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Alerta de advogados das ocupações: Brasília é plano piloto da repressão em nível federal

Enviado por Romulus

ALERTA DE ADVOGADOS ENGAJADOS NA DEFESA DAS OCUPAÇÕES: BRASÍLIA É O PLANO PILOTO DA REPRESSÃO EM NÍVEL FEDERAL

– A controversa orientação tática do PSOL: gerar confrontação com a PM e “imagens fortes” para a grande mídia;

– A farsa judiciária das ações determinando a desocupação das escolas: MP “processa” o governo, ambos já combinados.

– Contam, ademais, com juízes que não reconhecem vozes contrárias, fora dessa simulação, como partes.

– Alerta: o Distrito Federal é o plano piloto para a ação em nível federal!

*

As coisas por aqui estão uma loucura, andando de ocupação em ocupação dos secundaristas e de universitários.

Eis um breve relato sobre a atuação do PSOL nesses episódios e sobre a farsa judiciária das ações de desocupação.

A juventude do PSOL se denomina “JUNTOS” e está “a toda” por Brasília nas ocupações dos secundaristas. Tem feito uma ação arrebanhando os estudantes.

Já a nossa atuação, dos coletivos de advogados, visa à não identificação dos meninos.

As decisões judiciais proferidas aqui determinavam a identificação dos ocupantes para posteriores responsabilizações cíveis e criminais.

Ou seja: problemas à vista para esses meninos que iniciam sua vida política!

Ademais, sabemos que em tempos “estranhos” a perseguição não demora a acontecer… vide a ação da PM em São Paulo, que tem torturado estudantes de ocupações para que entreguem seus companheiros.

– Voltamos a 64!

Assim, evitamos a identificação na maioria das escolas ocupadas no DF.

– A tática do PSOL

Acontece, que…

Veio do RJ uma advogada do PSOL, que, segundo ela, teria “atuado diretamente em campanhas”, para representar o movimento “JUNTOS”.

Uma das pessoas do grupo de advogados a colocou no WhatsApp e ela passou a conhecer as informações sobre as ocupações em Brasília. Foi a uma das ocupações e se identificou como sendo do PSOL e representante do “JUNTOS”, que estava ali para garantir aos alunos que esses não seriam identificados.

A última decisão sobre as ocupações determinou que o Comandante-geral da PM deveria evitar ocupações, e, no caso de ocorrerem, desocupar. Utilizando “todos os meios que considerasse necessários”, em todas as unidades escolares do DF.

Portanto, não há mais necessidade da presença de oficial de justiça.

Mas a advogada do PSOL disse que os meninos deveriam resistir, esperar o oficial de justiça e chamar a Secretaria de Segurança, pois eles “teriam que chamar a atenção da grande mídia“.

Ou seja: um uso dos meninos como bucha de canhão.

Ficamos indignados!

Como alguém pode prometer algo que não poderá fazer com tanta leveza?

E usando a sua posição de ascendência sobre esses meninos – “a doutora”, de campanhas no Rio e do “JUNTOS”, que “vem em seu socorro”?!

A tática é gerar imagens fortes para a mídia – a grande mídia brasileira! Co-autora do golpe! – mostrando esses meninos sendo algemados e maculados

Mas o resultado disso, para eles, seria tão somente acabar com a possibilidade de fortalecer o movimento para lutas futuras.

E a situação já está muito difícil!

– A farsa judicial

O MP fez um conluio com o governo distrital. Montaram uma verdadeira farsa judicial.

As milícias de extrema-direita foram ao MP e denunciaram as ocupações por “impedirem o direito à educação”.

Patético…

Os promotores entraram, então, com uma Ação Civil Pública contra o governo distrital – obrigação de fazer – para que esse desocupasse as escolas

O juiz concede a liminar e determina a desocupação.

Nós entramos com agravo em nome de uma mãe (representante legal) de uma aluna ocupante e da UBES como 3º interessado.

O juiz não nos reconhece como parte legítima, não conseguimos atuar e as partes do processo permanecem apenas MP e Executivo do governo do DF – combinadas.

Ambos têm o mesmo interesse: a desocupação das escolas!

Trata-se de uma simulação!

Uma clara ação dessas instituições para impedir o direito de defesa dos estudantes das ocupações.

Entramos com HC e esse foi denegado.

Note bem:

O Distrito Federal é o plano piloto para a ação em nível federal!

O MBL e um tal de “Distrito Liberal” colheram 3.000 assinaturas e levaram ao MP ~ Federal ~ denunciando o movimento estudantil, com o mesmo argumento do “direito à educação” usado aqui no DF.

A Procuradora da República já pediu explicações sobre as aulas e sobre a preservação do patrimônio público.

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Romulus Maya

Advogado internacionalista. 12 anos exilado do Brasil. Conta na SUÍÇA, sim, mas não numerada e sem numerário! Co-apresentador do @duploexpresso e blogueiro.

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