Belas monstruosidades: elementos para uma contraofensiva progressista # 1

Esconder a realidade das pessoas só faz com que elas estejam despreparadas para enfrentar os eventuais desafios que venham a surgir. Imensa parte do nosso problema de incapacidade de luta efetiva vem de que a esquerda hoje é uma esquerda institucionalista, lacradora, cheirosa e no pom-pom, dominada por um bando de universitário classe média branca social-banana que arrota palavras de ordem e conclusões sofisticadíssimas, mas na hora do “vamo-ver” deixa o povão tomar na tarraqueta sozinho. O campo progressista de luta ou engrossa o couro ou não terá qualquer chance de vencer. Como diria minha mãe: se não quer brincar não desce pro playground.

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O Pior Diplomata do Mundo

Andre Pagliarini oferece um excelente artigo destacando como as narrativas apresentadas pelo presidente do Brasil em seus primeiros momentos no cargo são uma extensão da campanha eleitoral farsesca. Bolsonaro tomou várias decisões controversas, para, pouco depois, cancelá-las; seu vice-presidente várias vezes o desmentiu publicamente; e a primeira aparição internacional no Fórum Econômico Mundial em Davos – Suíça, foi rematado fracasso. Apesar de a mídia local dar a impressão de destacar os escândalos do regime, o projeto político mais amplo do clã Bolsonaro permanece intocado. A agenda entreguista e de atraso econômico é encoberta por diversionismos internos com grande cobertura e por um componente externo que, normalmente, pouca atenção receberia. Ele está personificado no clown catalisador da persona presidencial – Ernesto Araújo –, praticante de uma política de relações exteriores “impertinente e imprudente”.

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A ressaca da Copa, o “complexo de vira-lata” e as Eleições 2018

O que a ressaca da Copa, o “complexo de vira lata” e as eleições 2018 têm em comum? A resposta está em você. Ela é um teste para que você mesmo possa medir o seu grau de alienação ou capacidade de resistência ao massacre midiático que um receptor, vítima do monopólio da comunicação social, está exposto diariamente.
Agora, vivemos aquele momento onde o espólio da ressaca pela “derrota do Brasil” tem sido disputado a tapas por esta mesma mídia hegemônica que ajuda a criar no imaginário do cidadão brasileiro uma série de conceitos, sentimentos e emoções no bojo de uma estrutura que controla e usa esses sentimentos e emoções para atender aos próprios interesses e conveniências.

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