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PMDB/PSDB são ‘a’ ameaça à democracia? Pense de novo, por Romulus


Por Romulus

PMDB/PSDB são ‘a’ ameaça à democracia? Pense de novo

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Li o post “Joaquim Barbosa, pelo Twitter, se posiciona quanto ao impeachment e ao STF” aqui no GGN.

Leiam vocês também antes das considerações a seguir.

Termina com a seguinte reprodução de tweets de Barbosa:

“Minha posição encontra-se nas entrelinhas da intervenção feita há pouco pela ótima senadora Simone Tebet. O que disse ela? Ela “abriu o verbo” contra o deputado Eduardo Cunha, por tê-la privado de poder discutir a integralidade das acusações feitas à Presidente da República”. E diz pensar que a discussão está fora de foco, deslocada, desde o início. “E isso foi proposital”.

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Menos, Batman, menos…

Entrelinhas?

Você é mais transparente do que pensa. Ou gostaria.

Para quem ouviu a senadora Simone Tebet nesta semana e na semana passada, a posição de Joaquim Barbosa não é mistério nenhum.

Registrei em artigo aqui no GGN e na minha cobertura das sessões no Twitter o bom desempenho de Simone Tebet. Disse que era disparado a melhor da bancada do golpe. Mas ainda assim golpista.

E assim continua sendo Joaquim Barbosa.

A posição dele, igual à de Tebet e de muitos senadores de quem ele em sua arrogância desdenha, é o “impeachment pelo conjunto da obra”.

Conhecendo seu messianismo, bonapartismo e arrogância, ele queria uma catarse ainda maior que a atual. Com a política – que ela despreza – sendo “passada a limpo” pelos seus “libre penseurs” (sic) iluminados e castos, que ele tanto incensa nos tuites.

Nota: como é chique falar “libre penseurs” (sic) em vez de livre pensador, não é mesmo?

Barbosa – se não por mais nada, sua passagem na Sorbonne já valeu pelo seus “name droppings” (só uso a expressão original em inglês porque não há equivalente em português, sendo uma tradução livre “desfilar proposital de grandes nomes com quem se busca mostrar intimidade”) e galicismos.

Não há maneira mais eficiente de se destacar do mais vil populacho e ser aceito pela “gente diferenciada” do que isso, não é mesmo?

Aliás, uma dica, Barbosa:

Da próxima vez, para evitar que o pedantismo fique tão exposto, certifique-se de usar a grafia correta da expressão chique que “casualmente soltar”. Faltaram concordância e hífen. O correto é “libres-penseurs”. Fica a dica.

Entre esses grandes pensadores da nacionalidade certamente estaria Joaquim Barbosa, é lógico!

Expurgariam o “horror” que existe hoje e com canetadas “corajosas” e destemidas criariam uma aurora de redenção, dignidade e prosperidade. O passado morreria imediatamente com a luz emanada por essa nova aurora.

Seria um experimento novo.

Nunca tentado antes na humanidade.

Certamente em nada lembra a fogueira das vaidades de Savonarola na corrupta Florença dos Medici.

Aliás, vale lembrar que o experimento em Florença acabou super bem, não é mesmo?

Os Medici não voltaram triunfais à cidade após seu enforcamento, não é?

E a obra “O Príncipe” de Maquiavel não foi escrito na cadeia pelo mesmo e ofertado a Medici como pedido de perdão pelo pai bastardo da Ciência Política ocidental ter aderido à insurgência.

Tudo isso foram devaneios meus imaginando uma realidade alternativa.

Certo está o Batman! Digo, Barbosa…

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(Muitas) notas:

– Engana-se quem na esquerda e/ou na defesa da legalidade difunde os posicionamentos desse senhor como “contra ‘O’ Golpe”.

– Ele é contra ESSE golpe. Ele queria um muito maior. Uma reinvenção da República, sem a política, essa coisa menor e suja.

– Impressiona que ele não mudou nada desde o tempo em que saiu do STF até aqui. É o mesmo.

– Impressiona como alguém tão viajado, estudado e com tanta vivência seja tão ignorante em matéria de ciência política, sociologia, psicologia social e mesmo História.

– Impressiona a idealização que faz dos EUA e de sua História institucional – a oficial, evidentemente.

Ignorância ou malícia?

Aliás, desse mal padecem também outros ex-colegas seus.

– Espero que continue em seu caminho rumo ao esquecimento o mais breve possível. Pelo que vai acima vê-se que seria a mais séria ameaça à democracia dessa geração da vida pública. Fora Bolsonaros e congêneres. Mas no mesmo nível de Barbosa está Sergio Moro.

– Aliás, Moro é muito mais perigoso.

Por quê?

Porque é branco e jovem, ora.

Muito mais palatável ao Brasil da Casa Grande e Senzala.

Seu único senão para a “gente diferenciada” é o provinciano sotaque da Maringá, casado com a sua oratória sofrível.

Nada que não se possa trabalhar, não é mesmo?

– Resta notar o quão “corajosos” são os tweets de Barbosa. Tão “corajosos” quanto a decisão de Teori?

Corajoso não foi ele quando teve a caneta na mão.

Em vez de propor essa sua fogueira das vaidades, contentou-se em tentar destruir apenas o PT e a fazer o jogo da Casa Grande.

Que corajoso!

Nada a ver com Sergio Moro… opa! ¬¬

– Ao final, registro que, apesar de ter estudado na Faculdade em que Barbosa lecionava, não fui seu aluno. Tenho conhecidos que o foram. Quem vem da UERJ daquela época certamente ouviu relatos sobre uma suposta maneira imperial de agir e sobre como supostamente (des)tratava seus alunos.

Boatos maldosos, sem sombra de dúvida.

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Pobre Brasil!

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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