“Tiro, porrada e BOMBA”: China, BC, #oDoleiro e Guerra Híbrida — D.E.23/out/2020

“Tiro, porrada e BOMBA”: China, BC, #oDoleiro e Guerra Híbrida — D.E.23/out/2020

Destaques:

Diretamente da Suíça, Romulus Maya, Editor-chefe do Duplo Expresso, recebe Pepe Escobar e Elias Jabbour para uma nova rodada de análise estrutural sobre China. Sabatinando ambos, Piero Leirner, Eduardo J. Vior e Eduardo Costa Pinto.
Na abertura, nosso mestre em contra-efetuação da guerra híbrida analisa os ultimos disparos nesse conflito.
Mais: o primeiro capítulo de “#oDoleiro”!
Imperdível!

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Minutagem inteligente:

Links — diretos — para cada tema, com redirecionamento instantâneo para o respectivo minuto no vídeo

0:00:00 – início da transmissão

0:26:40 – Abertura da sala; Romulus Maya (RM) inicia o programa com Piero Leirner (PL) e explica as dificuldades de transmissão nos vários meios simultâneos

0:40:42 – RM pede a PL para que comente os resultados das eleições na Bolívia; PL deixa claro que é evidente que houve uma conquista, mas o problema é como é vendido aqui no Brasil

0:50:24 – RM e PL comentam o possível jogo por trás nas eleições bolivianas; PL alerta que pode haver uma estratégia para avançar no discurso contra o governo atual da Venezuela

1:01:11 – RM e PL falam do ceticismo quanto ao resultado das eleições bolivianas e as esperanças dentro do sistema eleitoral como se “as instituições estivessem funcionando normalmente”

1:08:23 – PL fala a respeito do jogo de “zigue-zague” do governo, “a condição de manada” na imprensa, os vazamentos propositais, operação casada com a imprensa

1:19:48 – RM e PL abordam a notícia da remessa de 50 bilhões ao exterior

1:25:37 – PL comenta o foco do governo na reforma administrativa e o papel da Folha de São Paulo como principal crítico atual ao funcionalismo

1:32:22 – RM introduz ao debate o projeto de lei 3877/2020 do líder do PT no Senado Rogério Carvalho; a proposta autoriza o Bacen a acolher depósitos voluntários à vista ou a prazo das instituições financeiras, visando a redução do volume de títulos do Tesouro

1:57:12 – Áudio do Senador Rogério Carvalho (PT) sobre o projeto de lei 3877/2020

2:00:28 – PL volta a comentar as reformas do governo e o papel da Folha de São Paulo como veículo de crítica ao funcionalismo, atuando em pinça

2:05:16 – Elias Jabbour (EJ) e Eduardo Costa Pinto (ECP) iniciam a participação no programa; ECP comenta o projeto de lei 3877/2020, o teto dos gastos e a remessa dos 50 bilhões

2:13:15 – Eduardo Jorge Vior (EJV) inicia a participação no programa; EJ alerta sobre a mudança de base material das classes dominantes no Brasil; Pepe Escobar (PE) inicia a participação no programa

2:17:26 – EJ e PE iniciam o debate sobre o livro de Lanxin Xiang “The Quest for Legitimacy in Chinese Politics: a new interpretation”; PE explica a motivação da escolha do livro; EJ comenta a abordagem do autor

2:38:19 – EJV fala sobre o papel dos jesuítas e relaciona Perón, Papa Francisco e Xi Jinping; EJ faz sua crítica ao livro e explica seu ponto de vista

2:46:39 – RM comenta avalia a “comunidade de destino comum”; ECP expõe a visão dele de como a China se superou e o papel das Novas Rotas da Seda; PE explica como os EUA não perceberam a ascensão da China

2:58:53 – RM lembra da recente visita de representantes do governo dos EUA no Brasil; ECP lembra que a própria burguesia dos EUA se aproveita das disputas comerciais de que a China faz parte; PL pergunta se os EUA não se atentam para a história da China ao menos desde as guerras do ópio; PE afirma que nos EUA não há esse tipo de sofisticação, na Inglaterra sim.

3:06:09 – RM pede para que EJ comente sobre a guerra do ópio e a questão do perdão na visão chinesa; EJ afirma que esse tipo de conceito não existe no pensamento chinês; EJ comenta que os EUA demonstram a fragilidade deles ao se imporem no Brasil, compara com o que seria uma posição chinesa

3:13:18 – PL relembra o papel dos militares no Haiti; ECP fala da elite industrial decadente brasileira que se tornou rentista; PL, PE e RM comentam sobre o Putin e a perspectiva da Rússia

3:24:44 – EJV expõe a visão do pragmatismo chinês e russo na América do Sul; opina que deveríamos voltar para a elaboração teórica dos primeiros jesuítas, a harmonia dos contrários; comenta que o Papa ajuda a fechar um eixo ideológico abrangente; ECP comenta a ideia de formar um eixo sul-americano mas as dificuldades disso; RM comenta a captura do Estado brasileiro

3:37:37 – PL e PE comentam sobre o dólar e a transição da moeda; PL questiona por que China e Rússia não adotam posição mais agressiva na América do Sul, RM e PE respondem e EJ complementa; EJ comenta que a China tem ilusão de classe terrível com as classes dominantes na América Latina (por exemplo, eles apostam numa relação com o Doria)

3:48:11 – PL finaliza comentando que entre os equívocos dos EUA e da China haveria espaço para o Brasil; EJ volta a comentar sobre o livro e a questão de a China se lançar ao mundo; PE comenta o erro fatal do governo Trump em abandonar o TPP; PE comenta que há dissenso dentro da China quanto a discussões sobre o tema.

3:58:31 – ECP e PE falam da complexidade da questão da moeda na China e abertura de conta de capital

4:04:54 – PE diz que o Macron ligava todo dia para o David Rothschild para pegar instruções; EJ fala a visão que teve da China nos anos 2000 e comenta a mudança de rota da China nos últimos anos

4:09:37 – RM pergunta sobre o acesso imobiliário na China por causa do custo de vida; EJ responde abordando os meios que o governo usa para equacionar os custos do imóvel

4:15:59 – PE aborda as eleições nos EUA; RM pede para que PE comente sobre o último debate; PE diz que não muda o quadro geral, o cenário está bem incerto

4:25:05 – RM lembra que a Europa é um continente ocupado pelos EUA; ECP encerra a participação dizendo que as Novas Rotas da Seda significam um aumento de tensão comercial, financeira, tecnológica e de inteligência; EJ diz que a decadência dos EUA será lenta e o mundo viverá nas próximas décadas muita instabilidade; PE diz que essas eleições nos EUA serão um “game change”

4:36:13 – Apresentação do primeiro episódio de “O Doleiro”

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Vídeo:

 



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Os que nos atacam:

Aqui, aqui, aqui e aqui, a ficha dos que nos atacam, na figura de Leonardo Attuch “Dantas Nahas”, levantada por, entre outros, Paulo Henrique Amorim — e estranhamente deletada de seu site após a sua morte.

DOSSIÊ LEONARDO ATTUCH – VOL. 1: SUPOSTO LARANJA DE DANIEL DANTAS, REFÉM DA JURISTOCRACIA “VIRA A CASACA” 180 GRAUS….

Posted by Romulus Maya on Tuesday, August 11, 2020

 

 

 

 

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O que temem:

FINALMENTE: baixe as CC5 do Banestado, depois de quase 30 anos!

#BanestadoLeaks: o escândalo de lavagem de dinheiro no Brasil dos infernos

#BANESTADOleaks: “a lista”, finalmente! ?

 

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Governo Dilma operando para os EUA (ver os respectivos fios no twitter):

 

 

 

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NÃO TEM IDEIA DO QUE FOI O ESCÂNDALO DO BANESTADO?
Eis resumão fornecido por Romulus Maya no distante mês de janeiro do Ano do Senhor de 2018, em seu antigo blog:

As contas “CC5” foram criadas em 1969 pelo Banco Central para permitir a estrangeiros não residentes a movimentação de dinheiro no Brasil. Essas contas também eram o caminho para multinacionais remeterem lucros e dividendos ou internar recursos para o financiamento de suas atividades. Por dispensarem autorização prévia do BACEN, as CC5 viraram o canal ideal para a evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A movimentação ilegal usando as CC5 somou 179 BILHÕES. De dólares! Ajustando pela inflação em dólar do período (1998-2020), o equivalente a 281 BILHÕES DE DÓLARES em valores atuais. De longe, o maior escândalo de evasão de divisas e lavagem de dinheiro de todos os tempos.

Uma vez estourado o escândalo Banestado, a operação abafa para encerrar de vez os trabalhos de investigação começou em 2001. Durante esse período, milhares de inquéritos foram abertos em todo o País. Contudo, nenhum político importante ou dirigente de grande empresa foi condenado de forma definitiva. A maioria das empresas envolvidas conseguiu negociar com a Receita Federal o pagamento de impostos devidos e, assim, encerrar os processos tributários e penais abertos contra si.

Em relação às empresas de mídia que usaram as contas CC5 para praticar evasão de divisas e lavagem de dinheiro, não se tratou apenas da Globo e dos Marinho. A quebra dos sigilos bancários revelou que o Grupo Abril fez uso frequente das contas CC5, tendo movimentado um total de 60 milhões de Reais. Já o Grupo SBT, do empresário Silvio Santos, movimentou 37,8 milhões de Reais segundo a investigação.

Se na esfera judicial o caso Banestado teve o seu fim escrito pelas mãos do juiz Sergio Moro, no Parlamento a apuração conduzida pela CPI do Banestado teve o mesmo destino. De maneira totalmente inabitual, essa Comissão Parlamentar encerrou os seus trabalhos sem sequer votar a minuta de relatório final!

Explica-se: o esquema das CC5 pegava de A a Z do sistema político, embora em proporções bastante diferentes. O maior implicado, evidentemente, era o PSDB. Afinal, desde 1994 o partido tomara conta da máquina federal bem como de várias máquinas estaduais relevantes, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Isso sem contar grandes municípios. No que tange ao PT, que acabara de chegar ao poder na esfera federal, o partido administrara até ali algumas prefeituras relevantes, como a de São Paulo, bem como os Estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Acre. Portanto, embora com graus bastante diferentes de exposição ao escândalo das CC5, ambos, PSDB e PT, acabaram atuando no sentido de enterrar, o mais breve possível, os trabalhos da investigação.

O que se viu nessa CPI foi a tentativa de se proteger os cardeais de ambos os partidos, bem como de blindar aliados citados na investigação. Por fim, registre-se que o encerramento da apuração se deu em dezembro de 2004. Já no ano seguinte, em 2005, surge o “escândalo” seguinte, o caso do “Mensalão”. Na prática, em termos editoriais, tratou-se de uma tentativa bem-sucedida da Globo de fazer “subir a pauta”, sepultando de vez o interesse em se investigar as contas CC5. Afinal, como dito acima, esse sistema fora utilizado pelos próprios irmãos Marinho para retirar dinheiro “frio” do grupo, como caixa dois, do Brasil.

(artigo completo, atualizado, aqui)

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