Invasão do Brasil: o “internacional” é nacional de algum (outro) lugar!
Recebido por Whatsapp, de autoria desconhecida
(identifique-se, por favor!)
O advogado carioca Romulus Maya, com dois mestrados e um doutorado, vivendo praticamente exilado em Genebra, Suíça, adverte que juízes no Supremo e no Superior Tribunal de Justiça estariam nas mãos de investigadores da Lava Jato e de serviços secretos das grandes potências ocidentais.
Grampeados, chantageados, desmascarados por envolvimento com grana da Odebrecht e de outras grandes empresas, esses magistrados não conseguem mais sequer reagir à vergonha mundial diante do modo como passaram a ser exibidos na grande imprensa do planeta, como The New Tork Times, El Pais, Tv Al Jazira, etc.
Nesse sentido, o golpe de Estado de 2016 nem foi um golpe parlamentar, como formalmente se desenhou. O Congresso tem cerca de 300 nomes envolvidos em inquéritos criminais. Esses processos podem ser acelerados e em dias virar bombas midiáticas ou podem ser paralisados por anos a fio, a caminho da prescrição ou impunidade. Esse ritmo político é o que permite que MP e juízes ditem o ritmo do golpe de parlamentares chantageados.
Os mais corruptos no Brasil fingem que combatem a corrupção, são políticos de toga regendo a banda podre da pior política, a Seleção Nacional dos Mais Corruptos, que juntou os piores do PSDB com os de sempre da base aliada do PMDB.
Se o ínclito, o incorruptível Joaquim Barbosa abriu conta e firma em paraíso fiscal para comprar um apê modesto em Miami, por que duvidar de que outros não teriam feito o mesmo?
Nesse sentido, o golpe de Estado nem foi também um golpe midiático como claramente se exibiu na campanha da Globo fortalecendo os juízes desde o início de 2014. Os três filhos do Dr. Roberto estariam do mesmo modo sendo chantageados pelos interesses estratégicos do Departamento de Estado.
O Fifagate mostrou que pelo menos seis das maiores redes de televisão nos cinco continentes pagavam propina para a Fifa e confederações na sua órbita a fim de garantir direitos exclusivos de transmissão das competições mais importantes do esporte mais popular no planeta. E nos Estados Unidos, procuradores e agentes do FBI têm zero autonomia. Todos operam diretamente conectados com o Salão Oval na Casa Branca. Podem parar e acelerar as investigações, ou detonar as acusações com provas cabais contra esses interlocutores midiáticos que, pela transmissão exclusiva, possuem uma audiência cativa espetacular.
A velocidade da apropriação por parte dos grandes capitais financeiros dos recursos naturais do Brasil, em especial o offshore, não permite mais dúvida a ninguém: o golpe é internacional e está pegando o petróleo da maior jazida descoberta no Século XXI.
Duas coisinhas: uma foi anteontem. A Agência Internacional de Energia Atômica divulgou uma estimativa curiosa: o Brasil, nos próximos 20 anos, será o pais que vai registrar o maior aumento de produção de petróleo no mundo. A outra coisinha curiosa ocorreu em 2016. Foi no último debate entre Hillary Clinton e Donald Trump. A candidata do Bill Clinton, casal amicíssimo de Serra, FHC e Pedro Parente, afirmou o seguinte na cara do empreiteiro falastrão:
Meu sonho é ver os Estados Unidos não comprando sequer um litro de petróleo do Oriente Médio, é ver meu país livre daquilo ali, que é uma terra complicada e violentíssima.
Hilary é malandra e não mencionou nem Brasil e nem Venezuela, este país com a maior ou segunda maior jazida de petróleo do mundo.
Os Estados Unidos não precisam usar a opção militar para levar a Rafael Sento “democracia” da Arábia Saudita para Caracas, como falou de viva voz o Trump. O petróleo da Venezuela já é americano. As grandes refinarias no sul dos Estados Unidos foram construídas para usar especificamente o petróleo do tipo venezuelano. Essas refinarias não poderiam substituir por outro petróleo sem um grande prejuízo ou investimento pela distância e pela especificidade do produto bolivariano. E a Venezuela não tem outro cliente para vender. Vale a cotação do barril no mercado e estamos conversados. Os EUA são o maior comprador do produto venezuelano. A Venezuela só incomoda os americanos do ponto de vista político. A economia ali não pode prosperar. A Venezuela já é grande exportadora desde os anos 50. Mas os benefícios decorrentes do produto único nunca foram generosamente repartidos ao povo antes da aventura bolivariana.
Salvo engano, o Trump em sua campanha de American Jobs e America First praticamente quase nunca mencionou o petróleo brasileiro. Em 2012 Trump tentou construir uma dúzia de arranha céus no Rio de Eduardo Paes. Chegou a mandar o filho numa cerimônia no Palácio da Cidade, em Botafogo, Rio. Mas o projeto gorou. Trump provavelmente já sabia do Encontro de Atlanta e da iminente campanha da Primavera do ônibus, o Junho em Chamas.
Trump, embora assustando os capitais financeiros com suas corporações globalizadas atrás de custos mínimos, botou para chefiar a diplomacia o executivo chefe da Exxon, o Rex Tillerson. Este cara está agora viajando pela primeira vez pela América Latina, mas, a exemplo de vários chefes de estado, incluindo o Papa Francisco, não quer botar os pés no Brasil com a corja de corruptos serviçais. Os americanos preferem exercer o controle remotamente sobre os golpistas. Os poderosos usam os golpistas, mas têm um misto de nojo e desprezo por eles.
A Shell arranca o petróleo da Nigéria pagando pouco, deixando pouco, até a propina pros generais parece que é pequena.
O petróleo do México, país com imensa população, imensa jazida, vizinho do maior PIB do mundo, não faz do México mais do que um projeto de Muro e violência.
A jazida de Luanda é boa. Os noruegueses estão lá há décadas. Mas só come tomate na capital de Angola quem tem dólar.
O petróleo, quando vai para as multinacionais, deixa de ser um benefício para os Estados que poderiam ter sido donos das jazidas. Qual país hoje está mais desgraçado? México, Nigéria ou Venezuela? Produto único na mão de estrangeiros não salva ninguém nacional.
Lula está sendo assassinado pelos juízes. Estamos todos com o coração na mão morrendo de medo de ver o “Vídeo Testamento”. O senador Lindbergh disse na Folha domingo que Lula está preparando vários vídeos em segredo para serem liberados assim que ele estiver preso ou morto.
O fim de Lula num Vídeo Testamento reagindo às mãos criminosas da elite corrupta será algo duzentas vezes mais impactante do que foi o martírio de Getúlio Vargas, que atrasou o golpe de 54 por dez anos.
Observe-se que em São Paulo não existe nada com o nome de Velhinho, nada de ponte, praça, avenida, nada, nadinha, só existe lá uma filial da Fundação Getúlio Vargas que, paradoxalmente, abriga golpistas.
O golpe criminoso contra a população pobre e contra a classe média só foi possível por causa dos juízes, hoje uma casta de torturadores. Torturam as pessoas e rasgam as leis e a Cidadã; uma elite que ainda fala Latim e encarna uma espécie de aristocracia como aquela daqueles anos que precederam a chegada de Napoleão.
E no meio do caminho, degolaram o juiz incorruptível: um tal de Roland Maximilien Bretas Moro Freisler Torquemada Mendes Savonarola de Gebran Paulsen Laus de Robespierre.
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