A Autocracia Genocida de Witzel

No Rio de Janeiro, o governador eleito, Wilson Witzel, solicitou uma pesquisa às tropas das polícias do Estado que apresente o número de atiradores de elite a disposição para trabalhar no que ele chamou de “abate de criminosos”. Wilson Witzel pretende autorizar a policia a assassinar pessoas nas favelas que estejam portando fuzis, sem que os policiais respondam penalmente por homicídio, mas enquadrados na legítima defesa, resgatando a proposta de segurança pública feita pelo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, que é “metralhar a favela inteira”.

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Maria Eduarda Freire denuncia o Estado de Exceção que vivemos no Brasil

Maria Eduarda Freire em seu comentário denuncia o Estado de Exceção que vivemos no Brasil relativamente ao sistema carcerário que funciona como instituição de exclusão dos grupos humanos em situação de vulnerabilidade social, os jovens pobres negros moradores das favelas.
Ela denuncia o maior crime contra a humanidade que é o genocídio dessa população inteira pelo Estado aplaudido por uma sociedade punitivista que tem a mídia como mentora de incitamento do ódio contra os marginalizados.

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A Procuradora Geral da República e seu Direito Penal do Autor

A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, pediu nesta terça-feira (31) que o Supremo Tribunal Federal rejeite recurso apresentado pela defesa técnica do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmando que não há “plausabilidade” no recurso contra condenação de 12 anos e um mês pelo TRF4.
A censura inquisitorial do discurso moralista, impregnado da ideologia punitivista mais rasteira que relaciona repressão à prevenção de crimes serve para justificar sua vingança pessoal à Lula.

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O “Efeito Lúcifer” Hard Core à brasileira

O fato do exercício do Poder não levar em consideração o Outro e desumanizá-lo é potencializado pela nossa Justiça ser uma Instituição montada a partir da escravidão, moldada por três séculos de ódio bruto ao escravo, que se perpetua em sua versão moderna, no ódio ao pobre. Dessa forma, o papel do juiz e do promotor que detêm o Poder sobre a vida e a liberdade de outras pessoas, tende a se tornar ainda mais perverso, pois são eles as autoridades responsáveis por julgar e acusar gente pobre, em sua maioria por crimes patrimoniais não violentos, mas que são associadas a uma condição secular de não cidadania e que previamente não são reconhecidas com o mínimo de dignidade e igualdade.

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Quando não será a Lava Jato um “valhacouto de torturadores”?

Eles andam por aí, com seus butins de caça, caçando pessoas. A dor de ter a sua dignidade inapelavelmente rasgada pelas garras do sistema de justiça é de uma violência tão excessivamente tétrica e brutal que nada é capaz de definir o que é ser ferido por tamanha dor. É a dor de ter a sua vida barbarizada por promotores e juízes sanguinários, pelos dedos apontados em riste de uma sociedade sem rosto, sedenta por um bode expiatório, e uma mídia linchadora de reputações que “mata” em vida. É um matadouro.

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