Democracia e Ditaduras No Cardápio Eleitoral

No Brasil, já fragilizado pelas ações do Governo Temer e pelas ações parlamentares e da própria Dilma Rousseff, em seu segundo e incompleto mandato, com reservas em dólares estadunidenses, que deverão ser desvalorizadas no curso da crise, com qualquer dos dois grupos no comando da Nação, só poderá naufragar. Antevejo ondas de desempregados e saques e violência urbana aumentando. Uma insegurança de toda ordem: pessoal, patrimonial, jurídica, econômica e social. Pois, como ficou óbvio, nenhum dos litigantes no campo do Bolsonário tem projeto para a Pátria Brasileira.

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Moinhos de Vento ou Reflexões sobre a Eleição de 7 de outubro de 2018

Desde que a banca, como designo o sistema financeiro internacional, assumiu o poder e mesmo antes, quando destronava o capitalismo industrial, o desmantelamento dos Estados Nacionais vem sendo um de seus objetivos. E dos mais incisivos.
Nesta e em outras ações, a banca busca colocar questões que não evidenciem seus objetivos, desconcertem os opositores, ganhem adeptos e iludam a todos. Dentre estas estão as questões que denomino transversais, pois são comuns a todas as sociedades, representam um momento da construção civilizatória.

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Os Camaleões Estão no Poder

Nenhuma pesquisa social é necessária para que saibamos serem os pobres a maioria da sociedade. Podemos ter pobres com melhores condições de vida (países nórdicos no século XXI) e outros sem qualquer meio de subsistência, dependentes da vontade de outras pessoas, mas, qualquer limite que se estabeleça, a parte inferior da quantificação será algumas vezes maior do que a superior.
Para manutenção desta situação, os poderes, não os governos que são uma espécie de gerentes, empregados do dono, promovem toda sorte de ilusões, crenças, fantasias, mistificações para que a minoria mantenha sua situação poderosa e confortável distante daquela maioria.

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Tarefas da esquerda para 2019

Alguns haverão de meu perguntar: porque escrevo sobre 2019 se nem vencemos o primeiro turno? E que dirá o segundo. Há muita luta, muita batalha pela frente, sem dúvida. Mas, em primeiro lugar, estou convicto que iremos para o segundo turno e teremos a vitória do Professor Fernando Haddad nesse segundo turno. Não tratarei sobre pesquisas, probabilidades eleitorais, em que já escrevi exaustivamente sobre isso, tendo gravado vídeos e áudios sobre essa temática. Abordarei aqui tarefas das organizações de esquerda (partidos, movimentos e organizações sociais), para que a democracia de nosso país, que viveu e vive tempos de estado de exceção, possa voltar a se consolidar.

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99%, UNÍ-VOS! II – Não temos dinheiro para investir (Parte II de III)

Se é tão fácil fazer investimento público, por que o governo não o faz? Porque ele está há 35 anos dominado pela lógica liberal (desde o acordo com o FMI) de perseguir o equilíbrio fiscal e, ao consolidar o “rentismo” desnecessário, os 1% que dominam as finanças e o Governo não querem altas taxas de crescimento. Uma Economia crescendo forte desfaz-se da dívida pública e do “rentismo”, e isso tiraria o poder político e o ganha-pão seguro dos 1%! Não?

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Brasil: a pior elite do mundo tem a ‘esquerda’ que pediu a Deus

Sem medo de cara feia, dada a gravidade da hora, ousamos criticar a adesão de um partido de trabalhadores à onda global de precarização do trabalho, com a criação pelo mesmo de nova modalidade de terceirização: a da greve de fome (!)
Animados pelo depoimento de uma monja nesta semana, editamos vídeo irrefutável contendo, além do mesmo, as palavras de Gleisi Hoffmann, João Pedro Stédile e de Lula. Prova, de forma definitiva, a existência de um círculo de traidores dentro do PT. No qual brilha, quase sem rival, o laranja podre do partido, José Eduardo Martins Cardozo.
Por fim, abordamos a promiscuidade entre golpistas e goleados na Corte brasiliense. Essa que desmoraliza, de forma contundente, a narrativa de que “foi Golpe”.
Mais do que isso, ao final da semana acabamos por nos perguntar se todos esses elementos – terceirização da luta; traição; e promiscuidade entre golpistas e “golpeados” – e ainda outros de igual calibre, como o caráter suprapartidário da máfia que frauda votações no Brasil, não constituem justamente aquilo que já nos permite antever o papel que essa mesma “esquerda” anseia desempenhar na grande fraude de 2018.

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Uma Ponte para o Futuro na Era da Pós-Verdade: uma análise sob a ótica do desenvolvimento econômico – Parte II

“Rentismo” provoca juros altos e dívida pública elevada, totalmente sem necessidade, criando desigualdade, baixo crescimento e aumento de impostos.
Veremos dentro da ótica heterodoxa e desenvolvimentista as razões do baixo crescimento brasileiro. Para tanto recorreremos à história mais ou menos recente definiremos um marco: antes e depois do Acordo com o FMI de 1983.
Evidente que “rentismo”, diferente dos outros países em desenvolvimento, foi uma característica especialmente nossa, foi muito bem “desenvolvido” pelo sistema financeiro brasileiro. “Rentismo”, como alertava Keynes, é razão de baixo crescimento e provoca subemprego, concentração e desigualdade de renda.

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Uma Ponte para o Futuro na Era da Pós-Verdade: uma análise sob a ótica do desenvolvimento econômico – Parte I

Mostraremos nesta apresentação, em 5 atos, as questões atuais que parecem impedir nossos ideais desenvolvimentistas de médio prazo – e do BNDES – em relação à visão deturpada de curto prazo da nossa economia. O quadro atual de recessão proveniente de medidas equivocadas, na área econômica levam, os brasileiros, sem razões intrínsecas, ao enorme desalento se comparado ao recentíssimo período de intenso otimismo vivido de 2003 a 2010.
Nos últimos 2 anos, realmente nos mostram um quadro angustiante de desemprego, desigualdade e violência que abalou fortemente a natureza otimista da nação brasileira. Mostraremos com provas e não com meras convicções o que nos levou ao presente pessimismo.

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Economista considera urgente a necessidade de tirar Temer do poder

A Redação do Duplo Expresso recebeu com muita satisfação este vídeo primoroso do jornalista e economista José Carlos de Assis.
Assis considera urgente a necessidade de derrubar o governo Temer, aqui no Duplo Expresso conhecido como “Regime Temer”. Para este economista, é preciso que os economistas pensem no Brasil e não no “mercado”.

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Guerra e paz pós-eleição: Alckmin é Peru, Ciro é México. Lula será o quê?

“Grande México”? Todas as forças progressistas brasileiras admitem que não há saída fora da reindustrialização do país. A campanha de Ciro Gomes é a mais enfática neste aspecto. Mas seus economistas não falam de propostas sociais. Alguns já chegaram a dizer que a política lulista de aumento do salário mínimo era um problema! Se não queremos empurrar o custo da necessária modernização da economia sobre o povo, teremos de enfrentar a reação dos rentistas. Ciro Gomes vai comprar essa briga? Ou fará como no México, fazendo o povo pagar?

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Samuel Gomes aponta os caminhos para o próximo governo popular

Três tarefas se colocam inevitavelmente para um próximo governo popular, nenhum candidato, nenhuma força política que não se comprometa com eles pode ter o apoio do povo brasileiro. Combate à concentração da mídia, delimitação do poder do Judiciário de do Ministério Público e combate ao rentismo.

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