Bolsonaro foi à ONU, mas falaram o Olavo e os Evangélicos

No Brasil, país onde a população pratica ampla transigência em relação à religião, mudando de uma para outra sem grandes problemas, as religiões afro-brasileiras são o único credo religioso discriminado e objeto de perseguição. Elas são atacadas, sem punição, por setores pentecostais, uma das principais bases de apoio do bolsonarismo.
A fala do segundo presidente golpista destacou a perseguição sobretudo aos cristãos, retomando visões e propostas da extrema direita cristã estadunidense, que apoia Trump e financiou sua campanha.
Mais uma vez, elogiou indiretamente a ação e a excelência do exército nacional nas chamadas missões de paz da ONU. A mais recente e famosa deles é certamente o controle militar da população haitiana por fartas tropas brasileiras, a pedido dos USA. Durante essa operação, o general Heleno foi removido do comando, pois acusado de promover massacre em favela daquele país. Destacou os Estados Unidos, Israel, Chile, a Argentina de Macri, a quem fez um aceno, como parceiros internacionais. Terminou citando a Bíblia, proferindo preleção geral sobre o credo olavista-evangélico, agradecendo a “todos pela graça e glória de Deus!”

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Duplo Expresso 28/fev/2019

Para assistir, curtir as páginas e compartilhar, temos no Programa Duplo Expresso desta quinta-feira, 28/02, os seguintes destaques:
– O escritor, sociólogo e analista internacional Lejeune Mirhan fala sobre “a divisão do mundo pelas potências imperialistas  |  Parte II de III – Conferência de Viena em 1814”
– O politólogo e analista internacional Eduardo Jorge Vior comenta sobre “Venezuela, Grupo de Lima, Conselho de Segurança da ONU e a atitude do Brasil“
– O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães analisa “a atualidade política do Brasil e do mundo”
– Romulus Maya e Carlos Krebs fazem a análise da conjuntura política.

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Documento da ONU sepulta Luis Nassif: o caso Duplo Expresso/ Romulus Maya

– Agora é de papel passado: Luis Nassif é o rei das fake news no Brasil. E quem é que diz isso? “Apenas” a ONU!
– Ao longo de meses o Duplo Expresso foi a Genebra, Lisboa e Luanda para desmontar uma das mais vis tentativas de assassinato de reputação da história do jornalismo brasileiro na era digital: aquela dirigida por Luis Nassif – a mando de Paulo Pimenta – contra Romulus Maya, editor do Duplo Expresso.
– Começamos pelo final, apoteótico: o pronunciamento, por escrito, de funcionário das Nações Unidas em Genebra encarregado de comunicação e relações exteriores chamando Luis Nassif do que ele é, um mentiroso, caluniador.
– Na sequência rememoramos como chegamos até aqui. E contextualizamos o episódio Luis Nassif/ Romulo Brillo – nome de batismo por trás do pseudônimo “Romulus Maya” – no roteiro que nos levará, em breve, ao ano 4 do Golpe no Brasil.
– Aprenda, Luis Nassif: dossiê se faz com documento. Se for da ONU, melhor ainda!

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A estrela opaca e o “brilho de aluguel”

A frustração pela cassação do Lula irá refletir também nos candidatos do PT. Tem sido crescente a opinião que questiona o nível de envolvimento e dedicação à causa da defesa política de Lula por parte de muitos deles. Para piorar, essa eleição já é contestada pela ONU, na medida em que Lula segue preso e excluído, ninguém terá legitimidade aos olhos do povo.

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Mais uma pesquisa reprova Haddad no “estágio probatório” anunciado por Lula

Falta de aviso não é! Estamos falando isso há meses. Depois não venham com a desculpa de que “a culpa foi de Lula”. Só falta isso no previsível ciclo da traições (interna e externa). Mas se alguns poucos, mas barulhentos, insistem no erro de ignorar o “fator povo”, vamos ver o que diz a pesquisa (mais uma) XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira (24).

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Direito ao Ponto – “Justiça Louis Vuitton- Audiência de Custódia: ‘Ó vós que entrais, abandonai toda a esperança'”

No vídeo de hoje, Maria Eduarda Freire, escancara a realidade das audiências de custódia- garantia fundamental- que na prática é impossibilitada de cumprir o seu objetivo de assegurar a presunção de inocência e combater o encarceramento em massa provisório pela cultura jurídica autoritária e fascista que impede a efetivação dos nossos direitos fundamentais garantidos na nossa Constituição de 1988 e nos tratados internacionais de direitos humanos que o Brasil é signatário.

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Decisão da ONU (Parte I) – A direita sempre foi golpista. E a esquerda?

A sofisticação deste golpe em curso está no fato de ter sido possível até sexta-feira (17) instaurar e manter o Regime Temer com ares de normalidade. A repetição do mantra “as instituições estão funcionando normalmente” era uma prática à direita e à esquerda, por via da mídia hegemônica – uma concessão estatal a serviço dos interesses internacionais – ou na “Globosfera”, segmentos apresentados como “de esquerda” para “pacificar” o militante ávido por atos que ponham um ponto final neste cenário circense de normalidade.

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A decisão da ONU sobre Lula, a confusão Democracia x Eleições e como usar a nova arma

O certo é que a confusão que alguns políticos medíocres da esquerda permitiram ser criada foi por não terem separado a luta por democracia da campanha eleitoral. Antes a frouxidão era escondida ao não separarem a luta jurídica da luta política. Agora não têm mais como enganar o povo com live no Facebook ou papéis na mão “denunciando” o que todo o mundo já sabe. Vão ter que dizer se estão com Lula e o povo ou se querem legitimar o golpe com o famigerado “Plano B”.

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Lula nasceu para vencer! Decisão da ONU detona inimigos internos e externos

A política é maravilhosa por isso: sempre há o imponderável! E a “bola da vez” é a “sinuca de bico” que a ONU deu no Regime Temer e os seus tentáculos: Ditadura da Toga, Globo, políticos vendidos e instituições cooptadas pela CIA e pelo mercado financeiro. Ao decretar que “Lula é preso político”, a ONU tirou a lona deste circo eleitoral que estava montado para fazer o povo de palhaço.

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Golpe é… Golpe! – Brasil descumprirá decisão da ONU em favor de Lula. E aí?

A decisão da ONU hoje significa que, mesmo antes de se pronunciar sobre se há ou não perseguição a Lula pelo Judiciário brasileiro, o Comitê reconhece que haverá prejuízo irreparável caso o ex-Presidente seja impedido de concorrer até que o mérito seja decidido. Mal comparando, é uma espécie de decisão “liminar”.
Trata-se de uma importante vitória. Mas que é eminentemente moral, e (portanto) política, dada a ausência de mecanismo de execução. Em vista disso, é na arena da política que pode – e deve – ser explorada:
– ” O mundo reconhece que Lula é perseguido! E, para perseguir Lula, o Judiciário brasileiro, parte do Golpe, passa por cima até de decisão da ONU!”
Mais do que nunca, em consequência do pronunciamento da ONU, o PT tem a obrigação – política – de casar discurso e ação. Tratar o que, acertadamente, chama de Golpe como… Golpe. E levar às últimas consequências a (até aqui apenas…) palavra de ordem “eleição sem Lula é fraude”.
A verdade é que a decisão da ONU não afeta, muito, a linha de ação do Golpe. Apenas aumenta, um tantinho, o preço em desgaste de imagem que eles terão que pagar. E, certamente, estarão dispostos. Afinal, Golpe é… Golpe. No entanto, sobre as cabeças dos conspiradores do Plano B, ela cai como uma B’omba. Viva!

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“Fake news” – plantada – de “Lula no Tribunal da Haia”: Golpe está passeando na Europa?

Como não acreditamos em coincidências “fortuitas” numa guerra (ainda mais híbrida), além de tudo tão precisas como no caso presente, cremos que as seguidas perguntas dos espectadores nas últimas semanas sobre uma suposta iniciativa de levar o caso Lula a um tal “tribunal na Haia” tenham tudo a ver com a casca de banana que foi jogada para que HispanTV e TeleSur escorregassem e dessem essa enorme barriga.
Quem terá plantado essa “informação”, falsa, nesses veículos, tão importantes e atuantes na desmoralização internacional do Golpe no Brasil?
Quais os seus objetivos?
O Duplo Expresso traz as hipóteses.

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Qual o verdadeiro interesse dos EUA com a “desnuclearização” da Coreia do Norte?

Há aqui uma verdade que não pode ser escamoteada: os EUA querem ter o monopólio das armas nucleares e com isso poder dominar o mundo usando meios de persuasão com os seus aliados, nomeadamente UE, Israel e Arábia Saudita. Esses meios de persuasão têm a ver com embargos econômicos, tornando insustentável as economias dos “países alvo” de forma a pararem o desenvolvimento do programa nuclear.

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