Chantagem de Moro/ Globo sobre Gilmar: Eduardo Cunha (e traidores!) articulam prisão de Lula? E “caixinha”?

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Chantagem de Moro/ Globo sobre Gilmar: Eduardo Cunha
(e traidores!) articulam prisão de Lula? E “caixinha”?

Por Romulus Maya
No artigo de ontem, “Traição: Moro & “DD” rifam Aécio (e até Huck!) para abafar Tacla
Durán – e via Globo!
”, identificamos
tentativa de chantagem – clandestina! – da dobradinha Globo/ Lava a Jato para
cima de Aécio Neves.
Supusemos que o alvo da pressão
seria, na verdade, Gilmar Mendes, que vem tomando decisões contrárias aos
interesses da meganhagem da Lava Jato. Sabem da proximidade entre Gilmar e Aécio e tentam
chantagear o Ministro ameaçando detonar o Senador mineiro – o que, convenhamos,
diferentemente de o que ocorre com o ex-Presidente Lula, não seria lá muito difícil.

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Supusemos, ainda ontem, o
conteúdo da chantagem:
Provável recado de
Moro, “DD” e demais membros da “panelinha de Curitiba” – passado pelos
“solícitos” irmãos Marinho:

De mafiosos para mafiosos, por
intermédio de famiglia mafiosa:
– Aécio, ou você nos salva do #TaclaFuraBolha mexendo os seus pauzinhos no STF
e no Congresso, como fez para safar a si mesmo em outubro último, ou jogamos a
(sua) merda no ventilador.
– Já que fala tanto com o seu ‘brother’ Gilmar Mendes, como vimos pelos
grampos, mande ele parar – imediatamente – de conceder decisões em nosso
desfavor, como a proibição de conduções coercitivas, determinada por ele nesta
última semana.
[o próximo passo será a revogação da prisão em segunda instância?]
Senão…
Já sabe…
– Último aviso, capisce?
Ass.: ‘DD’
”.

*
Pois bem. Com a sutileza de
uma… britadeira (!), hoje Moro, “DD” e irmãos Marinho dão sequência à
tentativa de chantagem. Confirmam, agora expressamente, que Gilmar é, de fato,
o alvo final da tentativa de extorsão.
Aliás, é prudente tentar coagir
Gilmar Mendes? Com aquela personalidade forte dele? Sei não, Sergio Moro…
olha lá, hein…
O mesmo amigo (esperto…) do Blog que ontem nos
alertou para a jogada da Globo/ Lava Jato acorda hoje, véspera de Natal!, e dá
de cara com Sergio Moro como a principal (não!) “notícia” do diário dos irmão
Marinho.
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Na versão online:

Alega-se “entrevista exclusiva”
(sic) no interior do jornal com ele: o
juiz brasileiro que acaba de ser nomeado “personalidade do ano” por certa
“organização internacional” das Américas
.
Bem…
Digamos que “há controvérsias” (rsrs)
quanto à “qualidade” (rsrs) do álibi construído pelos Marinho para poderem estampar
Sergio Moro na capa hoje. Verão isso, a seguir, quando passo a comentar a “entrevista”
(sic).
*
De O Globo:
[Romulus:
repito pergunta feita ontem – essa “jornalista” está no esquema?
Sabe que participa de uma tentativa de chantagem/ extorsão?
Ou apenas cumpre ordens?
Isso a eximiria de persecução penal?
Com a palavra, meus colegas penalistas!
Ajuda, Deputado Wadih?]
24/12/2017
4:30
[Romulus:
ho-ho-ho! Feliz Natal, Sergio Moro, “DD” & irmãos Marinho!]
Personagem
do Ano na América Latina
? ? ? ?, juiz diz que revisar medida é ‘retrocesso’
https://ogimg.infoglobo.com.br/in/22225249-f18-a7c/FT1086A/420/xINFOCHPDPICT000073619584.jpg.pagespeed.ic.gbRxuHoZYK.jpg
Moro diz que o país precisa de discurso firme das lideranças políticas
contra a corrupção – Geraldo Bubniak / Agência O GLOBO
[Romulus: fosse eu o editor,
escolheria para ilustração esta foto aqui, ó:

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Ah, a fotogenia!]
Procurador Indulto natalino é ‘feirão de natal para corruptos’, diz
Dallagnol 23/12/2017 14:29 
???
SÃO PAULO — Responsável pela primeira condenação de um ex-presidente do Brasil
por corrupção 
e
pela prisão de
políticos e empresários poderosos na Operação
Lava-Jato, o juiz federal Sergio
Moro está preocupado com a inércia do Executivo e do Legislativo no
combate à corrupção. Ele aponta a possibilidade
de mudança na jurisprudência que prevê o cumprimento de pena após condenação de segunda instância — o STF deve
discutir se revê o entendimento nos próximos meses — como “tremendo retrocesso”
.
Moro critica também a falta de punição mais rigorosa para quem comete o crime de caixa 2,
que ele define como uma “trapaça eleitoral”, e a existência do foro privilegiado, que para o magistrado
deveria ser extinto
. Diante de um cenário que pode levar à impunidade, Moro
sentencia: “A corrupção, evidentemente, não vai acabar”. Mas pondera: “É muito
difícil voltar ao status quo anterior”. Na opinião do magistrado, a população
não tolera mais certos comportamentos, como a corrupção, e está mais vigilante
contra malfeitos. “O preço da integridade é a eterna vigilância” dos
governados, declara.
Escolhido Personagem do Ano de 2017 na
América Latina pelos diretores e editores dos 11 jornais do Grupo de Diários
América (GDA)
,
organização da qual o GLOBO faz parte
, ? ? ? ? ? ? o juiz
respondeu a perguntas formuladas por todos os periódicos. Ao longo desta
entrevista exclusiva, ele diz que a corrupção se globalizou e aponta o loteamento
de cargos como “um dos principais males” do país.
[Romulus: fui procurar o que era essa porcaria…
Trata-se, tão somente, de um grupelho com 11 jornais conservadores da América
Latina:
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Tão “relevante” é que sequer artigo em português tem na Wikipedia!
../../Desktop/Screen%20Shot%202017-12-24%20at%2011.34.01.png
Quer dizer… se é que se pode chamar de “artigo” o quem tem lá em
espanhol:
../../Desktop/screenshot-es.wikipedia.org-2017-12-24-11-38-52-018.png
Já estão rindo?
Pois agora é a hora da gargalhada:
– A “premiação” (?) “concedida” (?) a Sergio Moro é tão importante
que…
– … SEQUER consta do site
do tal grupelho
!
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Ou seja: prêmio fake!
Pergunta:
– Será que a Globo inventou e concedeu o “prêmio” (rsrs)…
– … sem sequer comunicar isso aos demais jornais
associados?
– Sim ou com certeza,
Brasil??
? ? ? ? ? ?

(que raio de “coletiva” (sic) é essa em que a única entrevistadora é a do Globo? Que não gera fotos com “oS JornalistaS”? Que “premiação” é essa que não tem nem troféu nem cerimônia de entrega?)

O que interessa dessa lambança toda:

– A Globo precisava, desesperadamente, de uma deixa para estampar Sergio
Moro na capa do domingo de Natal.
– Isso para que, juntos, dessem sequência à tentativa de chantagem
contra Aécio Neves.
– E, por tabela, contra Gilmar Mendes, o verdadeiro alvo, como
noticiamos ainda ontem.
Lembram como, “de repente”, de umas semanas para cá o PIG “descobriu” os
vícios de Gilmar?
Como bem observou o ex-Ministro Eugênio
Aragão
, que temos o orgulho de ter como colaborador no programa Expresso da
Manhã, “jabuti não sobe em árvore”!
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Notem que nesta “entrevista” de Sergio Moro ao Globo há até menção,
expressa!, à decisão do Supremo que determinou que cabia ao Senado decidir
sobre o afastamento do Senador mineiro.
O que isso tem a ver com um “juizeco” (apud Renan Calheiros) de primeiro grau, minha gente??
Para bom entendedor…]
Questionado sobre possíveis ambições
políticas de membros do Judiciário e do Ministério Público, Moro diz que eles
têm todo o direito de fazê-lo, mas garante que sua escolha pessoal é continuar
magistrado.
[Romulus: ora, evidente! Com rejeição já de 53% dos brasileiros
segundo o instituto francês Ipsos
, quando chegar outubro não
consegue entrar nem pra deputado estadual!]
A Lava-Jato conseguiu reduzir a corrupção no
Brasil ou apenas a tornou mais visível?
É muito difícil dimensionar a corrupção. Não
se sabe quantos casos reais existem e o que se tem, normalmente, são
dimensionamentos da percepção da corrupção. Nos índices da Transparência
Internacional, o Brasil não se encontra numa posição muito tranquila. O que os
casos judiciais revelam é que a percepção que tínhamos, de que a corrupção era
muito grande no Brasil, de fato é real. São fatos graves e grandes. A corrupção
evidentemente não vai acabar, mas se a impunidade estimula a corrupção, a
diminuição da impunidade deve acarretar a diminuição igualmente da corrupção.
Mas seria oportuno que houvesse reformas mais gerais por parte do governo, por parte
do Legislativo, contra incentivos e oportunidades de corrupção. E isso é algo
que está quase totalmente inerte.
O ano de 2018 será o quarto consecutivo de
investigações. Novos casos de corrupção terão fôlego para escandalizar os
brasileiros ou a sociedade já encara como “a regra do jogo”?
Esse é um efeito colateral negativo, de a
revelação de todos esses casos levar a um certo entorpecimento da sociedade
brasileira. Mas casos mais recentes, amplamente divulgados, mesmo depois de
tudo que aconteceu na Lava-Jato, trouxeram grande sentimento de repulsa da
população. O político relacionado ao apartamento onde havia R$ 51 milhões, por
exemplo. Me pareceu que a repulsa, quase três anos depois do início da
Lava-Jato, revela que o repúdio continua grande.
‘O que é certo é certo, o
que é errado é errado, e as pessoas que se envolveram sabiam que era ilegal e
devem sofrer as consequências’

JUIZ SERGIO MORO
Em entrevista ao GLOBO
[Romulus: certo, Zucolotto?
Certo Procuradores Pozzobon (também conhecido como Procurador
“PreçoBom”), “DD” e Carlos Fernando??]
? ? ? ? ? ?
As investigações mostraram que os principais
partidos e muitos políticos se envolveram em algum tipo de irregularidade. Como
o senhor entende a distinção entre caixa dois de campanha e corrupção?
Tanto o caixa 2, que seria uma doação
eleitoral irregular não contabilizada, como a corrupção, são crimes. Ambos têm
de ter uma resposta institucional. O que é certo é certo, o que é errado é
errado, e as pessoas que se envolveram sabiam que era ilegal e devem sofrer as
consequências.
[Romulus: respondo com a
hashtag que tive o orgulho de criar – #TaclaFuraBolha!]
? ? ? ? ? ?
O caixa 2 ficará apenas no âmbito da Justiça
Eleitoral?
É um crime mal regulado na Legislação
brasileira, está previsto no artigo 350 da Lei Eleitoral e é tratado como se
fosse uma fraude documental. No fundo ele significa uma trapaça nas eleições e
deveria ser punido mais rigorosamente.
Como o Brasil pode superar esse cenário, onde
a corrupção se espalhou por quase todo o governo?
É importante que os processos judiciais
funcionem e sejam efetivos, que não tenhamos impunidade. Mas, mais do que isso,
precisávamos de um discurso firme por parte das nossas lideranças políticas
contra a corrupção, que fossem acompanhados de ações consistentes com esse
discurso. Isso envolve não apenas mudança na legislação processual e penal, mas
para diminuir incentivos e oportunidades de corrupção. Também o governante
dando exemplo de um comportamento de honestidade. Porque, quando não existe
isso, acaba desincentivando as pessoas comuns, a sociedade em geral, de se
comportarem de maneira honesta.
O STF tem sido palco de divergências e
polêmicas em relação aos investigados com foro privilegiado. O senhor esperava
mais das investigações no Supremo?
Por
melhor que sejam as boas intenções dos juízes, magistrados e ministros
envolvidos, esses processos são complexos e seguem melhor perante os juízes
comuns. A primeira instância tem melhores condições de trabalhar esses processos
do que os tribunais superiores, normalmente assoberbados dos casos mais
diversos.
Uma lição que tem que se extrair disso: se o foro privilegiado funciona
na prática como blindagem de agentes públicos, ele deveria ser simplesmente
eliminado ou reduzido significativamente.
[Romulus: tradução – Moro
quer poder chantagear Deputados Federais, Senadores e até…
– … Presidente da República!
A fome da “panelinha de Curitiba” por grana – achacada! – é insaciável!
Mas, mais do que isso, querem esvaziar completamente o poder da
soberania popular e do sufrágio universal.
Querem que o MP e o Judiciário, Poderes NÃO eleitos, possam colocar a faca no pescoço de todos os
representantes do povo ELEITOS, tutelando o seu “governo” (?) desde o momento
zero. Querem dizer, em lugar do povo quando esse escolhe – em eleição universal! – um programa de governo e
uma determinada plataforma política, o que o ELEITO pode ou não fazer!
E, isso, via chantagem contra o eleito com “persecução penal” fake! Com
finalidades políticas claras, no chamado lawfare.
Essa é, aliás, a tese central do nosso Blog, que batizamos de projeto de
“Noocracia (escamoteada)/ ‘democracia’ à iraniana”. Esse conceito, desenvolvido
desde novembro de 2016, encontra-se bem resumido no artigo “‘Operação Condor II’ –
judiciário-midiática! – e o alvo-mor: Lula
”, de 16/7/2017]
Como o senhor avalia o andamento das
denúncias?
Se pensarmos num precedente importante, que
foi a ação penal 470, o Mensalão, em que pese todos os méritos do STF, o caso
levou anos do recebimento da denúncia até o julgamento. Seria melhor se tivesse
levado menos tempo. Nos novos casos, o que se tem é o padrão do Supremo. O
ministro Fachin tem feito um bom trabalho, mas o ritmo dos tribunais superiores
é mais lento do que o das instâncias ordinárias.
‘Ele (caixa 2) significa
uma trapaça nas eleições e deveria ser punido mais rigorosamente’

JUIZ SERGIO MORO
Em entrevista ao GLOBO
Uma decisão sua — a condenação do Lula — pode
deixar fora da eleição um presidenciável importante. Como o senhor se sente
diante da possibilidade de ter influenciado diretamente a disputa de 2018?
O papel do juiz é cumprir a lei. O juiz
cumpre a lei e julga os processos segundo as leis. As consequências fora do
processo não são da responsabilidade do juiz. Se eventualmente essa situação
acontecer, não foi porque o juiz assim decidiu. Alguém cometeu um crime, a lei
prevê inabilitações e isso pode acontecer.
O ex-presidente Lula, que foi condenado a
nove anos e meio de prisão pelo senhor, faz criticas contundentes à
investigação e diz que é vitima de perseguição política. Qual sua resposta a
essa crítica?
Eu já prolatei a sentença e tudo que eu tinha
a dizer sobre o caso está nela. Hoje está submetida a recurso de apelação. Os desembargadores do TRF são pessoas
absolutamente sérias e eles podem confirmar ou reformar a sentença. Estou absolutamente
tranquilo quanto ao que eu decidi e ao que eles podem decidir
, seja
confirmando ou reformando a sentença.
[Romulus: Epa! Epa! Epa!
Moro está “absolutamente tranquilo” para o 24/1!]
A Lava-Jato mostrou que a Justiça, sozinha,
não é capaz de mudar a realidade do Brasil. Isso de alguma forma o estimula a
uma atuação política no futuro?
Não. O que tenho dito e reiterado — e acho
que esse é meu papel, por conta da visibilidade que os casos alcançaram — é
lembrar da necessidade de que, além de ter uma Justiça que funcione, são
necessárias reformas mais gerais para diminuir incentivos e oportunidades de
corrupção. Também tenho me manifestado no sentido de que o setor privado também
tem responsabilidade nestes esquemas criminosos. Uma atitude do mundo
empresarial mais íntegra já faz uma grande diferença.
Qual é o risco de o poder político encerrar
as investigações ainda em andamento?
Não é tão simples assim uma ação política que
enterre as investigações. E existe uma democracia que é cada vez mais informada
e mais demandante. Eu acho que, embora sob a sombra do retrocesso, é muito
difícil voltar ao status quo anterior. As pessoas não toleram mais certos
comportamentos da parte de seus governantes e querem que as instituições deem
resposta. Parafraseando “o preço da liberdade é a eterna vigilância”, eu diria
“o preço da integridade é a eterna vigilância” da parte dos governados. Riscos
existem, mas isso não significa que a sociedade vá permitir retrocessos.
O senhor vê risco de retrocesso na legislação
anticorrupção?
O que me preocupa de mais imediato, nesse
esforço anticorrupção, é que houve uma
decisão muito importante do Supremo Tribunal Federal que foi a que prevê que a
partir de uma condenação em segunda instância se pode executar a pena. Vejo com
preocupação alguma sinalização de que o Supremo poderia rever esse precedente.
Eu
entendo que esse precedente, com todo respeito a quem pensa o contrário,
deveria ser considerado um ponto de não retorno. Seria um tremendo retrocesso.
E de certa maneira ele ilustra uma certa zona de incerteza. O Brasil vai
caminhar para a frente, vamos buscar construir um ambiente de maior integridade
na gestão da coisa pública ou nós estamos aqui pensando em dar passos para trás
e retomar aquela impunidade como regra que tínhamos não há muito tempo atrás?
Seria terrível se algo desta espécie acontecesse.
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Sérgio Moro: “Minha escolha pessoal é permanecer como magistrado” 
Geraldo Bubniak / Agência O Globo
[Romulus: Mais uma vez, minha
escolha para ilustração seria diversa…
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Quem avisa amigo é… “sua escolha pessoal
deveria ser pegar o seu “amigo pessoal
(sic) Zucolotto, mais sua “senhora pessoal”,
Rô-rô, e sair vazado pro Consulado americano!
Mas…
P.S.: desconheço “amigo
IMPESSOAL”, Sergio Moro!]
A questão da segunda instância é a mais
perigosa?
[Romulus: De novo esse
“tema”??
Nossa… que “sutileza”, hein…]
Não adianta nada ter uma melhor regulação do
caixa 2 como crime, não adianta nada ter brechas cortadas na legislação penal,
se um processo não chega ao fim. Precisamos ter um processo que chegue ao fim
num tempo razoável. E para isso foi fundamental essa decisão do Supremo. O que
tínhamos no passado, salvo grandes exceções, eram processos que envolviam
crimes de corrupção e que nunca acabavam.
Ao julgar o caso do senador Aécio Neves, o
STF deu ao Legislativo a palavra final sobre a suspensão do mandato de
parlamentares. Como o senhor avalia essa situação?
Foi uma decisão do Supremo, não cabe a mim
comentar e fazer críticas. O que vejo
apenas é o seguinte: ainda que se entenda que o parlamentar deve ter uma
proteção adicional, me parece que a ideia é protegê-lo contra eventuais
perseguições políticas. O critério que deveria orientar as Casas legislativas
deveria ser esse; jamais num processo que tem como objeto um crime de
corrupção. A meu ver, é um desvio de poder das Casas legislativas. Uma coisa é
proteger para que ele exerça plenamente sua liberdade de opinião. Outra coisa é
protegê-lo de uma investigação de corrupção.
[Romulus: Sim, claro, claro,
Sergio Moro…
“Corrupção” igualzinha à que você e “DD” (não!) “provaram” contra o
ex-Presidente Lula…
Ali, de fato, nada havia de fundo político, sabe… ?]
A Petrobras foi vítima do loteamento de
cargos entre partidos políticos e o loteamento continua sendo uma realidade.
O loteamento dos cargos é um dos principais
males que precisam ser remediados no país. É a origem dos crimes da Petrobras e
é um dos males que precisariam ter reformas mais incisivas das práticas
políticas e administrativas para impedir. A Lei das Estatais, aprovada em 2016,
embora louvável, é insuficiente. Não se pode trocar cargos públicos por poder
político ou monetário. Não pode haver mercância de posições públicas.
‘Minha escolha pessoal é
permanecer como magistrado.’

JUIZ SERGIO MORO
? ? ? ?
Em entrevista ao GLOBO
A Lava-Jato teve caráter educativo sobre a
corrupção na iniciativa privada?
Talvez alguns anos para a frente possamos ter
uma visão melhor. O que é algo interessante é que vemos hoje casos judiciais
relevantes de crimes de corrupção que se espalharam pelo Brasil: no Rio, em
Brasília, no Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Norte, por exemplo. Em
alguns dos países vizinhos, que também tinham tradição de impunidade, começamos
a ver coisas acontecerem. Ou seja, há um
movimento anticorrupção
[Romulus: made in USA…]
… e acredito que isso terá impacto significativo no Brasil. Vivemos num
mundo cada vez mais competitivo e globalizado. A corrupção disseminada como era
— ou como talvez ainda seja — é algo que impacta a eficiência e a produtividade
da nossa economia, além de diminuir a qualidade da democracia. Há dúvida se as
empresas brasileiras vão conseguir competir se ficarem sujeitas a taxas e
impostos escondidos de propina, de corrupção.
O caso Odebrecht colocou juízes e promotores
na linha de frente da política. O senhor considera problemático que os juízes
sejam vistos como figuras políticas e até mesmo como candidatos? O senhor mesmo
rejeitou a ideia de concorrer para o Planalto, depois de aparecer como
presidenciável em algumas pesquisas.
A vida é complexa e as pessoas fazem escolhas
muitas vezes difíceis. É complicado, de antemão, fazer qualquer juízo de um
magistrado que queira partir para a vida política. Tem todo o direito de
fazê-lo. Mas minha escolha pessoal
é permanecer como magistrado. ? ? ? ?
*
Dilema ético-político-profissional e o meu compromisso
Como quem acompanhou o programa Expresso da Manhã de 20/12/2017, ou leu o artigo “Infiltração? As (diversas!) articulações em favor da dobradinha Cunha/
Moro… no “nosso” (?) campo!
” (20/12/2017), já
sabe, fui confrontado com movimentos “inesperados” depois da publicação, no dia
16/12, de artigo que – não terei aqui falsa modéstia – abalou a República: “Fator Tacla Durán: quem barra depoimento bomba é tabelinha Moro-Eduardo
Cunha!
”. De lá para cá, fomos além e provamos que Eduardo Cunha NÃO está preso, mantendo intacto o seu poder (nefasto) sobre a República.
Aliás, novidade nisso não havia
exatamente…
../Maya%20Perfil/circus/doissie%20nassif%20resumo/documentos%20odebrecht/escosteguy%20cunha.jpg
Diante disso, ficamos com algumas
(muito) incômodas perguntas:
– Por que apenas o
blogueiro paranaense Esmael Morais, em TODA a mídia (dita…) “progressista”, repercutiu essa… BOMBA
político-jurídico-midiática?
– Sendo a bomba
disparada na quinta-feira 21/12, último dia antes do recesso parlamentar, já às
6h da manhã!, por que nenhum (!) dos Deputados e Senadores do PT tratou da
denúncia? E isso embora muitos deles a tenham recebido, inclusive via mensagem
de Whatsapp, enviada pessoalmente por mim? E embora esse tenha sido, sem sombra
de dúvida, o tema de todas as conversas de bastidores em Brasília naquele dia?
Com apreensão, observo que algo
parecido aconteceu ontem:
– Em vez de
repercutirem o furo que demos aqui denunciando a tentativa de chantagem, por
parte da Globo e de Sergio Moro, direcionada ao Min. Gilmar Mendes usando (o
seu amigo) Aécio Neves, os veículos da blogosfera (dita…) progressista preferiram repetir, acriticamente!, a pauta
da Globo!
– Vejam bem: até
sugestão de “matiz editorial” à “notícia” (sic) eu tentei dar a editores de veículos
alternativos em mensagem privada!
../../Desktop/Screen%20Shot%202017-12-24%20at%2013.33.44.png
– O que ocorre?
– Por que veículos “alternativos” e parlamentares da oposição não
investem contra Eduardo Cunha?
– Por que não denunciam a tentativa de chantagem feita pela Globo e pela
Lava Jato tentando enquadrar o Ministro Gilmar Mendes, aquele que quer rever a
prisão em segunda instância?
– Ao contrário disso,
conscientemente ou não, apoiam a tentativa de chantagem, ao repercutir –
de novo: acriticamente! – o texto-extorsão da Globo!
../Fotos%20Artigos/0-Organizar/REGRA%20DE%20OURO%20BRIZOLA.jpg
– Haveria um acordão para entregar a cabeça de Lula no dia 24?
– Articulado pelo poderoso Eduardo Cunha e tocado por seu subordinado Sergio Moro?
– Esse acordão contaria com a participação de traidores no PT?
– Com que motivação?
– Será que pensariam que com Lula preso – ou inabilitado – a revolta
popular que se seguiria acabaria por eleger uma bancada de 200 Deputados e 40
Senadores para o PT?
– Fora governadores e deputados estaduais…
– Haveria algo mais, como financiamento de campanha, pelas generosas mãos de Cunha?
(ver a explicação sobre essa “caixinha centralizada suprapartidária”, inventada no RJ nos anos 1990 e exportada para Brasília pelas mãos de Cunha, no artigo “Pare e leia: a análise DEFINITIVA do episódio da prisão dos deputados no Rio”, de 19/11/2017)
*
– E o que faria a Blogosfera (dita…)
“progressista” aderir a uma traição dessas a Lula, ao Brasil e ao povo brasileiro?
– Patrocínio, na forma de verbas de gabinete de parlamentares/ governos estaduais nestes tempos difícei$?
– Isso vale mais que o Brasil?
– Que os brasileiros?
*
Como veem, infelizmente sou obrigado
a terminar este Post extraordinário de Natal neste tom sombrio, mesmo.
Falando – no Natal e não na Semana
Santa – de “Judas”…
Sinto muito, meus caros amigos.
Mas, como sabem, aqui sempre
estará a verdade – como eu a entendo – doa a quem doer. Inclusive em meu
prejuízo pessoal-profissional, se esse for o preço a pagar.
Sem rabo preso com ninguém.
E mesmo que tenha de passar por
cima de conveniências “ético-político-profissionais” (entre aspas mesmo!).
O meu compromisso é – e sempre
será – com o Brasil.
E com os brasileiros.
E apenas com eles.
*
Lula, Lula, Lula…
Abre o olho, meu querido
Presidente!

*

*

*

*


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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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