A Verdade sobre fim do Duplo Expresso (e “haraquiri” de Romulus Maya)

“Como filiado ao PT há anos, tentei participar da política partidária, sem qualquer sucesso prático e sem entender bem por que tudo era tão travado… também insistia em participar de debates informais com conhecidos, orgulhoso do “estandarte vermelho” que ostentava.
Não acreditava que me faltasse entendimento sobre a nossa política, tudo me parecia muito “óbvio”…
Até que em um belíssimo dia, procurando vídeos do Pepe Escobar no YouTube (após ouvi-lo no Brasil 171) para ouvir algo diferente sobre a geopolítica, eis que descobri o DE. Foi recente, aconteceu em outubro de 2019 e desde então não perdi sequer um minuto dos programas (ao vivo ou não) – e abandonei todos os outros blogs que eu costumava ler e que me hipnotizavam.
Era como se eu não acreditasse nas coisas que eu via e ouvia (no D.E.). Enfim descobria como as minhas referências de então eram muito limitadas, fossem elas jornalísticas, acadêmicas ou partidárias. Por isso, como não é fácil a passagem, a minha estratégia desde o início foi procurar por falácias e principalmente tentar fazer objeções ao que era dito nos programas do DE, uma forma de tentar preservar de pé meu castelo de ilusões construído ao longo dos anos. Mas a verdade é que me apaixonei desde o primeiro dia!
Era como se outro mundo me tivesse sido apresentado. Mas era o mesmo, só que sem a cortina de fumaça atiçada pelos próprios “vermelhos”, quando eu acreditava que ela apenas existia na chamada direita.
Foi duro e ao mesmo tempo libertador poder ver como somos operados com a cismogênese (conceito que aprendi aqui).
Eu era ingênuo? Sim, muito, mas de boa fé. Quantos mais não o são e também não sabem?
Enfim, o certo é que eu nunca mais serei o mesmo depois de ter conhecido vocês!”

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Comentário do (ex) “Expressonauta” Julio Cezar ao artigo: ““Preto no branco”: D.E. “racista”? “Não, Iracema! Eu NÃO perdi o seu retrato”!” (6/fev/2020)

Romulus Maya, meu muito prezado…

Ao contrário de outros expressonautas, acho que sou um pouco menos emotivo e por isso não chorei, mas me emocionei e acompanhei cada segundo do último programa com muita atenção.

Sem os mesmos louvores, excelência e inteligência privilegiada que você, eu também estudei Direito em uma Federal e há bom tempo me abrigo confortavelmente em um cargo público bem remunerado. Embora sem gozar de qualquer “pedigree” (uma merendeira e um braçal), felizmente, hoje me sinto um privilegiado neste Brasil tão desigual.

Então, na tentativa de contribuir de alguma forma para o bem comum, ainda que de maneira muitíssimo limitada, como filiado ao PT há anos, eu tentei participar da política partidária através de discussões em reuniões do partido, mas sem qualquer sucesso prático e sem entender bem por que tudo era tão travado… também insistia em participar de debates informais com conhecidos, orgulhoso do “estandarte vermelho” que ostentava.

Não acreditava que me faltasse entendimento sobre a nossa política, tudo me parecia muito “óbvio”…

Até que em um belíssimo dia, procurando vídeos do Pepe Escobar no YouTube (após ouvi-lo no Brasil 171) para ouvir algo diferente sobre a geopolítica, eis que descobri o DE. Foi recente, aconteceu em outubro de 2019 e desde então não perdi sequer um minuto dos programas (ao vivo ou não) – e abandonei todos os outros blogs que eu costumava ler e que me hipnotizavam.

Fiquei e continuo deslumbrado com vocês. Nunca vi tão alto nível de análises e, principalmente, transparência e compromisso com o país. Era como se eu não acreditasse nas coisas que eu via e ouvia. Era como se eu, enfim, descobrisse como as minhas referências de então eram muito limitadas, fossem elas jornalísticas, acadêmicas ou partidárias. Por isso, como não é fácil a passagem, a minha estratégia desde o início foi procurar por falácias e principalmente tentar fazer objeções ao que era dito nos programas do DE, uma forma de tentar preservar de pé meu castelo de ilusões construído ao longo dos anos – mas a verdade é que me apaixonei desde o primeiro dia! Por óbvio, as objeções sempre foram tentativas vãs.

Foi tão diferente de tudo que já tinha visto ou lido que demorei mais de duas semanas para ter “coragem” de falar ao primeiro amigo sobre o programa e sobre como ele havia me impactado, tal era o choque sofrido e que ainda não tinha conseguido assimilar por completo os efeitos.

Era como se outro mundo me tivesse sido apresentado. Mas era o mesmo, só que sem a cortina de fumaça atiçada pelos próprios “vermelhos”, quando eu acreditava que ela apenas existia na chamada direita.

Foi duro e ao mesmo tempo libertador poder ver como somos operados com a cismogênese (conceito que aprendi aqui).

Eu era ingênuo? Sim, muito, mas de boa fé. Quantos mais não o são e também não sabem? Por isso e por muito, muito mais, precisamos do DE! Precisamos (todo o país, sem exagero) de você e de toda a equipe, Romulus!

E agora estamos começando a ganhar escala!! O impacto será cada vez maior!!

É certo que não encontraremos o que o DE oferece em nenhum outro espaço!

Quem assimila o que é transmitido pelo DE não pode mais se contentar com outras fontes enviesadas ou incompletas.

No último programa você chorou, esbravejou, expôs a si e a própria família – queimou barcos. Não há de ser em vão! Não poderia, não deveria!

Saiba que em seu choro, em sua “fraqueza”, vejo nossa grande fortaleza! A mais pura beleza e propósito de ser do DE: verdade! É disso que precisamos e é isso que buscamos. Brasileiros apaixonados e conscientes, sinceros, humanos na medida certa! Mais verdade e menos “bons modos”! É disso que precisamos, de gente como você!

E se o “mundo” é para os fortes, não é o mundo deles que queremos para nós! Queremos um mundo em que o fraco tenha vez, voz, direitos, alegrias, dignidade. É por isso que estamos aqui. Sejamos fortes para fazer valer o direito de existência digna dos fracos.

Pense, avalie, tome o tempo que precisar, faça os ajustes que julgar necessário.

E como o Raul Seixas cantava, sinta-se à vontade para “desdizer aquilo […] que eu lhe disse antes” e considere reconsiderar o fim do DE – é o que todos estamos aguardando ansiosos.

O encerramento deixaria milhares de órfãos pelo país e impediria que aos poucos outros milhares consigam o abraço afetuoso desse verdadeiro pai adotivo – aquele que não provocou o nascimento, mas ajuda no apontamento dos melhores caminhos.

Então, caso julgue que a continuidade do programa não vai retirar sua alegria de viver, POR FAVOR, não pare com o DE! Volte!

Você e o DE são imprescindíveis!

Mudaram a minha percepção da realidade em curtíssimo tempo e mudaremos tantas outras. Se pudermos continuar a sonhar juntos, mudaremos o país!

Como não sei qual será sua decisão definitiva, independentemente de tudo que possa acontecer no porvir, desde já, meu profundo agradecimento por esses 04 meses que pude conviver com todos vocês e em especial contigo, Romulus, por quem aprendi a nutrir profunda admiração!

Enfim, o certo é que eu nunca mais serei o mesmo depois de ter conhecido vocês!

Obrigado!

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No Facebook de Romulus Maya, o(s) verdadeiro(s) problema(s)

 

A “ESQUERDA” (?) BIZANTINA: CADÊ OS DOCUMENTOS DO #BANESTADO, “TULINHO”??

Conversei – por horas literalmente (afinal msm ñ tendo mais D.E. continuo sendo “Romulus Maya” rsrs) – com o Tulio Gnoatto Grison ontem. Para mim, “Tulinho”.

Lembra dele?

Pelo “nome estrangeiro” que ostenta? (rs)

Ele mesmo: o “guri do DCE” (até era mesmo! Mas já não é mais… rs). Aquele q eu “DETONEI” (olha o eufemismo…) na 4a, no último D.E.

Fazendo a minha “culpa católica” ir aos píncaros por ter sido totalmente “desproporcional”, digamos (rs), na minha, “crítica”, digamos de novo (rs), o cara é SUPER gente boa!

Mais: super bem-intencionado, motivado pra agir politicamente, procura um lastro teórico para se orientar (talvez aqui exagerando um pouquinho ainda, né? rsrs).
Milita, inclusive, na “esquerda do PT”, na Articulação de Esquerda, do Clã Pomar.

Se ele, portanto, tem todo o terreno fértil pra semear o gérmen do “bom combate”, que ~nós~ consideramos o “correto”, e ademais ~apostamos~ ser taticamente o “mais eficaz”, por que ele – de 22 anos – apesar de todo o ~potencial~ elencado acima estava, a nossos olhos, “desorientado”?

A falha é dele?

Ou é nossa?

Os seniores?

Os “professores”?

Os “lideres”?

Note: ele ~quer~ se engajar na luta.

E mesmo assim ~não~ chegamos, ao menos não a contento, a ele.

Acha ruim?

Pois piora MUITO: ele é uma – grata – exceção na sua geração. Na faixa dele, a direita, de um lado, e a lacração identitária, do outro, nadam de braçada.

Se vc for falar de 13 a 18 anos então aí é pra cortar os pulsos!

Sabe qual era o percentual de pessoas de 13 a 18 anos que assistiam ao D.E.?

Menos de 4%!

Amo minhas “tiazinhas” e “tiozinhos” expressonautas de paixão (❤), não me levem a mal…

Mas, se fosse pra apostar o seu carro, vc diria q será na nossa geração a reversão do ataque imperialista?

Ou quando os “Tulios” estiverem dando a linha, com não mais 22 mas 42 anos?

(“Tulinho”, acredite: tu vai chegar la! rs

E não vai demorar tanto quanto vc pensa…

Pro bem e pro mal.

Pro bem e pro mal…

Sei pq já já chega a minha vez de passar o “big four-oh” rs)

*

Pontos CHOCANTES, para mim e para os expressonautas certamente, que mostram a falha muito mais nossa – coletivamente – do que dele:

– Até nossa conversa de hoje, Tulio NUNCA tinha ouvido falar na palavra #Banestado!!

Caiu para trás quando dei algumas informações, para nós batidíssimas.

Porra: e ele é o cara interessado!

Imagina os 90% sem interesse?

Ou pior, os do outro lado?

Choque de realidade, hein?

Todo mundo colocando as sandalias da humildade…

*

Alias, onde – raios – estão os tais “DOCUMENTOS DO BANESTADO”??

*

Nossa conversa continuará em outras oportunidades. Não apenas pela importância de tirar esse “pulso” como tb pq “explicar pra ele as coisas” reavivou o “professor” em mim, enterrado desde q parei de dar aula e, principalmente, de ter os “meus” estagiários, em banca de advocacia.

“Direito”? Bem, não exatamente…
Aliás, a parte que menos me interessava, confesso.

Sempre uma visão holística, mostrando onde o que eu pedia a eles (que não era “tirar xerox”) se encaixava no esquema do todo. E, nessa hora, entravam também as referencias teóricas.

Para muito além disso, meus pupilos eram “incentivados” (rs) a ler grandes clássicos da literatura universal, discutir politica, economia (maioria reacinha, infelizmente rs), se cuidarem física e mentalmente, além de eu ficar de olho no seu desempenho acadêmico tb.

Uma coisa meio Gedi/ Padawans, ta ligado? rs

E por que havia grande adesao a “mim” enquanto referencial?

Porque – sem falsa modéstia – eu liderava pelo tal do “exemplo”. Eles me admiravam como “altamente capacitado profissionalmente”, certo?

Como “cabeçudo”?

Como “uma pessoa boa”?
Que buscava a “aretê”?

Bem, sempre me viam chegando de manhã não com os tijolos sobre a Lei das SA do Carvalhosa (acredite: que eu respeitava então! rs) mas do Dostoievski, p.e.. Sim, o meu autor preferido. E socialista “manteiga derretida”, empático, humanista. Exatamente que nem eu: socialismo, sim, mas sem ter coragem ou autorização moral para matar ninguém pra chegar lá. Sim, ambos super carolas! rs

(ta… pra vcs “marxistões”, de utópico pequeno-burguês papa-hóstia antirrevolucionário para baixo…)

Bem, além disso, me viam sempre acompanhando a agenda de filmes do circuitinho alternativo – na volta instigando-os sobre historias nele que suscitariam reflexão.

Estava sempre tentando os “tentar”…

Novamente, com o exemplo admirado.

Fundamentalmente, viam o meu comprometimento – a qualidade da minha produção (que eles almejavam atingir um dia) mas tb a atitude “mão na massa”. NUNCA fui embora pra casa ANTES do estagiário – a regra no meio jurídico.

Estávamos todos no mesmo barco: ninguém sai ate todo mundo sair.

Todo mundo na mesma merda.

Pra que acabasse antes – para todos.

Isso gera um respeito e uma motivação q vcs não tem noção…

*

Só teve um senão que eu tinha que trabalhar mais em mim que neles. E no qual NUNCA tive sucesso. E olha que era beeeeem politico. Na verdade, dilema anotado pelo “pai da ciência politica”, Maquiavel: eu sempre inspirava AMOR. Nunca MEDO.

Achava o máximo, claro…

Sou “carola”, afinal!

Mas dava merda: um dia cheguei na hora do almoço, vindo da aula de mestrado na UERJ. E vi caixas de pizza vazias, engorduradas, largadas em cima da minha mesa. Tanta gordura que manchou o meu “O Adolescente”, do meu querido “Dosty bunda-mole”, encontrado apenas em UM sebo depois de anos caçando.

Vc me acha “carola”, né?

Pois quase fui pro inferno nesse dia, matando dois…

Mas, em vez disso, botei os dois pra ler Maquiavel.

Isso porque eles NUNCA colocariam aquelas caixas de pizza na mesa de uma certa colega, ESCROTISSIMA. Ela lhes inspirava medo. Pavor, na verdade. Eu, o tal “amor”.

Lindo, neh?

Pois quem ficou com o livro cagado fui eu!

Quem tinha que ler Maquiavel era eu, não eles.

E continuo sendo eu que tenho que ler.

Parar de ser bunda-mole.

Em vez de ter uma MEGA catarse de escrotice, explodindo em cima do pobre do menino (desculpe-me mais uma vez, “Tulinho”), tenho que ser “escrotinho” todo dia. Com todo mundo. Especialmente quem trabalha “para” (haha) mim.

O Maquiavel falou que, se tivesse que escolher, era medo e não amor.

E ele tava certo.

Ate aqui eu – deliberadamente – nunca inspirei medo em ninguém com quem trabalhei.

Aparentemente, um defeito incontornável para quem quer liderar qualquer coisa.

Será inviabilizante?

Não sei…

Não sei nem se ainda quero descobrir a resposta, sinceramente…

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Ah…

“Desculpe” (!)

Você “não gosta da língua inglesa”, dos “USA”?

Citar cultura dos “USA”, “pop” (e viadíssima!) ainda por cima, é “capitulação ao Imperialismo”?

(e à viadagem!)

De sorte que você, deliberadamente, não possui os mediadores culturais para entender a referência acima?

Não tem problema:

— Pode continuar batendo bola com todos os “comunistões” da VEEELHA guarda… todos – confortavelmente – acima de 50 anos…

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Bem… vejo você então no “trinfo da Revolução”, hein?

BJKS!
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Ah…
Um toquinho final: esse tom de vermelho tá te deixando velho, gordo e… esquizofrênico, ok?

#FicaDica

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Pensa um “guri” macho…

 

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E isto aqui? É “inviabilizante” também? Para além da “bunda-molice carola” de Romulus Maya?

 

 

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Concluo perguntando novamente ao “guri” (apenas??):

PORRA!! CADÊ OS DOCUMENTOS DO #BANESTADO, “TULINHO”??

Não dá mais…

Por que será que “Tulinho”, aos 22 anos, interessado!, querendo fazer alguma coisa pelo Brasil!, militante da Articulação de… Esquerda, feudo do “comunista” Clã Pomar, ou seja, a “esquerda da esquerda do PT”, os “raiz”,  NUNCA ouviu falar em #Banestado?

Pô, ele não sabia nem o que era tal… palavra!

Eu sei a resposta de por que ele nunca ouviu falar…

Você também…

Desde, ao menos, novembro de 2017…

 

 

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#Dracarys

 

 

 

 

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