AI 5: Gritam “Olha o Lobo” enquanto ele já papa as ovelhinhas!

A ameaça de Eduardo Bolsonaro de um novo AI 5 contra eventual avanço da resistência popular no Brasil motivou protestos indignados mesmo de segmentos prá lá de suspeitos, como o STF, generais, Rede Globo, a Joice do PSL e por aí vai. Como é praxe, a oposição parlamentar avançou a proposta faz-de-conta da cassação do deputado federal golpista.
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Já era o Pacto Nacional antes das eleições: Parte 5 de “MDB e governabilidade”

Infelizmente, parece que não haverá nenhum pacto político para viabilizar a eleição do Lula. Apesar da elite do setor empresarial e das lideranças políticas regionais e nacionais desejarem isso. Não é só o Lula que está sequestrado, todos os setores políticos e sociais estão sequestrados na mão de falsos radicais lutando entre si em razão de falsos problemas e falsos dilemas.
Os pactos nacionais não podem incluir todos os setores da sociedade. Se fazem isso, não podem funcionar. Um pacto nacional tem que unir uma espécie de maioria ou conjunto de forças que tenha poder suficiente para conduzir e liderar a sociedade sem grandes contestações.

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Como Vargas e Lula derrotaram o entreguismo – Parte 2 de “MDB e governabilidade”

O modelo de dinâmica político-eleitoral (um) partido trabalhista vs. (um) partido conservador, baseado exclusivamente no conflito (institucional) de (apenas duas!) classes (pós-industrialização), não é universal como querem fazer crer os europeus e a sociologia da USP.
Vargas criou o “PMDB” – na verdade, o PSD – para organizar as oligarquias e feudos políticos regionais em prol do desenvolvimento. O PSD foi sua principal base política nos Estados menos desenvolvidos e no Parlamento. JK, o sucessor escolhido por Vargas, era do PSD. O PSD formou a base do MDB. Não por acaso, foi do PSD que vieram Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, os maiores nomes do MDB.
Graças ao PSD, Vargas conseguiu dividir a oligarquia e trazer a maior parte dela para o progresso e o desenvolvimento em aliança com seu partido trabalhista, que não tinha chances nos Estados onde não havia trabalhador sindicalizado mas voto de cabresto.

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Caminhoneiros, Lula e o fim de Temer – Parte 1 de “MDB e governabilidade”

Ciro Gomes disse que, se eleito, iria “destruir o MDB”. Não há dúvidas de que isso seja uma hipocrisia demagógica. Não vê contradição em, ao mesmo tempo, procurar apoio do PP e do DEM, partidos mais à direita do que o MDB, que votam mais afinados com o governo Temer do que seu próprio partido. E ambos com problemas maiores com a Lava-Jato. Ele busca pegar carona na mídia, que elegeu seu novo “sindicato dos ladrões”, depois do PT. Nesse caso, Ciro, Bolsonaro, Alckmin e os generais que gostam de Twitter estão com discursos parecidos. Todos eles pegando carona no diversionismo de culpar o MDB por tudo o que acontece no país e desviar a atenção da destruição da economia, dos direitos, da democracia e da incrível popularidade do maior preso político do país.
“Destruir o MDB”, na verdade, será só um teatro que não muda nada. Vão pegar Temer e mais uns três e o resto do partido vai mudar de legenda indo para o partido do novo Presidente e seus aliados mais próximos.

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“Lobisomem”: com Requião, Lula coloca faca no pescoço dos traíras (e do Golpe!)

Com Requião viabilizando-se no MDB, Lula, Gleisi e os demais legitimistas no PT colocam uma faca no pescoço dos articuladores do “Plano B”: ou baixam a bola ou Lula indica como ‘o’ seu candidato… Requião!
Quem segura?
Dupla alavanca: não só se encosta o “Plano B” na parede como também o próprio Golpe. Afinal, se há alguém que os seus articuladores – estrangeiros e “brasileiros” (entre aspas) – temem mais do que Lula é o próprio Requião.
Ameaçados, seriam forçados a negociar com o Lula. Além da sua liberdade, teriam de permitir a alternativa: a sua própria candidatura.
Jogada de mestre.

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