Duplo Expresso apresenta “o carro do futuro”
Por Wellington Calasans, para o Duplo Expresso
Este editor do Duplo Expresso foi convidado a conhecer alguns projetos em desenvolvimento através de um pool de empresas de diferentes países que participam da revolução que ocorre na segunda maior cidade sueca, Gotemburgo.
A pretensão da Província de Gotemburgo é de ser o maior ponto de conexão entre a Escandinávia e o restante da Europa. Para isso, está em curso um projeto que envolve mais de cinco milhões de metros quadrados em habitação, escritórios e infra-estrutura, num investimento superior a dois bilhões de euros.
O que chama atenção é o fato de que todo este projeto ter sido devidamente pensado para a geração de empregos (mais de 45 mil novos postos de trabalho), habitação (mais de 25 mil novos apartamentos), mas sempre integrando pesquisa científica, qualidade de vida, bem-estar social, meio-ambiente e inovação.
O projeto está dividido em várias etapas e deve ser concluído em 2035. No entanto, os resultados já são visíveis tanto para quem mora no local, como, sobretudo, para quem visita aquela cidade sueca. Há uma pulsante e positiva alteração na estética e nos serviços que decorrem dessa modernização urbana.
Entre os projetos visitados, o destaque vai para “o carro do futuro”, que utiliza energia elétrica. Uma inovação tecnológica que foi tema do comentário do nosso colunista Gustavo Galvão há pouco mais de um mês, no programa matinal que deu nome a esta página.
Visitei o laboratório de pesquisa e desenvolvimento do “carro do futuro” que, por motivos óbvios, não poderia ser filmado ou fotografado. Testemunhei algo inimaginável até aqui: um carro que dispensa a figura do motorista.
“Com um aplicativo no seu telefone, em breve será possível chamar um carro, escolher o destino e chega com segurança. Tudo isso automaticamente”, disse um dos engenheiros que me apresentava o laboratório.
Obviamente que pensei em diversas questões negativas que podem decorrer disso. Entre elas, o aumento no consumo de bebidas alcoólicas e a concorrência desleal entre este “carro do futuro” e os motoristas de taxi, Uber, etc. Mas isso é uma outra discussão.
Confira o vídeo e faça a sua própria reflexão sobre o assunto.
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