“Diretas Já”: Governo e Parlamento relegitimados pelas urnas, por Giselle Mathias & Romulus
TER, 04/10/2016 – 04:35
ATUALIZADO EM 07/10/2016 – 09:30
“Diretas Já”: é preciso restabelecer a vigência plena da Constituição, com Governo e Parlamento relegitimados pelas urnas
Por Giselle Mathias & Romulus
Democracia é governo do povo, pelo povo e para o povo.
Abraham Lincoln
Abraham Lincoln
As esquerdas continuam partidas e reativas. Ainda não perceberam que precisam agir, sair das cordas e tomar as rédeas de seu processo político.
A discussão hoje gira em torno de lutarmos por “Diretas Já” ou continuarmos a luta pelo “volta Dilma”. Cremos que as duas posições são legítimas e defensáveis, mas sejamos francos: levamos um golpe, terrível e assustador por ter sido anunciado. Nada do que foi feito travou-o. O livro “Crônica de uma Morte Anunciada”, de Gabriel Garcia Márquez, foi a tônica desse processo insano pelo qual passamos em nosso país. Víamos os acontecimentos, sabíamos de seus resultados, mas não éramos ouvidos. E, assim, os criminosos avançavam sem nenhum pudor até consolidação do golpe jurídico-político-midiático-parlamentar.
Trazemos para a abertura do debate uma questão que entendemos ser importante sobre a possibilidade das Diretas Já, pois a proposta seria a de um Plebiscito para consulta popular sobre eleições para o Legislativo e o Executivo (só não colocamos o Judiciário porque não temos essa opção constitucional), com o fim de concluir o atual mandato para a Presidência da República, bem como para a legislatura eleita em 2014. Ou, alternativamente, a antecipação das eleições gerais, atualmente previstas para 2018.
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