Ferida, campanha “Haddad Plano B” contra-ataca na Folha – após (pau no) aniversário do PT

Do Blog de Valter Pomar:

Sobre a opinião nada renovadora de Mathias Alencastro
Por Valter Pomar/ PT

24/fev/2018

Folha de S. Paulo publicou no dia 24 de fevereiro um texto de Mathias Alencastro, intitulado “Se não se transformar, o PT se tornará o MDB da nova esquerda”.

O texto afirma que o discurso da presidenta nacional do PT Gleisi Hoffman, feito no ato de aniversário do Partido dia 22 de fevereiro, teria reduzido “as tentativas de discussão sobre a renovação do partido à intriga, mesquinha e inconsequente, do ‘plano B’”, e teria sugerido “que este debate está sendo travado de ‘fora para dentro’.”

Gleisi simplesmente não disse isso. E Mathias Alencastro mistura, propositalmente ou não, dois assuntos diferentes.

Um assunto é a “renovação do partido”, ou seja, a discussão sobre seu programa, sua estratégia, seu funcionamento cotidiano, suas táticas e sua relação com a classe trabalhadora e demais setores da sociedade brasileira.

Outro assunto é a proposta segundo a qual o PT deveria lançar e/ou apoiar outro nome, que não Lula, para presidente da República.

O discurso de Gleisi dia 22 de fevereiro versou sobre este segundo assunto.

Os dois assuntos estão ligados? Claro que sim. Mas estão ligados de uma maneira contrária ao senso comum.

Quem deseja renovar o Partido, no sentido de garantir que ele seja mais socialista, mais radical, mais vinculado à classe trabalhadora, não abre mão da candidatura Lula.

Já quem deseja “renovar” o Partido, no sentido de fazer ele se tornar mais “domesticado”, defende que o PT abra mão da candidatura Lula e legitime a fraude que se pretende praticar contra o povo brasileiro.

O que a companheira Gleisi disse é que esta campanha pelo “plano B” vem de fora para dentro. Vem, por exemplo, da Folha de S. Paulo, onde o artigo de Mathias Alencastro está sendo publicado e onde foi publicado, há alguns dias, um artigo ridículo sobre o mesmo tema.

Gleisi tem toda razão, não apenas factualmente, mas também no sentido mais amplo, a saber, na determinação de “a quem interessa” o crime.

Afinal, o sonho dourado dos golpistas é tirar Lula da disputa eleitoral e o PT aceitar isto como algo normal, substituindo o nome dele por outra candidatura, como se isso fosse resultado legítimo da normalidade democrática.

Vale dizer que o próprio Mathias Alencastro reconhece que Gleisi tem razão.

Segundo Alencastro, a mensagem de Gleisi seria clara: “qualquer iniciativa da sociedade civil para discutir o futuro do segundo maior partido do Brasil deve ser invariavelmente interpretada como uma ameaça”.

Vou deixar de lado o “invariavelmente” e também a menção ao “segundo partido”.

Vou também deixar de lado o verbo “discutir”.

O miolo da questão é: Alencastro reconhece que a “sociedade civil” estaria se movimentando para pressionar o PT, para que o PT lance outro nome que não Lula. Portanto, Alencastro reconhece que Gleisi tem razão: o movimento por um “plano B” vem de fora para dentro.

E como a “sociedade civil” é muita gente, pergunto: de que setor está vindo esta pressão em favor de um plano B? Dos sindicatos? Dos movimentos populares? Da imprensa alternativa de esquerda? Dos que respondem a pesquisas de opinião?

Deixo ao leitor a resposta para a questão acima e sigo adiante.

Mathias Alencastro diz que durante décadas, os grandes partidos de esquerda teriam sido “avessos a toda tentativa de renovação e abertura”. Mas “o quadro mudou completamente nos últimos anos”.

Alencastro cita em apoio desta opinião a ascensão de Jeremy Corbin no Labour Party, a aliança do Partido Socialista com o Partido Comunista em Portugal, a catástrofe que atingiu o Partido Socialista francês e a agonia lenta que estaria vitimando o Partido Socialista Operário Espanhol.

Acho divertido ler estes argumentos, não pelo que eles tenham de exato ou inexato, mas porque me fazem lembrar a pressão feita, nos anos 1990, para que o PT ficasse parecido com a socialdemocracia europeia.

Deu no que deu.

Nos últimos anos, apareceu gente tomando novos modelos: o insubmisso Melenchon, Tsipras do Synaspinos-Syriza, Pablo Iglesias do Podemos etc e tal.

Agora o modelo são os social-democratas de esquerda. Antes eram os social-democratas de direita. Mas num caso como no outro, querem que tomemos a esquerda europeia como modelo do que fazer aqui no Brasil.

Independente da opinião que tenhamos sobre cada caso concreto citado por Alencastro, não seria correto para o PT e para ninguém da esquerda brasileira adotar modelos estrangeiros, sejam quais forem.

Até porque, cá entre nós, todos os casos citados envolvem partidos socialdemocratas, com anos e às vezes décadas de capitulação frente ao neoliberalismo, em queda acentuada de popularidade, que se viram diante do dilema de renovar por dentro ou serem atropelados por fora por outro setor da esquerda.

O caso do PT não tem nada que ver com isto.

Entre outros motivos porque o risco que o PT corre não é o de ser superado pela esquerda. O risco que corremos é o de sermos atropelados – junto com toda a esquerda, inclusive a antipetista – pela direita.

Mathias Alencastro afirma que no caso do PT, o “debate programático sobre a questão da renovação e da abertura não pode mais ser postergado”.

Não sei em que mundo o Mathias Alencastro vive e o quanto ele conhece do PT, mas no mundo que eu vivo este debate vem sendo feito há anos.

E não acontece no vácuo.

Acontece no meio de uma luta sem quartel contra a direita, contra os meios de comunicação, contra o grande capital, que interfere abertamente neste debate. E que hoje sonha em fazer o PT desistir da candidatura Lula, de preferência em favor de uma alternativa que tenha jeito de coxinha.

Acontece que Mathias Alencastro na verdade considera que o “plano B” é o caminho da “renovação”.

De fato poderia ser, mas seria uma renovação pela direita, pois na prática aceitar o tal plano B seria uma capitulação frente a fraude e frente ao golpe.

Alencastro diz que “num cenário sem candidato nem aliança, o PT não teria escolha senão se transformar no MDB da esquerda, vendendo palanque e tempo de televisão ao melhor comprador”.

Isto é simplesmente falso, história da carochinha para assustar incautos.

Num cenário em que neguem o registro de Lula e inclusive o prendam, o PT teria outras alternativas.

Não estamos condenados a legitimar uma fraude.

Na pior das hipóteses, se o nome de Lula não estiver na urna eletrônica, podemos e devemos transformar nossas candidaturas a governos estaduais, ao senado, a câmara dos deputados e assembleias legislativas em campanhas de denúncia da fraude, de defesa da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, de defesa de novas eleições presidenciais, denunciando e acumulando forças para uma oposição radical contra o presente e o futuro governo ilegítimo.

Alencastro termina seu texto falando da “provável, e entusiasmante, tomada de poder do PSOL por Guilherme Boulos, e a consolidação de Ciro como principal liderança da oposição”, que se converteriam em “clientes” do que ele chama de “projeto petista de sobrevida melancólico”.

Traduzindo: se o PT não lançar um plano B, Ciro e Boulos vão disputar o espólio do eleitorado lulista.

Deixemos neste texto Ciro e Boulos de lado. Vamos nos concentrar no essencial: Alencastro – este que fala da “renovação” – só pensa em candidaturas, alianças e eleições.

Bem ao estilo social-democrata-europeu-de-pensar, ele fala de sociedade civil, mas seu modo de pensar a politica não vê outra coisa que não a institucionalidade eleitoral tradicional.

Isto já seria um defeito em condições normais de temperatura e pressão.

Mas na conjuntura atual, em que o golpismo está rasgando a institucionalidade democrática, precisamos ser um pouco mais ousados.

E não cair na armadilha de achar que 2018 será uma eleição como outra qualquer, onde devemos nos comportar de maneira tradicional.

A verdade, ironicamente, é que a opinião de Mathias Alencastro não tem nada de renovadora. E, ao contrário, a posição que ele critica em Gleisi é que representa, neste momento, um caminho real de renovação.

*

*

Maldito Apolo vingativo! Maldição de Cassandra ataca novamente por aqui…

– Em 22/fev o Duplo Expresso foi certeiro:

– Consultor junior

Uma dúvida…

Tem rolado uma consultoriazinha básica do – macronófilo! – (e amigo) Mathias Alencastro??

(filho do (grande!) Luiz Felipe Alencastro?)

 

Aquele mesmo que, tempos atrás, viu no Ciro Gomes um Jean-Luc Melénchon?

Que, dizia Mathias, colocaria “o prego no caixão” do PT??

*

– Consultor sênior

E mais…

Foi sobre “macronismo” (e traição!) que Haddad conversou – por 5h! – com FHC??

*

C’est fini!

I rest my case!

Coitada da galerinha descolada do “Plano B” nas redes sociais, minha gente!

Haddad abriu o jogo!

(quer dizer…
“Abriu” da sua maneira tucano-uspiana, não é mesmo?)

É exatamente o que dissemos 3 semanas atrás:

– “Plano B” é, sim, traição – mesmo que “envergonhada” (?) – a Lula!

– Haddad, CNB-SP e Washington Quaquá (CNB-RJ) querem ver Lula pelas costas!

– De preferência, na cadeia do Moro!

– Que é pra potencializar a transferência de votos!

– E, assim, finalmente fazer o PT sofrer a tão sonhada… “transição” (sic)!

*

– Lula, meu querido!

– Passa a mão nesse telefone e liga urgente pro François Hollande!

– Ele tem uns negocinhos aí pra te contar, meu companheiro!

– Abre o olho!

*

Da Folha (opinião):

Se não se transformar, PT se tornará o MDB da nova esquerda
Por Mathias Alencastro
24.fev.2018
FOLHA DE S.PAULO

Na noite de quinta-feira (22), durante o congresso que celebrava os 38 anos do Partido dos Trabalhadores, a presidente Gleisi Hoffmann reduziu as tentativas de discussão sobre a renovação do partido à intriga, mesquinha e inconsequente, do “plano B”, e sugeriu que esse debate está sendo pautado exclusivamente de “fora para dentro”.

A mensagem é clara: qualquer iniciativa da sociedade civil para discutir o futuro do segundo maior partido do Brasil deve ser invariavelmente interpretada como uma ameaça.

Ato em defesa de Lula em São Paulo
Ato em defesa de Lula em São Paulo

A posição de Gleisi tem raízes históricas. Durante décadas, os grandes partidos de esquerda foram avessos a toda tentativa de renovação e abertura. O quadro mudou completamente nos últimos anos. Na Europa, os partidos dividem-se entre aqueles que se transformaram e aqueles que se isolaram.

A ascensão de Jeremy Corbyn no Partido Trabalhista britânico, por exemplo, foi orquestrada “de fora para dentro”. Minoritário dentro do partido durante décadas, Corbyn foi alçado à liderança depois que seu predecessor, Ed Miliband, alterou decisivamente o modo de eleição do líder do partido, dando poderes equivalentes aos militantes de carteirinha e à sociedade civil.

O popular premiê português Antônio Costa, do Partido Socialista, que governa em aliança com o Partido Comunista, também tem na sua origem um movimento a favor da aliança das esquerdas iniciado pela sociedade civil. Apesar de se situarem em opostos do espectro ideológico, Corbyn e Costa são os dois rostos da esquerda que aprendeu a se renovar na Europa.

A situação dos partidos que resistiram aos ventos de mudança é calamitosa. No calor da eleição, quando parecia claro que o candidato do Partido Socialista francês, Benoît Hamon, caminhava para um resultado catastrófico, uma parte da esquerda defendeu a retirada da sua candidatura e o apoio ao líder do movimento França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, que, enquanto candidato único, se qualificaria facilmente para o segundo turno contra Emmanuel Macron.

Os socialistas resistiram, e Hamon não passou dos 6%. Desde então eles se tornaram irrelevantes, sem deputados nem militantes. Na Espanha, os socialistas vêm agonizando lentamente, incapazes de definirem uma estratégia coerente para fazer frente à emergência do Podemos.

Os petistas mais intransigentes argumentariam, com razão, que nenhum desses partidos está confrontado a uma Operação Lava Jato.

Apesar dessa verdade incontornável, os paralelos persistem: nem todos os problemas do PT são exclusivamente imputáveis à Lava Jato. E o importante debate programático sobre a questão da renovação e da abertura não pode ser mais postergado.

Porque num cenário sem candidato nem aliança, o PT não teria escolha senão se transformar no MDB da esquerda, vendendo palanque e tempo de televisão ao melhor comprador.

Com a provável, e entusiasmante, tomada de poder do PSOL por Guilheme Boulos, e a consolidação de Ciro como principal liderança da oposição, não faltariam clientes para esse projeto petista de sobrevida melancólico, que seria um passo atrás para a política brasileira no seu todo.

*

E a propósito da tal “transformação” (sic) do PT à la (Mathias Alencastro?) Emmanuel Macron/ Fernando Haddad:

Passemos à analise do “manifesto dos intelectuais”:

(in Folha de S. Paulo!)

SP 247 – Intelectuais lançaram um pedido pela candidatura de Fernando Haddad à Presidência em 2018.

Em artigo publicado nesta quarta, o antropólogo Ricardo Teperman, o engenheiro Luis Rheingantz e o economista André Kwak

[Nossa!
Só nome de bacana, hein?
Não tem um sobrenome “popular”, lusitano, para “poluir”…
Tipo “Silva”, “Sousa”, “Oliveira”…
Nada disso: só “Teperman”, “Rheingantz”, “Kwak”!
C’est chic!]

– … explicam as razões de sustentação do movimento “Eu voto no Haddad, me pergunte por quê”.

Confira abaixo a íntegra do texto:

Em tempos de esgotamento da chamada política tradicional

[Alerta Macron: narrativa de “esgotamento da política tradicional”]

– … Fernando Haddad representa renovação

[Alerta Macron: ele é a “renovação” (sic)]

– … ao mesmo tempo

[Alerta Macron: até o “en même temps” do original já trataram de traduzir!]

– … em que detém reconhecida experiência na administração pública.

[E qual foi a avaliação – certa ou errada – dos “não intelectuais” a esse respeito?
Vamos combinar:
– Em 2012 Haddad foi eleito por Lula + João Santana!
Em 2016, sem nenhum dos dois:
– 14%!]

Além disso, é a principal liderança com a transversalidade necessária para reunir a oposição do atual governo.

[“Transversalidade”?
Achei que a Marina tinha o copyright (!) desse álibi!
Digo, “palavra”!]

Seu trânsito entre as salas de aula do Insper

[Sobre o Insper, o insuspeito Elio Gaspari:

O EXEMPLO DA PLUTOCRACIA NO INSPER
Elio Gaspari
23/12/2012
Folha de S.Paulo

Em 1999, o economista Claudio Haddad…

(é parente?)

– … comprou a instituição de ensino superior que hoje é o Insper, em São Paulo. Conhecido pelo horror que tem a dinheiro público, transformou uma escola de administração e economia que tinha 660 alunos num educandário exemplar, hoje com 5.000 matriculados.
Em vez de pedir dinheiro à Viúva, busca recursos na plutocracia nacional. A cada ano arrecada cerca de R$ 2 milhões, destinando R$ 700 mil para um fundo de bolsas que ampara 110 estudantes.
Em 2010, Haddad teve a ideia de criar uma faculdade de engenharia que abrisse suas aulas em 2015, com 150 alunos no primeiro ano e 300 no seguinte. Novamente, foi buscar uma coisa na qual ninguém acredita: filantropos na iniciativa privada. Precisava de R$ 80 milhões.
Em um ano, arrecadou compromissos de R$ 85 milhões. Entraram na vaquinha quatro grupos industriais (Ultra, Votorantim, Camargo Corrêa e Gerdau), três bancos (Itaú, Bradesco e BTG Pactual), mais duas fundações (Lemann e Brava), e quatro doadores individuais.
Quando Haddad fundou o Insper, tinha patrimônio suficiente para levar a vida al mare. Nunca tirou um tostão da entidade (botou nela um ervanário cujo tamanho não revela), e desde que fundou o Insper jamais tocou em dinheiro da Viúva. Simplesmente acredita que o capitalismo funciona e que há no Brasil milionários que pensam como ele”.]

– … e os acampamentos do MTST é cada vez mais raro no Brasil polarizado de hoje.

[Sei…
En même temps” – bis.
Mas agora o “En même temps” dos “En même temps”!
A máxima macroniana:
Ni de gauche, ni de droite, mais de gauche et de droite (!)
En même temps (!)
Ou seja:
– “Nem de esquerda, nem de direita, mas de esquerda e de direita” (!)
– Ao mesmo tempo (!)]

Em suma, ele encarna como ninguém a proposta de quebrar as barreiras ideológicas e dar novo ímpeto ao pacto nacional da Constituição de 1988.

[Alerta Macron: despolitização!
Tudo se resume a uma questão de “ímpeto” (ou não), sabe…
(e, para isso, boa estampa e jovialidade são uma maravilha de cartão de visita, não é mesmo?)
Para quebrar “velhas barreiras”!
Porque, afinal, livre da “velha clivagem ideológica” (sic), as escolhas podem, finalmente, ser meramente… “técnicas” (!)
Convenhamos: o que faltava até aqui era, “apenas”, “ímpeto” + “capacidade técnica” de petit génie – de um “geniozinho” (!)]

Dentre os legados da era Lula, com a devida exceção da luta contra a fome, o mais notável e de impacto transformador incontestado é a educação, área que Haddad comandou durante quase uma década.

Os inúmeros campi e escolas técnicas inaugurados, associados às cotas, ao Prouni, ao Fundeb e ao Enem transformaram o país, empoderando milhares de jovens.

O caráter inovador de sua gestão em São Paulo está sendo redescoberto graças à resiliência de projetos e realizações como a Controladoria Geral do Município, a renegociação da dívida com a União e as parcerias público-privadas.

[Olha aí a sigla mágica: “PPP”!
A tchurminha do INSPER vai à loucura!]

Também se nota a percepção (tardia) por parte da opinião pública do acerto de medidas inicialmente polêmicas, como o novo plano diretor e as políticas de mobilidade urbana (diminuição da velocidade nas vias, corredores de ônibus, ciclovias), de direitos humanos, de desenvolvimento sustentável e de democratização do espaço da cidade.

Admirado e respeitado mesmo por antipetistas

[Opa!
Não entreguem o cara assim!]

– … está bem posicionado para liderar a transição do partido….

[“Transição” do partido…
Hmmm…
Rumo ao que, hein?]

– … depois da possível, e deplorável, inviabilização da candidatura de Lula.

[Sim, claro…
Bem imagino o quanto esse circuitinho USP-INSPER-Av. Paulista-Faria Lima “deplora” essa (muito “oportuna”) “inviabilização” (sic!) – repito: “inviabilização” (sic!) – da candidatura de Lula!

Estão a verter copiosas lágrimas de fato (!)]

Coordenador do programa do PT, tem uma relação de confiança com lideranças tão antagonistas quanto Marina Silva e Guilherme Boulos, Ciro Gomes – que chama a aliança com Haddad de “dream team

[Opa!
Não entreguem o cara assim! (2)]

– … Fernando Henrique Cardoso para quem Haddad é o melhor interlocutor da esquerda…

[Opa! – bis
Será que ambos – Haddad e FHC – pertencem à mesma… “esquerda”?]

– … e Manuela DÁvila, do PC do B, partido que foi parceiro indispensável de sua gestão em São Paulo.

A renovação e a abertura política que definem a atuação de Haddad são as únicas alternativas do PT para evitar a obsolescência – destino que tiveram os partidos sociais-democratas europeus que recusaram a se rever.

[haha
Obrigado por fazerem a minha vida mais fácil!
Quer dizer que Haddad quer para o PT a “renovação” e a “abertura” impostas à “socialdemocracia” (?) europeia, né??

– Tony & Maggie Thatcher.

Agora bem vemos para onde ruma essa tal “transição” por que Haddad quer fazer passar o PT…
Partido nascido do casamento de:
– Chão de fábrica + comunidades eclesiais de base + ex-guerrilheiros + intelectualidade…
Só coisas destinadas à “obsolescência” (sic) mesmo, né, Haddad?
Afinal…
– … a onda – agora – lá na matriz é o “New Labour” (!)

Quer dizer]

O movimento “Eu voto no Haddad, me pergunte por quê” foi criado durante as eleições de 2016. Ao longo do mês de setembro daquele ano, centenas de pessoas se empenharam em defender os avanços de sua gestão conversando com paulistanos pelas ruas da cidade.

[Parabéns pelo sucesso da iniciativa!
Quer dizer…]

O fato de ser uma iniciativa sem vínculo com estruturas partidárias

[Alerta Macron: (autoproclamado) “apartidarismo”…
“Movimento” (sic) em vez de “partido”…
Vindo “da sociedade” (sic)!]

– … e tampouco com o candidato…

[Ah, bom!
Até vi que Haddad correu a desautorizar essa “iniciativa” (sic )…
“Espontânea” (sic) …
Bem como a negar a “notinha” da Monica Bergamo!
Quer dizer…]

– Legenda:

“Vish!
Pegou mal pacas, né?
Pessoal tá falando horrores!
Pega logo uma foto qualquer com o Lula!
Álibi!
Contenção de danos, gente!
Vambora!
Ímpeto!
Ímpeto!!”

– … permitia que o diálogo se estabelecesse de maneira mais aberta. Essa independência e liberdade de debate dão força para que o movimento continue ativo desde então.

Haddad se distancia da figura do político profissional

[Alerta Macron!
Demonização do tal “político profissional” e, por tabela, da política!
Pergunta:
– De que estratos da sociedade advêm pessoas que têm os meio$ para se tornarem, “apenas”, políticos “diletantes”, “não profissionais”, hein??]

– … pela trajetória acadêmica, à qual retornou após a passagem pela prefeitura…

[C’est chic!
Melhor mesmo só se, como o Macron original, ostentasse a dobradinha Science-Po + ENA no CV!
Mas isso já era pedir demais, não é mesmo?
Pro Brasil basta…

USP + INSPER!]

– … pela franqueza e serenidade de suas colocações; pela parceria produtiva com sua companheira Ana Estela, professora e gestora pública destacada.

Muito mais do que um “plano B”

[Sabia!!]

– … Haddad tem tudo para ser o líder de uma frente ampla republicana

[Alerta Macron!
Gente!
Pode plagiar nesse nível??
Ainda mais em sendo um “acadêmico”??

Até “front républicain” (!) os caras deram um “Ctrl C + Ctrl V” e jogaram no Google translate!
Tô chocado!]

– …preocupada mais com os princípios programáticos do que com o velho pragmatismo, que se coloque como alternativa competitiva aos vários cenários regressivos à vista.

[Alerta Macron: nunca se comprometa, concretamente, com absolutamente nada!
Apenas repita, sempre, que você representa o “progresso” (?)…
– … contra o(s) “regresso(s)” (?)
À direita e à esquerda!
Aos “extremos” (sic)!]

*

Dá um tempo, Apolo!

*

Senadora Gleisi: estamos com a senhora!
(e com Lula!)

*

*

*

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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