“Micaretas vermelhas” e a “Esquerda Ibrahim Sued”: continua em 2019?
“Micaretas vermelhas” e a “Esquerda Ibrahim Sued”: continua em 2019?
Do Facebook de Romulus Maya:
O filho, Francisco Proner, fotografava para depois ganhar prêmio…
– … e mamãe Carol Proner, advogada, participava da farsa no Sindicado, mentindo para Lula (aqui) e induzindo-o ao erro de se entregar.
(em vez de (i) resistir mais 4 dias, até o julgamento no STF, para forçar uma situação; ou (ii) asilando-se diplomaticamente – dentro do Brasil -, numa embaixada, como defendia o Duplo Expresso)
– Mamãe também ganhou prêmio: vendeu livro, fez alpinismo jurídico-social, com caravana de divulgação e tudo. Com isso virou “alguém na fila do pão”, e assim pôde conquistar o título-ostentação de “namorada do Chico”.
Todos ganharam…
Para que circunspecção se podem ostentar, não é mesmo?
Afinal, “todos ganharam”…
Mas…
– … e Lula?
E o Brasil??
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Pelo fim das “micaretas” e da “Esquerda Ibrahim Sued” ditando o rumo da “luta” (?)
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Em tempo:
Caetano, Chico e o novo Baile da Ilha Fiscal: barraram Mano Brown
Publicado originalmente em 28/out/2018 – 17:41
Por Romulus Maya, para o Duplo Expresso
Apesar de ter visto o vídeo em uma página de direita, compartilho por acha-lo extremante ilustrativo. Não só de como o “inconveniente” Mano Brown estava certo ao criticar o “clima de festa” como também ao apontar o descolamento daqueles “bobos” dos anseios do povão, bem longe da sala de estar de Paula Lavigne.
Sim, “bobos”… expressão que encerra em si não apenas o sentido de “falta de sagacidade”, em português, como também o de “esquerda festiva bem nascida”, numa tradução livre de bourgeois-bohème – “bo-bo“, na (maravilhosa) síntese em francês.
Eis a introdução ao vídeo da página “Direita São Paulo”:
A Esquerda Caviar sambando na cara do povo.
Isso foi logo após aquele ato em que o Mano Brown disse que deveriam “voltar pra base”.
Sim, eles voltaram pra base. Mas ela não é na favela, não é onde está o povão, é em uma cobertura na Av. Vieira Souto em Ipanema, no apê de Paula Lavigne, a Rainha da Lei Rouanet.
Mas há mais.
Ali, a que samba mais animada e sorridente, e fala ao pé do ouvido de Manuela Dávila e Caetano Veloso, é a professora de Direito Carol Proner. Até outro dia, totalmente desconhecida. Hoje, portadora do título-ostentação mais cobiçado pelas “bo-bos” de norte a sul: o de “a namorada de Chico Buarque”.
Até audiência com o Papa, no Vaticano, ela conseguiu – montada em Celso Amorim.
E como é que ela foi parar ali?
Ora, oportunismo a serviço de alpinismo sócio-cultural, com álibi “político”. Esperta, tratou de editar um livro para narrar – sem interferir – a “tragédia anunciada”: a sentença condenatória de Lula por Sérgio Moro.
Reuniu artigos de juristas dos mais ilustres. Contudo, faltou tempo, ou vontade, para fazer algo concreto – além da narração VIP – e entrar com uma singela peça amicus curiae. Seja no TRF-4, em Porto Alegre, seja no STJ ou no STF.
Já o Duplo Expresso, este modestíssimo veículo que dispensa badalação na Paula Lavigne, fez isso.
Duas vezes.
Pensa que é tudo?
Que nada.
Piora.
Carol Proner fazia parte do grupo de juristas que estavam no Sindicato em São Bernardo quando Lula foi preso.
Ora, como haveria de recusar a oportunidade de networking?
E também de fotos bacanas?
Poxa, até seu filho resolveu aproveitar para ficar famoso, usando um drone para fazer a foto que viralizou naquele dia:
Para além das photo opps, ali, Carol Proner foi incapaz de alertar Lula – indivíduo que deveria ser o centro das atenções e das preocupações naquele local – que o laranja podre do PT, o Sr. José Eduardo Cardozo, mentia para o ex presidente, com o intuito de induzi-lo ao erro. Em primeiro lugar, a serpente de terno e gravata disse que, se Lula resistisse, “Moro decretaria uma prisão preventiva”, modalidade para a qual “não há habeas corpus” (sic!!). Cardozo foi além. Depois do porrete, acenou com a cenoura: vendeu (falsa!) facilidade, dizendo já ter combinado com o STF que Lula entraria na prisão naquele sábado (7 de abril) para sair já na quarta-feira seguinte.
Ou seja, Cardozo mentiu.
Duas vezes.
E onde estava Carol Proner, a jurista-alpinista, nisso tudo?
Quietinha.
Assim como quietinhos ficaram expoentes do “PT Jurídico” (apud Luiz Moreira) como Eugênio Aragão, Wadih Damous, Sigmaringa Seixas, Luis Eduardo Greenhalgh e o seu príncipe, Fernando Haddad. E também 30 advogados – ou seriam “30 moedas”? – da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia.
Não faz mal.
Lula foi-se preso, para nunca mais, é certo…
Mas sobrou o Chico.
E também as soirées na Paula Lavigne.
O site de direita diz que o “Baile” foi na Avenida Vieira Souto, em Ipanema.
Mas bem poderia ter sido na Ilha Fiscal, não é mesmo?
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- “Eles já sabiam”, por Thais Moya
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Eu posso até ser um tanto bourgeois-bohème também, parte da esquerda “bem nascida”… mas prefiro, mil vezes, ir pra “quebrada” ouvir o Mano Brown a perder tempo em uma dessas soirées na Paula Lavigne, sabe…
- “Não gosto do clima de festa”
P.S.: tanto Chico como Carol Proner hão de conhecer a expressão francesa “bo-bo”. Afinal, os 2 têm apartamentos – e que apartamentos! – em Paris. Viva a esquerda brasileira, né, Mano Brown?
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