Neymar e a opressão nossa de cada dia, por Romulus

Neymar e a opressão nossa de cada dia: no Brasil ser homem é objetificar a mulher e reproduzir a homofobia. Todo dia, o dia todo.
Por Romulus
Compartilho abaixo o texto “Nossos heróis ainda são os mesmos”, de Diego Semerene no Huffpost Brasil, porque achei a análise boa e o episódio analisado paradigmático. É antigo (2014), mas não o conhecia e, por acaso, alguém o compartilhou hoje no Facebook.
Sim, compartilho… mas o faço sem esperança nenhuma: quem já acha que é um absurdo vai continuar achando e quem dá risadinha achando um barato vai continuar vendo graça.
É como a dicotomia contrários vs. favoráveis ao golpe: cada qual na sua bolhinha unicolor do Facebook/twitter. Aliás essas bolhinhas são em grande parte coincidentes, mas deixa pra lá…
No Brasil, a masculinidade – a ser afirmada e reafirmada todo dia o dia todo – está profundamente ligada a dois elementos:
(1) objetificação das mulheres (no plural); e
(2) homofobia.
Nas rodinhas quem “tira onda” é quem “pega” mulher – em quantidade e em variedade. E a maneira de debochar de outro membro da rodinha invariavelmente é insinuar em tom de farsa a sua homossexualidade diante dos demais – “olha aí que veadinho! hehehe”

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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