Mais do que um crime, uma desonra

O período Bolsonaro talvez fique registrado como aquele em que a corrupção, os desvios, as farsas foram tão longe que foi necessária a ruptura geral, a construção do nunca concluído Estado Nacional Brasileiro para termos um país e uma cidadania. Dizer com orgulho, parodiando o poema de Maiakovski: sou um cidadão brasileiro.

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Um levante popular no Chile

No próximo período, os levantes populares tendem a transformar-se na norma e não serem mais a exceção. Um ascenso operário começou a acontecer nos Estados Unidos desde a greve dos educadores de fevereiro de 2018. A crise capitalista se aprofunda rapidamente rumo ao maior colapso da história.

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Preparando o Estado para Soberania – Uma Questão Psicossocial: A religião

Como apontamos, igrejas neopentecostais têm mais facilidade para se tornar, com sua teologia da prosperidade e desvinculação de questões nacionais e culturais, a igreja da banca. Dando assim um refúgio espiritual, na contraprestação financeira, ao desenraizamento desta nova classe. Estas igrejas pentecostais cultuam o individualismo e o egoísmo da auto salvação pelo trabalho e por mérito exclusivamente individual, assim como defendia Adam Smith quando formalizou o liberalismo econômico.
Leia, debata, compartilhe.

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Guerra Híbrida: a vitória na “derrota”

– Muitos festejaram a acachapante “derrota” do governo com a aprovação da PEC que estabelece o orçamento impositivo na Câmara dos Deputados – sob Rodrigo Maia. Nunca se ouviu falar de tamanha “derrota” de um governo. Ainda mais com menos de três meses de ascensão ao poder. Até mesmo Dilma, no vale da impopularidade, na votação do impeachment teve lá por volta de 100 deputados. Pois Bolsonaro tem hoje apenas 3 (depois dobrados para 6)? 49 deputados do seu partido, o PSL, que votaram a favor da PEC – incluindo o “Bolso-filho 03”! -, estariam na oposição? Ou há algo mais aí?
– O fato – e aqui a informação exclusiva que sustenta este texto – é que o governo não mexeu uma palha para impedir a aprovação do orçamento impositivo – “pauta bomba” – na Câmara. Da mesma forma, nada está a fazer para impedir uma nova “derrota”, desta vez no Senado.

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A Árvore Cheia da Jabutis

Vivemos, como no Império, a farsa do Poder. Uma família que vivia faustamente às custas do povo que a aplaudia. Hoje somos uma nação escrava, votando e apoiando o opressor. Com o descaramento que borda o cinismo, ouvimos que o País exige a “reforma da previdência” que nos levará, daqui a 15/20 anos, a encontrar o nirvana. Eu retruco, estatizem o sistema financeiro e, em um ano, o Brasil estará crescendo como nunca.

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Bolsonaro – Entre o mito e a realidade (Parte I)

Bolsonaro acreditou ser possível se sustentar nos 58% de votos para tentar dominar as rédeas da situação, mas as coisas não são simples para quem, como é o caso de Bolsonaro, para se eleger vendeu a alma a dois demônios, Paulo Guedes (o “Chicago boys”, ultraliberal) e à ala militar entreguista, ultraliberal representada pelo seu vice, ex-General, Mourão. Mourão, inclusive, afirmou em recente entrevista que estaria montando um “Dream Team”, com pessoas de diversas áreas, economia, diplomacia, etc. Seriam talvez os “Brazilian Boys”. No Chile sabemos como tudo terminou. No Brasil pode ser muito pior.

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Tensão entre Generais e “empreendedores” de Bolsonaro? – a semana em análise

No Brasil atual, os insights do antropólogo Piero Leirner, professor da UFSCar, tornaram-se incontornáveis para quem quer decifrar o subtexto do noticiário político, especialmente quando esse tangencia a lógica e o ethos militares. Aliás, não apenas para quem está dentro do Brasil, como atesta citação do analista de política internacional Pepe Escobar, em artigo seu recente.
Por isso, além de termos Leirner comentando no Duplo Expresso de Domingo logo mais, juntamente com o jurista Luiz Moreira, reunimos a seguir alguns apontamentos do antropólogo diante das ações – e reações – nesta primeira semana pós-resultado eleitoral.

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Decreto 9.544/18

Sorria! A piada mortal começa a ser fotografada no estúdio, na padaria, na lojinha da esquina, no bar-restaurante, na escola do bairro, no centro de saúde e principalmente, na agência bancária mais próxima de você: seu bolso!

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