Desespero na Globo: irmãos Marinho “queimam caravelas” com “kamikaze TRF-4”!
Atualizado 15/12/2017 – 11:21
Desespero na Globo: irmãos Marinho “queimam caravelas” com “kamikaze TRF-4”!
Por Romulus Maya & “Dom Cesar”
(com informações de fontes muito bem situadas no BNDES e no próprio Grupo Globo)
Na data de ontem (14/12/2017) o Grupo Globo finalmente tomou a decisão de substituir do comando executivo das empresas o primogênito da família Marinho, Roberto Irineu Marinho, sob o pretexto de ter completado a idade de 70 anos.
Mais uma vez a empresa fez uso do eufemismo para escamotear a verdade dos fatos, usando o recurso das conjunções e adversativas em suas manchetes para esconder o fato de que o primogênito caiu: “Roberto Irineu Marinho se mantém presidente do Conselho do Grupo Globo, e Jorge Nóbrega assume presidência executiva.”
Mais à frente o comunicado ressalta que o novo CEO, ex vice-presidente Executivo do Grupo Globo, Sr. Jorge Nóbrega, assumiria a presidência executiva da empresa em função da aposentadoria do primogênito da família Marinho e que este teria feito a indicação do Sr. Nóbrega para o cargo.
Apesar da saída de Roberto Irineu Marinho do comando executivo ele ainda continuaria na presidência do Conselho de Administração, cargo que antes acumulava com a presidência executiva do Grupo.
É possível notar um claro interesse em criar um pretexto para a troca no comando, o atingimento da idade de 70 anos, bem como a ideia de que o poder de mando continuaria intacto, não só pela indicação e escolha do novo CEO como a permanência à frente da Presidência do Conselho de Administração.
Emblemática foi a declaração de que “A família Marinho não se afastará da Globo nem um milímetro”, dita por Roberto Irineu em um comunicado aos funcionários do grupo. É justamente o contrário, se não tivesse havido um afastamento da frente dos negócios esta fala sequer teria sido mencionada.
Outra declaração emblemática foi a de que “A gestão das nossas empresas também não mudará e nem nosso modo de ser. (…) Buscamos resultados de longo prazo, sem mirar exclusivamente no lucro do trimestre”. Aqui temos uma confirmação da informação antecipada por nós tempos atrás (aqui e aqui), quando afirmamos que o Grupo Globo entraria no vermelho já no 1º trimestre de 2018.
Na prática, o novo CEO será o responsável por todos os negócios do grupo, os novos projetos e as transformações das empresas (TV Globo, Globosat, Infoglobo, Editora Globo, Valor Econômico, Sistema Globo de Rádio, Som Livre, Globo.com e Globo Filmes), bem como as participações em outros negócios e as novas iniciativas.
Por trás deste repentino anúncio da troca de comando nas empresas do Grupo Globo travou-se uma intensa disputa nos bastidores da cúpula do Grupo, cujos herdeiros relutam em reconhecer que a gestão conduzida por eles foi desastrosa. Sob todos os pontos de vista de gestão empresarial.
A opção tomada de derrubar a presidente Dilma teve de ser acompanhada de uma intensa campanha que terminou derrubando o governo, mas também derrubou o PIB. Afetou, diretamente, o faturamento dos principais anunciantes. E, por conseguinte, seus investimentos em publicidade. Ou seja, um tiro no pé nos negócios da empresa.
A gota d’água que agiu como elemento catalisador para a troca de comando foi a “decisão kamikaze” (nas palavras de interlocutores dos Marinho!) da cúpula do jornalismo da emissora, ao orquestrar a antecipação do julgamento do ex-presidente Lula para o dia 24/01/2018. Passaram para toda sociedade e para todo mundo jurídico nacional – e internacional – a certeza de que o país estaria sob a égide de um verdadeiro Estado de Exceção.
Prevaleceu junto aos membros do Conselho de Administração a ideia de que a jogada de mão maquinada pelos irmãos Marinho e sua diretoria de jornalismo ultrapassou todos os limites de responsabilidade e previsibilidade. A ponto de ameaçar, seriamente, os negócios do grupo, tendo em vista que tal decisão foi como queimar caravelas; tornar quase impossível uma futura composição com os governos a serem eleitos. Isso sem contar a efetiva possibilidade de conflagração no sistema social em função desta medida tão absurda e arbitrária.
A partir da posse de Nóbrega no comando executivo das empresas haverá um processo mais acelerado de reestruturação interna. O foco imediato será o corte nos custos fixos (salários nos departamentos de jornalismo e novelas) e a venda de bens do ativo imobilizado (nesta semana o prédio da Rádio Globo foi desocupado e a operação foi transferida para Jacarepaguá).
Em paralelo a isso, ainda existe um assunto não definitivamente resolvido: o dos futuros pretendentes Murdoch e Daniel Dantas. Os Marinho e Murdoch em passado recente cogitaram da atuação da News Corp no solo brasileiro. O empresário australiano poderia adquirir uma parte da TV Globo em troca de assunção das dívidas de US$ 2,6 bilhões do Grupo Globo. Além do bilionário australiano que mira as empresas da Globo temos também o banqueiro Daniel Dantas do Opportunity.
Daniel Dantas poderia fazer o negócio da aquisição via banco Opportunity. Teria a vantagem de poder captar recursos no BNDES.
Concluindo, o Grupo Globo tem pressa para buscar uma saída financeira para suas dívidas financeiras que vencem nos próximos anos e não podem mais ser roladas por falta de ativos do patrimônio imobilizado para dar como garantia ao BNDES – como exige a lei.
Chegamos, inclusive, a especular possíveis razões pelas quais os Marinho não podem dar as próprias ações que têm na Globo – ou os recebíveis da empresa – como garantia da rolagem da dívida:
(i) ou já deram os recebíveis – de uma concessão pública! (1) – como garantia para a especulação que fazem no mercado financeiro; e/ou
(ii) já empenharam de forma secreta as ações – de uma concessão pública! (2) – para se financiarem; e/ou
(iii) repetindo prática reiterada da empresa (como com o grupo Time Life nos anos 60, na compra da emissora do grupo em SP, com a venda da NET ao mexicano Carlos Slim, etc.) já venderam as ações que têm na Globo – uma concessão pública! (3) – em um contrato de gaveta a um bilionário estrangeiro – algo ilegal e vedado expressamente pela Constituição. Nesse caso, permaneceriam apenas como testas de ferro no negócio, até o lobby pela mudança legislativa que permitisse a “regularização” dessa situação prosperasse. Partindo dessa premissa, seria o afastamento de João Roberto Marinho da presidência do grupo uma ordem direta do “gringo”? Teria perdido a paciência com as lambanças dos Marinho?
O grande desafio do Grupo Globo é gerenciar o endividamento de curto e médio prazo. A prioridade zero é o corte nos custos fixos e a venda de ativos, como participação em empresas (Sky) e a venda de emissoras de tevê. A estratégia do novo CEO Nóbrega será no sentido de seguir este plano e se ater apenas aos ativos geradores de caixa como os jornais e a emissora de TV.
Dentro deste cenário os novos gestores não podem se arriscar a participar de jogadas políticas temerárias ao estilo Kamikaze, que criem futuras retaliações contra os negócios ou interesses do grupo. E foi exatamente isto que ocorreu recentemente com a operação no TRF-4, que incendiou o ambiente político e também induziu a substituição do primogênito dos Marinho no comando do grupo.
*
Atualização:
aqui na atualização do seu post:
dos empréstimos bancários e obtenção linha para capital de giro.
para eles.
ajudou na restruturação da dívida da Globo, terá como nova presidente a Maria
Silvia, no lugar de Paulo Leme.
(onde não pode rolar o empréstimo SEM GARANTIA) já havia dado consultoria para
reestruturar a dívida da Globo em sua consultoria independente em 2002/2003,
agora terá que descascar novamente o abacaxi “Grupo Globo”, que em 2018 entra
no vermelho, em especial no tópico CASH FLOW (fluxo de caixa).
números do Profit&Loss (lucros e prejuízos), mas os do cash flow! Sem cash
flow a empresa simplesmente colapsa! O cash flow é o oxigênio do coração da
empresa. É esta a preocupação do Grupo Globo em 2018.
internacional da nulidade dos contratos da FIFA de 2026 e 2030, haverá uma
debandada de grandes anunciantes. E a empresa JÁ RECEBEU os chamados (jargão
contábil) “RECEBIMENTOS ANTECIPADOS”. Estes recebimentos antecipados são classificados
como passivo circulante. É uma dívida que a empresa tem com os anunciantes.
devolvê-los aos anunciantes ou descontá-los em futuros anúncios. Ou seja, um
dinheiro absurdo que não mais irá entrar no caixa! Viu o tamanho do problema?
futebol, uso de offshores, sumiço de processo da receita, conspiração para
derrubar governos – terem sido deliberações pessoais dos 3 irmãos Marinho. Ao arrepio de tudo aquilo que uma gestão
corporativa profissional recomendaria.
24/01) foi citada – textualmente! – no quebra pau do Conselho de Administração
do Grupo Globo! Na cara do – recém-demitido – irmão Marinho!
caixa de empresa. Bancos deixarão de ser uma opção para o grupo se financiar. E
aí a Globo será presa fácil para os predadores: Murdoch, Daniel Dantas, Carlos Slim…
antecipou, sobre o prejuízo certo no primeiro trimestre de 2018. Só que é pior:
já estão falando que no 4o trimestre deste ano – 2017 – já haverá prejuízo!
Coisa que será difícil de esconder com “mágica contábil”. Pois quem sabe –
agora – a Miriam Leitão não vire uma ardorosa defensora de “contabilidade
criativa”??
*
Cesar” & Romulus
fora!
toda…
desvalorizada, o país fica “barato” e o poder da “alavanca” de quem tem dólares
torna-se muito maior.
barateando os ativos brasileiros no geral;
inteiros da economia nacional, via Lava a Jato.
a tal da “liquidez”… – é rei!
aposta, na aposta, na…”
poder de viciar a “roleta do Cassino”, via Rede Globo para, ao final, ganharem
também na sua aposta principal: a especulação financeira.
verdadeiro castelo de cartas!
a espera de um sopro??
“Fora, Temer”: tudo menos civismo.
a tutela da classe política pela dobradinha mídia/ juristocratas – juízes/
procuradores/ policiais federais.
FBI investiga o esquema FIFA. Sem ter feito o PGR, a Globo passa a contar
apenas com mecanismos extremos: “perdão presidencial”, “anistia do Congresso” e
dissuasão, com a ameaça de ataques midiáticos ou de impeachment da nova PGR
pelo Senado.
no pescoço: o endividamento das Organizações Globo junto ao BNDES. Segundo
fonte do Blog, os Marinho não estariam conseguindo rolar a dívida desta vez. O
problema seria não terem bens para dar em garantia. Nem mesmo as ações na Globo!
irmãos Marinho? As ações da Globo não são mais de vocês?!
*
no mercado financeiro ontem!
Romero Jucá iria puxar o tapete do Rodrigo Maia e jogar a Reforma da Previdência
para 2018.
políticos estão lavando o dinheiro da propina na Bolsa! Ontem fizeram o chamado daytrade: no
começo do pregão, venderam a descoberto e, no final, recompraram lá embaixo. A Bolsa tinha despencado, claro. Eles ganharam muito! Foi de tarde que Jucá anunciou o
adiamento para fevereiro de 2018.
detectar!
que a reforma fosse aprovada ele seria automaticamente ejetado, por
desnecessário. Vence o prazo de validade. Por isso Temer não esperneou. Ele
próprio, informado, deve ter feito DAYTRADE também, como Jucá e seus comparsas.
– O relato feito por jornalistas que cobrem
política em Brasília, repetindo “narrativas” de “futricas palacianas”, é historinha de ninar criança. E
o pior é que jornalistas experientes como Helena Chagas e Andrei Meirelles caem
nessa! Sabe de nada, incocente!
* * *
Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como “uma esquerdista que sabe fazer conta”. Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.
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