Delegada Marena – “A Fera de Florianópolis”
Por Wellington Calasans, para o Duplo Expresso
A “Fera da Penha” é a alcunha pela qual ficou conhecida Neyde Maria Maia Lopes, presa pelo sequestro e assassinato de uma criança de 4 anos, que matou com um tiro e depois jogou álcool no seu corpo.
A delegada Érika Marena é da escola do crime de Curitiba, já atuou no caso Banestado com o criminoso juiz Sérgio Moro e o procurador Santos Lima. Inclusive a escolha do nome Lava Jato decorreu do batizado dela.
Como professora na Lava Jato ensinou tudo sobre prisões espetaculosas, vazamentos ilegais, prisões baseadas em palavras de delatores e um total desprezo pela Constituição, pelo devido processo legal e presunção de inocência. Érika, conhecida aqui no Duplo Expresso pela alcunha de “Macarena”, é mais uma agente da justiça que vive à margem da lei, uma delegada truculenta e com traços visíveis de psicopatia.
Foi desta forma, com requintes de psicopata, que Marena montou um circo dos horrores para incriminar e prender o Reitor Cancellier. Episódio que culminou com a morte do acadêmico – Cancellier pulou de uma garagem de um shopping.
A delegada agindo como uma verdadeira ‘’Fera” aloprada, talvez ainda inebriada por ter sido interpretada no filme, “A lei é para todos”, pela atriz Flávia Alessandra, que como atriz (já mencionado antes no Duplo Expresso) terá esta mancha em sua carreira pelo resto da vida.
Por debaixo de flashes e entrevistas, talvez a delegada “Macarena” tenha dissociação de personalidade. Ou ela realmente acreditou em um dado momento ser a própria atriz Flávia Alessandra, interpretando ela mesma. Melhor deixarmos isso para Freud explicar.
A implacável delegada de filme trash, manda prender o Reitor Cancellier, baseada totalmente em palavra de delatores, um deles era desafeto de Cancellier por ter sido preterido ao cargo de reitor. Marena manda prende-lo sem ouvi-lo, de forma arbitrária, cerceando todos os seus direitos e garantias fundamentais de forma abusiva e autoritária. Cancelier só foi preso porque a delegada Marena, nos seus delírios psicóticos e midiáticos, SUSPEITOU que o Reitor estaria fazendo “manobras para obstaculizar às investigações”.
Esta “Fera fascista” ainda acusou o Reitor de crime que teria cometido ANTES dele assumir a Reitoria! UM ESCÁRNIO!
O reitor foi levado ao presídio, onde foi submetido a todo o tipo de humilhação, sendo algemado nos pés e nas mãos, submetido a revista intima, onde passou horas de terror psicológico. Antes disso Cancellier já tinha sido condenado pela imprensa local e nacional e impedido de comparecer à Universidade que era sua vida. No bilhete que deixou antes de morrer ele escreveu: “A minha morte foi decretada quando fui banido da universidade!”.
Assim como a Fera da Penha, a delegada Marena agiu com a mesma fúria que agiu a assassina da criança. Prender um ser humano sem provas, sem direito a defesa, expor um cidadão ao absurdo das humilhações públicas, terror psicológico, difamado, execrado e condenado pela mídia. Érika, como uma “fera”, age com fúria em cima de um cidadão, dilacerando sua vida e de seus familiares, em busca de notoriedade.
Foi aberta uma sindicância para apurar se houve irregularidades na condução da Operação “Ouvidos Moucos”. Operação que ocasionou a morte do reitor cancellier.
Como todos do “clube seleto” da Lava Jato, Marena também é BLINDADA! O delegado Luiz Carlos Korff foi o “responsável” por um parecer que recomendou o arquivamento dessa sindicância. Korff assessora a delegada Érika Marena para contatos com a imprensa. Korff acumula os cargos de chefe do núcleo de correição da PF catarinense, que investiga a conduta dos policiais federais, e também o de diretor de comunicação da entidade, que faz a divulgação das operações, organiza entrevistas dos delegados e fornece informações a jornalistas.
O parecer de Luiz Carlos Korff foi o primeiro do processo, corroborado depois por outro de um corregedor e teve a concordância do superintendente regional da PF, Germando Di Ciero Miranda, que decidiu arquivar o caso. É um verdadeiro corporativismo assassino, num estado policial e sem lei.
Acompanhe o roteiro complementar deste filme de terror:
1 – a delegada foi promovida!
2 – É a nova superintendente da Polícia Federal em Sergipe.
3 – Foi empossada com a presença de diversas autoridades no âmbito do Judiciário.
“A Fera de Florianópolis”, se sentido talvez ferida no seu narcisismo, volta a atacar! Manda abrir inquérito para investigar o professor de jornalismo Aureo Mafra Moraes, chefe de gabinete da reitoria, depois de tomar conhecimento de um vídeo com entrevistas dadas por ele num evento da universidade. Quem abriu o inquérito contra o jornalista? Os comparsas de “Macarena” que ficaram em Santa Catarina.
O jornalista Aureo Mafra de Moraes é acusado de por “suspeita de atentado à honra” da delegada. Motivo: duas curtas entrevistas que ele deu à tevê universitária durante o aniversário de 57 anos da universidade.
Havia cartazes atrás dele que criticavam a Operação Ouvidos Moucos e “agentes públicos que praticaram abuso de poder contra a UFSC e que levaram ao suicídio do reitor”, Luiz Cancellier.
Segundo fontes do Duplo Expresso na PF, tudo isso não passa de uma vingança da delegada por ter sido transferida para Sergipe. “Essa mulher é uma psicopata!”, afirmou a fonte.
Não sabemos se esta delegada é psicopata, mas podemos afirmar que ela não tem limites! É uma fascista. Não é por acaso que o ministro do STF Gilmar Mendes (Gilmar Mendes!) cobra do ministro Jungmann que se pronuncie sobre atuação da PF na universidade de Santa Catarina e “deixe como legado o resgate do ‘Estado de Direito’ na PF”.
“Para o ministro do STF, “Eles [PF] não têm nenhum cuidado com a honra alheia e são tão cuidadosos quando criticam os seus”, segundo a ‘agrojornalista’ (que planta notinhas), Mônica Bergamo na Folha.
A delegada Marena foi a sombra que empurrou o reitor Cancellier para a morte. O desejo de quem ama a justiça e a democracia é que este pais volte à normalidade institucional. Somente assim esta “Fera” poderá vir a ser enjaulada para que não possa destruir a vida de mais ninguém.
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