Ahahaddadaha

Arte por Sama & texto por Carlos Krebs, para o Duplo Expresso:

Em um teatro de operações montado sem doutor ou juiz, de fora, ao lado de um picadeiro psiquiátrico, um mitômano agoniza.

Nele, convencem-no de que seria algo sem nunca poder sê-lo. E lhe selam o destino: sacrificar-se em prol do pior dos Brasis. Aquele que serve de sela e ferradura para um jumento estrelado.

Como os muares não são velozes o suficiente, eles não entram em corridas. Eles fazem apenas o trotear de quem enche as burras com a ignorância alheia. Mas para isso funcionar, é preciso convencer todo mundo que ainda há cavalos no páreo. Por isso ainda permitem ao agonizante uma última fala. Uma síntese. Uma piada mortal…

Saudações Samânicas!

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Redação D.E.

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