Putin, empossado, prepara-se para a Guerra Fria 2.0

Espera-se que imediatamente depois da posse, na 2ª-feira, o presidente Vladimir Putin anuncie um novo governo. E há uma bomba a caminho. O novo gabinete está concebido como uma Stavka: quer dizer, como gabinete de guerra.
No contexto da interminável saga do Russiagate, sanções cada vez mais duras impostas pelos EUA, a encenação conhecida como ‘caso Skripal’ (a qual, por falar dela, sumiu completamente do ciclo de notícias em todo o ocidente), e a grave escalada na Síria – que contrasta com o esforço que fazem Rússia-Irã-Turquia num processo de paz em Astana – eis a opção, pode-se dizer inevitável, preferida pelo Kremlin.

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Amaldiçoados fazedores de guerras 

Entre os ataques dos EUA à Síria em abril e os recentes desenvolvimentos na Península Coreana, estamos de algum modo sendo entorpecidos pela a ladainha da busca, pelo Império, de uma nova guerra a ser iniciada.
Vejamos em que pé estamos, e tentemos sondar as possibilidades sobre para onde estamos indo. Honestamente, tentar adivinhar o que passa pela cabeça desses psicopatas promotores obsessivos de guerras é tarefa que se aproxima, por definição, de um exercício de futilidade.

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Eurásia dilacerada entre guerra e paz

Dois encontros – o aperto de mãos transfronteiras que sacudiu o mundo, entre Kim e Moon em Panmunjom, e o passeio cordial de Xi e Modi junto ao lago em Wuhan – podem ter deixado a impressão de que a integração da Eurásia estaria começando a andar por trilha mais suave.


Não, nada disso. Tudo é outra vez confronto: e no centro, como se podia prever, está o acordo nuclear iraniano, real, efetivo, que funciona, o Plano de Ação Conjunto Global (ing. Joint Comprehensive Plan of Action, JCPOA).



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Um passo antes de a Rússia abrir fogo contra forças de EUA-Israel: Opção “Cortar a cabeleira de Sansão” 

No início de abril, o presidente Vladimir Putin acreditava que poderia adiar as respostas estratégicas e de combate da Rússia, ao estado de guerra que os EUA estão escalando. Logo se desapontaria.
Dia 6 de abril, o Tesouro dos EUA anunciou que está excluindo do mundo dos negócios a estatal russa Rusal, monopolista de alumínio, e impedindo a empresa de fazer qualquer negócio não só nos EUA, mas em todo o mundo.

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