Muito Prazer, Sra. Marion Mahony Griffin!

Quando entrei na Faculdade de Arquitetura no final dos anos 80, as meninas já representavam dois terços dos novos alunos no curso da Federal do Rio Grande do Sul. Provavelmente esta fosse uma tendência em outras unidades, não sei. Acontece que esta maioria era quase invisível na relação professor-aluno. Demorei muito tempo para perceber que, independente de meu trabalho ser bom ou não, eu sempre era ouvido. Mas quantas colegas sofriam da audição seletiva dos professores? Quantas teriam que ter um trabalho espetacular para chegarem a merecer uma observação? Isso era explícito e, ao mesmo tempo, um comportamento aceito. Algo normalizado…

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