Globo coloca Duplo Expresso na linha de tiro: alvo é Lula!

A revista Época, da Globo, publicou artigo ontem assinado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto Ribeiro que acusa este Duplo Expresso de ser um site disseminador de “fake news”. Tratamos extensamente desse desdobramento no programa de hoje, reconhecendo nele um recibo de que nosso trabalho está a incomodar exatamente quem tínhamos como alvo. Afinal, como reza a regra de ouro de Brizola: “quando vocês tiverem dúvidas quanto a que posição tomar diante de qualquer situação, atentem: se a Rede Globo for a favor, somos contra. Se for contra, somos a favor!”
A Globo – e o candidato a censor digital Pablo Ortellado – arremetem contra o Duplo Expresso. Logo, o Duplo Expresso anda fazendo a coisa certa…

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Haddad contraria PT e adota discurso da direita sobre Venezuela. Sobre os EUA? Nada diz

Impressiona a falta de traquejo político – e até de sagacidade – daquele que almeja substituir (não outro que…) Lula (!) como o candidato do PT à Presidência da República. A quantidade de tiros no pé disparados em pouco mais de 1 semana por Fernando Haddad, o “FH” desta geração, é fabulosa. Imaginemos o que ocorreria numa campanha em plena marcha, com escalada da tensão.
Na redução que o “globalismo progressista” promove da política a uma oposição entre (pós-) “modernos” e “reacionários”, o conflito capital vs. trabalho, fundamental desde sempre no ideário de esquerda, passa a um segundo plano. Mais que isso, suprime-se o outro eixo definidor no mapeamento (geo-) político: o conflito, dentro da lógica de “império”, entre os interesses do centro e da periferia do capitalismo.
Quando perguntado sobre se a Venezuela e a Nicarágua não seriam “ditaduras”, Fernando Haddad tenta ensaiar um murismo. Acaba, contudo, entregando-se e dizendo, por exemplo, que o “regime” (sic) venezuelano, com uma “sociedade conflagrada” (sic), não seria uma democracia. Repete ainda a asneira plantada pelos EUA de que a Nicarágua viveria uma “guerra civil”. Isso quando, na realidade, tenta-se uma nova “primavera”: o pequeno país centro-americano é a bola da vez nas operações de desestabilização patrocinadas pelos EUA.

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