Guerra econômica contra o Irã é guerra contra a integração da Eurásia

A histeria reina suprema depois que a primeira rodada de sanções dos EUA entrou em vigência novamente contra o Irã, semana passada. São vários os cenários de guerra, mas mesmo assim o aspecto chave da guerra econômica lançada pelo governo Trump tem passado despercebido: o Irã é peça central num tabuleiro de xadrez muito maior.


A ofensiva de sanções dos EUA, lançada depois da retirada unilateral de Washington do acordo nuclear iraniano, tem de ser interpretada como um gambito para avançar no Novo Grande Jogo, em cujo centro estão a Nova Rota da Seda da China – o mais importante projeto de infraestrutura, pode-se dizer, do século 21 – e a integração da Eurásia.


As manobras do governo Trump dão prova de o quanto a Nova Rota da Seda da China, ou Iniciativa Cinturão e Estrada (ICE), ameaça o establishment norte-americano.



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Síria milenar: líder da resistência anti-imperialista

A Síria é país milenar. Provavelmente, o mais antigo de todos os países árabes, ao lado da Palestina, Egito e Iraque. Sua Capital, Damasco, tem pelo menos cinco mil anos de vida continuada comprovada. Desde 2011, quando da chamada Primavera Árabe (sic), vem sendo agredida por terroristas mercenários, à soldo da Arábia Saudita e outros países pró-EUA. Mas, após sete longos anos de sofrimento ao seu povo, o governo sírio junto com seu exército árabe sírio, praticamente venceram a guerra. Vamos abordar neste artigo um pouco da história antiga da Síria, seu processo de arabização, a Síria moderna e seu Partido Socialista Árabe Sírio Baath e os dias atuais e suas perspectivas.

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Forças dos EUA saem de Al-Tanf e da Síria: Rússia permanece no Levante 

Conselheiros russos em visita à capital da Síria, Damasco, mostram-se confiantes de que as forças dos EUA se retirarão de al-Tanf e também se retirarão completamente do norte da Síria (al-Hasaka e Deir-Ezzour) nos próximos seis meses.


Segundo os principais decisores que mantêm base em Damasco, o presidente Donald Trump dos EUA está tentando que seu governo aprove um plano já pronto para total retirada. Trump, que sabe praticamente nada de política exterior e não se dá conta das consequências de suas decisões na arena internacional, ainda não encontrou elementos convincentes – dizem as fontes, que pediram para não ser identificadas – no material que seus assessores preparam, de que haveria qualquer benefício na permanência das forças dos EUA, naquele ambiente hostil, expostas a ataques a qualquer momento.

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Alemanha e Síria 

Durante a Guerra Fria, a CIA recrutou alguns dos melhores funcionários nazistas para continuar a luta contra a URSS. Dentre eles, Gerhard von Mende, recrutador de muçulmanos soviéticos contra Moscou [1]. Em 1953, esse veterano funcionário público instalou o chefe da Fraternidade Muçulmana fora do Egito, Saïd Ramadan, em Munique [2].


No mesmo período, a CIA distribuiu secretamente oficiais nazistas por todo o mundo, para combater organizações pró-sovietes.

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Amaldiçoados fazedores de guerras 

Entre os ataques dos EUA à Síria em abril e os recentes desenvolvimentos na Península Coreana, estamos de algum modo sendo entorpecidos pela a ladainha da busca, pelo Império, de uma nova guerra a ser iniciada.
Vejamos em que pé estamos, e tentemos sondar as possibilidades sobre para onde estamos indo. Honestamente, tentar adivinhar o que passa pela cabeça desses psicopatas promotores obsessivos de guerras é tarefa que se aproxima, por definição, de um exercício de futilidade.

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Um passo antes de a Rússia abrir fogo contra forças de EUA-Israel: Opção “Cortar a cabeleira de Sansão” 

No início de abril, o presidente Vladimir Putin acreditava que poderia adiar as respostas estratégicas e de combate da Rússia, ao estado de guerra que os EUA estão escalando. Logo se desapontaria.
Dia 6 de abril, o Tesouro dos EUA anunciou que está excluindo do mundo dos negócios a estatal russa Rusal, monopolista de alumínio, e impedindo a empresa de fazer qualquer negócio não só nos EUA, mas em todo o mundo.

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