Alô, PT: pare (já!) de colocar (retoricamente!) em dúvida a condenação de Lula no dia 24!

Por Romulus Maya, para o Duplo Expresso
Publicado 20/1/2018 – 16:49
Atualizado 21/1/2018 – 11:43

Sabe qual é o problema de tocar a “flauta mágica” na política?

A ressaca quando acaba a melodia!

Aprendam com “o cara”… ele mesmo: Lula!

Deixem o “bom mocismo” tecnicista do “eu acredito!” – atenção: absolutamente correto! – pro advogado, o competente Cristiano Zanin.
Liderança – política! – tem que manter o moral da tropa. E isso significa evitar que entrem em estado de choque com algo que foge ao controle do lado de cá e que, muito provavelmente, já está dado.
Quanto antes as bases assimilarem que a corrida é de maratona – e não de tiro de 100m rasos! – menor o prejuízo na mobilização com cada “jabzinho” que a gente leva deles.
A vitória não vai ser por nocaute.
Vai ser por pontos.
E lááá no finalzinho…
Talvez!

Mas… por outro lado…

Podemos gritar pras pessoas se prepararem pro pior, sem pânico, sem que ouçam – apenas! – duas palavras: “pior” e “pânico”?

“Que fazer?”, tio Lênin?

Bem… talvez tentar passar a mensagem (a adequada…) sem ser “no grito”?

Atenção: isso não é ser “derrotista”. Isso é se apropriar de um fato político – que está dado – e resignificá-lo, construindo a nossa “narrativa”: “quem será condenado no dia 24 é o Judiciário brasileiro”. Na sequência, dar as diretrizes para a ação no day after.

A Globo – ajudada por muita gente na “esquerda” (p.e., parte do PSOL; “príncipes” afoitos do PT de olho na herança do “rei” (morto?); Ciro – todos esses junto a seus respectivos apoiadores não muito discretos na blogosfera) decretarão, no dia 25 (atenção: como já fizeram com todas as “balas de prata” anteriores – até aqui frustradas!), que “agora vai”: “Lula é, finalmente, um cadáver político”. Essa será a tal da “narrativa”. Se a base de Lula “comprar” isso, portando-se como a viúva no funeral, aí ferrou!

Pergunta: cachorro velho aprende truque novo?

(Aprende, “Seu” Pavlov?)

*

Nota a novos leitores:

De tempos em tempos publico “artigos” coletivos, construídos em rede.

Nas diversas redes…

O presente é mais um, “escrito” em parceira com diletos amigos – e companheiros de luta – que fazem parte do que batizei no meu blog pessoal de “Núcleo Duro”.

Um dos membros todos vocês conhecem: o (genial) cartunista Aroeira.

Os demais, conhecerão com o tempo.

Bora??

*

Sandra Helena (professora de filosofia de universidade federal): Estarei nas ruas de Porto Alegre desde segunda à noite e posso dar minhas impressões se interessar a vocês.

Aroeira (o maior cartunista em atividade): ❤

Romulus (euzinho mesmo): por favor, Sandra! Você fica sendo a nossa correspondente lá. Ok??

Sandra Helena: Ok, compa. Muito honrada ?

Zeca (também professor universitário): Vai tirar um pouco da nossa aflição, Sandra.

Aroeira: Alguém imagina um final diferente do previsto?

Romulus: Eu, não. Já realizei o prejuízo. Assim, o que vier é lucro. E é assim que as lideranças deveriam passar para as bases. Para não ficarem em estado de choque – apáticos e procurando distanciamento – como de TODAS as outras vezes em que levaram uma porrada do golpe, nas suas várias “encarnações”.

Aroeira: Diz a lenda que você precisa ser up, e não down. Tá no manual. ?

Romulus: Deu super certo com “não vai ter golpe”, né? ?
Atenção: isso não é ser “derrotista”. Isso é se apropriar de um fato político – que está dado – e resignificá-lo, construindo a nossa “narrativa”: “quem será condenado no dia 24 é o Judiciário brasileiro”. Na sequência, dar as diretrizes para a ação no day after.

Aroeira: Pessoalmente, acho a realidade libertadora. ?

Romulus: Deixem o “bom mocismo” tecnicista do “eu acredito!” – atenção: absolutamente correto! – pro advogado, o competente Zanin.
Liderança – política! – tem que manter o moral da tropa. E isso significa evitar que entrem em estado de choque com algo que foge ao controle do lado de cá e que, muito provavelmente, já está dado.
A Globo – ajudada por muita gente na “esquerda” (p.e., parte do PSOL; “príncipes” afoitos do PT de olho na herança do “rei” (morto?); Ciro – todos esses junto a seus respectivos apoiadores não muito discretos na blogosfera) decretarão, no dia 25 (atenção: como já fizeram com todas as “balas de prata” anteriores – até aqui frustradas!), que “agora vai”: “Lula é, finalmente, um cadáver político”. Essa será a tal da “narrativa”. Se a base de Lula “comprar” isso, portando-se como a viúva no funeral, aí ferrou!

Aroeira: Pois, é como eu penso… Mas você sabe que até o óbvio demora pra ser percebido, mesmo por pessoas inteligentes, lúcidas, experientes. Acho que tem até tese sobre isso… ?
Podemos gritar pras pessoas se prepararem pro pior, sem pânico, e elas só ouvirão duas palavras: “pior” e “pânico”.

(Nota: minha cabeça é chegada em metáforas…
Inclusive esportivas…
Igual a um certo cara de quem sou admirador…
Na verdade, “o cara”, digamos
?)

Romulus: Quanto antes as bases assimilarem que a corrida é de maratona – e não de tiro de 100m rasos! – menor o prejuízo na mobilização com cada “jabzinho” que a gente leva deles.
Não vai ser por nocaute.
Vai ser por pontos.
E lááá no finalzinho…
Talvez!

Aroeira: Gostei do talvez… ?

Romulus: Eu bem sei – numericamente, objetivamente: em no. de acessos – o nível de desengajamento nas bases depois de grandes porradas passadas, como o afastamento da Dilma na primeira votação no Senado e, depois, a confirmação 6 meses depois.

Valdir (especialista da área de tecnologia): Foram 4,5 meses, 17 abril na Câmara, 11 de maio e 31 de agosto no Senado.

Romulus: Até hoje continuamos muito longe do engajamento pré-golpe (número de acessos).
Atenção: vale para todos os veículos alternativos. Tirem a prova vendo a queda drástica no número de comentários de cada post da blogosfera antes e depois da consumação do golpe.

E depois querem que as pessoas “encham as ruas”…

Quem está em estado de choque não sai de casa, ora!

E muita gente que entrou em choque das vezes anteriores “decidiu” (?) em favor da própria sanidade mental e está fazendo binge watching no Netflix.
Uma série atrás da outra…

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Tenho até casos de parentes próximos que “fizeram” (é opção??) exatamente isso. Estão zerando todo o catálogo do Netflix.

 

Aroeira: Eu adoraria! ????

Romulus: Por isso que a nossa defesa do “Diretas Já” Vol. 2 lá atrás…

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– …. tecnicamente muito sólida, modéstia à parte – já saiu de fábrica com uma “vacina” – político-discursiva! – contra si mesma (!):

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Aroeira: Sim. Como você mesmo diz, “não falo para as massas” aqui… O alvo é o formador de opinião. Não é necessário simplificar e reduzir tudo a um “allons enfant“. Com acordes maiores alternando com menores e suspensos. ?
Mas pra falar com “a massa”, a emoção – se honesta – é a coisa em si. Pro bem e pro mal. Ô troço poderoso!
Daí o valor de um Lula… ?

Romulus: Sim, exatamente… o valor de um LULA. Olha o que ELE disse na convenção do PCdoB que lançou a candidatura de Manuela D’Ávila:

(texto do excelente Ricardo Cappelli que subscrevo sem hesitar)

“Lula deixou claro que está velho demais para gritar ‘Não vai ter Golpe’ e o golpe acontecer, para gritar ‘Fora Temer’, e Temer ficar. Uma cutucada e uma sinceridade. Dilma transformou o Palácio do Planalto num comitê do ‘Não vai ter Golpe’ nos últimos meses de seu mandato. Dia sim, outro também, reunia militantes para gritar palavras de ordem. Enquanto negava a política e se agarrava à suposta bravura, o poder real lhe escorria pelas mãos. Ao fazer pouco caso do ‘Fora Temer’ o ex-presidente torna público o que já era evidente. Nunca acreditou ou apostou nesta estratégia.”

Evidentemente, o que disse Lula nada tem a ver com estar “velho demais”.
(imagina!
“Velho” sou eu que já nasci assim, Presidente!)

E, isso sim, com a sua genialidade política, inata)

*

(amigos, vou ter que publicar este nosso papo aqui no blog, ok?
Vamos ver se o ouvem desta vez…)

*

*

*

Repeteco das antigas:

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As “Diretas Já” e a melodia da “Flauta Mágica”
23 de Maio de 2017
Romulus Maya

– O problema de tocar a “flauta mágica” na política: a ressaca quando acaba a melodia.

(Trecho do post **“Jogo” da sucessão de Temer: políticos resolvem peitar a Globo (!)**)

(…)

Maria: Discussão brava, né? Ciro e Romulus têm razão em falar do imediatismo do presente contra a incerteza do futuro.
Mas transformar isso em critério geral de análise da política faz do sarcasmo uma marca de desprezo do povo que é de doer!
Elitismo de classe ou geral?
Romulus disse que acredita em tudo o que escreveu no artigo, mas pelo jeito só pra ficar bem na fita, porque “sabe” que, com esse povo de merda de idiotas mortos de fome, nada disso nunca chegará a ser posto em prática.
Pelo menos serve pra orientar gente como o João Antonio que, quando diz ou escreve alguma coisa, parece acreditar que isso deve ter algum efeito na vida real.
E não se diga que isso é confundir torcida com análise. Porque, com esse tipo de análise, era mais fácil deixar de perder tempo com essa bobagem de política e ir cuidar do próprio umbigo ou, mais delicadamente, como diz o Max Weber, do próprio jardim.
Em todo caso, João, parabéns pela força de resistir ao massacre em dose dupla e concertada.

Ciro: Guilty as charged!
Só discordo que haja desprezo pelo povo. Acho que o povo vota muito coerentemente de acordo com o que eles acham que são as prioridades deles.
A intelectualidade (tanto de esquerda quanto direita-liberal) é que parece desprezar essas questões concretas da vida humana e por isso tende a não conseguir vitórias eleitorais em proporcionais, o que é um fato concreto da vida política brasileira.
O Centrão manda in secula seculorum. E isso não é por acaso. Alguma coisa eles estão fazendo de certo.
Desprezar o povo também é achar que ambulância é menos importante do que a aposentadoria. Coisa q tanto a esquerda, mas especialmente os liberais, teimam em fazer.

Maria: Entre a ambulância trazida pelo deputado que votou a precarização do trabalho e o emprego em regime precário que acabou de perder, sem qualquer direito trabalhista a reivindicar, acho que o trabalhador sabe distinguir onde está seu interesse na hora de votar.

Ciro: Explique então o resultado de basicamente todas as eleições legislativas – nos 3 níveis – dos últimos 20 anos.

Romulus: Maria, falando sobre mim:

Romulus disse que acredita em tudo o que escreveu no artigo (“Diretas”), mas pelo jeito só pra ficar bem na fita (!), porque “sabe” que, com esse povo de merda (??) de idiotas mortos de fome, nada disso nunca chegará a ser posto em prática.
Pelo menos serve pra orientar gente como o João Antonio que, quando diz ou escreve alguma coisa, parece acreditar que isso deve ter algum efeito na vida real.

E a luta política só tem efeito na vida real se a meta da luta for plenamente atingida, né?
Se alguém faz uma campanha e perde a eleição não adiantou de nada, né?
Lula só passou a ser relevante politicamente em 2002, quando… ganhou, né?
Em política não existe “perder ganhando” e “ganhar perdendo”, né?
E tampouco existe perder estando “do lado certo da Historia”, marcando posição, né?
Ter e lutar por uma bandeira legítima e na qual acredito de todo coração (“Diretas Já!”) – capaz de mobilizar a resistência ao golpe! – é “inútil” porque “no final… não vai ter eleição direta”, né?
Bem, então concluo que as “Diretas Já” de 84 foram um nada, né?
Bem como todas as campanhas eleitorais do Lula pré-2002 – começando com a mítica de 89!
De nada valeram…
Assim como de nada valeu a campanha do Jean-Luc Melénchon – que há algumas semanas levou você, Maria, às lágrimas!
Poxa, o cara sequer passou do primeiro turno…
Pior: terminou em 4o lugar!

*

Se é assim, melhor ir “cuidar do jardim” (ou do umbigo) mesmo então…
Porque, a acreditar nisso tudo aí, não existe a luta ~na História~…
Só a próxima eleição (!)

Maria diz ainda:

E não se diga que isso é confundir torcida com análise.

Ah, pois eu digo sim…
Não fazer esse tipo de analise é fazer como toda a “blogosfera progressista” aí está fazendo e ir “bater panela” junto com…
– … a Globo!
Não admitir que provavelmente não haverá “Diretas” é ficar tocando a “flauta mágica” para encantar os ratinhos ignaros…

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Mas aí, quando a “música” acabar (com uma eventual eleição indireta), os ratinhos ficarão perdidinhos, não?
Sem chão…
“Onde estão”?
“Como chegaram até ali”?
“Cadê as suas casas”?

Resultado:
Estado de choque, apatia, depressão, desmobilização…
Prontinhos para levar um golpe atrás do outro, como ensina a Naomi Klein em “Doutrina do Choque”.
E, como já estão perto do rio, mais fácil de jogá-los logo lá dentro, não?

*

Da metáfora para o pesadelo (bem real):
– O “não vai ter golpe!” foi lindo, né?
Lutei com todas as minhas possibilidades contra ele – todos aqui são testemunhas privilegiadas.
Mesmo sabendo que muito provavelmente…
– … “teria golpe”, sim…
Talvez, por não ser nem um “ratinho encantado” nem um “encantador tocando flauta”, não tenha ficado…
(depois que “teve golpe” sim…)
– … “em estado de choque, apático, deprimido, desmobilizado”.
(e espero que quem me leia tampouco!)

Mas…

Podemos falar o mesmo dos “ratinhos” que tinham sido encantados pela flauta que tocava o lindo “não vai ter golpe”?
Quanto tempo demorou para, depois do golpe (sim…), a resistência, por parte desses, (re) começar?

– 1 ano!
– Só agora!

A PEC dos gastos passou sem problema nenhum, não foi?
Já a da Previdência tá perigando não passar, não é?

Imagine você:
– Agora teve Greve Geral e tudo!
Parece que pode até ter outra daqui a pouco!

Sim, eu sei que não se atrai tanto ratinho sem tocar flauta mágica – “vai ter ‘Diretas’ sim… basta você querer de todo o coração!!”…
Mas ratinho não encantado não fica em choque quando passa o encantamento, sabe…
E ademais, para o bem e para o mal, eu sequer conseguiria tocar a flauta mágica…
Nunca nem tentei…
Honestidade intelectual não me permite.

*

Mais sobre o tema da honestidade intelectual no debate público e na ação política aqui:

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 Atualização 21/1: algumas reações 

Grupo no Whatsapp de pessoas de formação jurídica engajadas na defesa da democracia no Brasil. Segue troca com um aguerrido advogado, militante do PT desde a fundação, e também com o ex-Ministro da Justiça Eugênio Aragão:

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*

P.S.: Cito a “autoridade” de Ben Parker, o tragicamente assassinado “Tio Ben” do Homem-Aranha sem nenhum problema! Cresci lendo revistinhas da Marvel, uai! Mas, na verdade, meus preferidos sempre foram os X-Men, sabe…

Sim, eu bem sei que tem gentalha por aí com as mesmas referências

 

Há algumas diferenças, contudo…

(serão apenas algumas?! Ai, ai, ai…)

Eu não li apenas o Homem-Aranha, sabe…

(mesmo porque – fora do Paraná… – não se “obtém” (??) mestrado e doutorado em 2 anos apenas!?)

E, quando cito, faço-o corretamente:

“Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades” (fórmula correta) – Parker, Ben (“autor” correto)

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Isso mesmo:

– Até a Suprema Corte dos EUA!

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Para concluir:

– O PT, pro bem e pro mal, é muito mais que um partido político. Hoje representa a única voz institucional do campo popular com viabilidade em eleição majoritária. Também, a última que defende a soberania brasileira.

– E os adversários – todos eles, dentro e fora do Brasil – têm plena consciência disso!

– Como diz o tio do Peter Parker Ben, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Pessoas de fora afetadas por decisões estratégicas do partido têm o direito – senão o dever – de criticar.

– De novo: PT, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”!

– Grandes responsabilidades… inclusive, a de maior accountability – muito mal traduzido como “prestação de contas” (mais para “responsabilização ética”) – diante dos múltiplos stakeholders – “partes interessadas”/ “afetadas” pela atuação do Partido dos Trabalhadores.

– Para além da militância – digo, a filiada – há toda a base social do lulismo, muito maior que o petismo – digo, o “oficial”, de “carteirinha” – que abrange, inclusive, brasileiros expatriados, por que não?

Mas, mais do que isso, no fim do caminho tem também todos estes stakeholders aqui, ó:

 

Principalmente estes:

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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