Militarismo em países dependentes e subdesenvolvidos

Essa mesma visão de desenvolvimento interno para países em desenvolvimento ou dependentes político e economicamente deveria ser base para gestar entre os mesmos objetivos que visassem a ampliação de sua soberania a frear processos de lobbies intervencionistas (políticos e de desenvolvimento). Também deveria impulsionar uma nova “consciência” entre setores civis e militares (o que dependeria da articulação de ambos setores), gestando uma visão nova de desenvolvimento nacional, industrial, de inteligência e soberania nacional. Esta não é nossa realidade atual.
Leia, debata, compartilhe.

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Bem-vindo à Selva

O Brasil é terra dilacerada. O ex-paraquedista Jair Bolsonaro foi eleito com 55,63% dos votos. Número recorde de 31 milhões de votos nulos ou ausentes. Nada menos de 46 milhões de brasileiros votaram no candidato do Partido dos Trabalhadores, PT, Fernando Haddad; professor e ex-prefeito de São Paulo, uma das megalópoles cruciais do Sul Global. O fato impressionante é que mais de 76 milhões de brasileiros não votaram em Bolsonaro.

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Colapso da lira turca atravessará o Mediterrâneo

No instante em que Erdogan deu-se conta de que entrara como bode expiatório na narrativa do fracasso de EUA e Israel na Síria, pôs-se a procurar rota de fuga. Na procura, acabou chegando ao lado errado da política exterior dos EUA.


A Turquia é a joia da coroa da OTAN. É a segunda maior força em solo da OTAN. Controla o acesso ao Mar Negro e à Terra do Meio do mundo. 


E Erdogan quer unir-se aos (B)RICS. Comprar petróleo iraniano, gás russo, poder nuclear e defesas antimísseis.


Tudo isso é não-não-e-não.


Por isso os EUA estão empurrando a Turquia para a hiperinflação.



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Globo tenta anular militares nacionalistas contra o desmonte neoliberal de Tio Sam

A Globo, porta voz do império americano, faz qualquer coisa para desgastar militares nacionalistas contrários ao desmonte neoliberal que o governo Temer, fantoche de Washington, promove de forma acelerada.
De repente, a família Marinho se empenha desesperadamente em criminalizar, especialmente o governo Geisel(1974-1979), que incomodou muito os Estados Unidos, com seu nacionalismo econômico.

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PMDB-PSDB detona Petrobras e agronegócio para favorecer Trump na guerra comercial contra China

O agronegócio nacional entrou em pânico com a geopolítica estratégica adotada pelo governo PSDB-PMDB do ilegítimo Temer de aliar-se ao presidente Trump no contexto da guerra comercial global Estados Unidos X China.
Os agricultores perdem mercado chinês, grande consumidor do agronegócio nacional, e tem seus custos de produção elevados com a política de preços ditada pelo mercado internacional mediante oscilação das cotações do dólar e do petróleo, com a Petrobras controlada, imperialmente, por Washington.

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O agronegócio da China – O frango vai devorar a águia (e o pato amarelo)

Faca no pescoço do agronegócio: os chineses estão dispostos a continuar importando proteína animal do Brasil, mas sinalizam, com o aumento de 38% das tarifas de importação sobre produto nacional, disposição política favorável a Lula livre, aliado da China, na disputa eleitoral.
Na prática, portanto, a geopolítica global, hoje colocando em polos opostos China-Russia, de um lado, e Estados Unidos, de outro, passou a influenciar a sucessão presidencial brasileira.

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Por que Índia ignora sanções dos EUA e une-se ao Irã

Prestem toda a atenção ao que a ministra de Relações Exteriores da Índia Sushma Swaraj, disse depois de se reunir com o ministro de Relações Exteriores do Irã Javad Zarif, no início dessa semana, em Nova Delhi:

”Nossa política exterior não é feita sob pressão de outros países (…) Reconhecemos as sanções da ONU e não reconhecemos sanções específicas por países. Tampouco observamos sanções norte-americanas em outras ocasiões.”

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O estupro do Brasil e a (ultra!) camuflagem: onde se esconde o último militar nacionalista?

“Guerra híbrida”: guerra baseada em operações de dissimulação, cujo objetivo máximo é produzir no inimigo um conjunto de ações divergentes para que este sempre esteja um passo atrás na leitura do “real”. Certos grupos de militares começaram a fabricar uma verdadeira guerra híbrida dizendo que o PT produz uma… “guerra híbrida” (!)
Nela, “o PT caminharia para um processo de ‘subversivação’”, com ligações com “as FARCs”, “setores militares da Venezuela”, “células terroristas” do Oriente Médio, “o PCC”, etc. Mais que isso, o pano de fundo seria um “novo comunismo internacional”, com novas “potências invasoras” – i.e., China e Rússia! – e suas ambições mineralistas e energéticas. Os aliados dos BRICS reavivariam assim, na cabeça dos que ainda vivem na Guerra Fria, um “comunismo 2.0”, disposto a colocar a ordem internacional de ponta-cabeça, com o Brasil numa posição de capacho sul-americano da Rússia.
E, então, por que as FFAA não reagem ao assalto que se faz ao pré-sal?
Ora, porque dizem “antes dar para os yankees (com duplo sentido mesmo!) a dar pra russo e chinês!”
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Bônus – Comissão Nacional da Verdade e revisão da Lei da Anistia: mais uma vez o que começa com a dupla Cardozo-Dilma termina com o… MPF!
E, sem surpresa, enfraquecendo a posição do PT!
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Veremos o desfecho dessa barafunda com a sucessão de Villas-Boas no Comando do Exército, já 2 meses atrasada?
Ou ela também está engasgada nas “eleições” (?) de outubro?

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Criptomoedas e hegemonia do dólar: confiança ou poder industrial?

Por Gustavo Galvão, para o Duplo Expresso
(economista do BNDES com especialização em moedas/ assessor parlamentar)
Esmagar países pequenos e inofensivos como Venezuela é apenas uma demonstração patética da tentativa do valentão da rua esconder sua incapacidade em dobrar seu novo desafiante que está se formando com o Pacto de Xangai e o “atrevimento” dos BRICS.

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