EUA: só o pó – branco – fecha as contas

Creio que já decorreram 30 anos, foi perto da queda da URSS, quando escrevi minhas primeiras considerações sobre as finanças internacionais.
O domínio estadunidense era nítido, a vitória da banca também, e o que se poderia prever? O caos. E foi por isso, pois o mundo parecia não ver, que escrevi.
Havia uma dívida gigantesca, muito superior aos ativos que a deveriam suportar, e, surpreendentemente, uma falta de controle dos EUA sobre o meio circulante de sua moeda, espalhada pelo mundo.
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A Era das Guerras Econômicas – origem, estrutura e razão no atual cenário global

A Escola de Guerra Econômica Francesa iniciada em meados de 1997, através da realização de estudos organizados por Henri Martre, concebe o atual cenário globalizado mundial como a Época ou Era da Guerra Econômica, muito antes do cenário atual de radicalização entre China e EUA que deixa isso patente. Ou seja, caracteriza o momento atual como de uma nova época em que a tensão entre um modelo que se vinha impondo de unipolaridade é tensionado com um atores de grande força econômica e militar de tal sorte que o atual cenário global deveria ser caracterizado estruturalmente como tempo de Guerra Econômica generalizada. 

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A última razão do crime

As duas grandes guerras da primeira metade do século XX recolocaram este poder no outro lado do Atlântico e na proximidade dos Montes Urais. As finanças deixaram de dar as cartas e se subordinaram, por breves décadas, ao capital industrial, então indissociável do Estado-nação, à época comprometido com a compatibilização entre acumulação privada e cidadania.
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Um projeto de Revolução Brasileira no pré-1964

Imagine-se um brasileiro comum, vivendo em pleno ano de 1962, tomando contato com o seguinte texto: Por que os ricos não fazem greve?, seguido do texto Quem pode fazer a revolução no Brasil? E, ainda: Quem dará o golpe no Brasil?. Ou então, imagine-se em pleno ano de 1963, tomando contato com o texto: Como seria o Brasil socialista?, seguido de Como atua o imperialismo ianque? e depois Como são feitas as greves no Brasil? ou Que são as Ligas Camponesas?. Ou também os seguintes temas: Por que existem analfabetos no Brasil?, A Igreja está com o povo?, Quem faz as leis no Brasil?, De que morre o nosso povo?.

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Estado de que direito?

Que Estado podemos imaginar, dominado pela especulação, pela corrupção, pelas drogas, contrabandos e uma religião que divulga e pratica a teologia do enriquecimento, sem qualquer restrição ética ou moral?

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Castilhos, Vargas, Brizola, Jango, Geisel

Há na História do Brasil um fenômeno curioso. Podemos distinguir apenas dois instantes em que os principais políticos nacionais foram efetivamente nacionalistas.
O primeiro, no alvorecer da independência, com a personalidade política, intelectual e científica de José Bonifácio de Andrada e Silva. Emblemático Patriarca da Independência. O segundo, curiosamente, reuniu um grupo de gaúchos com tendência ou formação positivista. São os que enumeramos no título do artigo. Três galgaram a Presidência do País, mas todos marcaram nossa História.

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Caça as bruxas! Procedimentos administrativos indicam que forças vasculham redes em busca de militares que discordam do posicionamento oficial das Forças Armadas

As sindicâncias são formas de controle interno que de maneira bastante contundente são utilizadas indevidamente (desvio de finalidade) contra trabalhadores da segurança pública e militares quando atores políticos no comando os querem manter sob controle. Esses mecanismos “invisíveis” tendem a isolar internamente funcionários públicos, que em situações de ilegalidade da parte dos de cima, veem-se perseguidos porque informam e buscam agir conforme a lei e a ordem constitucional. Em mais um texto da Revista Sociedade Militar, a evidencia do uso deste mecanismo é apresentado para conhecimento público.

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Preparando o Estado para a Soberania: Heróis e Ideologia nacional

Além dos pouco lembrados heróis da Independência e de lutas populares, temos os heróis do positivismo e do Varguismo. Vargas em primeiro lugar. Que herói norte-americano chegou aos pés do heroísmo de Vargas, que se matou quando tudo já estava perdido para poder dar a volta por cima e vencer, já morto, contra um aparentemente invencível ataque múltiplo oligárquico-estrangeiro sem que nenhum de seus liderados precisasse se sacrificar por ele? Que país pode se orgulhar de um herói de tamanha generosidade?
O verdadeiro arquétipo do herói moderno é latino, porque luta contra inimigos muito mais poderosos a favor dos mais fracos e se entrega mesmo de forma espontânea com toda sua alma, paixão e generosidade sem perder nada de sua humanidade tão humanamente falível… Mas admirável!
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Geisel e o Golpe da Banca | Parte 1 de 3

Do ponto de vista econômico-desenvolvimentista, Pedro Pinho abre uma nova série de artigos onde descreve o que seria primeiro grande golpe do sistema financista internacional contra o nacionalismo brasileiro: a sucessão de Geisel. Foi ali que a Banca conseguiu conduzir-nos em uma direção oposta aquela que poderia alçar-nos a uma condição de potência internacional. A precarização induzida do Estado Nacional – nunca magro o suficiente para a estética neoliberal – continua a impor um quadro de anorexia social aos brasileiros.

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Bolsonaro é a chance para fundarmos uma esquerda de verdade

A “Datenização” da sociedade serve apenas como reforço do engodo “civilização x barbárie”, iniciado nas eleições. Enquanto isso, milhões estão desempregados, a mortalidade infantil cresce assustadoramente e as nossas riquezas são espoliadas. É preciso romper com essa farsa que foi montada para provocar uma volta do Brasil à condição de Colônia e do brasileiro à condição de escravo.

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López Obrador, a retomada do nacionalismo popular no México e a esquerda latino-americana

A vitória de López Obrador (popularmente AMLO) no México significa o retorno de um governo de matiz nacional-popular após mais de três décadas. Essa vitória assume grande importância para a América Latina pois é um contraponto à onda de direita no continente.
Coincidência ou não (em política e ainda mais internacional é muito difícil haver coincidências), a “frente progressista internacional” abertamente anti-nacionalista do senador democrata estadunidense Bernie Sanders, ocorrendo paralela à posse de AMLO, ofuscou esse momento importante, centralizando a atenção de parte da esquerda brasileira mais em Nova Iorque, sede da espoliação imperialista, do que na Cidade do México, onde está uma parceria bem mais interessante aos nossos propósitos. Estará a esquerda brasileira pronta para retomar a construção nacional do seu país em bases soberanas, a partir de uma visão realista da geopolítica e da posição periférica do Brasil no mundo?

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Requião: Enquanto respirar viverei pelo Brasil

O senador Roberto Requião fez, nesta terça-feira (11 de dezembro de 2018), no plenário, um balanço de seu mandato e assumiu o compromisso de não abandonar a política: “Enquanto respirar, viverei pelo Brasil, fiel, intransigentemente fiel à utopia que me embala desde a meninice. O sonho de um país soberano, desenvolvido e bom, para todos”.
O senador manifestou também preocupação com o envolvimento político das Forças Armadas com o próximo governo. Requião disse que não dá para entender como poderão viver sob o mesmo teto os ultraliberais entreguistas da equipe de Paulo Guedes.
O discurso de Requião foi aparteado por diversos senadores, todos cumprimentando-o pela coragem e pela qualidade de seu mandato.

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Desenvolvimento e soberania: uma relação necessária

Segue o resumo do comentário desta semana do cientista político Felipe Quintas no Programa Duplo Expresso, com o tema “Desenvolvimento e soberania: uma relação necessária”. O início da fala de Quintas já está marcado na janela de vídeo, bastando clicar play para inicia-la.

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Samuel Gomes: Decálogo do Brasileiro Nacionalista

Após a sua participação no programa Duplo Expresso (31/10), o advogado e assessor parlamentar, comentarista da nossa página, Samuel Gomes, elencou os “dez mandamentos” para que possamos enfrentar os anunciados “tempos difíceis”. A palavra de ordem é “nacionalismo”. O debate sobre este ou aquele espectro da política e as bandeiras identitárias ficam relegados ao segundo plano, pois a hora é de salvarmos o país e lutarmos por democracia. Confira os dez pontos sugeridos por Samuel Gomes.

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A Reorganização do Estado Brasileiro (Parte II)

Coerente com a democracia, apenas serão poderes do Estado aqueles advindos da vontade popular, da expressa manifestação do voto do povo. Teremos então estes  dois poderes: o executivo e o legislativo, ambos com todos seus membros escolhidos, cada um, sem exceção, pelo voto do cidadão. Presidentes, prefeitos, vices, coordenadores, senadores e suplentes, todos só atingirão este poder pelo voto direto dado a cada um, individualmente.

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Uma semana decisiva

Esta semana apresenta uma tarefa ainda mais importante do que a preparação da nossa participação na Convenção e o planejamento e organização da campanha, que deverá estar nas ruas na segunda-feira próxima, dia 6 de agosto. Refiro-me à tarefa que cabe a todos os brasileiros conscientes de fazer com que os senadores e senadoras recebam, nesta última semana do recesso parlamentar, as informações necessárias para que recusem-se ao papel de traidores da Pátria na votação do projeto criminoso que entrega o filé do filé do pré-sal às estatais estrangeiras e às multinacionais do petróleo.

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Exclusivo: Aeronáutica impediu entrega da Embraer a estrangeiros

Ao ser notificado sobre tal negociação, já com contrato – assinado – de compra pelos estrangeiros das ações antes detidas pelos controladores brasileiros, o Comando da Aeronáutica insurge-se. E faz gestões – em total sigilo, levantado apenas agora com o presente vazamento – para impedir que tal negócio se realize. Há registro, inclusive, de como o Comandante enquadrou o Ministro da “Defesa” (?) e o Presidente entreguista.
A História, até aqui oculta, mostra como os brigadeiros nacionalistas lograram tal êxito.
Apresentamos – com exclusividade – as provas documentais do veto do Comandante à desnacionalização da Embraer.

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Viva! Há nacionalistas nas Forças Armadas!

Entre outras coisas, leia: Levando em conta o imperativo de preservar e ampliar a autonomia tecnológica da indústria militar, a única solução possível seria exigir da Boeing que mantenha no Brasil todas as atividades de P&D e manutenção da sua futura filial. E o principal: exigir que as tecnologias duais sejam patenteadas no Brasil sob propriedade da Embraer Defesa & Segurança. O Memorando acena com a concessão “licenças recíprocas de propriedade intelectual”, mas esta é uma garantia muito frágil, visto que tais contratos estariam sujeitos à ingerência do ‘Bureau of Political-Military Affairs’ do Departamento de Estado dos EUA.

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O estupro do Brasil e a (ultra!) camuflagem: onde se esconde o último militar nacionalista?

“Guerra híbrida”: guerra baseada em operações de dissimulação, cujo objetivo máximo é produzir no inimigo um conjunto de ações divergentes para que este sempre esteja um passo atrás na leitura do “real”. Certos grupos de militares começaram a fabricar uma verdadeira guerra híbrida dizendo que o PT produz uma… “guerra híbrida” (!)
Nela, “o PT caminharia para um processo de ‘subversivação’”, com ligações com “as FARCs”, “setores militares da Venezuela”, “células terroristas” do Oriente Médio, “o PCC”, etc. Mais que isso, o pano de fundo seria um “novo comunismo internacional”, com novas “potências invasoras” – i.e., China e Rússia! – e suas ambições mineralistas e energéticas. Os aliados dos BRICS reavivariam assim, na cabeça dos que ainda vivem na Guerra Fria, um “comunismo 2.0”, disposto a colocar a ordem internacional de ponta-cabeça, com o Brasil numa posição de capacho sul-americano da Rússia.
E, então, por que as FFAA não reagem ao assalto que se faz ao pré-sal?
Ora, porque dizem “antes dar para os yankees (com duplo sentido mesmo!) a dar pra russo e chinês!”
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Bônus – Comissão Nacional da Verdade e revisão da Lei da Anistia: mais uma vez o que começa com a dupla Cardozo-Dilma termina com o… MPF!
E, sem surpresa, enfraquecendo a posição do PT!
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Veremos o desfecho dessa barafunda com a sucessão de Villas-Boas no Comando do Exército, já 2 meses atrasada?
Ou ela também está engasgada nas “eleições” (?) de outubro?

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