Game-over: técnicos destroem a farsa de Moro com o seu “Arara-hacker”

Algo está muito errado quando nenhum veículo brasileiro (fora o Duplo Expresso), seja ele de direita ou de “esquerda”, sai a campo para apurar, de forma independente, se a “estória” contada pela dupla Sergio Moro/ “Arara-hacker” faz sentido do ponto de vista estritamente técnico. Foi valendo-nos justamente dos aspectos técnicos que cravamos, ainda na quarta-feira, que aquilo tudo se tratava de uma grande farsa. Pois eis que temos de contar com uma voz do neocolonialismo europeu, o El País, para finalmente encontrar estampada nas páginas de um jornal a visão — totalmente cética — dos profissionais da área e dos pesquisadores de nossas melhores universidades.
Ali, ninguém dá 10 centavos pela novela de Gloria Perez, digo, de Sergio Moro, transmitida no horário nobre da Globo nesta semana.
“Algo está muito errado”, disse eu ali em cima?
Que nada: está é muito certo, ora!
É a “guerra híbrida”, estúpido!
Com direito Manuela Davila e tudo…
“Boa” notícia, contudo, sobre nossa denúncia (antes isolada) acerca da iminência do fechamento do regime com o “Patriot Act” tabajara: já fomos plagiados, digo, “divulgados”, por Luis Nassif…

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Como uma luva: Haddad, “Manu” e o lugar do identitarismo na estratégia do Golpe

Quem acompanha o nosso trabalho há mais tempo sabe a atenção que vimos dando à relação simbiótica entre as franjas radicalizadas do chamado “identitarismo” – movimentos monotemáticos representativos das minorias (LGBTs, mulheres, negros, pessoas com deficiência) – e a extrema-direita midiática, estilo MBL. Um não brilha sem o contraste do outro. E, juntos, dominam a parada das “descoladas” hashtags. Não é só na física que os opostos se atraem.
Mais que isso, ambos os lados muitas vezes contam com o apoio de patronos e/ ou plataformas de comunicação (igualmente) americanos: do lado do “globalismo descolado”, George Soros. Do do conservadorismo “politicamente incorreto”, os irmãos Koch. E, assim, a tática da pinça – manipulando a resultante do debate público com o controle dos polos opostos – se fecha.
Tão ocupados temos estado expondo os últimos desdobramentos da conspiração do “Plano B”, que agora chega ao seu clímax, que nem tínhamos atentado para o papel que essa pauta tão cara ao Duplo Expresso pode desempenhar no enredo do Golpe. Se não for obra do acaso, é do arco da velha. E, no final, tudo se encaixaria como uma luva.

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“Plano B” nervoso: a base – e Gleisi – impedem sabotagem a Lula

Atualizado em 9/mai/2018 – 13:23
O fato de Gleisi e a base terem fechado questão em torno da candidatura de Lula forçou os apoiadores do “Plano B” – na política e na “GloBosfera” – a saírem do armário. É evidente que todos, por conveniência político-eleitoral, queriam poder seguir dizendo, ad eternum, que “lutaram” pela candidatura de Lula, mas… “não deu”. Acreditavam que seria fácil dobrar o Presidente com a prisão.
Na verdade, o apoio a Lula em vez de arrefecer só faz é crescer. Com isso, o binômio Gleisi-Lula segue tendo em suas mãos a última cartada para tentarmos derrotar o Golpe nesta geração política: colocar em xeque o projeto de eleições fraudulentas – em que o Golpe deseja escalar os times… hmmm… “adversários” (aspas!), à direita e à “esquerda” (novas aspas!).
Paradoxalmente, quanto mais os partidários do “Plano B” veem-se forçados a expor – já agora, mais de 3 meses antes do registro das candidaturas – a sabotagem que vinham fazendo (até aqui insidiosamente) a Lula, mais dependentes ficam do “dedazo” do ex-Presidente para levarem a indicação do PT. Isso porque mais se queimam com as bases fieis a Lula. Que ironia!

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