou o tenente-brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, comandante da Aeronáutica Brasileira, durante a apresentação na sede da SAAB.

A evolução

O  novo Gripen possui um motor mais potente e de menos consumo de combustível, além de evoluções nos comandos de voo computadorizados (fly-by-wire). O caça também ganhou um novo radar, capaz de acompanhar até 200 aeronaves simultaneamente, e sistemas de comunicação criptografados.

De acordo com o fabricante sueco, a aeronave poderá voar a mach 1 (velocidade do som – 1.234 km/h) sem a necessidade de usar pós-combustor (quando o motor atua como se fosse um foguete) e , com força total, será capaz de alcançar a velocidade máxima de 2.470 km/h.

Já o alcance do caça, comparado ao das versões anteriores, aumentou 50% mesmo sem a necessidade de reabastecimento aéreo. Em configuração de combate (armado com quatro mísseis e levando dois tanques de combustíveis externos), a nova geração do Gripen tem autonomia de 1.800 km.

Os sistemas embarcados no Gripen NG, como a SAAB chama a nova geração do avião, vão permitir o uso de mísseis ar-ar (de interceptação aérea) e ar-terra de médio e longo alcance orientados por radar, bombas “inteligentes” guiadas a laser, além de uma série de outros recursos, como sensores infra-vermelho de busca e equipamentos de guerra eletrônica, como perturbadores de radares e rádios.

O Gripen NG da FAB

O pacote de tecnologias para o Gripen NG escolhido pelo Brasil o torna mais avançado que a série selecionada pelos suecos. Além dos tanques de combustível internos de maior capacidade, o que exigiu a instalação de um trem de pouso mais robusto, o caça da FAB ainda terá um dos painéis de controle mais impressionantes da aviação militar.

Em vez de três telas digitais separadas, como é a versão do Gripen E configurada pelos suecos, o modelo da FAB contará com um painel panorâmico WAD (Wide Area Display), que reunirá todas as informações em apenas uma tela.

O Gripen “brasileiro” ainda terá um novo sistema de comunicação com dois rádios e sistema de encriptação, equipamentos de interceptação e destruição de mensagens, sensores infravermelho de busca e salvamento, além de ligação por datalink, recurso que permitirá ao caça “conversar” por meio de sinais eletrônicos com outros aviões e torres de controle.

E tem mais: O Gripen da FAB será equipado com recursos para minimizar a “assinatura radar” do avião, o que dificulta sua identificação e localização (na eventualidade de um combate), ei o “Helmet Mounted”, um óculos acoplado ao capacete do piloto que funciona como uma espécie de monitor de ataque e reconhecimento de alvos.

Pela primeira vez em 75 anos de existência, a FAB terá uma aeronave de superioridade aérea avançada de acordo com a tecnologia de seu tempo. Em termos de capacidade de combate e alcance operacional, o Gripen NG pode cumprir a mesma tarefa de quatro caças F-5 Tiger, atualmente a principal e mais rápida aeronave militar a serviço no Brasil.

 

2) O avião de transporte de tropas KC – 390, que é uma aeronave para transporte tático / logístico e de reabastecimento em voo, desenvolvido e fabricado pela EMBRAER.

Programa Estratégico de Sistemas Espaciais, KC-390 e Gripen NG são temas de painel
Debate aconteceu na manhã desta sexta (29); feira encerrou com o dobro do número de visitantes esperados

Publicado: 29/06/2018

KC-390

No terceiro e último dia da feira RIDEX-BID 2018, alguns projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira (FAB) foram apresentados e debatidos com o público, durante um painel. O Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), o Gripen NG e o KC-390 foram os escolhidos. A feira, considerada um sucesso pelos organizadores, encerrou às 17h desta sexta-feira (29).

Segundo o Presidente da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), Major-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, o PESE é um programa de Estado, do povo brasileiro. Ele explicou que o PESE agrega frotas de satélites, lançadores, centro de lançamento e centro de operações, reunindo, assim, todos os elementos necessários à utilização do espaço na área de Defesa. O oficial-general também afirmou que o programa é dual – ou seja, pensado para usos civis e militares. Como exemplo, ele citou o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado em maio de 2017, que funciona com duas bandas – uma civil, de responsabilidade da Telebras, e outra militar.

3) Aviação executiva:

Simplesmente porque não existe nenhum outro jato no mundo tão incrível quanto os jatos executivos da Embraer. Nossas aeronaves executivas são o exemplo perfeito da nossa obstinação por criar algo fora do comum. Em cada detalhe – nos assentos, no conforto, na cabine que filtra ruídos e sons em qualquer altitude – você percebe que não queremos manter o status quo, mas sim partir dele para criar algo ainda inimaginável.

Lineage 1000 E Embraer

4) Aeronave de transporte de passageiros:

O maior avião de passageiros da Embraer pode ser líder de vendas em todo o mundo

Publicado: 09/06/2017

E195

O maior avião de passageiros já construído pela Embraer pode se tornar o modelo campeão de vendas. A informação foi dada por executivos da Embraer à Agência Reuters.

A primeira geração do E195, de 116 lugares, recebeu três vezes menos encomendas do que o E190, de 100 assentos. Mas uma versão maior, com novo motor, que vai entrar em atividade no começo de 2019, tem atraído um novo patamar de interesse.

A possível reviravolta se dá nos detalhes: as três fileiras adicionais de assentos, além de asas mais largas, forçaram muitas companhias aéreas a reconsiderarem o maior modelo da empresa brasileira, que agora busca concorrer diretamente com a nova CSeries da Bombardier.

Para a Embraer, terceira maior fabricante de aviões do mundo, depois da Airbus e da Boeing, o E195 representa a maior mudança na família E2, a qual tem se concentrado em mercados de aviação regional, em um momento no qual a Bombardier entra em brigas maiores.

Embora a Bombardier venda aeronaves maiores na CSeries, competindo com versões menores fabricadas por Boeing e Airbus, a Embraer tem reafirmado que não há planos para aviões de passageiros maiores do que o novo E195.

Na semana passada, a Embraer ampliou a autonomia do E195-E2 para cerca de 4.200 quilômetros, ante cerca de 4.000 anteriormente, por conta de melhorias na aerodinâmica de um protótipo que começou a voar em março. O CS100 da Bombardier, em comparação, tem uma autonomia máxima de cerca de 5.000 quilômetros.

Para aqueles que acreditam que a EMBRAER não será desconstruída e depois fechada, vai abaixo alguns exemplos didáticos e emblemáticos que aconteceram aqui no Brasil:

  • No fim da década de 1960, a Volkswagen alemã, comprou a fabricante de automóveis DKV-VEMAG e a fechou.
  • Ainda a década de 60, a Volkswagen comprou a também fabricante de automóveis Gordini e a fechou.
  • Ainda na década de 60, a aveia Quaker americana comprou as congêneres brasileiras e concorrentes, Aveia Purita e Aveia Genser, e as fechou.
  • Na década de 70, a Alfa Romeo italiana comprou a FNM (Fábrica Nacional de Motores), criada por Getúlio Vargas em 1940, que ficava em Duque de Caxias e fabricava o caminhão de Carga FêNêMê, que chegava a tracionar com uma carreta acoplada, 22 Toneladas de carga, que circula até hoje e fabricava o melhor carro de passeio feito no Brasil, o JK.

Pois bem, a Alfa Romeo italiana também a fechou.

A Companhia Nacional de Álcalis, fabricante de sal, barrilha, criada em 1943, no governo de Getúlio Vargas passou pelo mesmo processo: em 1992, no governo Collor foi privatizada e, depois, fechada. Hoje, nós importamos barrilha dos EUA.

É bom lembrar que a barrilha é uma matéria prima essencial para a fabricação de vidro e água sanitária, entre outras.

Voltando um pouco no tempo:

Em 1917, a Machine Coton Corporation, inglesa, comprou a prospera indústria brasileira de linhas, Usina da Pedra, do empresário e empreendedor Delmiro Gouveia que ficava ás margem do Rio São Francisco e a fechou.

E por aí vai!

Lamento profundamente, pois no Brasil atual falta patriotismo, falta visão de Estado, faltam noções rudimentares de soberania; sobra entreguismo e corrupção.

Pergunto:
Onde estão os militares patriotas do alto escalão das três forças, Exército Aeronáutica e Marinha, que não põem um fim ao desmonte do Estado brasileiro?

A EMBRAER está sendo entregue aos estrangeiros.

A PETROBRAS está sendo privatizada e desmontada.

O Pré-sal está sendo entregue às petroleiras estrangeiras a preços de banana em fim de feira, pela Agência Nacional (Nacional ???) de Petróleo.

Ainda deram VINTE ANOS DE ISENÇÃO DE IMPOSTOS ÀS PETROLEIRAS ESTRANGEIRAS (e nós morremos de pagar impostos aqui).

Não quiseram nem liberar o imposto do diesel aos pobres caminhoneiros, que é uma merreca, comparado a esta desoneração dada às petroleiras, estrangeirização que custará ao Brasil UM TRILHÃO DE REAIS, isso mesmo).

Não satisfeitos, os lacaios do capital internacional, o “governo” ILEGÍTIMO do golpista, traíra e corrupto Michel Temer, ainda liberou às petroleiras estrangeiras de comprar peças e componentes aqui no Brasil, aumentando o já monumental desemprego (TREZE MILHÕES de desempregados), diminuindo a arrecadação e matando a nossa indústria naval.

Já as estrangeiras vão poder gerar empregos, renda e impostos no país deles. Vão trazer seus navios sondas, navios petroleiros, sondas de perfuração e toda sorte de componentes e peças.

Qual será o tamanho do prejuízo ao Brasil?

Querem entregar a ELETROBRAS aos estrangeiros, também a preço vil.

Estão entregando a Base de Alcântara ao governo norte-americano (o Brasil é o único país da América do Sul que não tem base americana em seu território, ainda).

Queriam entregar a Reserva do Cobre aos estrangeiros.

As terras férteis da nossa Amazônia aos estrangeiros, pode???

E os militares, o Ministério da Defesa e o STF não fazem nada para impedir este descalabro, meu Deus!!!

O Brasil está precisando urgentemente de patriotas, tais como: Getúlio Vargas, Leonel Brizola, Juscelino Kubitschek, Marechal Lott, Brigadeiro Eduardo Gomes, Brigadeiro Rui Moreira Lima – piloto de caça herói da FEB na II Guerra, Brigadeiro Ivan Frota, Brigadeiro Ferolla, Coronel Fregapanni, Almirante Bierrenbach, Almirante Moura Neto (que trabalhou muito para o desenvolvimento do Submarino Nuclear da nossa Marinha de Guerra, Almirante Othon Pinheiro – físico renomado, mundialmente reconhecido, na área de energia nuclear (homem cuja equipe desenvolveu a super-centrífuga que enriquece urânio melhor que todas as outras existentes no mundo; injustamente afastado da direção do programa nuclear brasileiro por contrariar interesses norte-americanos) e Governador Mauro Borges Teixeira.

Nós precisamos de mais jornalistas patriotas, como: Hélio Fernandes, da Tribuna da Imprensa, Mauro Santayana (JB), Fernando Brito (Tijolaço), Marcos Oliveira (Monitor Mercantil), Mino Carta (Carta Capital), Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada) e Wellington Calasans, Romulus Maya e equipe (Duplo Expresso), Geraldo Lino e equipe do Solidariedade Íbero-Americana e menos jornalistas entreguistas e anti-patriotas como a maioria dos da Globo e outros mais.

Temos Ministro da Defesa???

O que será do Brasil???

O que sobrará do Brasil???

Que Brasil, nossos filhos e netos herdarão?

Como estes homens públicos, os entreguistas, corruptos, lacaios do capital internacional e de nações estrangeiras hegemônicas, juntamente com os omissos, passarão para a História???

Ficarão sem punição?

Não creio, pois quando assumir um Governo Patriota, nacionalista, compromissado com os interesses nacionais e compulso, todos responderam por seus atos criminosos de Lesa Pátria e Alta Traição.
 

*Lynce Naveira é geólogo e consultor, patriota e indignado com o entreguismo desse “Governo” que se apossou do poder através de um golpe midiático/parlamentar e jurídico planejado e orquestrado por nações, ditas do primeiro mundo, que queriam se apossar do nosso Pré-Sal e ainda desmantelar a nossa PETROBRAS entre outras coisas.

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