O debate que importa

O debate que importa

Redação do Duplo Expresso

Por motivos óbvios, abrimos um “apimentado”, sem trocadilhos, debate sobre a ação política na defesa do Presidente Lula. Textos e vídeos passaram a compor um cenário de “guerra de informação” que em muito pouco contribui para encontrarmos as soluções existentes.

Da parte do Duplo Expresso houve excessos e para cada um deles já iniciamos intenso debate entre os membros da nossa equipe. Corrigir ruídos de comunicação e utilizar a nossa proposta de combate ao golpe em curso e em defesa de Lula são as nossas metas.

Esta página é feita por humanos, brasileiros (residentes ou não no Brasil), que também são tocados por determinadas acusações, calúnias e difamações. Em menos de vinte e quatro horas fomos chamados de “blogue pequeno”, “Blog muito rápido e profissional que seria patrocinado pela CIA”, etc. Como todos sabem, isso é uma bobagem sem tamanho.

Direto ao ponto, e porque com todos os convidados (e foram muitos) que trouxemos aqui buscamos oferecer aos nossos seguidores um vasto leque de opiniões relevantes, acreditamos que temos neste momento de debate a grande oportunidade de criar uma ação política diferente da ação jurídica.

Apresentamos um documento que é totalmente diferente daquele publicado na noite de ontem pelo Deputado Federal Wadih Damous (em nota carregada de rancor, mas que iremos ignorar). Uma fonte nos enviou, depois de muita insistência e cautela, algo que foi apreciado e comentado por juristas experimentados. Todos atestaram a importância do documento para provar que a Lava Jato praticou fraude processual.

Um dos nossos editores entrou em contato direto com deputados e profissionais ligados à defesa de Lula. Como militante, defensor dos ideais de justiça, por acreditar tanto na prova publicada passou a não entender o descaso para algo tão relevante. Reação mais que natural diante do risco de termos Lula preso a qualquer momento.

Extrapolamos quando cobramos solidariedade dos demais blogues. Acreditávamos piamente que éramos todos focados no mesmo objetivo. O momento foi oportuno para revelar o oposto. Ainda assim, exageramos ao rotular, sem dar nomes, a existência de mercenários entre os “globeiros”, blogs que falam muito sobre a Globo. Falha nossa que não contribui em nada para o fortalecimento dos canais de comunicação que dispomos, mas que merece ser debatido oportunamente.

A construção da nossa revolta se deu a partir da informação de que pedidos diretos a políticos e outras personalidades foram feitos para que fôssemos ignorados sob o argumento de que seríamos “perigosos”. É desagradável demais apresentar um documento tão relevante e de importância comprovada, mas que foi ignorado. Depois disseram que já teria sido anexado. E finalmente que seria “um documento falso”! Como reagir a isso?

Como falei, somos humanos e defendemos Lula. Se o documento ajuda Lula, há alguma razão para que ele seja negligenciado do debate? Qual a razão das ofensas, de lado a lado, serem mais importantes do que a chance de provarmos que a Lava Jato praticou fraude processual?

Perguntas como esta fortalecem o debate. A formação de um pensamento mais amplo acerca da defesa de Lula é necessária e os parlamentares devem ser mais humildes. Não pode haver complexo de superioridade por ocupar um cargo eletivo. Como explicar que Tacla Durán tenha sido descartado sem que houvesse uma verdadeira batalha política (jurídica houve) para que ele fosse ouvido? Esta é a nossa dúvida.

Essa história não pode acabar assim. A justiça brasileira tem obrigação de ouvir Tacla Durán e incluir sua versão dos fatos e suas provas no processo do Presidente Lula.

 

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