21 uma pinóia!

Claro fica o objetivo de fomentarem discussões do tipo “Quem foi mais cruel, Hitler ou Stalin?” e levar os deputados a se perderem na contagem de corpos produzidos por “comunistas, fascistas e nazistas”. Possivelmente nem entrará em pauta a questão do nazismo ser considerado uma ideologia genocida pela ONU. Não fará a menor diferença. Pela técnica da “pinça”, direita e esquerda se digladiarão nesses aspectos ultrassecundários, em vez de se aterem ao principal, que em se aprovando qualquer parte desse PL de Eduardo Bolsonaro, os próprios partidos comunistas se tornariam ilegais, a menos que abdicassem de seus nomes e símbolos já centenários.
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O que Mao diria dos Coletes Amarelos

Slavoj Žižek acredita que o movimento francês dos Coletes Amarelos expõe um problema no coração da política de hoje. Excessiva adesão/aderência à “opinião” popular e insuficientes inovação e ideias frescas. Qualquer rápido exame do imbróglio já deixa ver claramente que fomos apanhados em múltiplas lutas sociais. A tensão entre o establishment liberal e o novo populismo, a luta da ecologia, os esforços em apoio ao feminismo e à libertação sexual, mais as batalhas religiosas e étnicas e o desejo por direitos humanos universais. Para não mencionar que tentamos resistir contra o controle digital sobre a vida de cada um. Assim sendo, como por juntas todas essas lutas, sem simploriamente privilegiar uma delas como a “verdadeira” prioridade? Porque esse equilíbrio nos dá a chave para todas as outras lutas.

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João de Athayde – Turim nos passos de Gramsci

Como quem viaja entre o passado e o presente, mas de olho no futuro, Athayde faz também um paralelo entre o pensamento de Gramsci sobre a política e a relação de classes (retratados nos Escritos Políticos daqueles dez anos) e o contexto político brasileiro da atualidade.

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