? “Mala sem alça”? Sim, o (meu) “atrevimento” de millennial incomoda

 Atualizado 12:41 
? “MALA SEM ALÇA”? SIM, O (MEU) “ATREVIMENTO” DE MILLENNIAL INCOMODA… PROBLEMA DO(S) INCOMODADO(S), UAI!
Criticam-me
por me “atrever” a criticar o “decano” do jornalismo
político Jânio de Freitas, do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo, por ter se prestado ao papel de moleque de recados do “notório” Eduardo Cunha.
E isso malgrado toda a sua senioridade…
Pior: numa clara tentativa de chantagem (mais uma!) contra o Judiciário.

(“Folha transmite chantagem de Eduardo Cunha ao Judiciário: ratos se entendem pro Réveillon?” – 31/12/2017)

Jogo pesadíssimo.
Não só mantenho tudo o que disse como, mais incrível ainda, já tinha – mesmo sem o saber – redigido a resposta para essa (suposta) “crítica” – e com 24h de antecedência:

“Tenho muitas críticas aos valores da minha geração, extremamente individualista e inconstante/ ‘queixo de vidro’, porque mimada, sem ter experimentado frustrações no seu processo de formação.

Mas se tem algo dos millennials que reivindico é a ausência de ‘temor reverencial’ POR DEFAULT a quem é ‘estabelecido’/ establishment; o gosto por dinâmicas mais
‘horizontais’ de relacionamento. Um ‘republicanismo’ anti privilégios ‘feudais’, digamos.”

*

– Que pena ter me excluído dos seus amigos, André Carone! Eu, como democrata, valorizo muito estar exposto a quem pensa diferente de mim. ?

– De novo: feliz ano novo!

*

PS: tem um artigo meu de exatamente 1 ano atrás, republicado pelo Luis Nassif lá no GGN também, que tangencia o “desconforto” de (certos!) babyboomers – saudosos da época de ouro dos tais “formadores de opinião” (sic) – com estes novos tempos, menos verticalizados:

‘Democracia boa é a que nos dá razão’: redes sociais, pós-verdades e a irreverência dos invasores bárbaros

06/01/2017

*
*
*
 Atualização 9:44 
Piero Leirner
Piero Leirner
Conheço o André, acho que há mais de 20 anos. Fez filosofia na USP, a
gente era de turmas mais ou menos próximas. Depois voltei a encontrar ele com
uma certa frequência aqui em São Carlos, se não me engano ele estudou com o
Bento Prado. Hoje ele ainda mora aqui, embora dê aula, acho, na Unifesp, em
Guarulhos.
Ele é gente boa, sinceramente
não sei o que deu pra sair em defesa de alguém que pode muito bem se defender
sozinho. Não sei se ele tem relações com o JF, o pai dele, o historiador Edgar
Carone talvez tivesse. A irmã do André, Silvia, se não me engano trabalhou na
FSP por um tempo.
As coisas são assim,
esquisitas. Uma vez mandei uma nota criticando umas inconsistências do Luis
Felipe Alencastro num artigo para a FSP. Dias depois o Cebrap inteiro começou a
me xingar. Ouvi até que mesmo que tivesse certo, deveria ter “transmitido
o recado” na boca pequena, através dos “amigos dos amigos”.
O nome disso é, lato sensu,
hierarquia. Esse é o ponto todo que vivemos aqui. No Brasil há um jeito
especialmente perverso de mostrar seu horror a esse “horizontalismo”
de que fala Romulus
Maya
. Aqui é cada macaco no seu
galho, e fim de papo…

Tania Ottoni
Tania Tristes
momentos em que se confunde crítica livre com ataque figadal. Seu comentário
mostra bem de onde vem esse tipo de reação.

Dorotea Kremer Motta
Dorotea
No caso, não foi sequer o alvo das críticas – Jânio de Freitas – quem reagiu mal, mas sim uns que se arvoram defensores ou, o mais provável, aqueles que estão muito enciumados com a projeção do Romulus
Tania Ottoni
Tania
Exato,
Dorotea. Pelo que percebi, parece que não são só os juízes e procuradores que
se consideram uma casta, e atribuem um valor maior a uma hierarquia
ultrapassada.
Romulus Maya
Romulus
Maya
Piero, perfeito. No Brasil
temos o “cartorialismo” ibérico levado ao paroxismo. O reflexo disso
na academia – a “proibição” tácita de divergências públicas e
críticas aos pronunciamentos dos “monstros sagrados” – tem um efeito
deletério óbvio para o avanço das ciências.
Estando já há um tempo
fora, em outra cultura acadêmica, mas tendo feito pós-graduação no Brasil,
posso te dizer que esse tipo de “tabu” é mais forte no Brasil que em
qualquer lugar!
Como se constrói o
conhecimento sem contraditório?
Sem dialética??

Piero Leirner
Piero Leirner  É o que ouvimos de todos que vão por um tempo pra fora. Que há sessões públicas de críticas. Aqui vemos isso como falta de educação, no mínimo. E veja bem como foi a atitude do André: ele criticou (aí sim de forma grossa), e ele te excluiu. Não sou amigo dele aqui no FB, então nem tenho como saber se houve alguma repercussão, etc. Mas enfim, é só mais um quantum de energia somado a todo esse movimento que a própria blogosfera vem fazendo, né? As tais regras universais só valem para alguns…  


Romulus Maya
Romulus Maya Piero, sobre as
“sessões de críticas”, olha que coisa: eu, como brasileiro, ficava no
início muito incomodado estando na plateia! Até perceber que o problema era
comigo!

É tipo o escravo que tinha
o dever legal de ir atrás do Cesar enquanto esse desfilava por Roma em glória,
depois da conquista da Gália, falando a cada “x” metros:
“lembra-te de que és mortal!”
Faz bem a Cesar, faz bem a
Professor catedrático, faz bem a decanos do jornalismo, enfim… a qualquer
“monstro sagrado”. Expressão, aliás, que Victor Hugo criou para falar
de uma…

– … DIVA – Sarah
Bernhardt!
Piero Leirner
Piero Leirner E já que você tocou na escravidão (tema, aliás, do
próprio Alencastro). Quando fui assistir Django Livre pensei na hora: porra,
esse Tarantino fez uma tese sobre a escravidão melhor que qualquer acadêmico!
Pensei nisso pelo fato de que num único filme ele articulou TODOS os
personagens. E, para mim, o mais forte de todos é aquele mordomo-capataz: o
escravo-pró-senhor, feitor, etc. Ele radicalizava o discurso do
“dono”.


Isso “caiu
no meu colo”. Não sei se você sabe, mas meu tema acadêmico é justamente a
hierarquia (por isso militares e tals). Tinha especial interesse sobre estas
estruturas que chefias em certos lugares produzem, de gerar pirâmides que geram
por suas vez outras mini-pirâmides. É uma espécie de “Estado
portátil”, que faz, por fim, que algumas pessoas, mesmo estando em planos
inferiores, produzam efeitos mais intensos do que aquelas que estão no topo, no
sentido de sustentar o modelo.

Por isso o chefe,
nesses casos, pode se manter quase como um ente “destacado” da vida
mundana: todo eixo de poder é percebido, pelos que estão abaixo, como sendo
realizado pelos que estão imediatamente acima. O chefe fica assim isento da
tensão máxima que o sistema produz. Então o problema passa a ser o feitor, e
não a escravidão, digamos assim.

Quando uma vez o Fernando
Horta começou essa conversa sobre as classes médias aqui no FB, me toquei que
essa era uma explicação plausível para seu reacionarismo. Enquanto uma certa pirâmide funcionava nos governos petistas, a
engrenagem operava. Mas na hora em que a crise chegou e eles não puderam mais
criar sub-sistemas de distinção, aí a corda arrebentou. Isso, do ponto de vista
do feitor, representaria um afastamento do dono da fazenda. O que ele precisa
fazer então? Afastar mais ainda quem está abaixo dele, de modo a tentar
diminuir a distância relativa em relação ao andar de cima. Essa é, em resumo, a
minha leitura do que aconteceu a partir de 2013
. Um reposicionamento geral
das hierarquias intermediárias….

Dorotea Kremer Motta
Dorotea Fico aqui a me
perguntar como terão sido/ como serão as relações privadas desses indivíduos
tão submetidos à hierarquias públicas. Relações pais/mães-filhos/as; irmãos/ãs
+ velhos-irmãos + novos; companheiros/as; Essas atitudes de vassalagem tendem a
reproduzir/refletir a assimetria, hierarquia e autoritarismo doméstico de
origem.

Piero Leirner
Piero Leirner Tem razão Dorotea! Só por
curiosidade, a tese que estou fazendo chama-se justamente “domesticação e
hierarquia”…

Maria Lucia Montes
Maria Concordo com a
maioria dos argumentos nesse caso específico. Mas me sobra certa dúvida quando
vejo Jessé Souza se propor a fazer uma crítica dos pais fundadores da
interpretação do Brasil (Freyre, Sérgio Buarque, Caio Prado, Faoro) com o
argumento – tomado de uma interpretação de “ideologia” de Burdieu,
que Gramsci elabora muito melhor, na tradição marxista – de que o capitalismo
impõe às elites a mesma visão de mundo, na Alemanha como no Brasil. Não há
história nem cultura nessa visão. Adoro as análises dele quando, com a
competência de quem dirigiu o IPEA, trata de análises concretas da elite do
atraso, os batalhadores, a ralé. Mas podia ter-nos poupado de uma
“crítica” voltada ao establishment, em especial uspiano, que parece
ser um problema dele, segundo alguns críticos. Com outros argumentos, nada
contra (eu também detesto o establishemnt da USP). Como está formulada, para
mim não dá e nem para alguns respeitáveis historiadores que se propuseram a
enfrentar a discussão (discuti recentemente Faoro com uma especialista em
História Ibérica, que diz que ele não conhecia os estudos mais recentes sobre a
política de mercês do reino, que mostra como tudo era mais complexo, o que não
invalida, porém, sua tese central sobre os “donos do poder”). Mas
parece que esse tipo de atitude está virando “modinha”, com desastres
para mim evidentes, como no caso da crítica da literatura de “invenção do
Nordeste”, destinada a demolir os ícones do “regionalismo”
nordestino, como propagadores de uma visão de dominação das elites, que cantam
a “força” do sertanejo apenas na luta contra a “miséria”
(nenhuma visão sobre a crítica que essa literatura faz das elites de poder cabe
nessa interpretação!). Em outras palavras, isto me parece uma visão iconoclasta
fácil (modinha millennial ou de dinâmica da internet, tanto faz) que fecha a
discussão sobre questões sérias que deviam ser objeto de um debate necessário.
Acho que apenas marginalmente isto se aplica ao caso em discussão aqui. Mas às
vezes tenho a impressão de que a “arrogância millennial” que Romulus
reivindica com orgulho ao seu modo iconoclasta o faz esquecer que, na política,
nem sempre se trata apenas de “ter razão”. Parece que ele se esquece
de que, para vencer, é preciso também convencer. A quem serve comprar inimigos
em todos os fronts?

Dorotea Kremer Motta
Dorotea Sobre as
pirâmides de hierarquias (expressão muito adequada), Piero Leirner, fiquei pensando
nas famílias patriarcais clássicas, em que a autoridade parte do pai, mas é a
mãe que a exerce em nome dele, que fica mais ou menos livre de atuar com
violência. Assim as mulheres, mesmo sendo as principais vítimas, ficam
reproduzindo o machismo, a violência doméstica, em busca de um pequeno quinhão
de poder.

André Carone
André Carone Piero, meu caro: não conheço o Romulus pessoalmente.
Aceitei a solicitação que ele me enviou por conta de amigos que tínhamos em
comum. Desfiz a amizade apenas porque o Romulus tem o hábito de marcar uma
quantidade enorme de pessoas em cada postagem que faz. Pessoalmente eu não
gosto disso. Quanto a hierarquias e outras questões semelhantes, não bem sei o
que dizer: fiz a crítica em meu próprio nome, não falo aqui por nenhuma
instituição. Mas acho que o simples fato de aparecerem pessoas que fazem referências
absurdas à minha família apenas para defender a “projeção do Romulus”
mostra que não vale a pena discutir mesmo.

*

Outra coisa: não
sou filho do Edgar Carone. Informe-se melhor.

*

Romulus: você me
colocou ao lado do Jânio de Freitas. Cara, muito obrigado. Eu não merecia
tanto. Agora, deixa eu te dizer uma coisa: o que você está fazendo é assédio.
Não somos amigos virtuais, e você responde a um comentário de duas linhas com
uma agressão pessoal a alguém que você não conhece.

Romulus Maya
Romulus Maya o Piero Leirner disse:

“(…) enquanto uma certa pirâmide funcionava nos governos petistas, a engrenagem operava. Mas na hora em que a crise chegou e eles não puderam mais criar sub-sistemas de distinção, aí a corda arrebentou. Isso, do ponto de vista do feitor, representaria um afastamento do dono da fazenda. O que ele precisa fazer então? Afastar mais ainda quem está abaixo dele, de modo a tentar diminuir a distância relativa em relação ao andar de cima. (…)

Matou a pau!

*

André Carone, defina “agressão pessoal” por favor.
“Mala sem alça” me parece muito mais “pessoal” do que
qualquer coisa que eu escrevi aqui. Que, afinal, nao foi uma crítica individual
mas sim social.

Se o problema
era esse (marcação no Facebook), bastava marcar a opção “não ser mais marcado por essa
pessoa”. Ou, de maneira mais madura ainda, mandar uma mensagem diretamente
para mim, por inbox relatando o incômodo. Isso é outra diferença cultural do
brasileiro: a incapacidade de dinzer “não”. Aí, no lugar disso, falam
um “sim” com que não estão realmente confortáveis. Administram…
pessoas e situações… em vez de serem diretos e resolverem o problema no
nascedouro.

Veja o próprio exemplo que você cita como caricatura: desfaz uma amizade
no facebook… porque não quer ser marcado.

Percebe?

Aqui, essa
observação não cabe só a esse exemplo. É um traço da “cordialidade”
(??) brasileira que todos dividimos. Mas, morando já há um tempo fora,
realmente perdi um pouco da tolerância com essa “infantilidade
psico-social” nossa.
*

Faz algum sentido isso que falei pra vc, (nossa Professora de Psiquiatria) Dorotea? Desse traço da
“cordialidade” brasileira?
*
Maria – sei
perfeitamente que você, assim como o Aroeira, sempre são
contra as “brigas” públicas que compro. Ouço sempre vocês. E
respeito.

Mas com relação ao seu último comentário…

“Mas às vezes tenho a impressão de que a “arrogância
millennial” que Romulus reivindica com orgulho ao seu modo iconoclasta o
faz esquecer que, na política, nem sempre se trata apenas de “ter
razão”. Parece que ele se esquece de que, para vencer, é preciso também
convencer. A quem serve comprar inimigos em todos os fronts?”

*Piero Leirner* 2 dias atrás
Bom, nunca esquecendo que tem aquele “amigo do amigo do ggn”,
que pode ou não ter alguma coisa prá colocar na mesa, certo? Incluindo aí
alguma troca com Eduardo Cunha, e aí se explica o silêncio da blogosfera. Mas
claro que não acredito nisso rsrsrs

*Romulus* • 2 dias atrás
Sim, tem tb a questão de solidariedade entre pares do
“clubinho”.

A questão é o preço.

A queimação de filme nas redes é tremenda.

Pessoal “consagrado” da imprensa escrita
“convertido” (?) em blogueiro parece que até hoje não entendeu o que é web 2.0.

Furamos não só a bolha de lá como a bolha do lado de “cá” –
apesar do embargo dos 2 lados.

Engraçado como críticos da Globo tentam reproduzir, na escala
infinitamente menor que lhes compete, o “não dei no meu veículo – e nos
‘associados’ – então não aconteceu”.

Como diz o WC, é “blogosfera” ou “Globosfera”?

Uso do cachimbo entorta a boca?

Anos e anos trabalhando no PIG deixam marcas indeléveis na
“praxis”?

PS: subi a sua dica como atualização! valeu!

(…)

*Viviane* • 2 dias atrás
O problema é: além de eles não terem entendido que não são mais “os
formadores de opinião”, os leitores custaram a entender que esses caras
não são “de esquerda”. Apenas encontraram um “nicho de
mercado” diferente do do PIG, mas os métodos continuam os mesmos.

*Romulus* • 2 dias atrás
Você acredita que falaram pra Senadora Katia Abreu que não fizesse
entrevista conosco e com eles ao mesmo tempo porque eles “com milhões de
acessos” iriam “dar fama” gratuitamente à gente?

Pior que não devem prestar lá muita atenção no noticiário político…

Desconheciam o caráter da Senadora!

Pois disse ela:

– Vou fazer com eles. Já combinei. Se você participará ou não veja COM
ELES.

Obs (1): sobre esses supostos “milhões”, nunca me propus a
disputar número de clicks. Ainda mais com veículos massificados que, não raro,
apelam para manchetes “click-bait” e também para pautas com (falsos!)
“de-baits”. Tipo identitários radicais “lacrando”/
“polêmicas” (sic) comportamentais com MBLs da vida, etc.

O púbico do Blog – e também do Duplo Expresso – sempre foi o de
“formadores de opinião” (sic), pessoas com senso crítico, reflexivas.
E não repetidores de manchetes e memes. Evidentemente o número das primeiras
será sempre menor que o das últimas.

Cada um com o nicho que lhe aprouver!

Obs (2): os tiozões espertos acham que esse tipo de tentativa de puxada
de tapete “em off” (não foi só uma) vai morrer no político/ assessor
que tentam “dissuadir” de falar com a gente!

Ora!

Político – por natureza – adora falar!

E adora intriga ainda por cima! rs

*Viviane* • 2 dias atrás
Ba-ba-do! ?

Seria engraçadíssimo não fosse… digno de pena!

Pobres coitados, vão “morrer” abraçados a esse modelo de
jornalismo do século XX…

*Romulus* • 2 dias atrás
WC vai me matar. Ele não quer que eu fale sobre “blogosfera”.
Mas quando isso se torna parte da pauta, como no caso deste artigo, aí não tem
jeito. Chegamos a um meio termo: falo o milagre mas não falo o
“santo” – que não é nem o Alckmin nem o Cunha-lava-latrinas. rs

*Viviane* • 2 dias atrás
Creio que ele está sendo prudente, algo que só a experiência
profissional (e de vida!) ensina.

Então tá, vamos ver o que 2018 nos reserva.

Feliz Ano Novo!

*Romulus* • 2 dias atrás
Com certeza. Muita coisa não falei. E silenciei sobre esse tipo de coisa
muito tempo. Inclusive antes de conhecer o WC.

(inclusive mesmo diante de cobranças episódicas suas rs)

Mas hoje penso… veja o exemplo que mencionei acima, da Kátia Abreu, ou
o fato de promoverem um embargo às pautas – relevantíssimas! – que vimos
cobrindo.

Os caras JÁ fazem a sacanagem!

O que se perde “passando recibo” publicamente?

O que ainda não fazem que passarão a fazer depois?

É profissionalmente “anti-ético” abrir o jogo sobre práticas
ANTI-ÉTICAS de “colegas” visando a nos prejudicar?

Como o Brasil é mais importante e eles têm lá os espaços e alcances
deles, prefiro fazer online shaming – mesmo que mais “sutil” – a
desistir vendo “colegas” fazendo o jogo da direita.

Compreende? 

*Ge4.0* • 3 horas atrás
Vc esra fld sério???? Tentaram fazer isso msm???????????

(com a Katia Abreu)

*Romulus* • 2 horas atrás
Infelizmente. Por essas (E OUTRAS) que digo que as sacanagens JÁ estavam
sendo feitas. Não vai ser eu abrir o jogo que vai gerar retaliação. A
“retaliação” já veio antes… “preventiva”. Discipulos da
doutrina Bush de ataque preventivo.

Estrategicamente, preferi publicizar (em medida BEM atenuada) as
desavenças. Que é para que os interlocutores em comum em Brasília saibam que
esses que tentam queimar o nosso filme com eles nao sao
“desinteressados”.

Nao foi por
“vaidade” ou “briga de egos” que publiquei o post
Responde-se tentativa de bullying profissional com… indireta defacebook?!”…

21.12.17

*

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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