Biden vs. Trump: a pergunta não é “quem ganhou”. É “quem perdeu”!
Romulus Maya (via Twitter)
Complicado. Comprovação de mortos votando nos estados chave foi exibida em programa de enorme audiência na Fox News, ontem à noite.
link para ver o vídeo, compartilhado por Trump, que antes fizera “esquenta” no Twitter
Como o voto é secreto, depois que entrou não tem mais como sair. Separar.
Nunca se saberá a quantidade.
(de mortos, irregulares, múltiplos, votarem no lugar de outro, votos contados errado onde não houver recontagem manual…)
Ou pelo menos não no tempo da política.
Assim, as duas narrativas – contrárias – subsistirão.
Para sempre.
Eu posso GARANTIR isso: estudei – demais – vieses cognitivos, no doutorado aqui na Suíça.
😉
Cada um terá – para sempre – o seu “verdadeiro vencedor”.
E não vai ter recontagem, decisão judicial, parecer de “expert”, “fact” checker, “shaming”, ou discurso hegemônico, por mais massificado que seja, que ponha uma pedra na questão.
Nem na dimensão individual nem na coletiva, nas respectivas bolhas.
*
Ou seja: nunca haverá UM ganhador.
Ponto final.
*
Isso é ruim pra Trump e Biden?
É.
*
E…
Não é!
*
Ora…
Se não tem UM vencendor…
Contrario sensu, tampouco haverá…
– … PERDEDOR!
*
O acordo, no caso, será o desacordo!
Mais do que nunca “we (will all) agree to disagree”.
Ninguém sai ganhando mas tampouco ninguém sai perdendo.
Ao menos não… de todo.
*
Aliás, não é justamente isso o resultado de negociações… políticas?
Sejam elas formalizadas e articuladas diretamente entre os atores, de forma racionalizada e explícita?
(o usual)
Ou, como parecemos estar ora testemunhando, por “TROPISMO”!
(cuidado: não é “Trumpismo”!
rs
ou…
– … faz muita diferença?
?)
Um tropismo (beeem) complexo.
Do século 21.
Jogando com cismogênese, vieses cognitivos e efeito de rede.
E – tudo – com a (até aqui incontornável) mediação dos MONOPÓLIOS das Big Tech.
*
PS: sendo generoso, assim como fato tem “relativa” relevância para juiz “dizer o Direito” – aliás, assim como O (próprio) DIREITO tem “relativa” relevância para juiz dizer o que quer que seja -, tanto nos EUA como no Brasil, ainda mais em casos com contaminações – e consequências – políticas tão óbvias, tudo o que foi dito acima tem também apenas “relativa” relevância para saber quem – de fato (e “de direito”) segura a Caneta no dia 20 de janeiro próximo – DEPOIS do meio dia.
PPS: “Eu vi na Globonews, na semana passada ainda, esse exato discurso: ‘fraudes pontuais’” – confirma Piero Leirner.
Reação: “Fraudes pontuais” é maravilhoso. Não existe “mulher meio grávida” mas… existe, sim, “eleição MEIO limpa”! :heart:
Estatística é capaz de limpar?
Ou é questão de princípio?
*
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